O que há de Novo?
Fórum Outer Space - O maior fórum de games do Brasil

Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!

  • Anunciando os planos GOLD no Fórum Outer Space
    Visitante, agora você pode ajudar o Fórum Outer Space e receber alguns recursos exclusivos, incluindo navegação sem anúncios e dois temas exclusivos. Veja os detalhes aqui.


Como era ter um PC em nossas vidas nos anos 90 e início de 2000?

Bug_Secular

Bam-bam-bam
Mensagens
3.357
Reações
4.789
Pontos
303
Já que você tocou no assunto, vamos esticá-lo: vocês lembram da primeira vez que pegaram vírus na máquina?
Lembro que num cd de jogos veio uns trojans e vírus de brinde. Eu usava o Windows XP (ou o Vista) (Meados de 2004 - 2005)
 

Piga

Alien Pro-Gear Spec!
VIP
Mensagens
12.590
Reações
33.000
Pontos
1.048
Meu primeiro vírus veio junto com algum jogo que peguei no antigo Lang's Shareware, que era um pirateiro que tinha no RJ. O vírus em questão era o ping-ping. Ficava uma bolinha passeando pela tela e ela ia ocupando gradualmente a memória RAM até fazer o PC travar. Só consegui tirar usando um disco de boot do Norton.

Enviado de meu ASUS_X00DDA usando o Tapatalk
 

Cielo

Lenda da internet
Mensagens
17.238
Reações
50.106
Pontos
1.539
Desde que eu era pequeno(hj tenho 34 anos) tinha PC em casa, meu pai era analista de sistemas e dava umas viajadas pro Paraguay, entao lembro qd eu era pequeno tinha PC em casa ja, mas obviamente eu nao mexia, primeiramente eu nao me interessava muito, preferia brincar na rua, e tbm eu tinha um phantom system, entao se fosse pra jogar era no PS, mas a prioridade sempre era estar na rua, ja devia ser la por 95 eu mexia raramente no PC, jogava Ultima 8 principalmente, era um jogo mais elaborado, eu nao manjava mto ingles, mas ia jogando, preferia jogar o mega drive que eu tinha na epoca, depois la por 96-97 veio o warcraft 2, esse ai ja joguei um pouco mais, nao sei qual era o PC que meu pai tinha, mas rodavam essas coisas, ahhh ja estava esquecendo, antes disso meu pai tinha STUNTS no PC e eu jogava mto raramente, enfim o tempo foi passando e fui curtindo mais PC, jogos como carmagedom, aqueles de tiro em 1 pessoa tipo hexen, heretic(acho que era isso), o 1 GTA, lembro que tinha uma demo que era por tempo, tinha 300 segundos algo assim, Diablo...dai tive Age of empires 2, esse eu joguei muito, Diablo 2 tbm, la por 2001 veio a internet ADSL de 256, foi foda, dava pra baixar ate videoclips, tinha o IRC na epoca que tinham uns grupos que davam pra baixar.

E hj em dia, montei meu PC final do ano passado, primeira vez que monto um PC mais pra games, nao é nenhum absurdo mas roda tudo que instalo susse, e só tenho ele pra jogar, nao tenho consoles, tenho portatil so um 2ds.
 

BillieGDJoe

Bam-bam-bam
Mensagens
1.065
Reações
1.609
Pontos
353
Meu primeiro PC foi em 96~97, lembro a configuração até hoje:

Celeron 300A;
32 MB de RAM;
HD de 3,2 GB (Quantum Fireball);
Placa mãe PC Chips (lixo) com placa de vídeo onboard de 8 MB (SIS);
Kit multimidia Creative 24X (com controle remoto);
Modem de 56k (Lucent);
Dive de disquete de 3,5';
Monitor 14 (Samsung).


Foi amor a primeira vista minha relação com PCs, desde que ví um pela primeira vez no trabalho do meu pai (486). Sempre quis ter um, mas como era muito novo não tinha tanta moral assim para que meu pai me comprasse um, ainda mais pelo alto preço que custava. Enfim, depois de muito insistir, finalmente tive o meu próprio em 1996~97. Serviu para aprender a minha profissão e se divertir com vários jogos da época. A fase ruim de Internet via pulso acabou logo que tive banda larga, relativamente cedo, em 2002, 128 kb/s. Sonho na época. Como sempre tive console, desde os 8 bits, acabava alternando a jogatina entre os dois, jogando o que havia de melhor nos dois mundos. Depois desse veio o primeiro que comprei com meu próprio dinheiro, K6-2 500 e outros tantos, até o meu Ryzen atual. Hoje apesar da evolução rápida da tecnologia, concordo com os que falaram que aquela foi a época dourada dos PCs. Não sei se é porque era criança/adolescente nessa época e porque o acesso a informação era muito mais restrito por não existir Internet praticamente no Brasil, mas parece que hoje não tem a mesma graça daquela época. Sei lá, talvez seja só o saudosismo mesmo falando mais alto...
 

Grose

Bam-bam-bam
Mensagens
8.007
Reações
12.438
Pontos
459
Não lembro do meu primeiro vírus mas deve ter sido pelo kazaa, o primeiro que lembro deve ter sido lá por 2003 quando voltamos da escola e começaram a mexer nas páginas da Met Art, falei para tomar cuidado mas disseram que essa é segura, parecia ser, mas devemos ter nos empolgado em algum ponto, talvez pelas Suicide Girls e similares, então logo desligamos o computador e fomos curtir a tarde. Quando voltei para casa o computador estava estranho, abrindo páginas sem permissão, anexou uns banners pornográficos no meu desktop, PC ficou lento pra caramba, mas decidi navegar em busca de ajuda, acho que foi no Linha Defensiva, Clube do Hardware e estes outros que já me ajudaram altas vezes, estava bem difícil mas fui pegando as dicas e tirando as infestações na unha, algumas tinha o problema de deletar e voltarem em seguida se eu não excluísse na raiz, então fui indo devagar até que tudo voltou aparentemente ao normal. UfA!

Uma coisa boa de ter passado por isso é que deu para aprender altas coisas, tanto que eu nunca usei antivirus, vou sacando pela performance como anda a máquina, o tempo também colaborou e me deixou um usuário muito mais responsável, então não havia mais necessidade, até porque quem procura acha, prefiro utilizar o computador sem neura. Eu tinha amigos que utilizavam o computador com tanto vírus, cheios de banners pornográficos, milhares de barras instaladas e o negócios funcionava, enquanto realizar as tarefas básuicas tá de boa. haha

Isso me lembra o caso clássico de um cliente que levou o monitor para tirarmos o vírus do computador. :kchapo
 

Summo

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
1.028
Reações
2.160
Pontos
974
A fase ruim de Internet via pulso acabou logo que tive banda larga, relativamente cedo, em 2002, 128 kb/s. Sonho na época.

Cara, eu lembro como foi o "choque" de ter banda larga pela primeira vez. Depois de anos suportando as agruras da internet discada - só poder conectar sábado a partir das 14h, domingo ou entre 0h e 6h (fora disso, tinha que "sufocar" o gabinete pros meus pais não ouvirem o som da conexão); velocidade porca, linhas ocupadas, provedores horríveis (usava bastante o do iBest, alguém lembra?) - a ideia de estar "sempre conectado" explodiu minha cabeça. Eu nem esqueço a primeira vez que usei, logo após os técnicos da extinta Way Internet (BH) saírem lá de casa. Chuto que foi em 2002 ou 2003. Era um dia de semana normal, eu tinha acabado de chegar da escola e estava lá, conectado à internet. Surreal.

Na época eu fiquei animadíssimo com a possibilidade de baixar animes. Downloadeava toneladas de episódios em RMVB, com qualidade horrível (17MB por arquivo) e legendas escrotas e, ainda assim, achava o máximo.


Não lembro do meu primeiro vírus mas deve ter sido pelo kazaa, o primeiro que lembro deve ter sido lá por 2003 quando voltamos da escola e começaram a mexer nas páginas da Met Art, falei para tomar cuidado mas disseram que essa é segura, parecia ser, mas devemos ter nos empolgado em algum ponto, talvez pelas Suicide Girls e similares, então logo desligamos o computador e fomos curtir a tarde. Quando voltei para casa o computador estava estranho, abrindo páginas sem permissão, anexou uns banners pornográficos no meu desktop, PC ficou lento pra caramba, mas decidi navegar em busca de ajuda, acho que foi no Linha Defensiva, Clube do Hardware e estes outros que já me ajudaram altas vezes, estava bem difícil mas fui pegando as dicas e tirando as infestações na unha, algumas tinha o problema de deletar e voltarem em seguida se eu não excluísse na raiz, então fui indo devagar até que tudo voltou aparentemente ao normal. UfA!

Uma coisa boa de ter passado por isso é que deu para aprender altas coisas, tanto que eu nunca usei antivirus, vou sacando pela performance como anda a máquina, o tempo também colaborou e me deixou um usuário muito mais responsável, então não havia mais necessidade, até porque quem procura acha, prefiro utilizar o computador sem neura. Eu tinha amigos que utilizavam o computador com tanto vírus, cheios de banners pornográficos, milhares de barras instaladas e o negócios funcionava, enquanto realizar as tarefas básuicas tá de boa. haha

Isso me lembra o caso clássico de um cliente que levou o monitor para tirarmos o vírus do computador. :kchapo

Clube do Hardware já me salvou (e ainda salva) várias vezes, haha.

Eu também segui a sua linha, não gostava de instalar antivírus e afins. Os grátis não ajudavam muito e os pagos... bem, eram pagos. Só passei a usar porque os notebooks que comprei de 2010 pra cá vieram com Windows original, daí já tem aquele antivírus básico da Microsoft instalado.
 


Summo

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
1.028
Reações
2.160
Pontos
974
Com base nas últimas postagens, vou puxar outro assunto que me veio à cabeça e que têm muito potencial para despertar lembranças nostálgicas: PIRATARIA. Como foi a relação de vocês com a prática, nos PCs dos anos 90/2000?

Quando eu era um jovem mancebo sem dinheiro, os sharewares "violados" corriam soltos nos disquetes entre a turma e, com o advento da banda larga, creackeei muito jogo por aí (não vivi a época jurássica em que a pirataria corria até em fita K7, como já vi o @doraemondigimon comentando por aí). Mas minhas maiores artimanhas piratísticas surgiram com o Windows XP, quando ganhei uma cópia pirata do disco e instalação e aprendi a fazer o procedimento de formatação. Qualquer bug na máquina, eu resolvia formatando.

O problema foi quando a minha "habilidade" começou a ser divulgada entre familiares. Durante um bom tempo, passei a ser o técnico de informática ad hoc não remunerado da família e perdi muito tempo livre arrumando gratuitamente PCs de primos e tios :kcry. O pior é que nunca fui um grande fã da parte técnica (sou o famoso "usuário final") e, apesar de nunca mais ter formatado uma máquina depois do XP, meus parentes até hoje me procuram quando têm qualquer problema ou dificuldade com tecnologia (celulares, PCs, etc). E se digo que não sei arrumar, acham que é má vontade :kgrr.

Outro aspecto ligado à pirataria foi quando meu pai, de forma absolutamente inesperada, apareceu com um gravador de CD lá em casa, quando ninguém nem sonhava em ter um desses na região onde eu morava. O velho curtia música e achou que poderia gravar uns CDs com as canções que ele gravava (porcamente, coitado) no PC.

Nessa época, a patotinha do bairro ainda estava firme e forte no PS1 (poucos afortunados tinham migrado pro PS2) e os jogos comprados aos quilos nos camelôs eram compartilhados, no geral. Mas alguns catarrentos tinham "raridades" que não gostavam de emprestar - uma delas era o Crash Team Racing, que um vizinho adquiriu e ninguém mais conseguiu achá-lo nas bancas do centrão de BH. Como ele gostava do status de ter a exclusividade, não passava o CD pra quase ninguém.

Eis que aprendi a copiar CDs, e minha primeira providência foi descer até o andar em que o moleque morava e, maliciosamente, implorar pelo empréstimo do CTR, que ele cedeu por uma tarde. Em casa, abri a versão jurássica do NERO, copiei o jogo num CD virgem TDK e devolvi o "original" pro dono em meia hora. O pior foi que não consegui me segurar e contei da minha façanha. Ele ficou completamente estupefato, com uma put* cara de cu, hahaha.

Eu cheguei a ganhar alguns trocados com esse gravador, vendendo CDs de música na escola. O pessoal me passava as faixas desejadas, eu baixava no Napster/eMule/KaaZa da vida, copiava fazendo a conversão pra WAV e vendia pela incrível quantia de R$ 5! Vendia também cópia dos jogos, por R$ 8 (nos camelôs era R$ 10).

Um "efeito colateral" positivo dessa prática foi o de conhecer muitas bandas legais, que ouço até hoje. Lembro particularmente de um CD que gravei pra um colega do colégio que começava com Rebirth do Angra (que tinha sido lançado há pouco) e emendava com Cochise do Audioslave, seguido por outros clássicos da época. Até hoje, se termino de ouvir Rebirth, fico esperando Cochise começar.
 
Ultima Edição:

Piga

Alien Pro-Gear Spec!
VIP
Mensagens
12.590
Reações
33.000
Pontos
1.048
@Summo
Eu meio que já comentei mais acima algo a respeito da pirataria, mas vou me aprofundar aqui. Na rua que eu morava tinha um vizinho que trabalhava em algum lugar que mexia com informática. Nunca soube se era uma loja, ou se era algo relacionado a TI ou outra coisa. Esse vizinho foi a minha "primeira fonte" de pirataria. Ele era bem mais velho, já tinha seus trinta e poucos anos naquela época e uma boa vontade que nunca mais vi por aí. Bastava ter disquetes a mão.

Meu 386 veio com DOS, Windows e outras coisas instaladas. Mas eu não tinha backup / instaladores de nada. Então esse meu vizinho me "forneceu" os meus programas essenciais. DOS, Windows, Word, Lotus 1-2-3, Print Artist, entre muitos outros, tive graças (e de graça) a ele. Ele arruma uns jogos, mas era bem esporádico. OS e aplicativos eram com ele.

Minha segunda fonte eram os colegas de escola. Trocávamos disquetes. Toda semana falávamos as "novidades" e fazíamos a distribuições dos disquetes. Eu era considerado o backup da turma, pois sempre mantinha os discos, ao contrário dos meus colegas que reaproveitava apagando os programas / jogos anteriores.

Terceira fonte: Lang's Shareware. Era uma loja que ficava num prédio comercial na Ilha do Governador (RJ) que vendia as cópias dos jogos. O diferencial do seu Lang era que ele fazia a cópia a partir dos originais e fornecia cópia dos manuais de códigos que os jogos pediam na época. Só muito tempo depois que eu descobri os cracks. Uma observação: Seu Lang além de PC tinha jogos e programas pra MSX, TK e Apple. Ele quem fornecia meus jogos em K-7 pro MSX (nesse caso ele era a primeira fonte).

Quarta fonte: As BBS. Baixei pouca coisa pelas BBS (não poderia nem chamar de fonte, mas ok). Além de demorar horrores, tinha pouca variedade e a pirataria não era de "qualidade" (peguei coisas que não funcionaram). Pra não ficar em branco, foi na Mandic BBS que consegui a cópia do DOOM, pois seu Lang não tinha conseguido o jogo original na ocasião do lançamento.
 

Piga

Alien Pro-Gear Spec!
VIP
Mensagens
12.590
Reações
33.000
Pontos
1.048
Aproveitando a oportunidade, vou mostrar algo que chegou aqui pra mim hoje.
p_20180509_180443.jpg

Achei esse PC de bobeira no Mercado Livre. É um Procomp, uma das muitas marcas nacionais que (tentavam) brigar com a IBM e a Itautec na época. É um Pentium MMX de 166mhz. Veio com 32Mb de RAM (72 pinos EDO), HDD de 1.1Gb, vídeo integrado, drive de 3,5" (1.44mb). Paguei mixaria e está funcionando perfeitamente.
p_20180509_180639.jpg

Já fiz umas pesquisas a respeito desse fabricante e já tive o deslumbre que PCs dessa marca são extremamente raros. Pra quem curte retrocomputação (que nem eu) é uma honra salvar um representante dessa marca. Acabei de fazer uma pesquisa no ML na ocasião desse post e não existe nada dessa marca listado lá no momento.
p_20180509_180431.jpg

A tampa de metal do gabinete está meio arranhada, pois provavelmente ficava um monitor em cima dele.
p_20180509_180625.jpg

Uma coisa boa aqui é que o teclado e mouse são mini-Dimm (PS2). Por incrível que pareça meu teclado da Microsoft que uso no meu I7 ainda é mini-Dimm e numa das minhas últimas aquisições eu tinha conseguido dois mouses novos mini-Dimm. Vou arrumar um teclado avulso pra ele pra não ter que tirar toda hora o meu do lugar.
foto-10.png

Esse PC tem algo de bom. O gabinete dele só tem 8cm de altura (foto do anúncio do ML), ou seja, ele é muito fácil de guardar e espaço aqui em casa (apê) é um problema. Só que isso gera outros problemas. Como devem ter notado, não há espaço pra por um drive de CD-ROM nesse gabinete. Vou ter que infelizmente ficar tirando a tampa pra poder ligar o drive de cd (que já possuo aqui) até achar outra solução.

p_20180509_175614.jpg

p_20180509_175722.jpg

Como podem ver essa MOBO só serve nesse gabinete. Existe três slots de expansão que fica bem no meio do gabinete: um ISA e um PCI no lado das memórias e um ISA virado pro lado da fonte. Ou seja, por conta dos cabos da fonte, uma baia desse gabinete se perdeu. Ah, vocês estão vendo 04 placas de memória? As verdinhas (as duas de cima) são as 32Mb que vieram. As douradas (abaixo) são + 32Mb que eu já tinha aqui. Então a máquina já está com seu primeiro upgrade, com 64 Mb de RAM, (não sei se é o máximo que essa MOBO suporta), mas como o melhor processador pra esse socket que tenho aqui também é um Pentium MMX 166, não vou mexer no processador.

Vou fazer testes ainda pra ver até onde aguenta esse vídeo integrado. Se o desempenho for satisfatório pra utilização que quero dar a essa máquina (DOS + Windows 98 que já vieram instalados) vai ficar desse jeito, aí é só arrumar uma placa de som e uma de rede e profit. Caso contrário vou testar uma VGA PCI que tenho aqui pra ver os resultados. Infelizmente o gabinete não veio com os "pezinhos" e percebi que se apoiar o gabinete sem eles vou forçar os pinos plásticos que prendem a MOBO no chassis. Então vou providenciar isso também ASAP.

Tenho muita coisa pra testar nesse PC e existe uma outra máquina Vintage a caminho também. Se tudo correr bem deve chegar essa semana e apresento ela pra vocês.

Falow!
 

Seu Oscar

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
4.018
Reações
6.879
Pontos
704
Com base nas últimas postagens, vou puxar outro assunto que me veio à cabeça e que têm muito potencial para despertar lembranças nostálgicas: PIRATARIA. Como foi a relação de vocês com a prática, nos PCs dos anos 90/2000?

Quando eu era um jovem mancebo sem dinheiro, os sharewares "violados" corriam soltos nos disquetes entre a turma e, com o advento da banda larga, creackeei muito jogo por aí (não vivi a época jurássica em que a pirataria corria até em fita K7, como já vi o @doraemondigimon comentando por aí). Mas minhas maiores artimanhas piratísticas surgiram com o Windows XP, quando ganhei uma cópia pirata do disco e instalação e aprendi a fazer o procedimento de formatação. Qualquer bug na máquina, eu resolvia formatando.

O problema foi quando a minha "habilidade" começou a ser divulgada entre familiares. Durante um bom tempo, passei a ser o técnico de informática ad hoc não remunerado da família e perdi muito tempo livre arrumando gratuitamente PCs de primos e tios :kcry. O pior é que nunca fui um grande fã da parte técnica (sou o famoso "usuário final") e, apesar de nunca mais ter formatado uma máquina depois do XP, meus parentes até hoje me procuram quando têm qualquer problema ou dificuldade com tecnologia (celulares, PCs, etc). E se digo que não sei arrumar, acham que é má vontade :kgrr.

Outro aspecto ligado à pirataria foi quando meu pai, de forma absolutamente inesperada, apareceu com um gravador de CD lá em casa, quando ninguém nem sonhava em ter um desses na região onde eu morava. O velho curtia música e achou que poderia gravar uns CDs com as canções que ele gravava (porcamente, coitado) no PC.

Nessa época, a patotinha do bairro ainda estava firme e forte no PS1 (poucos afortunados tinham migrado pro PS2) e os jogos comprados aos quilos nos camelôs eram compartilhados, no geral. Mas alguns catarrentos tinham "raridades" que não gostavam de emprestar - uma delas era o Crash Team Racing, que um vizinho adquiriu e ninguém mais conseguiu achá-lo nas bancas do centrão de BH. Como ele gostava do status de ter a exclusividade, não passava o CD pra quase ninguém.

Eis que aprendi a copiar CDs, e minha primeira providência foi descer até o andar em que o moleque morava e, maliciosamente, implorar pelo empréstimo do CTR, que ele cedeu por uma tarde. Em casa, abri a versão jurássica do NERO, copiei o jogo num CD virgem TDK e devolvi o "original" pro dono em meia hora. O pior foi que não consegui me segurar e contei da minha façanha. Ele ficou completamente estupefato, com uma put* cara de cu, hahaha.

Eu cheguei a ganhar alguns trocados com esse gravador, vendendo CDs de música na escola. O pessoal me passava as faixas desejadas, eu baixava no Napster/eMule/KaaZa da vida, copiava fazendo a conversão pra WAV e vendia pela incrível quantia de R$ 5! Vendia também cópia dos jogos, por R$ 8 (nos camelôs era R$ 10).

Um "efeito colateral" positivo dessa prática foi o de conhecer muitas bandas legais, que ouço até hoje. Lembro particularmente de um CD que gravei pra um colega do colégio que começava com Rebirth do Angra (que tinha sido lançado há pouco) e emendava com Cochise do Audioslave, seguido por outros clássicos da época. Até hoje, se termino de ouvir Rebirth, fico esperando Cochise começar.

Pirataria foi minha porta de entrada para conhecer muita coisa (em relação a jogos, música, filmes e séries). Além disso, garanti muito conhecimento técnico graças a tal prática. Quem pirateia, tem que aprender a fuçar e conhece muita coisa. Abandonei em relação a jogos a pouco mais de 2 anos.
Mas eu sinto muita falta disso, da subcultura, de fuçar e talz. As vezes fico com muita vontade de retomar isso.
 

MagmaStorm

Bam-bam-bam
Mensagens
4.094
Reações
3.612
Pontos
349
Meu primeiro contato com PC foi em 99, meu irmão e eu juntamos nossas grana e compramos um 486DX2 66mhz, com 2MB de Ram e 500MB de HD e monitor colorido de 14 polegadas e uma unidade de disquete 1,44".

Nele descobrimos muitas coisas, vimos umas muler pelada pixelada, joguinhos e o primeiro vírus furtivo que destruiu o Windows 95. Obrigando a reinstalar com os 13 disquetes ele foi nossa primeira cobaia, ele deu muitos problemas na época e com isso aprendemos a resolver vários problemas.

O tempo passou e as vacas começaram a engordar, dessa vez me eu irmão foi o responsável pelo upgrade e dessa vez, montado tivemos um Pentium 233MMX com as baratissimas placas PC chips com tudo on-board foi a nossa entrada para o mundo 3d, comprávamos muitas revistas com programas e jogos nele zerei meu primeiro jogo pra PC, "O quinto elemento" isso foi lá pra inicio de 2001.

Depois disso com a popularidade e baixo custo dos processadores AMD e das placas mãe pc chips veio mais um upgrade um kit com o barato low end AMD Duron 850mhz e 180mb de ram, que mais tarde acabou queimando, sendo substituído por outro Duron dessa vez de 950mhz, mais jogos e emuladores rodando bem nessa máquina.

Como a maré nunca foi das melhores permanecemos sempre usando peças low Profile que a casadinha AMD X PC chips proporcionava, nesse pique fiz um upgrade pra um Athlon 64 LE1620 rompendo a barreira dos 1GHz, que foi trocado rapidamente por um x2 com a primeira placa offboard, ge force fx5200 que depois foi trocada por outra gs6200 e logo em seguida um upgrade para um Phenom II x4 920, que me obrigou a trocar de placa mãe, nele instalei uma ge force GTS250 muito boa!!! Mas gastava uma energia desgraçada!!!!

Logo após montar o Phenom deixei de jogar no PC já que estava muito ocupado com escola técnica, faculdade, etc...

Depois de muito tempo sem jogar em PC montei outro PC, que uso atualmente i5 4460, 16GB ram e uma modesta placa R9, 270, numa msi z97 que mais tarde posso por algum processador 4xxxk nela então esse vai ser um PC de longo prazo.

Enviado de meu Lenovo A7020a48 usando o Tapatalk
 

Tauron

Bam-bam-bam
Mensagens
4.074
Reações
28.880
Pontos
453
Putz que nostalgia...

Meu primeiro contato com PCs foi no inicio dos anos 90, me lembro de ter visto na casa de um primo mais velho um monitor de fósforo verde onde rodava Karate...
image9.png


O "meu" primeiro PC foi um 486 DX4 100, acho que em 1994, que meu pai comprou pra "trabalhar" mas não me lembro de tê-lo visto uma única vez "trabalhando" no PC, me lembro de quando a máquina foi ligada e aquele enigmático C:/ surgiu sobre o ecrã negro e ninguém fazia a mais remota idéia do que fazer em seguida... logo me matricularam num curso de MS-DOS e QBasic que era 2x na semana a tarde, lá aprendi os comandos básicos do DOS como CD, DEL, DELTREE, MD, COPY, aprendi a jogar um joguinho do Gorila que arremessava bananas explosivas no QBasic(a única coisa que realmente aprendi...) e o mais importante, aprendi a utilizar o saudoso ARJ para compactar jogos em disketes de 1.44.

O primeiro jogo de diskete que tive acesso foi Stunts e Prince of Persia, depois veio Jones in the Fast Lane, DOOM, Civilization, etc... veio o Windows 3.11, nessa época eu devia ter umas duas caixas de sapato lotadas de disketes, eram muitos jogos... e o escambo corria forte entre a molecada, me lembro de uma cara da escola que me apresentou o Eye of The Beholder II, fiquei louco com aquilo, eu mesmo era o único que possuía um box de disketes do Wizardry VII(eu devo ter sido uma das únicas fontes de pirataria desse jogo por aqui...), visto que era totalmente desconhecido por aqui, meu Tio havia comprado pra mim numa viagem a negócios que fez ao Canada, se não me falha a memória.

Naquele distante 1994 viajei aos EUA com meus pais onde adquiri um esplendoroso SoundBlaster Kit e a coisa mudou definitivamente e perdi todo o interesse que tinha pelos consoles que tinha, um SNES, um Mega e um Phantom System...
Com o Kit tive acesso a CD-ROM e som de verdade, no meu Kit Multimidia veio aquele CD vermelhinho:
origincompilation-cd.jpg


Syndicate e Ultima VIII foram amores a primeira vista, até hoje espero que alguém em algum lugar ache CPU antigo da Origin que contenha intacta a expansão Lost Valle, já acharam um Box vazio(foi pro Ebay), sketchs, documentos mas infelizmente os arquivos ainda não...

Com os CDs fui tendo acesso a outros Ultimas, Wizardrys, MK Ultimate, veio o Windows 95, vieram as revistas CD-ROMs com aqueles demos de jogos questionáveis e programas bizarros,vieram os Pentiums, Diablo, Duke Nukem, vieram os US-Robotics 14400 tituuu tituuu wein wein wein, veio a Internet, o mIRC, as paqueras nas salas online dos colégios no mIRC, as brigas marcadas online...

Que saudade...
 
Ultima Edição:

Trevorian

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
4.550
Reações
2.712
Pontos
994
Putz que nostalgia...

Meu primeiro contato com PCs foi no inicio dos anos 90, me lembro de ter visto na casa de um primo mais velho um monitor de fósforo verde onde rodava Karate...
image9.png


O "meu" primeiro PC foi um 486 DX4 100, acho que em 1994, que meu pai comprou pra "trabalhar" mas não me lembro de tê-lo visto uma única vez "trabalhando" no PC, me lembro de quando a máquina foi ligada e aquele enigmático C:/ surgiu sobre o ecrã negro e ninguém fazia a mais remota idéia do que fazer em seguida... logo me matricularam num curso de MS-DOS e QBasic que era 2x na semana a tarde, lá aprendi os comandos básicos do DOS como CD, DEL, DELTREE, MD, COPY, aprendi a jogar um joguinho do Gorila que arremessava bananas explosivas no QBasic(a única coisa que realmente aprendi...) e o mais importante, aprendi a utilizar o saudoso ARJ para compactar jogos em disketes de 1.44.

O primeiro jogo de diskete que tive acesso foi Stunts e Prince of Persia, depois veio Jones in the Fast Lane, DOOM, Civilization, etc... veio o Windows 3.11, nessa época eu devia ter umas duas caixas de sapato lotadas de disketes, eram muitos jogos... e o escambo corria forte entre a molecada, me lembro de uma cara da escola que me apresentou o Eye of The Beholder II, fiquei louco com aquilo, eu mesmo era o único que possuía um box de disketes do Wizardry VII(eu devo ter sido uma das únicas fontes de pirataria desse jogo por aqui...), visto que era totalmente desconhecido por aqui, meu Tio havia comprado pra mim numa viagem a negócios que fez ao Canada, se não me falha a memória.

Naquele distante 1994 viajei aos EUA com meus pais onde adquiri um esplendoroso SoundBlaster Kit e a coisa mudou definitivamente e perdi todo o interesse que tinha pelos consoles que tinha, um SNES, um Mega e um Phantom System...
Com o Kit tive acesso a CD-ROM e som de verdade, no meu Kit Multimidia veio aquele CD vermelhinho:
origincompilation-cd.jpg


Syndicate e Ultima VIII foram amores a primeira vista, até hoje espero que alguém em algum lugar ache CPU antigo da Origin que contenha intacta a expansão Lost Valle, já acharam um Box vazio(foi pro Ebay), sketchs, documentos mas infelizmente os arquivos ainda não...

Com os CDs fui tendo acesso a outros Ultimas, Wizardrys, MK Ultimate, veio o Windows 95, vieram as revistas CD-ROMs com aqueles demos de jogos questionáveis e programas bizarros,vieram os Pentiums, Diablo, Duke Nukem, vieram os US-Robotics 14400 tituuu tituuu wein wein wein, veio a Internet, o mIRC, as paqueras nas salas online dos colégios no mIRC, as brigas marcadas online...

Que saudade...
Descreveu meu passado, era direto indo na casa dos brothers pra copiar jogos, com dezenas de disquetes. Depois vieram os cds, essa era o forte eram os point and click, tinha cada jogo, que tinha partes com atores reais, essa época foi mágica, quem nunca correu pra cima e para baixo com disquete de Doom e Stunts? Rs.

Enviado de meu Moto G (5S) usando o Tapatalk
 

doraemondigimon

Lenda da internet
Mensagens
16.198
Reações
23.296
Pontos
1.619
PIRATARIA. Como foi a relação de vocês com a prática, nos PCs dos anos 90/2000? (não vivi a época jurássica em que a pirataria corria até em fita K7, como já vi o @doraemondigimon comentando por aí).

Não comece a me chamar de velho porque... Seres 'ih-morríveis' como eu, não morrem cedo (só depois do meio dia!):kkk

Pra explicar como era a pirataria na época do K7, vamos começar com o seguinte:

Levem em consideração que os computadores pessoais da época (citando o ZX Spectrum e MSX e deixando pra lá outros modelos puxados do TRS-80 e CoCo pois no caso deles, já se usava os disquettes de 7/8 e de 5 e 1/4 e era relativamente 'fácil' de se copiar via DOS. Os computadores com sistema BASIC, já se usava de outras fórmulas pra isso) tinham um baixo (baixíssimo) índice de memória, as coisas se complicavam a cada cópia.

alan_mealor_zx_spectrum_tape.jpg


(pergunta) USANDO FITAS CASSETE: Por que não usar um sistema duplo deck pra apenas clonar o que está nas fitas?

tape_deck_pioneer.jpg

(Aliás, eu tenho um desses, pronto pra quando eu conseguir um MSX e um Speccy 128 Kb pra ter em casa!)

A gravação feita de uma fita pra outra(s) (também conhecida como 'clonagem'), tem uma perda de sinal de audio imensa! Infelizmente, nesse tipo de equipamento, ao se clonar, ele anula a configuração feita nos graves, médios e agudos além de, se um dos cabeçotes estiverem sujos ou com grande nível de desgaste, o som perde em qualidade e volume (não é propaganda de shampoo...), afetando a hora de se fazer o computador 'ouvir' o programa.

E como era feita essa presepada?

Primeiro, se escolhia a fita receptora:

553160_496209840395552_2005673723_n.jpg

(essa não! Tem coisa boa nela...):klingua

47aa4e2b_b8ea_48e2_9f40_eb8ccfeaed5c.jpg

(ah... Essa VAI!):rox:rox:rox

(lembrando que, quando se é quebrado, às vezes não eram fitas virgens que eram usadas e sim, as fitas da sua mãe, do seu pai....):kbeca

Era feita a carga de um programa no computador...



E o programa, após sua carga efetuada, solicitava a primeira fita. Ele carregava por partes (tipo, se um programa em cassete, tem 3 áreas, era feita uma área de cada vez). Ao carregar a primeira parte, gravava-se na segunda fita. voltava pra primeira e ia pra segunda parte. Fazia a mesma coisa e por aí, se ia levando um dia inteiro pra se copiar 2 ou quem sabe, 3 jogos.....

Existiam muitos programas, mas o 'vovô' do Nero, sem dúvida nenhuma é o 'The Key' (demonstrado no video)

Oh sim! Lembrando que, em toda a gravação, tem que se ver se o azimuth do toca fitas estava bem regulado, o volume do gravador tinha que estar praticamente no máximo e a fita não poderia ter sinais (conhecidos como mascados) nela. Em certos programas, poderia se criar POKES (linhas de programa) para se alterar o trecho 'init' da carga, criando vidas infinitas, invulnerabilidade.....
 

Summo

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
1.028
Reações
2.160
Pontos
974
Não comece a me chamar de velho porque... Seres 'ih-morríveis' como eu, não morrem cedo (só depois do meio dia!):kkk

Pra explicar como era a pirataria na época do K7, vamos começar com o seguinte:

Levem em consideração que os computadores pessoais da época (citando o ZX Spectrum e MSX e deixando pra lá outros modelos puxados do TRS-80 e CoCo pois no caso deles, já se usava os disquettes de 7/8 e de 5 e 1/4 e era relativamente 'fácil' de se copiar via DOS. Os computadores com sistema BASIC, já se usava de outras fórmulas pra isso) tinham um baixo (baixíssimo) índice de memória, as coisas se complicavam a cada cópia.

alan_mealor_zx_spectrum_tape.jpg


(pergunta) USANDO FITAS CASSETE: Por que não usar um sistema duplo deck pra apenas clonar o que está nas fitas?

tape_deck_pioneer.jpg

(Aliás, eu tenho um desses, pronto pra quando eu conseguir um MSX e um Speccy 128 Kb pra ter em casa!)

A gravação feita de uma fita pra outra(s) (também conhecida como 'clonagem'), tem uma perda de sinal de audio imensa! Infelizmente, nesse tipo de equipamento, ao se clonar, ele anula a configuração feita nos graves, médios e agudos além de, se um dos cabeçotes estiverem sujos ou com grande nível de desgaste, o som perde em qualidade e volume (não é propaganda de shampoo...), afetando a hora de se fazer o computador 'ouvir' o programa.

E como era feita essa presepada?

Primeiro, se escolhia a fita receptora:

553160_496209840395552_2005673723_n.jpg

(essa não! Tem coisa boa nela...):klingua

47aa4e2b_b8ea_48e2_9f40_eb8ccfeaed5c.jpg

(ah... Essa VAI!):rox:rox:rox

(lembrando que, quando se é quebrado, às vezes não eram fitas virgens que eram usadas e sim, as fitas da sua mãe, do seu pai....):kbeca

Era feita a carga de um programa no computador...



E o programa, após sua carga efetuada, solicitava a primeira fita. Ele carregava por partes (tipo, se um programa em cassete, tem 3 áreas, era feita uma área de cada vez). Ao carregar a primeira parte, gravava-se na segunda fita. voltava pra primeira e ia pra segunda parte. Fazia a mesma coisa e por aí, se ia levando um dia inteiro pra se copiar 2 ou quem sabe, 3 jogos.....

Existiam muitos programas, mas o 'vovô' do Nero, sem dúvida nenhuma é o 'The Key' (demonstrado no video)

Oh sim! Lembrando que, em toda a gravação, tem que se ver se o azimuth do toca fitas estava bem regulado, o volume do gravador tinha que estar praticamente no máximo e a fita não poderia ter sinais (conhecidos como mascados) nela. Em certos programas, poderia se criar POKES (linhas de programa) para se alterar o trecho 'init' da carga, criando vidas infinitas, invulnerabilidade.....


Legal demais o esquema "ilustrado", hahahaha!
Realmente, o negócio era complexo.
 

Cielo

Lenda da internet
Mensagens
17.238
Reações
50.106
Pontos
1.539
Putz que nostalgia...

Meu primeiro contato com PCs foi no inicio dos anos 90, me lembro de ter visto na casa de um primo mais velho um monitor de fósforo verde onde rodava Karate...
image9.png


O "meu" primeiro PC foi um 486 DX4 100, acho que em 1994, que meu pai comprou pra "trabalhar" mas não me lembro de tê-lo visto uma única vez "trabalhando" no PC, me lembro de quando a máquina foi ligada e aquele enigmático C:/ surgiu sobre o ecrã negro e ninguém fazia a mais remota idéia do que fazer em seguida... logo me matricularam num curso de MS-DOS e QBasic que era 2x na semana a tarde, lá aprendi os comandos básicos do DOS como CD, DEL, DELTREE, MD, COPY, aprendi a jogar um joguinho do Gorila que arremessava bananas explosivas no QBasic(a única coisa que realmente aprendi...) e o mais importante, aprendi a utilizar o saudoso ARJ para compactar jogos em disketes de 1.44.

O primeiro jogo de diskete que tive acesso foi Stunts e Prince of Persia, depois veio Jones in the Fast Lane, DOOM, Civilization, etc... veio o Windows 3.11, nessa época eu devia ter umas duas caixas de sapato lotadas de disketes, eram muitos jogos... e o escambo corria forte entre a molecada, me lembro de uma cara da escola que me apresentou o Eye of The Beholder II, fiquei louco com aquilo, eu mesmo era o único que possuía um box de disketes do Wizardry VII(eu devo ter sido uma das únicas fontes de pirataria desse jogo por aqui...), visto que era totalmente desconhecido por aqui, meu Tio havia comprado pra mim numa viagem a negócios que fez ao Canada, se não me falha a memória.

Naquele distante 1994 viajei aos EUA com meus pais onde adquiri um esplendoroso SoundBlaster Kit e a coisa mudou definitivamente e perdi todo o interesse que tinha pelos consoles que tinha, um SNES, um Mega e um Phantom System...
Com o Kit tive acesso a CD-ROM e som de verdade, no meu Kit Multimidia veio aquele CD vermelhinho:
origincompilation-cd.jpg


Syndicate e Ultima VIII foram amores a primeira vista, até hoje espero que alguém em algum lugar ache CPU antigo da Origin que contenha intacta a expansão Lost Valle, já acharam um Box vazio(foi pro Ebay), sketchs, documentos mas infelizmente os arquivos ainda não...

Com os CDs fui tendo acesso a outros Ultimas, Wizardrys, MK Ultimate, veio o Windows 95, vieram as revistas CD-ROMs com aqueles demos de jogos questionáveis e programas bizarros,vieram os Pentiums, Diablo, Duke Nukem, vieram os US-Robotics 14400 tituuu tituuu wein wein wein, veio a Internet, o mIRC, as paqueras nas salas online dos colégios no mIRC, as brigas marcadas online...

Que saudade...

c***lho era esse cd ai que eu tinha porraaaaaaaaa

muito bom mesmo, esse wing e strike commander eu caguei tbm, o negocio era ultima e syndicate
 

Tauron

Bam-bam-bam
Mensagens
4.074
Reações
28.880
Pontos
453
Uma outra coisa dessa época foi a descoberta dos jogos online, que me lembre meu primeiro contato foi com um daqueles MUDs acho que em 98-99, uma espécie de MMORPG sem a parte gráfica, puramente textual, o nome eu não me recordo mas era bem bizarro, lembro que rolava ir no inferno matar o Satanás para dar loot no seu saco de presentes, uma bag infinita... pqp... muita nostalgia, depois me viciei em Quake online, Unreal e lá por 2006 comecei no WOW, onde fiquei até o fim de Cataclysm, quando vieram os Pandas deixei pra lá e perdi completamente o gosto por jogos online...

Um MUD era isso aqui:
1200px-Discworld_mud_drum.PNG

Não parece mas tem combates, feitiços, um mapa e muita exploração nesses textos...
 

Piga

Alien Pro-Gear Spec!
VIP
Mensagens
12.590
Reações
33.000
Pontos
1.048
Hoje eu peguei o Pentium MMX pra fazer uns testes. A primeira coisa que eu fiz foi colocar "pezinhos" de silicone embaixo do gabinete que, como havia dito antes, veio sem. Por não haver esses "pezinhos", quando apoiei o gabinete na mesa pela primeira vez, os pinos plásticos que prendem a MOBO se soltaram. O segundo passo foi fixar corretamente esses pinos deixando a MOBO presa corretamente no chassis do gabinete.

Comecei os testes testando o drive de disquete. O que veio com o PC ok, funcionando de boas. Eu tinha mais três floppy aqui pra testar daquela doação que recebi. Dois drivers funcionaram corretamente de boa, o terceiro não. Abri esse driver e limpei as cabeças de leitura / gravação. Feito isso, funcionou corretamente.

Enquanto eu ligava / desligava o PC pra fazer os testes dos floppy drives, comecei a notar que o boot do Windows 98 (que já veio instalado) estava cada vez mais lento até que deu erro e já era, não bootava mais. Tenho um outro HDD aqui da Fujitsu de 2.1GB. Tirei o HDD Seagate que veio na máquina e aproveitei já coloquei tambem um CD-ROM, já que eu ia instalar o Windows 98 SE. Fiz todo o procedimento, instalei o Windows (demorou demais) e quando bootou estava uma verdadeira carroça. Tentei fazer uma instalação limpa no HDD de 1.1GB que veio na máquina. Além de demorar horrores, na hora do vamos ver, não bootou (de novo!). Lembrei aqui que tinha aqueles adaptadores IDE -> Compact Flash Card e instalei o Windows 98 SE nele. QUE DIFERENÇA!!! Como alegria de pobre dura pouco, o adaptador + Flash Card passou um pouquinho da altura do gabinete, quando terminasse tudo não teria como fechar. O que fazer?

Peguei outro HDD que tinha aqui da menor capacidade, um Seagate de 20GB e coloquei na máquina. Só reconheceu 8GB dos 20, pois acredito ser limitação da placa mãe, pois estamos falando de um Pentium 1! Instalei o Windows 98 SE e funcionou muito bem obrigado. Infelizmente não tem como aproveitar os outros 12GBs faltantes, pois a capacidade máxima que a MOBO enxerga é infelizmente, os 8GB:
p_20180511_194805.jpg

Então vamos mexer um pouco no Windows pra ver os detalhes. A primeira coisa que fiz foi acertar o vídeo e trocar o tema. O escolhido foi esse:
p_20180511_194727.jpg

Esse monitor da DELL não será o que usarei. Tenho um CRT da Sansung Syncmaster 3 que é o ideal, mas pela praticidade pros testes esse Dell serve. As configurações de vídeo ficaram assim:
p_20180511_194549.jpg

Notaram que a placa é uma Cirrus Logic PCI??? :eek: O lance é que não tem nada espetado no único slot PCI que essa máquina possui. Então o vídeo integrado já está integrado no barramento PCI! :kpensa Vamos ver os detalhes disso:
p_20180511_194618.jpg

Esse chipset de vídeo tem memória dedicada, 2MB. Verifiquei aqui se ela compartilhava com a memória RAM e não, meus 64Mb de RAM estão todos disponíveis.:
p_20180511_194702.jpg

Que esse Procomp não foi feito pra jogar isso é fato. O gabinete é tão fino que é impossível colocar um CD-ROM nele. Porém não sei pra que tipo de trabalho ele foi feito. Pensei num PDV mas depois dessa placa de vídeo com memória dedicada, acho que talvez fosse algum tipo de terminal. Então vamos testar um joguinho?

Passar os jogos de DOS pra ele vai ser um problema a resolver. Meus HDDs externos são USB, e essa máquina na possui, também não possui placa de rede e eu não tenho CD-R os disquetes virgens pra usar. Peguei um CD-ROM original que tenho aqui escolhi esse jogo por exigir um pouco da placa de vídeo. O jogo escolhido foi Blood, rodando pelo DOS, é claro.

p_20180511_195327.jpg

p_20180511_195040.jpg

p_20180511_195417.jpg

p_20180511_195128.jpg

p_20180511_195502.jpg

O jogo está na resolução máxima (800x600) no nível máximo de detalhes. Como pode ver nas fotos acima, o ecrã do game tá no máximo também e o jogo rodou muito bem. Fluído, rápido e sem nenhuma falha gráfica. Tô achando que não vou precisar de outra placa gráfica nesse micro, mas mais testes são necessários. Vou pesquisar mais jogos a altura de um Pentium MMX 166Mhz pra testar.

Pra finalizar os testes do Procomp, uma fotinha dele ligado enquanto carregava o Blood:
p_20180511_194916.jpg


Bom, testes de hoje encerrado. Vamos voltar pro meu Master Race I7 e rodar uns diagnósticos nos dois HDDs que deram problema de boot e ver o que acontece. O primeiro foi o que veio com o Pentium, esse Seagate aí de 1.1GB:
p_20180511_203549.jpg

No HD Tune mostrou isso daqui:
p_20180511_203540.jpg

8,3% de Badblocks no disco. Nem é muito se levarmos em conta que esse disco tem mais de 20 anos! Vamos pro próximo, o meu Fujitsu de 2.1GB:
p_20180511_204311.jpg

E no HD Tune.....
p_20180511_204528.jpg

0,9% de Badblocks. Excelente. Na aba "Health" não mostra nada, pois esses HDDs são muito antigos. Mas o problema de fato aconteceu quando mandei fazer o Benchmark. Simplesmente os dois HDDs começam e travam. Dão erro de leitura. Não sei que tipo de teste o HD Tune faz, mas deve ser dinâmico que os drivers não acompanham. E como um sistema operacional, mesmo um antigo com o Windows 98 SE precise que o HDD tenha certa habilidade, por esses discos estarem meio "cansados" pode ser o motivo de não conseguir bootar o SO, ainda mais usando uma partição antiga. E por fim fiz um último teste. Copiei pra esses HDDs uma paste de praticamente o tamanho total deles. Copiou perfeitamente. Depois copiei deles de volta pro meu PC. Todos os arquivos foram recuperados perfeitamente.

Sei que existem programas que "recuperam" os badblocks, mas isso vai ficar pra outra hora e se eu precisar desses discos pra algum teste. Talvez recuperando esses badblocks a taxa de leitura / escrita aumente, mas não creio não.

Bom pessoal, é isso aí por enquanto. Falow!
 

Percheron

Bam-bam-bam
Mensagens
1.569
Reações
3.221
Pontos
453
Nos anos 80 serve?
Eu tive meu primeiro computador em 1985. Um glorioso CP-400 COLOR, da Prológica (que ainda tenho <3).
Adventures de texto, como Calixto Island quebravam a cabeça do pessoal em um mundo sem internet. Nossa única fonte de informação eram as revistas (como INPUT e Micro Sistemas). Passávamos horas digitando um programa, apenas para ver um desenho simples na tela, mas já achávamos o máximo.
Jogos? FITA CASSETE FTW!
Apesar de estar disponível um módulo para disquetes, isso era caríssimo na época. Cartuchos (sim, o CP-400 tem entrada para cartuchos) eram quase impossíveis de se achar. Mas as fitas eram mais comuns, em lojas de eletrônicos se achava... Lembro até hoje quando meu pai chegou em casa com a fita do KRON (vinham 3 jogos: KRON, Buzzard Bait e Clowns);ali estaria minha alegria e diversão por anos.
Jogos em alta resolução (256x192) faziam meus colegas, que tinham ATARI e ODISSEY, babarem. Mesmo assim, euera doido pra ter um console, pois tinha jogado River Raid no fliperama e me apaixonado... Qdo eu descobri que poderia jogar em casa, em um Atari, enlouqueci, hahaha....
Logo depois, em meados de 87, MSX entrou na minha vida e mostrou o poder que um computador poderia exercer em mim. Toda a semana eu visitava meu "amigo rico" para poder jogar clássicos inesquecíveis...
Depois, quando entrei na faculdade (1995), comecei a ter contato direto com PCs poderosos (386, 486 e o incrível lançamento que estava chegando, o Pentium)... De lá pra cá, muita coisa rolou.
Sempre fui muito mais de jogar em consoles, pois os jogos que eu mais gosto estão neles; mas, para jogos de estratégia (série Command & Conquer em especial), os PCs são absolutos até hoje.
Tive locadora, tive lan house... Nossa, lembro de milhões de causos agora, melhor parar por aqui, :klolz
 

CrimsonKiryu

Bam-bam-bam
Mensagens
562
Reações
1.176
Pontos
333
Enquanto eu ligava / desligava o PC pra fazer os testes dos floppy drives, comecei a notar que o boot do Windows 98 (que já veio instalado) estava cada vez mais lento até que deu erro e já era, não bootava mais. Tenho um outro HDD aqui da Fujitsu de 2.1GB. Tirei o HDD Seagate que veio na máquina e aproveitei já coloquei tambem um CD-ROM, já que eu ia instalar o Windows 98 SE. Fiz todo o procedimento, instalei o Windows (demorou demais) e quando bootou estava uma verdadeira carroça. Tentei fazer uma instalação limpa no HDD de 1.1GB que veio na máquina. Além de demorar horrores, na hora do vamos ver, não bootou (de novo!). Lembrei aqui que tinha aqueles adaptadores IDE -> Compact Flash Card e instalei o Windows 98 SE nele. QUE DIFERENÇA!!! Como alegria de pobre dura pouco, o adaptador + Flash Card passou um pouquinho da altura do gabinete, quando terminasse tudo não teria como fechar. O que fazer?
Uma excelente alternativa se vc tiver com grana sobrando é deixar esses HDs e o CD driver upgrade aí de lado e investir num SSD mais adaptador, eu vi que nos EUA é uma alternativa bem popular para os PCs mais antigos (incluindo PCs não-Windows, como o Amiga), acho que 128GB vai armazenar o sistema + praticamente tudo q vc jogar nele e a excelente velocidade vai deixar o uso bem mais simples, vc n vai precisar se preocupar mais com nada, e consegui achar um SSD 128GB Kingston a R$ 240,00:
https://produto.mercadolivre.com.br...ston-ssd-now-v100-128gb-sata2-25polegadas-_JM
 

Seu Oscar

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
4.018
Reações
6.879
Pontos
704
Então vamos mexer um pouco no Windows pra ver os detalhes. A primeira coisa que fiz foi acertar o vídeo e trocar o tema. O escolhido foi esse:
p_20180511_194727.jpg
Eu adorava usar esses temas. Se pudesse usava ate hoje.
 

JoeFather

Bam-bam-bam
Mensagens
1.375
Reações
1.159
Pontos
254
Meus primeiros games no PC foram Principe of Persia, Stunts, Lemmings, era tudo um barato!
Comecei a usar PC em 95...
Abs,
 

-=|R.R.|=-

Moderador
Membro STAFF
Mensagens
46.510
Reações
179.242
Pontos
1.514
Bem sou de 1982 mas não tive um pc nos anos 90, pois como a galera falou o preço era absurdo.
Em Janeiro de 1997 um psx 300 reais. Um pc casas Bahia simples 3500 reais. É brincadeira.

Já disse isso em outros tópicos, é erradíssimo comparar consoles da época com PCs da mesma época, é claro que PCs eram e tinham que ser muito mais caros, afinal eram máquinas feitas para uma porrada de coisa, como trabalho, multimídia, internet, edição etc etc mas que também servia pra jogo. Fora que os PCs ainda estavam se popularizando no Brasil, era uma tecnologia cara mesmo. Console não, e ainda eram apenas um eletroeletrônico que só rodava games. E o PSX nem era oficial no Brasil, comprava no mercado cinza muito mais barato.


Fiz cursos de office e outros mais entre 95 e/97 mas nesse período não me impressionava muito pois os jogos nos arcades e videogames considerava melhores e principalmente em uma quantidade muito maior.
PC tinha jogos fodas mas eram poucos se comparados aos videogames. Produtoras japonesas quase não lançavam jogos para pc e elas eram reinantes nos anos 90.

A não ser que esteja somando todas as plataformas existentes... ainda assim é um grande erro. No PC tinha uma caralhada de jogo, desde de jogos simples até jogos complexos. Mesmo excluindo esses jogos mais simples de windows e os velhos jogos de DOS (tanto em disquetes quanto em CD) ainda era coisa pra c***lho. Só que a esmagadora maioria era realmente jogos ocidentais e não orientais, então realmente se curtia jogos japoneses não era no PC que vc deveria investir. Até existiam mas eram minoria mesmo.

Computadores que tinham muito jogos japoneses eram o MSX, Sharp x68000... PC não, era mais jogos ocidentais mesmo. E muitos jogos ocidentais que hoje ainda são lançados nasceram no PC. Anos 90 foi mágico pra quem tinha um bom PC pra rodar games. 95 e 97 então, pqp!!! incluindo multis famosos como Need For Speed, Tomb Raider, Destruction Derby, FIFA, Mortal Kombat etc etc. Aliás esses multi costumavam ser melhores no PC fora que no PC saíam expansões e versões espaciais que não lançavam pra consoles como as versões especiais de Tomb Raider e NFS.

E ainda recebeu alguns exclusivos da SEGA como Daytona USA, SEGA Rally 1 e 2, Virtua Fighter 1 e 2, Sonic CD, Sonic 3&K, Sonic 3D blast, Comix Zone etc e estes não saíram pra consoles que não fossem da SEGA.
 

matroska

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
12.801
Reações
13.684
Pontos
674
Já disse isso em outros tópicos, é erradíssimo comparar consoles da época com PCs da mesma época, é claro que PCs eram e tinham que ser muito mais caros, afinal eram máquinas feitas para uma porrada de coisa, como trabalho, multimídia, internet, edição etc etc mas que também servia pra jogo. Fora que os PCs ainda estavam se popularizando no Brasil, era uma tecnologia cara mesmo. Console não, e ainda eram apenas um eletroeletrônico que só rodava games. E o PSX nem era oficial no Brasil, comprava no mercado cinza muito mais barato.




A não ser que esteja somando todas as plataformas existentes... ainda assim é um grande erro. No PC tinha uma caralhada de jogo, desde de jogos simples até jogos complexos. Mesmo excluindo esses jogos mais simples de windows e os velhos jogos de DOS (tanto em disquetes quanto em CD) ainda era coisa pra c***lho. Só que a esmagadora maioria era realmente jogos ocidentais e não orientais, então realmente se curtia jogos japoneses não era no PC que vc deveria investir. Até existiam mas eram minoria mesmo.

Computadores que tinham muito jogos japoneses eram o MSX, Sharp x68000... PC não, era mais jogos ocidentais mesmo. E muitos jogos ocidentais que hoje ainda são lançados nasceram no PC. Anos 90 foi mágico pra quem tinha um bom PC pra rodar games. 95 e 97 então, pqp!!! incluindo multis famosos como Need For Speed, Tomb Raider, Destruction Derby, FIFA, Mortal Kombat etc etc. Aliás esses multi costumavam ser melhores no PC fora que no PC saíam expansões e versões espaciais que não lançavam pra consoles como as versões especiais de Tomb Raider e NFS.

E ainda recebeu alguns exclusivos da SEGA como Daytona USA, SEGA Rally 1 e 2, Virtua Fighter 1 e 2, Sonic CD, Sonic 3&K, Sonic 3D blast, Comix Zone etc e estes não saíram pra consoles que não fossem da SEGA.

Colega a comparação de preço entre videogame e PC era valida para crianças e adolescentes porque salvo se a pessoa trabalhava com PC em casa, usando para seu trabalho ou atividades que geravam receita ou seja dinheiro, ele era um mero objeto de entretenimento mais nada.
Para crianças e adolescentes da época era mero entretenimento para 99,9%.
Ainda mais, Internet só chegou na maioria das cidades brasileiras bem no fim dos anos 90 ainda por cima. Foi aí que o interesse nos pcs aumentou.
Na maior parte dos anos 90 nem existia a possibilidade de internet nos lares brasileiros. Aliás em vários lugares internet chegou apenas depois dos anos 2000.
Edição de vídeos e fotos era algo raro nos anos 90 tb, especialmente para um usuário doméstico.


Cara nessa época os melhores jogos estavam nos consoles de forma disparada. Isso porque as empresas japonesas dominavam o mercado de games. As empresas japonesas davam as cartas nos games e eram dominantes no mercado.
Não é uma questão de gosto e sim um fato.

E quando saía um jogo top no PC de uma empresa ocidental, quase sempre saía uma versão dela nos Videogames. A maioria desses jogos tops tinha no pc e no console.
Só que Jogos tops de videogames poucos saíam uma versão para pcs. A grande maioria ficava apenas nos consoles.

Basta ver que Todos esses jogos tops que você disse que saíram nos PC tinham eles tb nos videogames em boa qualidade tb, mesmo sendo inferior a versão PC.
Só que o contrário não ocorria. Jogos tops dos videogames quase todos não saiam nos pcs ficando restritos aos consoles.
 
Ultima Edição:

Mr.Disco

Bam-bam-bam
Mensagens
9.261
Reações
17.073
Pontos
419
Só fui ter um PC em 2000 e alguma coisa. Por muito tempo jogava Doom em dupla com meu primo. Ele movimentando e eu atirando. Pobreza define.

Sei que é uma coisa bem de Nutella mas não tenho muita saudade dessa época. Tudo era caro, lento, inacessível e feio pra c***lho. Talvez a única coisa que eu sinto falta são as caixas grandes de jogos de PC.
 

matroska

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
12.801
Reações
13.684
Pontos
674
Só fui ter um PC em 2000 e alguma coisa. Por muito tempo jogava Doom em dupla com meu primo. Ele movimentando e eu atirando. Pobreza define.

Sei que é uma coisa bem de Nutella mas não tenho muita saudade dessa época. Tudo era caro, lento, inacessível e feio pra c***lho. Talvez a única coisa que eu sinto falta são as caixas grandes de jogos de PC.

Outro grande problema tb é que nos anos 90 além de caro em pouco tempos os pcs ficavam defasados.
A exceção era quem comprasse um sistema bem robusto, mas aí ia mais dinheiro ainda.

Lembro que um colega comprou um pc em 1998. Aí em 2001 esse mesmo pc sequer conseguia rodar bem windows XP. Puts em 03 anos nem mesmo o sistema operacional ele dava conta. Precisava de mais ram para poder rodar razoavelmente o Windows XP que ainda engasgava. E pagou 3 mil reais nesse pc em 1998 ( o salário mínimo era em torno de 150 reais na época...)

Por isso nos anos 90 e na primeira metade dos anos 2000 nunca fui fã de jogar em PCs. O custo benefício era péssimo.
Consoles além de baratos rolava pirataria livremente com jogos a 10 reais ou menos.

Quando digo que consoles eram muio baratos é o fato de que apenas uma placa de video mediana custava o preço de um console da geração.

Também tinha o fato que instalar jogos e configurar não era algo tão simples, especialmente nos anos 90.

Já o console era colocar o jogo, ligar e fim. Foi assim até o ps2.

A partir da sétima geração as coisas foram mudando com o surgimento da steam. Os consoles ficaram mais caros e bem parecidos com pcs. Os pcs ficaram mais baratos e acessíveis e tb as configurações passaram a aguentar por mais tempo.

Hoje a história é outra.

Um PC de 2011 com I5 2400 ou I5 2500 com 8GB de ram é suficiente para rodar os jogos atuais bem. E placas de video de 2012 conseguem rodar razoavelmente os jogos atuais.

Nos anos 90 um processador depois de 04 anos estava totalmente defasado até mesmo para rodar programas simples. Jogos nem se fala.
 

Asteriques

Mil pontos, LOL!
Mensagens
15.374
Reações
21.990
Pontos
1.109
Excelente tópico, @Piga . Você escreve muito bem! Você podia voltar a publicar textos com mais frequência, como na época do (finado?) Gagá Games.

Senti tanta nostalgia com esse tópico que resolvi fazer uma postagem mais completa, como você, separando as épocas.

ERA DO POUCO INTERESSE
Infelizmente, não tenho muitas memórias do primeiro PC aqui de casa (1996~1997), porque praticamente não o utilizava. A razão é que eu era bem criança e os consoles já supriam minhas necessidades como jogador... além disso, achava o PC muito "complexo" e nem me arriscava a tentar nada de muito diferente nele. Daí, não me lembro dos detalhes técnicos mais específicos. Só me recordo que ele tinha Windows 95, entrada de disquete 5 1/4, um visor que mostrava o clock, o famigerado botão "turbo" e os seguintes joguinhos, que o sujeito da manutenção deixou na máquina pra gente:

Dangerous Dave
oZ0i6BA.jpg


Roxo
(dar marteladas no saco do Collor)
X1xX9ub.png


Bang Bang
(eu achava difícil pra porra)
OGUG7SY.gif


Bow and Arrow
wX6G3SI.png


Mario Genérico de DOS
tsfzSIx.jpg



PRIMEIRO PC DECENTE - INÍCIO

Aí chegamos em no fim da década de 90 e meu pai ficou empolgadíssimo com PCs, após fazer um curso de informática básica. Resultado: tivemos a primeira máquina decente (e que deve ter custado uma fortuna na época): Pentium III 500Mhz, 64 MB de RAM, 9 GB de HD, Kit Multimídia, Windows 98 e uma fucking WEBCAM da CREATIVE.

Essa danadinha aqui:
4HYNc4q.jpg


Em 1999, qualquer um que chegava na nossa casa e via a webcam em funcionamento deixava os miolos no teto. E ela ainda vinha com uns joguetinhos que você interagia com a sua imagem na tema (uma proto-realidade aumentada?) que impressionavam bastante.

Meu pai já tentava utilizá-la para conversar com outras pessoas, usando o extinto NetMeeting madrugadas afora (hoje entendo perfeitamente o objetivo do velho :viraolho). O coitado nunca conseguia fechar uma conversa por videoconferência, devido a qualidade porca da conexão, mas a mera possibilidade de achar uns peitinhos ao vivo já o deixava entretido por horas a fio.

Num primeiro momento, eu não criei tanto interesse em jogar nele. Os consoles continuavam a suprir minhas necessidades, salvo raras exceções. Recordo-me, em síntese, de:

Joguinhos online de sites como Cartoon Network e Nickelodeon (no velho Macromedia Shockwave)

Esse da Vaca e Frango é emblemático porque nunca esqueci a musiquinha. Mas havia vários outros, de séries como Dexter, Meninas Superpoderosas, etc. Um certo dia, descobri que poderia jogá-los offline, puxando o arquivo swc na pasta de Temporary Internet Files. Minha cabeça explodiu.

Dark Forces 2 - Jedi Knight
VgVVNHO.jpg

Comprei a versão nacional e ainda tenho os discos (que obviamente não funcionam mais).
2c8KvV1.png


Rayman Gold
63icPUA.jpg


Age of Empires
qNoIESI.jpg


Adventures da Lucas Arts

Em especial Monkey Island e Full Throttle (nem vou postar imagens porque já colocaram várias vezes nesse tópico).

Jogos de CD que vinham em revistas
Meu favorito (que re-comprei recentemente no GOG e jogo até hoje) é o Shogo: Mobile Armor Division.
9RpOL9z.jpg


Outra coisa que não esqueço:

Charges e Chat do Humortadela
ERbnJmA.jpg

bScVk4T.jpg

Como dizem os jovens... "quem nunca?"



EMULAÇÃO E MUGEN

Como vocês estão carecas de saber, a internet era bem limitada naqueles tempos e a informação não se dissipava com a mesma velocidade dos tempos atuais. Assim, nesse meio, sobreviviam as famosas "lendas de colégio" - histórias absolutamente inverídicas elaboradas por coleguinhas ou obtidas de fontes questionáveis (o pai do meu primo que trabalha na Nintendo) - que não podiam ser desmistificadas devido à falta de informação.

Eis que um certo dia, um colega de classe me diz que havia conseguido um programa que rodava os jogos de Super Nintendo e Game Boy. Um tal de emulador. Inclusive rodando Pokémon, que era febre na época. Eu achei a história completamente delirante, uma lenda sem qualquer embasamento e que seria desconstituída em breve. Mas em casa, na calada da madrugada, botei minha conexão do IG de 56k pra funcionar e fui pesquisar a respeito. Parecia verdade! Como fazer download era difícil, pedi que ele gravasse os programinhas para mim em disquetes. Lembro até hoje do que veio neles: ZNES, NO$GMB, Pokemon Yellow e Aero the Acrobat.

znMbooM.png

A interface bonita e intuitiva do NO$GMB.

O primeiro jogo que efetivamente emulei foi o Aero e, no momento que vi a logo da SUNSOFT, minha cabeça explodiu. Inesquecível. A partir daí, qualquer tempinho de conexão era dedicado ao download compulsivo e descontrolado de ROMs (
que deveriam ser baixadas e deletadas em 24h!). Lembro da audácia que foi baixar Chrono Trigger, no auge dos seus 2,6 MB (não cabia em disquete).

Creio que foi a minha época mais prolífica como jogador. Intercalava RPGs do SNES/GB com PS1 e vivia nisso. Frequentava as home pages que tratavam no assunto (a do @evil_gambit mesmo era referência na época e me ajudou a tirar a fumaça da tela em 2300 AD no Chrono Trigger) e ficava com os olhos doloridos de tanto encarar a tela do velho PC.

Meus horizontes foram expandidos algum tempo depois, quando o marido de uma amiga da minha mãe, técnico de informática nerdão e que trampava na área, me passou um CD gravado, cujo título, escrito à caneta, anunciava "JOGOS - ROMS". Ele tinha gravado (o que na época eu acreditava - hoje vejo que não era isso) todos os jogos do Atari, GB, Mega Drive e SNES.

"JOGOS - ROMS" morou na unidade de CD meu PC por anos à fio e foram incontáveis os títulos que terminei graças a ele.

Outra coisa que eu lembro que me atraiu na época foi o M.U.G.E.N.
lQR8uEK.jpg

Onde mais a Fomiga Atômica poderia enfrentar o Goku Gold Oozazu? Eram horas dedicadas a baixar e acrescentar os chars e cenários; sentia-me um programador mexendo nas "linhas de código" para moldar minha versão.



FIM?

Infelizmente, mesmo com essas "incursões", jamais me dediquei ao PC como minha plataforma principal. Acho que sempre liguei muito a ideia de jogar como "refastelar no sofá ou cama, ligar o console e sair jogando" e não me sinto confortável sentado na frente da máquina por horas à fio. Tanto que, dessa época em diante, só tive PCs "qualquer coisa" (esses prontos de Ponto Frio), até 2010, quando abri mão em prol de notebooks (que uso basicamente para internet, trabalho e etc). Tive alguns momentos que a veia "PC Gamer" veio com mais força (certa época eu perdi MUITAS madrugadas no Age of Empires II online e no Starcraft) mas eles passaram logo.

Mesmo assim, guardo essas lembranças com carinho.
Caralhoo. Joguei todos os citados.
Muitas horas de Bow and Arrow

Enviado de meu GT-I9505 usando o Tapatalk
 

-=|R.R.|=-

Moderador
Membro STAFF
Mensagens
46.510
Reações
179.242
Pontos
1.514
Cara nessa época os melhores jogos estavam nos consoles de forma disparada. Isso porque as empresas japonesas dominavam o mercado de games. As empresas japonesas davam as cartas nos games e eram dominantes no mercado.
Não é uma questão de gosto e sim um fato.

Aí é o seu gosto pessoal amigo. E nem sempre saíam versões para consoles desses jogos e quando saíam, era muito depois e nem sempre com a mesma qualidade. Vários jogos ocidentais na época fizeram um baita sucesso e tinham seu público. E muitos estão ainda hoje fazendo sucesso. Não leve como verdade absoluta a sua opinião pessoal.

Aliás os computadores faziam mais sucesso com o público mais adulto... videogames eram vistos como brinquedos. Pelo menos até a chegada da quinta geração com o 3DO.

E como eu disse, computador na época era pra ser muito mais caro mesmo. Não era um item popular, ainda mais no Brasil que acabara de sair da reserva de mercado. Não tem como comparar com um eletroeletrônico que já era comum nos lares brasileiros e só servia pra jogar.
 

Grose

Bam-bam-bam
Mensagens
8.007
Reações
12.438
Pontos
459
Estava me esquecendo de agregar isto ao tópico, gosto muito de ficar relembrando ou descobrindo como eram as coisas em determinada época no Brasil ou no mundo, relacionado a chegada dos computadores, internet e telefonia tem bastante coisa. Vou deixar alguns vídeos para botar mais um pouco de mofo no tópico. haha

Este primeiro é um compilado de matéria, por isso é comprido, mas não é documentário. Espero que esteja no meio destas uma matéria que comenta orgulhosamente quando chegamos a incrível marca de 60 pessoas portadoras de internet no Brasil, para perceberem como computador era um troço acessível pra chuchu na época. haha


Mais um:


Essa é a chegada do celular mas é engraçado perceber as putas novidades que ele trazia e a tamanha portabilidade, de causar inveja. UU
 

The Kong

Cruz Bala Trevoso
VIP
Mensagens
31.571
Reações
135.463
Pontos
784
Aproveitando a oportunidade, vou mostrar algo que chegou aqui pra mim hoje.
p_20180509_180443.jpg

Achei esse PC de bobeira no Mercado Livre. É um Procomp, uma das muitas marcas nacionais que (tentavam) brigar com a IBM e a Itautec na época. É um Pentium MMX de 166mhz. Veio com 32Mb de RAM (72 pinos EDO), HDD de 1.1Gb, vídeo integrado, drive de 3,5" (1.44mb). Paguei mixaria e está funcionando perfeitamente.
p_20180509_180639.jpg

Já fiz umas pesquisas a respeito desse fabricante e já tive o deslumbre que PCs dessa marca são extremamente raros. Pra quem curte retrocomputação (que nem eu) é uma honra salvar um representante dessa marca. Acabei de fazer uma pesquisa no ML na ocasião desse post e não existe nada dessa marca listado lá no momento.
p_20180509_180431.jpg

A tampa de metal do gabinete está meio arranhada, pois provavelmente ficava um monitor em cima dele.
p_20180509_180625.jpg

Uma coisa boa aqui é que o teclado e mouse são mini-Dimm (PS2). Por incrível que pareça meu teclado da Microsoft que uso no meu I7 ainda é mini-Dimm e numa das minhas últimas aquisições eu tinha conseguido dois mouses novos mini-Dimm. Vou arrumar um teclado avulso pra ele pra não ter que tirar toda hora o meu do lugar.
foto-10.png

Esse PC tem algo de bom. O gabinete dele só tem 8cm de altura (foto do anúncio do ML), ou seja, ele é muito fácil de guardar e espaço aqui em casa (apê) é um problema. Só que isso gera outros problemas. Como devem ter notado, não há espaço pra por um drive de CD-ROM nesse gabinete. Vou ter que infelizmente ficar tirando a tampa pra poder ligar o drive de cd (que já possuo aqui) até achar outra solução.

p_20180509_175614.jpg

p_20180509_175722.jpg

Como podem ver essa MOBO só serve nesse gabinete. Existe três slots de expansão que fica bem no meio do gabinete: um ISA e um PCI no lado das memórias e um ISA virado pro lado da fonte. Ou seja, por conta dos cabos da fonte, uma baia desse gabinete se perdeu. Ah, vocês estão vendo 04 placas de memória? As verdinhas (as duas de cima) são as 32Mb que vieram. As douradas (abaixo) são + 32Mb que eu já tinha aqui. Então a máquina já está com seu primeiro upgrade, com 64 Mb de RAM, (não sei se é o máximo que essa MOBO suporta), mas como o melhor processador pra esse socket que tenho aqui também é um Pentium MMX 166, não vou mexer no processador.

Vou fazer testes ainda pra ver até onde aguenta esse vídeo integrado. Se o desempenho for satisfatório pra utilização que quero dar a essa máquina (DOS + Windows 98 que já vieram instalados) vai ficar desse jeito, aí é só arrumar uma placa de som e uma de rede e profit. Caso contrário vou testar uma VGA PCI que tenho aqui pra ver os resultados. Infelizmente o gabinete não veio com os "pezinhos" e percebi que se apoiar o gabinete sem eles vou forçar os pinos plásticos que prendem a MOBO no chassis. Então vou providenciar isso também ASAP.

Tenho muita coisa pra testar nesse PC e existe uma outra máquina Vintage a caminho também. Se tudo correr bem deve chegar essa semana e apresento ela pra vocês.

Falow!

Pagou quanto?
 

doraemondigimon

Lenda da internet
Mensagens
16.198
Reações
23.296
Pontos
1.619
o que aconteceria se eu desse play em uma dessas em um aparelho de som???

Simples....



Basicamente, é o que se ouve nesse video. O BEEP longo do início, não tem informação, mas o chiado é o que conta, portanto o beep longo era pra ajustes do azimuth do gravador. Se por um acaso, você não visse as faixas OU apresentassem cores diferentes, com certeza, não rodaria o programa. No caso do Speccy, esse tipo de carga era chamado de 'easy loading'. Outros computadores que usavam de fitas cassete, usavam de outros recursos, como o MSX, que não apresentava nada (e era um CAOS pra se conseguir acertar o azimuth das fitas apenas pelo ouvido....)



Uma explicação sobre o assunto foi feita (em inglês) pelo Nostagia Nerd. Ah sim! Lembrando que, uma comparação básica quanto a esse barulho, é a semalhança entre o uso de internet discada e o loading time de uma fita cassete.
 
Topo Fundo