Martel
Bam-bam-bam
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Um cavalo chamado FDP
O nome é um "palavrão", mas a história é real! No século XIX, um criador deu esse nome a um potro que nasceu no mesmo dia que a sua esposa traidora fugiu com outra pessoa.
Em 1806, na propriedade de Sir William Barnett, criador de cavalos de corrida e apaixonado por puros sangues, nasceu a égua que daria cria a um cavalo com o nome tão inusitado, que é difícil de acreditar.
Sir William era casado, e em homenagem ao grande amor que tinha por sua esposa, resolveu fazer-lhe uma surpresa, e quando a potranca nasceu, deu-lhe o nome de Mrs. Barnett.
Após dois anos, a égua começou a participar de competições as quais não destacou-se muito, faltava-lhe resistência e velocidade.
O tempo passou, e quando Mrs. Barnett (a égua) retornou a fazenda, foi cruzada com um garanhão e ficou prenhe.
Enquanto isso, Mrs. Barnett (a esposa) engatilhou alguns romances fora de seu casamento com Sir William, obviamente sem que o marido sequer notasse.
Após alguns meses, em uma noite agitada, Mrs. Barnett, a égua, deu a luz a um potro saudável e de belíssima aparência, enquanto sua "xará", a esposa, arrumou suas coisas e fugiu com um oficial da Marinha Britânica.
Ambas notícias chegaram a Sir. Barnett quase que juntas, e o homem, movido por uma imensa decepção e mágoa, mas também um pouco de alegria com o nascimento do potrinho, teve então uma ideia inusitada.
Ele havia morado um tempo em Portugal, e conhecia muito bem o idioma de lá. Já que sua esposa fugirá com outro, e ele havia dado a sua querida égua o mesmo nome da infeliz, daria ao potro um nome apropriado também. Como nasceu no mesmo dia em que a esposa se foi, Sir William deu a ele o nome de FDP, com os devidos registros no cartório de cavalos de corrida britânico. Como não existiam homônimos nada impediu que o nome do cavalo permanecesse.
E não é que o cavalo acabou dando sorte a Sir. Barnett, ganhou inclusive a St. Leger Stakes, em Doncaster, uma das competições inglesas mais importantes. Eram 13 animais, e FDP ficou em terceiro por quase toda prova, até que na reta final conseguiu ultrapassar os dois cavalos a sua frente. A partir daí, foram muitas vitórias, troféus, e fama ao potro, seu dono e o jóquei que sempre o montava, J. Jackson.
Em 1818, FDP foi aposentado das corridas, com várias lesões nas patas, sendo então utilizado somente para reprodução, gerando grandes campeões, atestados pelo impecável pedigree.
E para aqueles que duvidam, FDP foi pintado em óleo na tela feita por um famoso pintor inglês chamado Herring. Talvez você já tenha cruzado com a imagem por aí, e deve ter levado na brincadeira o nome do quadro. Pois agora já sabemos a verdade, é a história de um homem e seu cavalo, FDP.
http://www.cavalosdosul.com.br/artigo/um-cavalo-filho-da-put*
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O nome é um "palavrão", mas a história é real! No século XIX, um criador deu esse nome a um potro que nasceu no mesmo dia que a sua esposa traidora fugiu com outra pessoa.
Em 1806, na propriedade de Sir William Barnett, criador de cavalos de corrida e apaixonado por puros sangues, nasceu a égua que daria cria a um cavalo com o nome tão inusitado, que é difícil de acreditar.
Sir William era casado, e em homenagem ao grande amor que tinha por sua esposa, resolveu fazer-lhe uma surpresa, e quando a potranca nasceu, deu-lhe o nome de Mrs. Barnett.
Após dois anos, a égua começou a participar de competições as quais não destacou-se muito, faltava-lhe resistência e velocidade.
O tempo passou, e quando Mrs. Barnett (a égua) retornou a fazenda, foi cruzada com um garanhão e ficou prenhe.
Enquanto isso, Mrs. Barnett (a esposa) engatilhou alguns romances fora de seu casamento com Sir William, obviamente sem que o marido sequer notasse.
Após alguns meses, em uma noite agitada, Mrs. Barnett, a égua, deu a luz a um potro saudável e de belíssima aparência, enquanto sua "xará", a esposa, arrumou suas coisas e fugiu com um oficial da Marinha Britânica.
Ambas notícias chegaram a Sir. Barnett quase que juntas, e o homem, movido por uma imensa decepção e mágoa, mas também um pouco de alegria com o nascimento do potrinho, teve então uma ideia inusitada.
Ele havia morado um tempo em Portugal, e conhecia muito bem o idioma de lá. Já que sua esposa fugirá com outro, e ele havia dado a sua querida égua o mesmo nome da infeliz, daria ao potro um nome apropriado também. Como nasceu no mesmo dia em que a esposa se foi, Sir William deu a ele o nome de FDP, com os devidos registros no cartório de cavalos de corrida britânico. Como não existiam homônimos nada impediu que o nome do cavalo permanecesse.
E não é que o cavalo acabou dando sorte a Sir. Barnett, ganhou inclusive a St. Leger Stakes, em Doncaster, uma das competições inglesas mais importantes. Eram 13 animais, e FDP ficou em terceiro por quase toda prova, até que na reta final conseguiu ultrapassar os dois cavalos a sua frente. A partir daí, foram muitas vitórias, troféus, e fama ao potro, seu dono e o jóquei que sempre o montava, J. Jackson.
Em 1818, FDP foi aposentado das corridas, com várias lesões nas patas, sendo então utilizado somente para reprodução, gerando grandes campeões, atestados pelo impecável pedigree.
E para aqueles que duvidam, FDP foi pintado em óleo na tela feita por um famoso pintor inglês chamado Herring. Talvez você já tenha cruzado com a imagem por aí, e deve ter levado na brincadeira o nome do quadro. Pois agora já sabemos a verdade, é a história de um homem e seu cavalo, FDP.
http://www.cavalosdosul.com.br/artigo/um-cavalo-filho-da-put*
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