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Bolsonaro critica emenda que manda expropriar propriedade que explorar trabalho escravo

observadornato

Bam-bam-bam
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Não, você não é qualificado.
Seria diferente se você tivesse um bom argumento contra o qual ele não tivesse como debater e, aí sim, ele te desqualificaria pra não precisar debater.

Como você não tem algum argumento que valha a pena, ele está só dizendo que vc não tem argumentos, só repete argumentos já desmentidos tantas vezes que não vale a pena perder tempo.

Disponha.
Ou simplesmente não tenho "saco" nem tempo de ficar divagando num fórum de videogames. Perceba que meus posts são sempre curtos, muitas vezes irônicos, ou copia e cola de notícias.

Mas quem sabe você não esteja certo. Se ganhar curtidas aqui te deixa contente...
 

Ataru

Bam-bam-bam
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Mas então esses chineses são mesmo espetaculares hein?!

Trabalhando sob um "chicote", eles conseguem produzir com mais competência, capricho e qualidade do que trabalhadores que ganham altos salários na nossa estimada indústria nacional.

Se isso realmente ocorrer, então, francamente, essa galera devia sumir do mundo, nem que fosse de vergonha.

Se um semi-escravo fizesse constantemente um trabalho melhor do que o meu, eu morreria de vergonha, ficaria quietinho no meu canto (com medo de alguém me ver), e jamais teria a cara de fazer qualquer exigência ou reclamação.

Dizer que não dá para concorrer com "trabalhadores semi-escravos chineses" é uma das afirmações mais estapafúrdias que já ouvi na minha vida. Desde quando que "trabalhadores semi-escravos" conseguem produzir bens de qualidade ao ponto de quebrarem todas as indústrias de todos os países livres do mundo?

Mas, obviamente, sabemos que nada existe de de escravidão no trabalho dos chineses. Tanto que eles já ganham salários maiores que os nossos.

O que ninguém quer, é ter que competir com quem trabalha muito.

No Brasil, trabalhar é um problema, uma ofensa, uma tortura.
 

Jeal

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Putz, o novato tá sabendo bem quem é user de alto e baixo nível.
Eu observo as discussões aqui já faz um tempo, sei perfeitamente como é o debate com ele. Basicamente se voce não segue a ideologia dele voce é um esquerdista. Usuários que não são capazes de aceitar opiniões contrárias a ideologias deles são de baixo nível.
Vou resumir pq vc falou muita b*sta e pior. Voce nem entendeu o post inicial e por isso está ate agora ainda discutindo o que eu não falei.

A proposito, se voce não é "de esquerda", voce engana bem as pampas.

Eu falei, A sociedade enriqueceu. Ou seja, todos enriqueceram.
Ai voce entende isso como "riqueza pessoal de alguns".

Meu post:

Um cara que pensa assim e se diz "conservador", deve repensar seriamente sua posição.

Ai voce responde:

Aham, claro. Uma boa parte dos ricos desse continente são pessoas cujos antepassados enriqueceram com a escravidão dos negros, não é fruto do trabalho deles.


Estou falando de HERANÇA para a sociedade. A fartura não de UMA pessoa, mas de várias, construída pelas pessoas no passado, assim como quem hoje vive deve construir pro futuro. Essa eh uma das mais fundamentais bases do conservadorismo de Burke.
O que eu estou dizendo, que seu cerebro não conseguiu alcançar porque queria soltar uma frasezinha senso comum de efeito tipo "ah duh ur escravidão é feio", é que hoje, TODOS NÓS usufruímos do que nossos antepassados construíram. INCLUSIVE os escravos.
É tão dificil assim interpretar um texto simples? Eu usei um sujeito indefinido "tem gente", ou seja, não estou referindo-me a ninguem em particular mas a uma situação.







Respondido acima.
Voce está atacando como se alguem estivesse dizendo que escravidão é "legal".

Resto do seu post, como desde o inicio voce não teve capacidade de entender o meu post, será apenas ignorado.
Se voce quis dizer isso, deveria ter deixado isso claro desde o início. Seu post ficou vago, fazendo parecer que estava falando dos ricos. E na sua resposta, voce deveria ter explicado direito, mas preferiu insinuar coisas que eu não disse, como se eu estivesse pedindo punições para os descendentes de senhores de escravos, coisa que eu não quero porque é algo estúpido. E agora está me culpando por eu não ter entendido algo que voce não explicou direito.
A sua linha de pensamento segue os exatos ideias de Marx de luta de classes, exploração do trabalho pela mais valia, e valor trabalho. Todos esses conceitos refutados por escolas de Economia serias.

Sim, você disse que estamos defendendo a liberdade trabalhista porque Bolsonaro defendeu. Como se alguém aqui tivesse no seu nível de ideologia coletivista que não permite racionalizar uma ideia, e só repete a cartilha NPC do PSOL.

Anarcocapitalismo é o exato oposto desse seu pensamento coletivista. Defende o livre-mercado e a liberdade individual. Coisa que um coletivista como você está a soldo.

Infelizmente não posso responder um usuário de nível tão baixo a altura como merecia.
E psolista doutrinado do seu patamar me atormentar? Não, ao contrário, eu que estou aqui para refutar todas as abominações que "gente" como você disser.
E é certeza que eu consigo.
Não estou falando de mais valia. Obviamente o empresário tem que ter lucro, mas eu não acho que fazer uma pessoa trabalhar mais da metade de um dia por cinco reais diários seja o melhor jeito de fazer isso. Redução de impostos seria algo muito melhor, e beneficiaria todo mundo.

Eu disse? Mostre o post em que eu disse isso. Deve estar me confundindo com outro. Voce está me chamando de marxista por eu concordar em um ponto com a esquerda, e eu que sigo uma cartilha e tenho mentalidade coletivista? Eu não vou concordar com algo apenas porque a direita defende. Isso seria algo estúpido.
Essa desculpa do salário é furada... Se o trabalho tem baixo valor agregado aceita ou procura outro, se quem procura o emprego não tem qualificação pra procurar algo melhor, a culpa não é de quem contrata. O que não pode é querer inflar artificialmente o salário...
Se o cara ganha pouco e quer fazer hora extra pra melhorar o salário qual o problema?
É claro que não se pode obrigar um empresário a pagar um salário alto por um emprego que não vale muito. Mas voce acha que uma pessoa trabalhar 15 horas por dia mereça ganhar apenas 50 reais mensais? O trabalho dela vale realmente tão baixo assim? Eu só quero que a pessoa ganhe algo que valha pelo menos próximo do esforço diário dela.
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
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Uma das grandes discussões aqui é sobre evidências anedoticas. É tipo, um caso real que mostra o ponto de vista X. Alguns dizem que serve pra provar um ponto, outros dizem que um caso não vale.

Mas o que vemos é que muitas vezes esse "Um caso" é repetido, repetido e repetido por várias pessoas diferentes, mostrando que não é um caso, mas uma realidade.

Vou dar mais um.

Ontem, na empresa, encontramos um colega de outro setor todo feliz.

Não havia profissional do setor dele na filial de Curitiba, então ele e dois outros foram pra cidade, ficaram 15 dias lá executando uma atividade.

Ganharam 50 reais por dia por estarem em outra cidade. Também trabalharam todos mais de 12 horas por dia pro serviço ficar pronto rápido.

O cara voltou com 4.000 reais além do salário normal. Uma dívida paga, uma TV nova, um investimento maior, olha que terrível.

Ao voltar pra área, nossa área, meus colegas estavam reclamando que era sacanagem a outra área liberar hora extra - com malucos dobrando o salário - e a nossa mandar a gente pra casa mesmo que tenha só 10 minutos a mais.

Eu não sou fã de hora extra. Mas acredite, entendo quem gosta de fazer.

Nem toda hora extra - até além de 12 horas - é contra o interesse da pessoa.

Preferia uma lei garantindo o pagamento correto das horas a uma lei impedindo as horas.

Ou seja, já são 10 pessoas falando que as pessoas preferem fazer hora extra e que se for combinado, ninguém acha ruim.

Pessoas falando de casos reais.

Por outro lado, quem é contra a fala do presidente usa imigrantes ilegais em São Paulo (ilegais, olha só, em empresas ilegais) ou do caso anedótico que ouviu falar (mas não viveu).

Aí você fica do lado do presidente e te acusam de passar pano.
 


Beren_

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Se voce quis dizer isso, deveria ter deixado isso claro desde o início. Seu post ficou vago, fazendo parecer que estava falando dos ricos. E na sua resposta, voce deveria ter explicado direito, mas preferiu insinuar coisas que eu não disse, como se eu estivesse pedindo punições para os descendentes de senhores de escravos, coisa que eu não quero porque é algo estúpido. E agora está me culpando por eu não ter entendido algo que voce não explicou direito.
Não estou falando de mais valia. Obviamente o empresário tem que ter lucro, mas eu não acho que fazer uma pessoa trabalhar mais da metade de um dia por cinco reais diários seja o melhor jeito de fazer isso. Redução de impostos seria algo muito melhor, e beneficiaria todo mundo.

Post inicial.
Tem gente tão acostumada a fartura. Que esquece que essa fartura foi construída, criada, pelo trabalho, por uma herança passada.

Sério que dado todo o contexto e a frase voce entendeu "ricos"?

Mas enfim. Agora voce entendeu.
 

Beren_

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É claro que não se pode obrigar um empresário a pagar um salário alto por um emprego que não vale muito. Mas voce acha que uma pessoa trabalhar 15 horas por dia mereça ganhar apenas 50 reais mensais? O trabalho dela vale realmente tão baixo assim? Eu só quero que a pessoa ganhe algo que valha pelo menos próximo do esforço diário dela.

E como voce mede o valor do "esforço diario da pessoa"?

Se voce propõe isso, voce deve ter uma forma de faze-lo que não seja pura arbitrariedade.
 

Tecnomage

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É claro que não se pode obrigar um empresário a pagar um salário alto por um emprego que não vale muito. Mas voce acha que uma pessoa trabalhar 15 horas por dia mereça ganhar apenas 50 reais mensais? O trabalho dela vale realmente tão baixo assim? Eu só quero que a pessoa ganhe algo que valha pelo menos próximo do esforço diário dela.
Não é o esforço que dita o quanto o trabalho vale, é o mercado.
Um trabalho sem exigência de qualificação que qualquer um pode fazer vai valer muito mesmos que um que exigia qualificação muito especifica porque poucas pessoas vão poder fazer.
Se ninguém quiser fazer o serviço, o empregador vai ter que se virar sem ou vai ter que aumentar o salário.
Pode parecer injusto, mas a realidade não é justa...

ps.: Odeio escrever no celular. Toda vez que vou reler tem coisa errada... :facepalm
 
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Cafetão Chinês

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Não é o esforço que dita o quanto o trabalho vale, é o mercado.
Um trabalho sem exigência de qualificação que qualquer um pode fazer vai valer muito mesmos que um que exigia qualificação muito especifica porque poucas pessoas vão poder fazer o trabalho.
Se ninguém quiser fazer o serviço, o empreiteiro vão ter que se virar sem ou vão ter que aumentar o salário.
Pode parecer injusto, mas a realidade não é justa...
A verdade é que isso não tem como ser "injusto". Quem determina o quanto vale cada atividade não é o patrão, é o mercado.
E quem é o mercado? As próprias pessoas, os consumidores.

Consumidores esses dois quais os esquerdistas estão inseridos.

Então porque se eles acham que trabalhos de pouca produtividade valem tanto, não começam a pagar do próprio bolso para valorizar os serviços dessas pessoas?

Porque por exemplo, ao invés de pagar 1 real no alface, eles não pagam 10?
 

Jeal

Supra-sumo
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Você pode até achar o anarcocapitalismo utópico, mas agora chamá-lo de lixo e compará-lo ao sociailsmo é uma put* desonestidade intelectual.
Comparo os dois porque os dois levarão ao colapso da sociedade. A diferença é que o socialismo pode sair da teoria, por isso não pode ser ignorado e deve ser tratado como a ideologia destrutiva que é, igual ao nazismo. Já o anarcocapitalismo nunca sairá da teoria, e se sair, é bem mais fácil de derrubar do que o socialismo.

E como voce mede o valor do "esforço diario da pessoa"?

Se voce propõe isso, voce deve ter uma forma de faze-lo que não seja pura arbitrariedade.
Não tem uma fórmula. Mas um salário que possa pagar as necessidades
Eu realmente não sei. Mas eu diria que se pagar o valor médio das necessidades básicas, junto com metade do décimo desse valor por cada hora trabalhada depois de 10 horas, seria um salário digno.
Não é o esforço que dita o quanto o trabalho vale, é o mercado.
Um trabalho sem exigência de qualificação que qualquer um pode fazer vai valer muito mesmos que um que exigia qualificação muito especifica porque poucas pessoas vão poder fazer.
Se ninguém quiser fazer o serviço, o empregador vai ter que se virar sem ou vai ter que aumentar o salário.
Pode parecer injusto, mas a realidade não é justa...

ps.: Odeio escrever no celular. Toda vez que vou reler tem coisa errada... :facepalm
Sim, mas sempre haverão pessoas não qualificadas. A existencia delas é essencial para o funcionamento da sociedade. Como sempre haverão essas pessoas, voce concorda que elas ganhem tão pouco trabalhando tanto? Tudo porque não tiveram sorte ao nascer?

Sobre escrever no celular, sei como é, realmente é um saco.
 

Cafetão Chinês

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Comparo os dois porque os dois levarão ao colapso da sociedade. A diferença é que o socialismo pode sair da teoria, por isso não pode ser ignorado e deve ser tratado como a ideologia destrutiva que é, igual ao nazismo. Já o anarcocapitalismo nunca sairá da teoria, e se sair, é bem mais fácil de derrubar do que o socialismo.
Sim, mas sempre haverão pessoas não qualificadas. A existencia delas é essencial para o funcionamento da sociedade. Como sempre haverão essas pessoas, voce concorda que elas ganhem tão pouco trabalhando tanto? Tudo porque não tiveram sorte ao nascer?
E se existe coerção econômica? É isso que a direita delirante não consegue entender nem fodendo, difícil de mais essa concepção.

E outra, sério mesmo que vc está comparando seu projeto aí com trabalhar numa fazenda em condições análogas a escravidão? Era só o que faltava mesmo.
83303
 

Malakh

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Não existe isso de "condição análoga a escravo", pois é um critério subjetivo. Ou é escravo ou não é. E escravidão se define por trabalho mediante uso da coerção e violência.

Só porque tu quer. Sempre teve isso e os casos mais corriqueiros são quando o trabalhador fica num sistema de dívida eterna com o patrão. O crime de redução à condição análoga à de escravo não vai desaparecer do ordenamento só porque tu acha conveniente. E nem é um tipo penal aberto, o dispositivo é bem objetivo ao elencar as hipóteses de incidência.
 

Cafetão Chinês

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Só porque tu quer. Sempre teve isso e os casos mais corriqueiros são quando o trabalhador fica num sistema de dívida eterna com o patrão. O crime de redução à condição análoga à de escravo não vai desaparecer do ordenamento só porque tu acha conveniente. E nem é um tipo penal aberto, o dispositivo é bem objetivo ao elencar as hipóteses de incidência.
Escravidão por divida configura escravidão. Você não pode alienar a vontade futura de alguém sem possibilidade de retorno. Também não pode impedir o direito de ir e vir de ninguém. Isso vai contra os preceitos da liberdade individual.
Não é "análogo", é escravidão de fato.


Você nem sabe do que está falando. Agora responda objetivamente. Você defende que "trabalho exaustivo" e "condição degradante" configuram trabalho escravo?
Seja direto, sem cinismo e sem meias palavras. Porque a única coisa que vi aqui foi você sendo desonesto sobre algo que não é alvo da crítica, mas sim de critérios subjetivos para definir trabalho escravo e que não são usados mais em nenhuma outra parte do mundo, a não ser no Brasil por uma lei claramente enviesada (critério incluído durante os governos petistas).

Leia com bastante calma dessa vez, linha por linha.

Art. 149.
Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto: (Redação dada pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)

Os requisitos da Convenção 29 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), segundo a qual trabalho escravo é aquele "executado por alguém sob ameaça de sanção ou para o qual a pessoa não se ofereceu espontaneamente".

A própria OIT esclarece, num relatório de 2005, que não se deve confundir trabalho ruim com escravidão. “O trabalho forçado não pode simplesmente ser equiparado a baixos salários ou a más condições de trabalho”, diz o relatório. “Tampouco cobre situações de mera necessidade econômica, por exemplo, quando um trabalhador não tem condições de deixar um posto de trabalho devido à escassez, real ou suposta, de alternativas de emprego.”
 
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Só porque tu quer. Sempre teve isso e os casos mais corriqueiros são quando o trabalhador fica num sistema de dívida eterna com o patrão. O crime de redução à condição análoga à de escravo não vai desaparecer do ordenamento só porque tu acha conveniente. E nem é um tipo penal aberto, o dispositivo é bem objetivo ao elencar as hipóteses de incidência.
Mas nesse caso tem coerção, o patrão está coagindo o empregado a gastar tudo com ele e forçando uma suposta dívida... Nesse caso ela não tem liberdade de gastar o dinheiro que deveria ganhar com o que ele bem entende...
 

Malakh

Bam-bam-bam
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Escravidão por divida configura escravidão. Você não pode alienar a vontade futura de alguém sem possibilidade de retorno. Também não pode impedir o direito de ir e vir de ninguém. Isso vai contra os preceitos da liberdade individual.

Você nem sabe do que está falando. Agora responda objetivamente. Você defende que "trabalho exaustivo" e "condição degradante" configuram trabalho escravo?
Seja direto, sem cinismo e sem meias palavras. Porque a única coisa que vi aqui foi você sendo desonesto sobre algo que não é alvo da crítica, mas sim de critérios subjetivos para definir trabalho escravo e que não são usados mais em nenhuma outra parte do mundo, a não ser no Brasil por uma lei claramente enviesada (critério incluído durante os governos petistas).

Leia com bastante calma dessa vez, linha por linha.

A própria OIT esclarece, num relatório de 2005, que não se deve confundir trabalho ruim com escravidão. “O trabalho forçado não pode simplesmente ser equiparado a baixos salários ou a más condições de trabalho”, diz o relatório. “Tampouco cobre situações de mera necessidade econômica, por exemplo, quando um trabalhador não tem condições de deixar um posto de trabalho devido à escassez, real ou suposta, de alternativas de emprego.”

A pessoa que se submete a isso é porque não tem escolha. É a mesma situação dos que trabalham em navios de bandeira de conveniência, aquilo é condição análoga a escravidão porque se submetem a um tratamento extremamente precário apenas para sobreviver. Fazer escolher entre morrer de fome e trabalhar nessas condições para não morrer é condição análoga à escravidão no meu entendimento.

Se tu acha subjetivo o tema, a lei serve justamente para isso, para haver um parâmetro objetivo que possa ser aplicado ao caso concreto. E lá na legislação esse conceito existe, logo tu não pode dizer "ah, não existe esse lance". Existe e pronto, se tu discorda da lei é outra história, mas não pode negar a aplicação durante sua vigência.

Sobre a referência à OIT. A própria lei diz que é condição análoga à de escravo, não condição de escravo. São coisas diferentes, por óbvio.

E se eu não sei do que estou falando, imagina você, que não está habituado com os termos técnicos do Direito e lê o dispositivo legal como um leigo completo. Sugiro pesquisar sobre o significado de analogia no âmbito jurídico, de repente para de falar besteira sobre o que não conhece e de tentar se passar por espertinho na internet com esses posts ridículos grifados em negrito e itálico.
 

Cafetão Chinês

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A pessoa que se submete a isso é porque não tem escolha. É a mesma situação dos que trabalham em navios de bandeira de conveniência, aquilo é condição análoga a escravidão porque se submetem a um tratamento extremamente precário apenas para sobreviver. Fazer escolher entre morrer de fome e trabalhar nessas condições para não morrer é condição análoga à escravidão no meu entendimento.
Você não sabe do que está falando. A única coisa que você sabe é repetir positivismo jurídico como um papagaio adestrado (o que até uma criança faz). Mas claramente não tem noção de lógica, ética, filosofia, e principalmente: em ser objetivo ou em questionar uma lei errada.
Infelizmente a maior parte dos advogados aqui no Brasil são exatamente iguais a você. Decoram a legislação como robôs, e não sabem debater sobre nada que saia desse campo. Nunca ouviram falar sobre jusracionalismo ou jusnaturalismo.

A referência da OIT é a usada no mundo todo.
Não existe nenhum lugar do mundo que considere "condição degradante" e "trabalho exaustivo" ou "análogo" (critério subjetivo) como trabalho escravo. Eu vou repetir aqui para você, porque apesar de você saber decorar leis como um papagaio, tem sérias dificuldades com a leitura e a lógica:

Os requisitos da Convenção 29 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), segundo a qual trabalho escravo é aquele "executado por alguém sob ameaça de sanção ou para o qual a pessoa não se ofereceu espontaneamente".

A própria OIT esclarece, num relatório de 2005, que não se deve confundir trabalho ruim com escravidão. “O trabalho forçado não pode simplesmente ser equiparado a baixos salários ou a más condições de trabalho”, diz o relatório. “Tampouco cobre situações de mera necessidade econômica, por exemplo, quando um trabalhador não tem condições de deixar um posto de trabalho devido à escassez, real ou suposta, de alternativas de emprego.”


Destaco onde diz Ameaça de sanção. Qual a dificuldade de vocês canhotos entenderem essa parte? Toda lei para vocês tem que ser subjetiva? Não pode ser objetiva?
Se tu acha subjetivo o tema, a lei serve justamente para isso, para haver um parâmetro objetivo que possa ser aplicado ao caso concreto. E lá na legislação esse conceito existe, logo tu não pode dizer "ah, não existe esse lance". Existe e pronto, se tu discorda da lei é outra história, mas não pode negar a aplicação durante sua vigência.
Ou seja, aqui você admite que tem que ser subjetivo mesmo e f**a-se. O que importa é manter sua ideologia furada, não é mesmo?
E quem disse que não há na legislação brasileira o tal conceito defendido por você? Enlouqueceu agora? Mas estamos aqui exatamente criticando essa lei com claro viés ideológico marxista, do qual você está a soldo.
Estamos exatamente discordando da lei, e não tratando como ela é, mas como deveria ser.

Desafio você a mostrar onde é que foi dito que a lei não é assim. Antes de criar tais tipos de espantalho, ao menos leia o que foi dito para não passar vergonha.
E se eu não sei do que estou falando, imagina você, que não está habituado com os termos técnicos do Direito e lê o dispositivo legal como um leigo completo. Sugiro pesquisar sobre o significado de analogia no âmbito jurídico, de repente para de falar besteira sobre o que não conhece e de tentar se passar por espertinho na internet com esses posts ridículos grifados em negrito e itálico.
Não faço nenhuma questão de entender a Constituição de 88 e todos os seus critérios subjetivistas. Uma Constituição com viés Socialista promulgada por Renan, Sarney e Lula de fato não me apetecem, ou do Código Penal varguista.
Eu foco nos princípios, e critico de forma objetiva, e com o uso da lógica e da razão. Papagaios como você jamais entenderão do que trata a lógica e a razão.
Estou me lixando para como a lei é interpretada por positivistas como você. O fato principal é que os critérios subjetivos estão lá, e é exatamente esse o erro. E condenam empregadores injustamente por empregados que não estão sob trabalho escravo, por "trabalho escravo"

Motoristas da mineradora Milplan, de Minas Gerais, foram flagrados trabalhando com carteira assinada, férias, recesso remunerado no fim de ano e 13º salário. Como ganhavam adicional de horas extras. Porém alguns trabalhavam mais que doze horas por dia.
https://www1.folha.uol.com.br/merca...por-trabalho-analogo-a-escravidao-em-mg.shtml

A empresa foi autuada por "trabalho análogo a escravidão".
Não havia dívidas ou documentos retidos, resgate ou libertação de trabalhadores. As denúncias nem de longe preenchem os requisitos da Convenção 29 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), segundo a qual trabalho escravo é aquele "executado por alguém sob ameaça de sanção ou para o qual a pessoa não se ofereceu espontaneamente".


Retorne quando tiver o mínimo de substância e deixar de ser um papagaio.
 
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Ares1521

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Fazer escolher entre morrer de fome e trabalhar nessas condições para não morrer é condição análoga à escravidão no meu entendimento.
Ai temos que pegar o porque existe a lei: Evitar crimes.
O que são crimes: Um humano agredir ou ameaçar agressão contra a propriedade de outro (e por propriedade, inclui-se o seu corpo).

Com isso temos dois casos:
Você não está sendo ameaçado ou agredido: Não existe crime.
Tem algo te ameaçando ou te agredindo, mas não é um humano, é talvez um raio caindo na sua cabeça: Não existe crime também.

O "senão vai morrer de fome", infelizmente é pelas leis da biologia e física que isso está acontecendo. Você poderia muito bem estar sozinho no meio da África tendo que roubar carne de leão (tem gente que faz isso, é impressionante os vídeo), put* serviço perigoso do c***lho, mas o que está obrigando a pessoa a fazer isso não é outro humano, é a fome.
Bom, você está com fome, ok? Tem a opção de se embrenhar no mato e tentar achar comida, ou de trabalhar em um emprego degradante que te pague uma comida. Se escolheu trabalhar no emprego sem ser obrigado por outro humano, problema seu, nenhum crime foi cometido.

Senão todo mundo que oferece um emprego é um escravocrata, ninguém quer trabalhar, trabalha pois não quer passar fome.

Se tu acha subjetivo o tema, a lei serve justamente para isso, para haver um parâmetro objetivo que possa ser aplicado ao caso concreto. E lá na legislação esse conceito existe, logo tu não pode dizer "ah, não existe esse lance".
Existem diferentes sistemas legais, o que está escrito na constituição é uma "lei positivada", baseada no juspositivismo, isso é, uma lei que alguém achou que estava correta e escreveu lá, isso não faz dela uma lei correta (nem incorreta), só faz dela o que alguém naquele momento (e no caso estamos falando de Aécio Neves e companhia) achou que era o correto, por isso "subjetivo", é apenas a opinião de um político (e convenhamos, via de regra, opinião de político é igual b*sta, com a desvantagem que não serve nem de esterco).

Existe outra escola de pensamento chamada jusracionalismo, que é baseada em se partir de ideias básicas que sejam observáveis e práticas e a partir dai utilizando lógica deduzir as outras leis de forma objetiva.

Alias, existe um vídeo do ancap.su que analisa um livro chamado "O Caso dos Exploradores de Caverna" (curioso que algumas semanas antes de ele fazer esse vídeo eu discuti com um estudante de direito sobre o livro e o argumento do cara foi "mas na nossa constituição, não é permitido fazer um contrato sobre a própria vida, então esse livro está errado pois eles não poderiam fazer esse contrato na caverna", o cara que faz direito errando totalmente o ponto do livro).
Segue o vídeo, ele é muito bom para entender os problemas de seguir o juspositivismo:
 
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Malakh

Bam-bam-bam
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Você não sabe do que está falando. A única coisa que você sabe é repetir positivismo jurídico como um papagaio adestrado (o que até uma criança faz). Mas claramente não tem noção de lógica, ética, filosofia, e principalmente: em ser objetivo ou em questionar uma lei errada.
Infelizmente a maior parte dos advogados aqui no Brasil são exatamente iguais a você. Decoram a Constituição como robôs, e não sabem debater sobre nada que saia desse campo. Nunca ouviram falar sobre jusracionalismo ou jusnaturalismo.

A referência da OIT é a usada no mundo todo.
Não existe nenhum lugar do mundo que considere "condição degradante" e "trabalho exaustivo" como trabalho escravo. Eu vou repetir aqui para você, porque apesar de você saber decorar leis como um papagaio, tem sérias dificuldades com a leitura e a lógica:

Os requisitos da Convenção 29 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), segundo a qual trabalho escravo é aquele "executado por alguém sob ameaça de sanção ou para o qual a pessoa não se ofereceu espontaneamente".

A própria OIT esclarece, num relatório de 2005, que não se deve confundir trabalho ruim com escravidão. “O trabalho forçado não pode simplesmente ser equiparado a baixos salários ou a más condições de trabalho”, diz o relatório. “Tampouco cobre situações de mera necessidade econômica, por exemplo, quando um trabalhador não tem condições de deixar um posto de trabalho devido à escassez, real ou suposta, de alternativas de emprego.”


Ameaça de sanção. Qual a dificuldade de vocês canhotos entenderem essa parte? Toda lei para vocês tem que ser subjetiva? Não pode ser objetiva?

Ou seja, aqui você admite que tem que ser subjetivo mesmo e f**a-se. O que importa é manter sua ideologia furada, não é mesmo?
E quem disse que não há na legislação brasileira o tal conceito defendido por você? Enlouqueceu agora? Mas estamos aqui exatamente criticando essa lei com claro viés ideológico marxista, do qual você está a soldo.
Estamos exatamente discordando da lei, e não tratando como ela é, mas como deveria ser.

Desafio você a mostrar onde é que foi dito que a lei não é assim. Antes de criar tais tipos de espantalho, ao menos leia o que foi dito para não passar vergonha.

Não faço nenhuma questão de entender a Constituição de 88 e todos os seus critérios subjetivistas. Uma Constituição com viés Socialista promulgada por Renan, Sarney e Lula de fato não me apetecem, ou do Código Penal varguista.
Eu foco nos princípios, e critico de forma objetiva, e com o uso da lógica e da razão. Papagaios como você jamais entenderão do que trata a lógica e a razão.
Estou me lixando para como a lei é interpretada por positivistas como você. O fato principal é que os critérios subjetivos estão lá, e é exatamente esse o erro. E condenam empregadores injustamente por empregados que não estão sob trabalho escravo, por "trabalho escravo"

Motoristas da mineradora Milplan, de Minas Gerais, foram flagrados trabalhando com carteira assinada, férias, recesso remunerado no fim de ano e 13º salário. Como ganhavam adicional de horas extras. Porém alguns trabalhavam mais que doze horas por dia.
https://www1.folha.uol.com.br/merca...por-trabalho-analogo-a-escravidao-em-mg.shtml

A empresa foi autuada por "trabalho análogo a escravidão".
Não havia dívidas ou documentos retidos, resgate ou libertação de trabalhadores. As denúncias nem de longe preenchem os requisitos da Convenção 29 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), segundo a qual trabalho escravo é aquele "executado por alguém sob ameaça de sanção ou para o qual a pessoa não se ofereceu espontaneamente".


Retorne quando tiver o mínimo de substância e deixar de ser um papagaio.

Tenho certeza de que pelo menos 80% dos seus posts aqui são chamando o outro lado de desonesto. Faz isso quando na verdade o desonesto é você que ignora o significado de "análogo" para ficar dizendo "isso não é escravidão" quando o dispositivo se refere a trabalho análogo. Ou isso ou tu realmente não sabe o que analogia significa.

Sobre jusnaturalismo, este está superado há séculos. Eu escrevo sobre teoria jurídica, tenho publicações na área, então não venha me medir com sua régua. Tu não faz ideia do que está falando, defende os princípios ao mesmo tempo em que defende um positivismo exegético em que princípios não existem!!! Que absurdo, critica o neoconstitucionalismo (sem saber que o faz) e sustenta uma aplicação do Direito a partir de uma visão principiológica (que é justamente o que o neoconstitucionalismo trouxe). Paradoxal, cara.


Vou te mandar a real, já que ninguém neste fórum parece estar disposto a fazer isto por ti. É o seguinte: eu sei que tu é o tesourinho da mamãe e que ela te mimou bastante a ponto de tu acreditar que era especial neste mundo. Mas tu não é nem de longe tão esperto quanto acha que é. A maior prova disso é que tu faz exatamente o que o homem médio faz: critica a subjetividade dos outros enquanto tenta universalizar a própria subjetividade. Se tu quer fazer isto, pelo menos deve apresentar um parâmetro objetivo para ser aplicado, o que tu não logrou êxito em fazer. E nem vai conseguir fazer, pois tens um problema ontológico e epistemológico em mãos que está além da tua capacidade. Como eu disse antes, a legislação é o parâmetro objetivo utilizado, se fosse por que cada um acha que é, nenhuma lide seria resolvida, ficaria nessa punhetação ad aeternum de conceitos indeterminados e malabarismos semânticos.

Teu problema com a interpretação da lei é falta de conhecimento e vocabulário limitado. Nada que não possa ser resolvido estudando. Que tal sair do fórum de vez em quando e estudar um pouco antes de querer discutir sobre filosofia jurídica sem conhecer nem remotamente o assunto? Humildade vai te fazer bem quando tu cair na real que é só mais um cara da internet que acha que tem as respostas da humanidade a partir do quarto em que fica trancafiado.
 

Malakh

Bam-bam-bam
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Ai temos que pegar o porque existe a lei: Evitar crimes.
O que são crimes: Um humano agredir ou ameaçar agressão contra a propriedade de outro (e por propriedade, inclui-se o seu corpo).

Com isso temos dois casos:
Você não está sendo ameaçado ou agredido: Não existe crime.
Tem algo te ameaçando ou te agredindo, mas não é um humano, é talvez um raio caindo na sua cabeça: Não existe crime também.

O "senão vai morrer de fome", infelizmente é pelas leis da biologia e física que isso está acontecendo. Você poderia muito bem estar sozinho no meio da África tendo que roubar carne de leão (tem gente que faz isso, é impressionante os vídeo), put* serviço perigoso do c***lho, mas o que está obrigando a pessoa a fazer isso não é outro humano, é a fome.
Bom, você está com fome, ok? Tem a opção de se embrenhar no mato e tentar achar comida, ou de trabalhar em um emprego degradante que te pague uma comida. Se escolheu trabalhar no emprego sem ser obrigado por outro humano, problema seu, nenhum crime foi cometido.

Senão todo mundo que oferece um emprego é um escravocrata, ninguém quer trabalhar, trabalha pois não quer passar fome.


Existem diferentes sistemas legais, o que está escrito na constituição é uma "lei positivada", baseada no juspositivismo, isso é, uma lei que alguém achou que estava correta e escreveu lá, isso não faz dela uma lei correta (nem incorreta), só faz dela o que alguém naquele momento (e no caso estamos falando de Aécio Neves e companhia) achou que era o correto, por isso "subjetivo", é apenas a opinião de um político (e convenhamos, via de regra, opinião de político é igual b*sta).

Existe outra escola de pensamento chamada jusracionalismo, que é baseada em se partir de ideias básicas que sejam observáveis e práticas e a partir dai utilizando lógica deduzir as outras leis de forma objetiva.

Alias, existe um vídeo do ancap.su que analisa um livro chamado "O Caso dos Exploradores de Caverna" (curioso que algumas semanas antes de ele fazer esse vídeo eu discuti com um estudante de direito sobre o livro e o argumento do cara foi "mas na nossa constituição, não é permitido fazer um contrato sobre a própria vida, então esse livro está errado pois eles não poderiam fazer esse contrato na caverna", o cara que faz direito errando totalmente o ponto do livro).
Segue o vídeo, ele é muito bom para entender os problemas de seguir o juspositivismo:


Não é que qualquer um que oferece emprego é escravocrata, cara. É que nesse caso, pela própria disposição das coisas, o "empregador" abusa da situação para explorar o trabalhador. É uma norma que merece uma interpretação teleológica.

Quando vocês falam em jusracionalismo, tenho certeza de que estão confundindo com o pós-positivismo, pois não podem realmente estar se referindo àquela escola obsoleta.

Eu li esse livro dos Exploradores há muitos anos. Livro interessante mesmo, legal você trazer. Trata-se realmente de um dilema moral e sei dos problemas do positivismo (mesmo o pós-exegético) e do neoconstitucionalismo, um é decisionista e admite a discricionariedade, enquanto outro tenta afastar a discricionariedade e o "momento moral" da decisão ao estabelecer a sistemática principiológica, o que infelizmente também acarreta em uma questão preocupante que é a ponderação da qual julgadores abusam para moralizar o Direito da mesma forma.


Eu gosto desse tema, mas não é o caso aqui. O cara ali tá delirando achando que todo mundo tem que se curvar para o que ele acha que é e o que não é, sem sequer se esforçar em propor uma base moral objetiva aplicável. É isso que eu critico, além de dizer que o referido dispositivo é subjetivo, quando não é, não se trata de tipo penal aberto nem norma penal em branco, é bem objetivo para qualquer um capaz de emitir um raciocínio hermenêutico conforme a sistemática jurídica atual. O problema é que o sujeito vai adaptando o argumento de acordo com a contestação. Agora ele "só estava criticando a lei", bom daí tudo bem ué... para que vir cagar regra num primeiro momento então? Sem contar que ele não tem conhecimento da prática para dizer se ela vem sendo bem aplicada ou não, tira do cy essa informação e diz que é injustiça com os pobres empregadores espertalhões.
 

Cafetão Chinês

Mil pontos, LOL!
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Tenho certeza de que pelo menos 80% dos seus posts aqui são chamando o outro lado de desonesto.
Minha nossa mãe do céu!
Você costuma argumentar com crianças? Olha essa parede de texto extremamente prolixo, cheio de ctrl+v; cltrl+v, e falácias argumentativas (irei numerá-las).
Você prontamente comprova que é um desonesto intelectual como típico esquerdista que é. Não argumentou absolutamente nada. Não rebateu a nenhum argumento ou crítica a lei. Perceba que eu fiz o questionamento a respeito do "condição degradante" e "trabalho exaustivo" que a lei imputa, mas você não respondeu a nada disso.

Eu trago lógica, ética, filosofia e direito. E o seu post inteiro é um misto de cópia aborrecida e uma mistura de falácias, apelos a autoridade, petição de princípio e completo desconhecimento filosófico, lógico e ético.
Fazer escolher entre morrer de fome e trabalhar nessas condições para não morrer é condição análoga à escravidão no meu entendimento.
Não é que qualquer um que oferece emprego é escravocrata, cara. É que nesse caso, pela própria disposição das coisas, o "empregador" abusa da situação para explorar o trabalhador. É uma norma que merece uma interpretação teleológica.
Isso aqui é puro juízo de valor panfletário seu. É o conceito marxista de "exploração" do trabalho transcrito. Do qual é um conceito que não se ampara na ética pura, mas tão somente uma visão panfletária e ideológica do trabalho descrita por Marx. E que ignora o conceito de preferência temporal elucidado por Eugen von Böhm-Bawerk.
Faz isso quando na verdade o desonesto é você que ignora o significado de "análogo" para ficar dizendo "isso não é escravidão" quando o dispositivo se refere a trabalho análogo. Ou isso ou tu realmente não sabe o que analogia significa.
Se a lei objetiva e define escravidão, então não é necessário redefinir os termos, nem incluir nenhum critério subjetivo. Isso é lógica modal básica. Princípio da identidade.
Se a lei diz que é escravidão é crime. Então não é necessário nenhum termo como "análogo".
Não importa qual o critério subjetivista você queira imputar ao "análogo". Não é objetivo.

Escravidão é trabalho mediante ameaça de violência ou violência. E fim. Qualquer outro critério elástico além desse, é subjetivismo e relativismo. Uma ampliação sem fundamento ético do conceito de escravidão.

Aqui eu uso a liberdade externa em Kant e o Imperativo Categórico, de acordo com a lei da vontade.
Sobre jusnaturalismo, este está superado há séculos. Eu escrevo sobre teoria jurídica, tenho publicações na área, então não venha me medir com sua régua. Tu não faz ideia do que está falando, defende os princípios ao mesmo tempo em que defende um positivismo exegético em que princípios não existem!!! Que absurdo, critica o neoconstitucionalismo (sem saber que o faz) e sustenta uma aplicação do Direito a partir de uma visão principiológica (que é justamente o que o neoconstitucionalismo trouxe). Paradoxal, cara.
Prolixal cara!
O ctrl+v; cltrl+v seguiu firme ou teve que usar gerador de lero-lero também? Esse parágrafo aqui não significa absolutamente nada.
Jusnaturalismo e jusracionalismo não estão superados. Existem verdades a priori e transcendentais. Favor ler Kant e o seu Crítica da Razão Pura, Aquino, Locke. Ou mesmo o moderno John Finnis.
E você apenas afirma. Diz que está superado mas não refutou nada, não argumenta porque está superado. Apenas um apelo a autoridade anônima. Portanto falácia.
De fato, no Brasil o positivismo jurídico é a corrente majoritária, não obstante o nosso direito ser um lixo e misto de positivismo e vertentes socialistas. E nossa constituição ser um show de horrores ambígua, intervencionista e subjetivista.

A constituição americana segue firme e forte, com os princípios lockeanos jusnaturalistas de vida, liberdade e propriedade privada. Emoldurados nas primeiras páginas escrita por Jefferson.
Kant e Hume destruíram os positivistas jurídicos em sua época. É indecente que ainda existam papagaios como você que defendam essa corrente, que não se fundamenta na razão pura.

Eu critiquei a Constituição de 88. Escrita e promulgada por positivistas e pelos piores políticos e juristas que já passaram pelo pais. Como Ulisses, Sarney, Lula, Temer, Renan Calheiros e Aécio. Em contrário a Constituição de 1824 e seus princípios liberais clássicos.
Vou te mandar a real, já que ninguém neste fórum parece estar disposto a fazer isto por ti. É o seguinte: eu sei que tu é o tesourinho da mamãe e que ela te mimou bastante a ponto de tu acreditar que era especial neste mundo. Mas tu não é nem de longe tão esperto quanto acha que é. A maior prova disso é que tu faz exatamente o que o homem médio faz: critica a subjetividade dos outros enquanto tenta universalizar a própria subjetividade. Se tu quer fazer isto, pelo menos deve apresentar um parâmetro objetivo para ser aplicado, o que tu não logrou êxito em fazer. E nem vai conseguir fazer, pois tens um problema ontológico e epistemológico em mãos que está além da tua capacidade. Como eu disse antes, a legislação é o parâmetro objetivo utilizado, se fosse por que cada um acha que é, nenhuma lide seria resolvida, ficaria nessa punhetação ad aeternum de conceitos indeterminados e malabarismos semânticos.
Certamente mais esperto do que você eu sou (o que não é lá muito difícil). Você é um papagaio adestrado que não consegue pensar no direito como algo atrelado a ética, a razão e a moral. Não consegue questionar a validade de uma lei injusta.
Vir falar de parâmetro objetivo? Você está sendo irônico ou está querendo passar vergonha?
Você não tem nada que fundamente o seu positivismo. Qual a Ética fundamentada na razão pura o seu positivismo ou a lei que você está defendendo se amparam?
Vir falar de epistemologia, mas qual delas você usa para fazer tais afirmações? Eu utilizo a epistemologia kantiana e expressões a priori, a posteriori.
Eu tenho certeza que você só citou epistemologia para tentar parecer inteligente. Duvido que um palpiteiro no seu nível de adestramento tenha fundamentação filosófica ou ética ou conhecimento epistemológico.

Se toda lei fosse subjetivista nos seus parâmetros, nenhuma lei seria resolvida de fato. É por isso que uma lei precisa ter um princípio ético universal que a fundamente. Também precisa ser lógica e objetiva. Caso contrário ela não passa de balbucio instituído por um burocrata.
Basicamente o que você está dizendo é que não existe apenas uma verdade lógica. Mas podem existir várias, de acordo com a interpretação e a vontade do jurista que escreveu a lei. A "sua verdade", é uma verdade subjetivista.

O direito é uma ordem espontânea e não algo deliberadamente criado por "iluminados".

Então pergunto novamente, qual a sua fundamentação ética para você defender a sua lei? Em qual princípio ético universal ela está fundamentada?
Como eu disse antes, a legislação é o parâmetro objetivo utilizado, se fosse por que cada um acha que é, nenhuma lide seria resolvida, ficaria nessa punhetação ad aeternum de conceitos indeterminados e malabarismos semânticos.
Isso aqui cai numa petição de princípio.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Petitio_principii

Ora, se a legislação é o "parâmetro objetivo", o que então fundamenta essa legislação? A própria legislação? Aqui você cai na Guilhotina de Hume, pois deriva um dever ser de enunciados descritivos puramente factuais.

Você precisa de um parâmetro ético formal para fundamentar sua lei, caso contrário ela não passa de arbitrariedade imposta por iluminados políticos/burocratas. Tal qual a própria escravidão e o extermínio de judeus já estiveram positivados na lei.
Teu problema com a interpretação da lei é falta de conhecimento e vocabulário limitado. Nada que não possa ser resolvido estudando. Que tal sair do fórum de vez em quando e estudar um pouco antes de querer discutir sobre filosofia jurídica sem conhecer nem remotamente o assunto? Humildade vai te fazer bem quando tu cair na real que é só mais um cara da internet que acha que tem as respostas da humanidade a partir do quarto em que fica trancafiado.
Você é o tipo de papagaio que certamente nunca abriu um livro na vida para sequer a começar a entender ética/filosofia/razão (e nem vou entrar em economia, porque positivistas costumam ignorar a lei da escassez).
Não, o problema com a lei é você acreditar que uma lei escrita por políticos e juristas, e com claro viés ideológico marxista, se fundamenta na ética, na moral, ou na razão.

Você não consegue nem começar a fundamentar um raciocínio. Comete falácias lógicas que só uma criança com dificuldade mental deixaria passar.
Deveria abrir alguns livros de filosofia, ética, razão. Quem sabe o Crítica da Razão Pura.
Não é que qualquer um que oferece emprego é escravocrata, cara. É que nesse caso, pela própria disposição das coisas, o "empregador" abusa da situação para explorar o trabalhador. É uma norma que merece uma interpretação teleológica.
Afirmação puramente panfletária pelo o seu viés marxista de "exploração". Um emprego livre não é nem nunca será escravidão. Nenhuma ética formal conhecida considera isso escravidão.
Isso aí é você recitando Karl Marx.
Aliás, eu deixei a pergunta de qual país civilizado do mundo além do Brasil que tem esse entendimento de "análogo a escravidão" ou "condição degradante" ou "trabalho exaustivo" como escravidão. Para alguém que apela a autoridade o tempo todo, você deveria citar pelo menos um.
Repetindo para quem sabe, você que é um desonesto intelectualmente e com dificuldades de interpretação de texto, finalmente responda:

Art. 149. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto: (Redação dada pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)

Os requisitos da Convenção 29 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), segundo a qual trabalho escravo é aquele "executado por alguém sob ameaça de sanção ou para o qual a pessoa não se ofereceu espontaneamente".

A própria OIT esclarece, num relatório de 2005, que não se deve confundir trabalho ruim com escravidão. “O trabalho forçado não pode simplesmente ser equiparado a baixos salários ou a más condições de trabalho”, diz o relatório. “Tampouco cobre situações de mera necessidade econômica, por exemplo, quando um trabalhador não tem condições de deixar um posto de trabalho devido à escassez, real ou suposta, de alternativas de emprego.”

O cara ali tá delirando achando que todo mundo tem que se curvar para o que ele acha que é e o que não é, sem sequer se esforçar em propor uma base moral objetiva aplicável.
Algo que você nunca faz. Eu me pauto numa ética com parâmetros universais. E você? Qual ética fundamenta sua análise?
Sem contar que ele não tem conhecimento da prática para dizer se ela vem sendo bem aplicada ou não, tira do cy essa informação e diz que é injustiça com os pobres empregadores espertalhões.
Isso aqui simplesmente não importa. Se a lei é injusta, e eu já demonstrei que é, então não importa se ela é "bem aplicada" ou não. Portanto não está em conformidade com a lei da vontade. Mas eu trouxe um caso claro em que a determinação foi injusta e não se trata de escravidão (a não ser pelo seu critério marxista de definição de escravidão). E você como de costume pela completa desonestidade intelectual, ignorou.

Motoristas da mineradora Milplan, de Minas Gerais, foram flagrados trabalhando com carteira assinada, férias, recesso remunerado no fim de ano e 13º salário. Como ganhavam adicional de horas extras. Porém alguns trabalhavam mais que doze horas por dia.
https://www1.folha.uol.com.br/merca...por-trabalho-analogo-a-escravidao-em-mg.shtml

A empresa foi autuada por "trabalho análogo a escravidão".
Não havia dívidas ou documentos retidos, resgate ou libertação de trabalhadores. As denúncias nem de longe preenchem os requisitos da Convenção 29 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), segundo a qual trabalho escravo é aquele "executado por alguém sob ameaça de sanção ou para o qual a pessoa não se ofereceu espontaneamente".
 
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Baralho

Ei mãe, 500 pontos!
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O caso da Milplan é a típica jabuticaba brasileira, criaram condicionantes na lei totalmente fora de propósito e, claro, distanciando-se do conceito original de trabalho escravo, que são a coerção e a não-remuneração.
 

Malakh

Bam-bam-bam
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Criticar, discordar, isso tudo é ok. A ofensa, entretanto, era absolutamente desnecessária.
@Cafetão Chinês meu caro, não tem ctrl + c, ctrl + v nenhum no meu post, eu simplesmente abordei o tema de Teoria do Direito que tu trouxe. A questão é que tu nunca estudou isso na vida e acha que sabe do que fala. Os positivistas não foram destruídos pelos jusracionalistas, na verdade o positivismo veio depois como uma superação, então este teve várias fases como a Escola da Exegese e a pós-exegética, até que a maioria dos países o abandonou e apostou em uma teoria pós-positivista, especialmente os EUA que você citou! Leia Dworkin, Rawls e Nozick e veja como eles influenciaram o sistema jurídico americano atual. Aliás, juspositivismo não é maioria no Brasil há muito tempo. Errou novamente, e se soubesse sobre o assunto, já teria sacado que eu não defendo esta corrente.

Eu não escrevi o textão para você não, pode ficar tranquilo, foi para os outros. Tu eu sei que é um rapaz orgulhosinho demais para estar disposto a aprender algo novo. Está todo perdido no assunto e ainda acha que está com razão, realmente já chegou no ápice da mediocridade e não vai crescer mais do que isso. Tudo por mero capricho em não ser humilde e admitir que está tratando de um tema que desconhece. Mas tudo bem, como eu disse, escrevi para os outros lerem e tirarem algo.

Quanto a princípios, todos nós temos e o ordenamento também estabelece os seus. Não há motivo para sua visão prevalecer sobre as outras, até porque tu novamente foi incapaz de estabelecer um parâmetro objetivo que possa alicerçar seu raciocínio para que possa ser universalizado assim. Foi tu que subjetivizou o debate, apenas é limitado demais para perceber isso. Tudo o que tu expressou até agora foi sua simples opinião. Aliás, interessante tu adotar essa posição universalista e ficar citando Hume, que era um subjetivista moral. Que tentativa pífia de parecer intelectual, só passa vergonha assim.

E por que a Lei deve prevalecer sobre ao que tu acha ou deixa de achar? Porque a Lei tem pelo menos alguma legitimidade, passou por alguma espécie de crivo democrático, enquanto a tua opinião não se reveste de legitimidade nenhuma. Isto já responde a sua pergunta sobre qual parâmetro que eu uso, é um democrático, coisa que você certamente não gosta.

Acho engraçado como vocês cachorrinhos bolsonaristas ficam irritados quando aparece alguém aqui que discorda de vocês. O que vocês queriam? Ficar neste antro bolsonarista concordando entre si nessa punhetação ideológica? Que coisa mais chata.

Eu já respondi essa questão que tu coloca referente ao trabalho degradante e jornada exaustiva. Não sei porque tu insiste em dizer que eu não toquei nesse ponto quando comentei até no post em que respondi o outro user. Essas convenções da OIT até integram o ordenamento jurídico brasileiro, cara, não há nenhuma incompatibilidade. O dispositivo chama de condição análoga com um propósito, o legislador não usa palavras despropositadamente. Se tu quiser, a gente pode tentar publicar um artigo falando da incompatibilidade desse tipo penal perante as Convenções da OIT e um estudo comparado com a legislação penal de outros países. Vamos ver se vai ser bem aceito um trabalho desse.

Sobre o marxismo eu nem vou comentar, vou ignorar como eu ignoraria se aparecesse uma teoria conspiratória sobre os Iluminatti no meio do post. No mais, sua resposta é previsível e se limita a repetir os mesmos argumentos circulares de que (a lei é ruim porque tu não gosta dela) e novamente me chamando de desonesto enquanto você é a desonestidade em pessoa. Papagaio na verdade é você, afinal fica se repetindo aí, como um clichê de si mesmo.

Fique aí com sua certeza sobre um assunto que desconhece totalmente, o que é uma coisa bem idiota. Afinal, nada tem mais certeza sobre tudo do que um completo idiota. Este é você.
 
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Goris

Ei mãe, 500 pontos!
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O caso da Milplan é a típica jabuticaba brasileira, criaram condicionantes na lei totalmente fora de propósito e, claro, distanciando-se do conceito original de trabalho escravo, que são a coerção e a não-remuneração.
Bemvindo aos críticos da esquerda.

O lance deles é resignificar palavras e conceitos para a realidade caber em seus ideais (e não o inverso, como seria lógico). Em 1984 se fala em novilingua, uma lingua que permite as pessoas defenderem as incoerências da ditadura em que vivem. É exatamente esse o conceito.

Não surpreendente, o autor de 1984 (e também Revolução dos Bichos), George Orwell, era ele mesmo um socialista que, ao conhecer a realidade do socialismo, se tornou um grande crítico do regime e seus seguidores. Alguém que sabia como funcionava a coisa.
 

Cafetão Chinês

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@Cafetão Chinês meu caro, não tem ctrl + c, ctrl + v nenhum no meu post, eu simplesmente abordei o tema de Teoria do Direito que tu trouxe. A questão é que tu nunca estudou isso na vida e acha que sabe do que fala. Os positivistas não foram destruídos pelos jusracionalistas, na verdade o positivismo veio depois como uma superação, então este teve várias fases como a Escola da Exegese e a pós-exegética, até que a maioria dos países o abandonou e apostou em uma teoria pós-positivista, especialmente os EUA que você citou! Leia Dworkin, Rawls e Nozick e veja como eles influenciaram o sistema jurídico americano atual. Aliás, juspositivismo não é maioria no Brasil há muito tempo. Errou novamente, e se soubesse sobre o assunto, já teria sacado que eu não defendo esta corrente.
Veja só o que acontece quando você abandona o ctrl+c; cltrl+v e começa a sessão de palpitismo (e o vocabulário prolixo some também :klol).
Cita Nozick, um liberal clássico radical da vertente minarquista. E que defendia princípios liberais clássicos de maneira inegociável. Em Anarquia, Estado e Utopia (que certamente você não leu, ou saberia disso, eu tenho ele aqui), ele defende o liberalismo de maneira radical. E os princípios de vida, liberdade e propriedade privada. E defende que qualquer lei que vá de desencontro a esses princípios, é portanto uma lei imoral.
Nozick é um autor que corrobora a minha defesa, e não a sua. Obrigado por citá-lo. :kjoinha

Cita Rawls, que também se pautava em princípios liberais clássicos na sua visão de mundo.
Eu não quero história das correntes majoritárias do direito nessa sua visão determinista e panfletária de mundo. Isso você pode fazer no seu copy and past. Eu quero argumentos e lógica. Quero que você defenda eticamente e filosoficamente seus fundamentos. Ao invés de ficar apelando a autoridade (dos quais você nem mesmo leu, como demonstrei). E isso você não consegue fazer. Quero que você rebata as afirmações que fiz.
Você continuou sem responder a nenhum dos meus questionamentos dos quais eu pontuei ponto a ponto. Não demostrou nem qual a ética formal fundamenta sua defesa. Aliás, qual a epistemologia usada por você para fundamentar suas afirmações (eu disse que utilizo a kantiana)? Ainda estou aguardando após sua citação a epistemologia. :kpensa
Eu não escrevi o textão para você não, pode ficar tranquilo, foi para os outros. Tu eu sei que é um rapaz orgulhosinho demais para estar disposto a aprender algo novo. Está todo perdido no assunto e ainda acha que está com razão, realmente já chegou no ápice da ignorância e não vai crescer mais do que isso. Tudo por mero capricho em não ser humilde e admitir que está tratando de um tema que desconhece. Mas tudo bem, como eu disse, escrevi para os outros lerem e tirarem algo.
A única posição em que você está é a de papagaio adestrado. E quando abandona a cópia, não consegue sair dessa bolha. Não consegue defender a nenhum ponto.
E por que a Lei deve prevalecer sobre ao que tu acha ou deixa de achar? Porque a Lei tem pelo menos alguma legitimidade, passou por alguma espécie de crivo democrático, enquanto a tua opinião não se reveste de legitimidade nenhuma. Isto já responde a sua pergunta sobre qual parâmetro que eu uso, é um democrático, coisa que você certamente não gosta.
Porque ela é pautada na razão pura. E porque um zé mané como você não conseguirá refutá-la. Mesmo que você seja um relativista ético, não conseguirá argumentar contra a razão pura e verdades a priori.
É impossível argumentar contra a lei da vontade e os direitos naturais, sem cair em contradição performativa.
Quanto a princípios, todos nós temos e o ordenamento também estabelece os seus. Não há motivo para sua visão prevalecer sobre as outras, até porque tu novamente foi incapaz de estabelecer um parâmetro objetivo que possa alicerçar seu raciocínio para que possa ser universalizado assim. Foi tu que subjetivizou o debate, apenas é limitado demais para perceber isso. Tudo o que tu expressou até agora foi sua simples opinião.
Sim, há motivo. Você está dizendo aqui que cada um tem uma verdade, e que a válida é a verdade do legislador.
Ou seja, você não se atém a um princípio universalmente válido e formalizado para defender sua tese. Como Kant faz em Crítica da Razão pura.
Se amanhã o legislador imputar nazismo sobre a lei, você terá que defende-lo, dado que é um relativista e não se ampara na ética e na razão.
Aliás, interessante tu adotar essa posição universalista e ficar citando Hume, que era um subjetivista moral. Que tentativa pífia de parecer intelectual, só passa vergonha assim.
Non sequitur ou você tem dificuldade com a leitura?
Eu citei lei de Hume, não Hume. Leia direito. Lei de Hume não tem absolutamente nada a ver com as posições pessoais de Hume.
Você é bem mais palpiteiro do que quer fazer parecer.
Sobre o marxismo eu nem vou comentar, vou ignorar como eu ignoraria se aparecesse uma teoria conspiratória sobre os Iluminatti no meio do post. No mais, sua resposta é previsível e se limita a repetir os mesmos argumentos circulares de que (a lei é ruim porque tu não gosta dela) e novamente me chamando de desonesto enquanto você é a desonestidade em pessoa. Papagaio na verdade é você, afinal fica se repetindo aí, como um clichê de si mesmo.
Eu objetivei do porque o juízo de valor que você fez sobre o trabalho, estar pautado numa idealização panfletária marxista. A teoria do valor trabalho e a de exploração do trabalho (mais valia). Refutadas pela preferência temporal de Böhm-Bawerk.
Mas é esperar demais que um papagaio adestrado como você, conheça minimamente as fontes a respeito dos clichês que você repete. Vá abrir um livro, cidadão. E pare de cópia fajuta.
Fique aí com sua certeza sobre um assunto que desconhece totalmente, o que é uma coisa bem idiota. Afinal, nada tem mais certeza sobre tudo do que um completo idiota. Este é você.
Não consegue debater sem partir para insulto? Reportado.

Você não tem fundamentação ética/filosófica para debater comigo. Recomendo Kant, Hume, Locke, Nozick, e volte quando tiver.
 
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Malakh

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Veja só o que acontece quando você abandona o ctrl+v; cltrl+v e começa a sessão de palpitismo. Cita Nozick, um liberal clássico radical da vertente minarquista. E que defendia princípios liberais clássicos de maneira radical. Em Anarquia, Estado e Utopia (que certamente você não leu, ou saberia disso, eu tenho ele aqui), ele defende o liberalismo de maneira radical. E os princípios de vida, liberdade e propriedade privada. E defende que qualquer lei que vá de desencontro a esses princípios, é portanto uma lei imoral.
Cita Rawls, que também se pautava em princípios liberais clássicos na sua visão de mundo.
Eu não quero história das correntes majoritárias do direito. Isso você pode fazer no seu copy and past. Eu quero argumentos e lógica. Quero que você defenda eticamente e filosoficamente seus fundamentos. Ao invés de ficar recomendando autores (dos quais você não leu, como demonstrei). E isso você não consegue fazer. Quero que você rebata as afirmações que fiz.
Você continuou sem responder a nenhum dos meus questionamentos dos quais eu pontuei ponto a ponto. Não demostrou nem qual a ética formal fundamenta sua defesa.

Esse é o problema, tu confunde jusfilosofia com política o tempo todo. Se tu tivesse lido esses caras, saberia que são pós-positivistas e dariam gargalhada da sua visão jusnaturalista. Aliás, você deturpou totalmente a minha fala para parecer que eu disse que eles são positivistas, me poupe.

Eu citei lei de Hume, não Hume. Não seja um ignorante. Lei de Hume não tem absolutamente nada a ver com as posições pessoais de Hume.

Ops:

Kant e Hume destruíram os positivistas jurídicos em sua época. É indecente que ainda existam papagaios como você que defendam essa corrente, que não se fundamenta na razão pura.


Não consegue debater sem partir pra insulto? Reportado.

É um direito que te assiste. Tu me insultou para caramba também, mas nem vou perder meu tempo em reportar nada porque não levo isto aqui tão a sério quanto você, então fique à vontade.

Não, cara, eu sigo o princípio da associação voluntária e o princípio democrático. Democracia diz respeito a um processo político-decisório que, como diria Rousseau, exige o consenso pelo menos uma única vez, ou seja, o verdadeiro espírito do contrato social pela anuência em estar associado e aceitar as regras formuladas por aquela associação, mesmo que discorde e seja voto vencido em uma questão ou outra. Nem tudo pode permear o crivo democrático, afinal a decisão política na democracia deve se preocupar com somente as questões que afetam a todos, ao passo em que as questões estritamente individuais não estão sujeitas a nenhuma deliberação coletiva, nem mesmo ao eleitorado, portanto Nazismo não teria validade em âmbito democrático porque colide com liberdades individuais. Satisfiz sua curiosidade pela minha ética formal?
 

dragonreborn

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é muito simples, escravidão atenta contra a liberdade de outro individuo, nada mais justo um indenização adequada.
 

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Esse é o problema, tu confunde jusfilosofia com política o tempo todo. Se tu tivesse lido esses caras, saberia que são pós-positivistas e dariam gargalhada da sua visão jusnaturalista. Aliás, você deturpou totalmente a minha fala para parecer que eu disse que eles são positivistas, me poupe.
Sim, eu li ambos. Aliás eu gosto muito do Nozick. E tenho certeza que você não os leu pela sua linha argumentativa. Deve ter visto alguma citação a ele, e o citou para parecer entendido. Por isso é sempre bom ir diretamente as fontes de leitura (livros).
Eles de forma alguma defendem algum tipo de positivismo grosseiro a sua maneira. Para eles, as leis precisam estar fundamentadas em princípios éticos. Uma lei não fundamentada, não será uma lei moral.
Aliás, acho muito engraçado um esquerdista como você citar dois liberais clássicos, sendo um deles um liberal minarquista radical (Nozick).

A minha visão não é jusnaturalista. Eu apenas alavanquei desde o início para mostrar que você não domina nada disso. Você só repete conceitos do direito decorados, mas não consegue fundamentá-los eticamente e racionalmente.
Eu até tenho simpatia pelo jusnaturalismo lockeano, mas não uso sua derivação. Vou dar de bandeja para você e dizer que apesar da fundamentação estar correta, a derivação da ética lockeana é falaciosa e cai na Lei de Hume.
Hoje em dia estou pendendo para uma ética deôntica em Kant, o jusracionalismo e a ética Libertária. Mas também tenho simpatia pela ética jusnaturalista de Finnes (que não tem os problemas da derivação lockeana e não cai na lei de Hume).
Me referia a essa citação aqui:
Aqui você cai na Guilhotina de Hume, pois deriva um dever ser de enunciados descritivos puramente factuais.
E Hume acabou com os positivistas sim. Você palpitou sobre ele ser um um subjetivista moral, desconhecendo o real significado disso. Hume era um empirista radical, e acreditava que a moral poderia advir da experiência, mas ainda assim acreditava em valores transcendentais como justiça, verdade. Ele não era um subjetivista ético.
O grande debate do século 18 foi entre o racionalismo x empirismo. De um lado o Kant (um racionalista ), do outro o Hume (empirista).
Kant venceu com sua epistemologia e sua teoria da moral (lei da vontade), mas foi Hume que prevaleceu entre as correntes filosóficas.

Tanto Kant quanto Hume eram críticos dos positivistas da época. A Guilhotina de Hume que eu citei, refuta qualquer possibilidade de indução do positivismo jurídico.
Positivismo deriva um dever ser de um fato, e cai em petições de princípio.
Não, cara, eu sigo o princípio da associação voluntária e o princípio democrático. Democracia diz respeito a um processo político-decisório que, como diria Rousseau, exige o consenso pelo menos uma única vez, ou seja, o verdadeiro espírito do contrato social pela anuência em estar associado e aceitar as regras formuladas por aquela associação, mesmo que discorde e seja voto vencido em uma questão ou outra. Nem tudo pode permear o crivo democrático, afinal a decisão política na democracia deve se preocupar com somente as questões que afetam a todos, ao passo em que as questões estritamente individuais não estão sujeitas a nenhuma deliberação coletiva, nem mesmo ao eleitorado, portanto Nazismo não teria validade em âmbito democrático porque colide com liberdades individuais. Satisfiz sua curiosidade pela minha ética formal?
Ora, ora. Parece que estamos cedendo.
Finalmente honestidade intelectual sua em tentar fundamentar sua tese. Mas o nível de semântica freestyle me assusta, para quem se dizia tão conhecedor. Filosofia é um campo que você claramente não domina.

Democracia não pode ser o princípio. Democracia é no máximo um meio para se atingir um fim. Ela nunca pode ser um fim em si própria.
Caso isso ocorresse e alguém fosse "voto vencido" (nas suas palavras), poderíamos ter aí mais horríveis decisões a partir. Se o estupro for decidido democraticamente, a parte vencida deveria acatá-la por essa norma.
Portanto você tem que decidir se defende as "liberdades individuais" como princípio (aqui creio que esteja se referindo ao que convencionou se chamar de direitos fundamentais: vida, liberdade e propriedade privada), ou se defende a democracia como princípio. Ambos não tem como, pois iriam entrar em conflito. E a democracia jamais poderia sobrepor um princípio, pois reafirmo, ela não tem como ser o fim em si mesma.

E você claramente percebeu como isso é absurdo. Por isso que o positivismo é uma corrente que só tem validade no direito mesmo. Na filosofia, ela é motivo de piada.

A teoria do contrato social cai na Guilhotina de Hume. Ou nas suas palavras: "está superada", Pois tenta derivar um dever ser a partir de um fato. Portanto, a única parte que tem validade na fundamentação ética que você diz defender, são os direitos fundamentais. E aí você pode escolher qual ética vai fundamentar esses direitos: seja a deontológica kantiana ou mesmo a jusnaturalista de John Finnes.

E se você defende os direitos fundamentais. Então no fim você provou que a lei positivada só tem validade se ela estiver solidificada nesses princípios. E portanto, você precisa fundamentar a lei que determina a escravidão neles.
Sendo assim, verificamos que a legislação atual não corrobora essa visão de princípios. Pois indefere a liberdade do indivíduo. E trata como violação algo que deriva da vontade (por ideais marxistas, quer você queira, quer não).

Por fim, o termo "análogo" nem vejo como o maior problema. Desde que se tenha uma fundamentação objetiva por trás (o que não parece ser o caso). O maior problema seria a redefinição de trabalho escravo por "condições degradantes" e "trabalho exaustivo". Isso jamais poderia ser fundamentado em uma ética que tenha os direitos fundamentais como norte (ou liberdades individuais como você chamou).
É um direito que te assiste. Tu me insultou para caramba também, mas nem vou perder meu tempo em reportar nada porque não levo isto aqui tão a sério quanto você, então fique à vontade.
Não te chamei de idiota em nenhum momento como você fez. Atenha-se ao debate.
 
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Beren_

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Tenho certeza de que pelo menos 80% dos seus posts aqui são chamando o outro lado de desonesto. Faz isso quando na verdade o desonesto é você que ignora o significado de "análogo" para ficar dizendo "isso não é escravidão" quando o dispositivo se refere a trabalho análogo. Ou isso ou tu realmente não sabe o que analogia significa.

Análogo:

Parecido; o que é semelhante ou se parece com; o que contém ou se baseia numa analogia: trabalho análogo ao livro.

adjetivo:

Que expressa uma relação de semelhança entre coisas ou ações distintas.Comparável; que contém ou exprime uma analogia.

Como eu sei que algo é "análogo" a, sei lá, um cachorro quente?
Eu preciso saber o que é um cachorro quente certo? Para dizer que algo se parece com outra coisa distinta (pela definição de análogo), é preciso saber primeiro com clareza o que é essa primeira coisa que estou comparando.

E ai mora o problema. No "análogo" a escravidão, não existe uma definição clara.

Escravidão: sistema em que os seres humanos são tratados como uma propriedade, na medida em que são vendidas e compradas por diversas partes, a fim, quase sempre, como mão de obra.Sob este sistema, a pessoa que compra o escravo é proprietário da pessoa total, não escravo seja capaz de tomar suas próprias decisões ou qualquer situação de protesto.

Ou seja, escravidão é a negação de auto-propriedade via força.

O termo "analogo a escravidão" não seria um problema, se fosse bem definido na lei. Porém, qualquer coisa, desde salário abaixo do minimo por lei até trabalhar mais do que a lei diz que deve, já se enquadra. MESMO que o trabalhador é quem deseje trabalhar mais. Afinal, para voce, a lei é DONA do trabalhador.
Ops, quer dizer então que por definição, leis positivas podem escravizar, e ai então, tudo bem..afinal, é legislação e legislação NUNCA pode estar errada, pois legisladores são infalíveis.

É. Boa defesa a sua.


Sobre jusnaturalismo, este está superado há séculos. Eu escrevo sobre teoria jurídica, tenho publicações na área, então não venha me medir com sua régua. Tu não faz ideia do que está falando, defende os princípios ao mesmo tempo em que defende um positivismo exegético em que princípios não existem!!! Que absurdo, critica o neoconstitucionalismo (sem saber que o faz) e sustenta uma aplicação do Direito a partir de uma visão principiológica (que é justamente o que o neoconstitucionalismo trouxe). Paradoxal, cara.

Por estar morta voce quer dizer que, pessoas com muitas armas ferem o jusnaturalismo todo dia.
Basicamente voce está dizendo que se alguem te der um tiro é porque por principio voce nem mesmo tinha direito a vida mesmo.

Tão morta que o professor de Harvard Lon L. Fuller escreveu em 1949 um livro de filosofia do direito, The Case of the Speluncean Explorers, visando apenas criar o debate sobre estas questões de diferentes visões do direito.

Na sua bolha intelectual onde voce "escreve" sobre teoria jurídica, e se acha o "badass" por concordar sem nunca criticar seus herois, deve ser verdade que "está superado". Superado é "tudo que eu não concordo", não é isso?
Mas na common law, na constituição americana, que reconhece os direitos como naturais ao individuo antes do estado precisar da-los a alguém. E em outros juristas que também "escrevem" (por que claro, escrever é tipo ser dono da verdade) ainda vive, inclusive na vertente jusracionalista.
A unica coisa que você fez aqui, foi apelas a própria autoridade, e dizer "olha só, as pessoas que concordam comigo, hoje tem poder."

Ah. E embora eu defenda jusnaturalismo, juspositivismo é sim necessário. Porém ele deve ser um guia de conduta, uma adição, e não uma negação do que as pessoas são.

Vou te mandar a real, já que ninguém neste fórum parece estar disposto a fazer isto por ti. É o seguinte: eu sei que tu é o tesourinho da mamãe e que ela te mimou bastante a ponto de tu acreditar que era especial neste mundo. Mas tu não é nem de longe tão esperto quanto acha que é. A maior prova disso é que tu faz exatamente o que o homem médio faz: critica a subjetividade dos outros enquanto tenta universalizar a própria subjetividade. Se tu quer fazer isto, pelo menos deve apresentar um parâmetro objetivo para ser aplicado, o que tu não logrou êxito em fazer. E nem vai conseguir fazer, pois tens um problema ontológico e epistemológico em mãos que está além da tua capacidade. Como eu disse antes, a legislação é o parâmetro objetivo utilizado, se fosse por que cada um acha que é, nenhuma lide seria resolvida, ficaria nessa punhetação ad aeternum de conceitos indeterminados e malabarismos semânticos.

Mas voce claro, não foi mimado e nem é arrogante, vc SABE, a vida do cara. Como mesmo? Ah, não responda, já sei, voce "escreveu um artigo" dizendo que é assim, então passou a ser verdade. Na verdade isso me parece apenas tentativa de ofensa pessoal. Mas claro, voce é bom demais para usar argumentos lógicos.

"critica a subjetividade dos outros enquanto tenta universalizar a própria subjetividade. "

A subjetividade de coisas como direitos naturais que dizem que cada individuo é auto-proprietário, ou seja, que outro não tem direito de ir ali e mata-lo, estrupa-lo, escraviza-lo?
Para voce determinar que essas coisas são "crimes", são erradas voce precisa partir de algum critério, principio, raciocínio. De onde vem estes? Somente após existência de legislações e constituições matar e estuprar passou a ser errado? Antes todas as mulheres se ofereciam como carne para o abate e os homens se sacrificavam massivamente porque odiavam a vida?

"a legislação é o parâmetro objetivo utilizado, se fosse por que cada um acha que é, nenhuma lide seria resolvida, ficaria nessa punhetação ad aeternum de conceitos indeterminados e malabarismos semânticos"

Esta é a parte mais legal de todas. Oras, se a legislação é parâmetro objetivo, o que se escreve no livrinho é o correto, o que vale. Então os países que possuem leis que permitem escravidão estão plenamente corretos em faze-lo? Pois sim, existem países que permitem escravidão na lei.
Então aqui, vemos que, na verdade esse parâmetro não é objetivo, é subjetivo a quem escreve a lei, que é quem detêm o poder pela força em um determinado território. No fim sua posição é exatamente o que voce critica, que no fim, a lei é o que cada um acha que é, o critério objetivo é quem tem mais força para fazer valer a sua lei.

A unica forma de fugir disso, é entender a lei como sendo transcendental. Qualquer coisa fora disso, vai ser opinião imposta pela força.
 
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Malakh

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Sim, eu li ambos. Aliás eu gosto muito do Nozick. E tenho certeza que você não os leu pela sua linha argumentativa. Deve ter visto alguma citação a ele, e o citou para parecer entendido. Por isso é sempre bom ir diretamente as fontes de leitura (livros).
Eles de forma alguma defendem algum tipo de positivismo grosseiro a sua maneira. Para eles, as leis precisam estar fundamentadas em princípios éticos. Uma lei não fundamentada, não será uma lei moral.
Aliás, acho muito engraçado um esquerdista como você citar dois liberais clássicos, sendo um deles um liberal minarquista radical (Nozick).

A minha visão não é jusnaturalista. Eu apenas alavanquei desde o início para mostrar que você não domina nada disso. Você só repete conceitos do direito decorados, mas não consegue fundamentá-los eticamente e racionalmente.
Eu até tenho simpatia pelo jusnaturalismo lockeano, mas não uso sua derivação. Vou dar de bandeja para você e dizer que apesar da fundamentação estar correta, a derivação da ética lockeana é falaciosa e cai na Lei de Hume.
Hoje em dia estou pendendo para uma ética deontológica em Kant e a ética Libertária. Mas também tenho simpatia pela ética jusnaturalista de Finnes (que não tem os problemas da derivação lockeana e não cai na lei de Hume).

Me referia a essa citação aqui:

E Hume acabou com os positivistas sim. Você palpitou sobre ele ser um um subjetivista moral, desconhecendo o real significado disso. Hume era um empirista radical, e acreditava que a moral poderia advir da experiência, mas ainda assim acreditava em valores transcendentais como justiça, verdade. Ele não era um subjetivista ético.
O grande debate do século 18 foi entre o racionalismo x empirismo. De um lado o Kant (um racionalista ), do outro o Hume (empirista).
Kant venceu com sua epistemologia e sua teoria da moral (lei da vontade), mas foi Hume que prevaleceu entre as correntes filosóficas.

Tanto Kant quanto Hume eram críticos dos positivistas da época. A Guilhotina de Hume que eu citei, refuta qualquer possibilidade de indução do positivismo jurídico.
Positivismo deriva um dever ser de um fato, e cai em petições de princípio.

Ora, ora. Parece que estamos cedendo.
Finalmente honestidade intelectual sua em tentar fundamentar sua tese. Mas o nível de semântica freestyle me assusta, para quem se dizia tão conhecedor. Filosofia é um campo que você claramente não domina.

Democracia não pode ser o princípio. Democracia é no máximo um meio para se atingir um fim. Ela nunca pode ser um fim em si própria.
Caso isso ocorresse e alguém fosse "voto vencido" (nas suas palavras), poderíamos ter aí mais horríveis decisões a partir. Se o estupro for decidido democraticamente, a parte vencida deveria acatá-la por essa norma.
Portanto você tem que decidir se defende as "liberdades individuais" como princípio (aqui creio que esteja se referindo ao que convencionou se chamar de direitos fundamentais: vida, liberdade e propriedade privada), ou se defende a democracia como princípio. Ambos não tem como, pois iriam entrar em conflito. E a democracia jamais poderia sobrepor um princípio, pois reafirmo, ela não tem como ser o fim em si mesma.

E você claramente percebeu como isso é absurdo. Por isso que o positivismo é uma corrente que só tem validade no direito mesmo. Na filosofia, ela é motivo de piada.

A teoria do contrato social cai na Guilhotina de Hume. Ou nas suas palavras: "está superada", Pois tenta derivar um dever ser a partir de um fato. Portanto, a única parte que tem validade na fundamentação ética que você diz defender, são os direitos fundamentais. E aí você pode escolher qual ética vai fundamentar esses direitos: seja a deontológica kantiana ou mesmo a jusnaturalista de John Finnes.

E se você defende os direitos fundamentais. Então no fim você provou que a lei positivada só tem validade se ela estiver solidificada nesses princípios. E portanto, você precisa fundamentar a lei que determina a escravidão neles.
Sendo assim, verificamos que a legislação atual não corrobora essa visão de princípios. Pois indefere a liberdade do indivíduo. E trata como violação algo que deriva da vontade (por ideais marxistas, quer você queira, quer não).

Por fim, o termo "análogo" nem vejo como o maior problema. Desde que se tenha uma fundamentação objetiva por trás (o que não parece ser o caso). O maior problema seria a redefinição de trabalho escravo por "condições degradantes" e "trabalho exaustivo". Isso jamais poderia ser fundamentado em uma ética que tenha os direitos fundamentais como norte (ou liberdades individuais como você chamou).

Não te chamei de idiota em nenhum momento como você fez. Atenha-se ao debate.

Vamos lá para outro textão, infelizmente você parece querer vencer pelo cansaço. Ou é carência e quer alguém para conversar sobre tudo.

Pois bem, primeiramente tens que admitir que não domina o tema da Teoria do Direito, tanto é que jogaste isso na roda e depois fugiste para um debate sobre a Moral. Tu ainda está me encarando como se eu fosse um juspositivista, mas não sou, já deixei isto claro. Aliás há várias vertentes positivistas e tu não consegues nomear nenhuma nem indicar qual a tua insurgência contra qualquer delas, simplesmente porque não conhece o tema mesmo. Diferente do que você fala, o juspositivismo não está em voga, pelo contrário, entrou em decadência no pós-guerra, justamente para evitar arbitrariedades com embasamento legal e com uma preocupação muito importante com o problema da discricionariedade do julgador. Quando eu digo que essas escolas foram superadas, não quero dizer que foram negadas completamente, apenas assimiladas e houve uma tentativa de superar os erros cometidos.

Sim, já entendi que tu curte o Nozick, mas provavelmente não gostaria da teoria jurídica dele. Este é o ponto. Não tem problema ele ser da direita libertária e eu não. Ele e Dworkin, como pós-positivistas que são, buscam afastar a Moral do Direito, apesar deste se basear naquela, pois um decisionismo moralizador do Direito inevitavelmente culmina numa politização da justiça que para qualquer liberal, de direita ou de esquerda, seria indesejável, pelo perigo autoritário que advém disto. Tu parece querer politizar a justiça e com isso eu não posso concordar. Ou apenas está confundindo as duas coisas, o que é bem comum de se fazer.

Sobre esse lance do estupro ser legitimado democraticamente, não seria possível, porquanto, como eu disse antes, se liberdades individuais estão sujeitas à eleição, então não se trata de democracia, e sim de uma ditadura. Poderíamos chamar de uma ditadura da maioria, evidentemente.

Não acho que você seja um libertário como diz. O que parece é ser alguém que gosta de um despotismo esclarecido e que, dado a oportunidade, forçaria sobre todos seus valores morais (que de alguma forma justificam exploração de pessoas em situação de vulnerabilidade) e acharia super moral isso. Ao passo em que se um grupo de pessoas se associasse voluntariamente entre si e com mecanismos avançados de democracia participativa formasse uma norma que contrariasse seus valores, mesmo de fora você acharia isso imoral. Eu me considero um libertário, pois sou um voluntarista, quanto a você eu tenho sérias dúvidas.

Em suma, tu ficaste mudando de assunto porque não se garantiste na discussão jurídica. É a tal da falácia das traves móveis (conhece essa?) A questão era a validade do dispositivo legal e eu demonstrei já que ele é válido, legítimo e conforme o ordenamento jurídico brasileiro que envolve até mesmo aquela Convenção da OIT que você postou, eis que o Brasil é signatário dela. Você acabou transformando isso num debate sobre a Moral. Eu realmente não me importo sobre teus valores, cara. Sim, sou um subjetivista moral, ateu, determinista e provavelmente mais um monte de coisa que tu detestas, assim como um dos sujeitos que você citou e depois disse que não era bem assim. Mas enfim, é provável tenhas lido mais sobre filosofia do que eu mesmo, se não és um grande mentiroso, mas o debate era jurídico e disso eu tenho mais conteúdo. Já que valorizas o conhecimento, poderias ter a humildade de estar disposto a aprender, senão já chegaste ao teu limite. Não conheces de Direito, mas podes vir a conhecer, basta cessar essa tacanhez e parar de palpitar (como você diz) sobre o que desconhece.

Sobre o insulto, fui insultado de coisa bem pior e você sabe. Pode reportar o que quiser aí, bola pra frente.
 
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Pois bem, primeiramente tens que admitir que não domina o tema da Teoria do Direito, tanto é que jogaste isso na roda e depois fugiu para um debate sobre a Moral. Tu ainda está me encarando como se eu fosse um juspositivista, mas não sou, já deixei isto claro. Aliás há várias vertentes positivistas e tu não consegues nomear nenhuma nem indicar qual a tua insurgência contra qualquer delas, simplesmente porque não conhece o tema mesmo. Diferente do que você fala, o juspositivismo não está em voga, pelo contrário, entrou em decadência no pós-guerra, justamente para evitar arbitrariedades com embasamento legal e com uma preocupação muito importante com o problema da discricionariedade do julgador. Quando eu digo que essas escolas foram superadas, não quero dizer que foram negadas completamente, apenas assimiladas e houve uma tentativa de superar os erros cometidos.
Você tergiversou o debate para um campo extremamente aborrecido de teoria mainstream do direito. Numa visão determinista de mundo (a de que sempre o mais moderno é correto), que é pautada em pura ideologia.
Não se considera positivista? Então pare de defender uma lei que não tenha fundamentação ética. Derive-a, demonstra sua validade na razão.
Isso é moving goalposts. Perceba que eu me ative fiel a minha crítica desde o início. Eu critiquei a lei, fazendo juízo de valor e entrando no campo do dever ser. Eu não disse se ela está correta seguindo os parâmetros do direito usados no Brasil, ou seguindo qualquer corrente jurídica (exceto jusracionalismo). Minha afirmação foi única e puramente no campo ético (do dever). Assim como eu critico todo o ordenamento jurídico brasileiro e suas raízes progressistas, positivistas e social-democratas.

Você quer dissociar o direito da moral e da ética? Então, como eu demonstrei, esse ônus cabe a você de provar que está correto e assumir esta posição.
A parte do Direito que me interessa, é aquela que está fundamentada na ética e na razão. E seria uma inversão de ônus eu ter que demonstrar que a minha posição é válida (mas mesmo assim o fiz), pois é você quem tem de me mostrar que a sua teoria é válida, é ética, e está fundamentada. Não adianta ficar só citando mainstream jurídico. Isso é apelo a autoridade anônima. Eu já demonstrei mais de uma vez que domino o campo filosófico e consigo fundamentar a minha defesa, do direito como ordem espontânea, intimamente ligada a ética, mas não apesar desta.
Algo que você jamais conseguiu fazer. Tanto faz para mim você dizer que essa escola ou aquela está superada. Eu quero que você argumente. Demonstre de maneira válida usando lógica argumentativa.
Você é incapaz de argumentar? Seu método de debate é tenebroso. Só fica citando teorias (das quais você provavelmente não domina).
Sim, já entendi que tu curte o Nozick, mas provavelmente não gostaria da teoria jurídica dele. Este é o ponto. Não tem problema ele ser da direita libertária e eu não. Ele e Dworkin, como pós-positivistas que são, buscam afastar a Moral do Direito, apesar deste se basear naquela, pois um decisionismo moralizador do Direito inevitavelmente culmina numa politização da justiça que para qualquer liberal, de direita ou de esquerda, seria indesejável, pelo perigo autoritário que advém disto. Tu parece querer politizar a justiça e com isso eu não posso concordar. Ou apenas está confundindo as duas coisas, o que é bem comum de se fazer.
Mostre aí onde é que Nozick defende direito que não esteja atrelado a ética. Afastar a moral do direito seria dar carta branca as mais absurdas decisões morais. Uma lei imoral é uma lei inválida.
E é justamente o contrário. O perigo do autoritarismo advém de leis imorais, sem justificativa no campo do dever.
Sobre esse lance do estupro ser legitimado democraticamente, não seria possível, porquanto, como eu disse antes, se liberdades individuais estão sujeitas à eleição, então não se trata de democracia, e sim de uma ditadura. Poderíamos chamar de uma ditadura da maioria, evidentemente.
Aqui é uma falácia da alegação especial sua. Pois você mesmo disse que trata a democracia como um princípio.
Se o princípio é a liberdade individual, então a democracia só pode ser um meio para um fim, e não um fim em si própria. Não pode ser o princípio.
E se a liberdade individual é o princípio, então você não pode defender nada no direito que esteja desatrelado a este fundamento. Pois cairia em relativismo e não conseguiria derivar essa posição.
Não acho que você seja um libertário como diz. O que parece é ser alguém que gosta de um despotismo esclarecido e que, dado a oportunidade, forçaria sobre todos seus valores morais (que de alguma forma justificam exploração de pessoas em situação de vulnerabilidade) e acharia super moral isso. Ao passo em que se um grupo de pessoas se associasse voluntariamente entre si e com mecanismos avançados de democracia participativa formasse uma norma que contrariasse seus valores, mesmo de fora você acharia isso imoral. Eu me considero um libertário, pois sou um voluntarista, quanto a você eu tenho sérias dúvidas.
Não sei porque isso interessa ao debate. Mas eu não sou um libertário puro. Pendo para o paleo-libertarianismo e o minarquismo deôntico. Defendo uma imposição ética, e me aproximo do idealismo de Kant. Apesar de entender que os princípios libertários estão corretos.
Você não é um libertário, evidente que não. Você é um progressista que faz um mistura danada. Com tendências econômicas e idealistas no campo da social-democracia.
É impossível ser um voluntarista e defender um modelo democrata impositivo. Isso é uma contradição de conceitos.
Se um grupo de pessoas se associasse voluntariamente numa democracia, isso não seria imoral. Os próprios founding fathers buscaram isso. Mas sempre tendo a constituição (mínimo ético) como norte. Constituição essa definida em princípios liberais clássicos inalienáveis.
Em suma, tu ficaste mudando de assunto porque não se garantiu na discussão jurídica. É a tal da falácia das traves móveis (conhece essa?) A questão era a validade do dispositivo legal e eu demonstrei já que ele é válido, legítimo e conforme o ordenamento jurídico brasileiro que envolve até mesmo aquela Convenção da OIT que você postou, eis que o Brasil é signatário dela. Você acabou transformando isso num debate sobre a Moral. Eu realmente não me importo sobre teus valores, cara.
Eu nunca questionei se é válida ou inválida segundo o ordenamento jurídico brasileiro. Mostre onde eu disse isso seu caluniador? É um espantalho grotesco que você está criando.
Eu questiono essa lei partindo de uma premissa ética e da razão pura. A ética precede o direito. Já você tentou demonstrar que a lei tem uma fundamentação moral, e passou vergonha.
Mesmo que o Brasil seja signatário da OIT, não significa que respeite todas as determinações da mesma. Como eu demonstrei na própria definição de trabalho escravo da OIT, da qual o mundo inteiro segue e o Brasil não.
Se você acredita nessa infalibilidade, você acredita na perfeição dos juristas. Acredita em iluminados. Aí eu poderia até incluir aqui a falácia do Nirvana.
Eu realmente não me importo sobre teus valores, cara. Sim, sou um subjetivista moral, ateu, determinista e provavelmente mais um monte de coisa que tu detestas, assim como um dos sujeitos que você citou e depois disse que não era bem assim. Mas enfim, é provável tenhas lido mais sobre filosofia do que eu mesmo, se não és um grande mentiroso, mas o debate era jurídico e disso eu tenho mais conteúdo. Já que valorizas o conhecimento, poderias ter a humildade de estar disposto a aprender, senão já chegaste ao teu limite. Não conheces de Direito, mas podes vir a conhecer, basta cessar essa tacanhez e parar de palpitar (como você diz) sobre o que desconhece.
Não importa, mas não consegue refutá-los. Você não consegue fundamentar eticamente nada do que defende. Aí tem que partir para o subjetivismo. Ou seja, jamais poderia reclamar da ditadura venezuelana ou dos campos de extermínio de judeus. Dado que toda moral é construída. Você não tem valores absolutos.
É interessante notar que você chegou aqui falando em moral e objetividade. E como não conseguiu defender seus pontos, agora mostrou quem realmente é: um subjetivista.
Eu também sou ateu, mas não sou relativista ético, nem moral. Meu conhecimento em filosofia eu consigo demonstrar que domino. Não fico apenas citando correntes e autores das quais não domino (como você faz).
Quanto ao direito, eu nunca me coloquei como um conhecedor de toda teoria do direito. Principalmente porque o direito moderno se distanciou demais da ética e da razão. Então a esse não me interessa.
O que eu gosto de fazer é demonstrar essa incoerência para vocês que defendem isso de maneira arbitrária. Quando chega no ponto de ter de demonstrar e fundamentar o como e o porque, positivistas relativistas como você irão começar o festival de palpitismo e caem do cavalo.

Aliás, perceba que você não respondeu a quase nenhum dos meus argumentos. Apenas escolheu alguns dos quais se sente confortável. Depois não quer ser chamado de desonesto intelectualmente.
 
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Bam-bam-bam
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Vamos lá para outro textão, infelizmente você parece querer vencer pelo cansaço. Ou é carência e quer alguém para conversar sobre tudo.

Pois bem, primeiramente tens que admitir que não domina o tema da Teoria do Direito, tanto é que jogaste isso na roda e depois fugiste para um debate sobre a Moral. Tu ainda está me encarando como se eu fosse um juspositivista, mas não sou, já deixei isto claro. Aliás há várias vertentes positivistas e tu não consegues nomear nenhuma nem indicar qual a tua insurgência contra qualquer delas, simplesmente porque não conhece o tema mesmo. Diferente do que você fala, o juspositivismo não está em voga, pelo contrário, entrou em decadência no pós-guerra, justamente para evitar arbitrariedades com embasamento legal e com uma preocupação muito importante com o problema da discricionariedade do julgador. Quando eu digo que essas escolas foram superadas, não quero dizer que foram negadas completamente, apenas assimiladas e houve uma tentativa de superar os erros cometidos.

Sim, já entendi que tu curte o Nozick, mas provavelmente não gostaria da teoria jurídica dele. Este é o ponto. Não tem problema ele ser da direita libertária e eu não. Ele e Dworkin, como pós-positivistas que são, buscam afastar a Moral do Direito, apesar deste se basear naquela, pois um decisionismo moralizador do Direito inevitavelmente culmina numa politização da justiça que para qualquer liberal, de direita ou de esquerda, seria indesejável, pelo perigo autoritário que advém disto. Tu parece querer politizar a justiça e com isso eu não posso concordar. Ou apenas está confundindo as duas coisas, o que é bem comum de se fazer.

Sobre esse lance do estupro ser legitimado democraticamente, não seria possível, porquanto, como eu disse antes, se liberdades individuais estão sujeitas à eleição, então não se trata de democracia, e sim de uma ditadura. Poderíamos chamar de uma ditadura da maioria, evidentemente.

Não acho que você seja um libertário como diz. O que parece é ser alguém que gosta de um despotismo esclarecido e que, dado a oportunidade, forçaria sobre todos seus valores morais (que de alguma forma justificam exploração de pessoas em situação de vulnerabilidade) e acharia super moral isso. Ao passo em que se um grupo de pessoas se associasse voluntariamente entre si e com mecanismos avançados de democracia participativa formasse uma norma que contrariasse seus valores, mesmo de fora você acharia isso imoral. Eu me considero um libertário, pois sou um voluntarista, quanto a você eu tenho sérias dúvidas.

Em suma, tu ficaste mudando de assunto porque não se garantiste na discussão jurídica. É a tal da falácia das traves móveis (conhece essa?) A questão era a validade do dispositivo legal e eu demonstrei já que ele é válido, legítimo e conforme o ordenamento jurídico brasileiro que envolve até mesmo aquela Convenção da OIT que você postou, eis que o Brasil é signatário dela. Você acabou transformando isso num debate sobre a Moral. Eu realmente não me importo sobre teus valores, cara. Sim, sou um subjetivista moral, ateu, determinista e provavelmente mais um monte de coisa que tu detestas, assim como um dos sujeitos que você citou e depois disse que não era bem assim. Mas enfim, é provável tenhas lido mais sobre filosofia do que eu mesmo, se não és um grande mentiroso, mas o debate era jurídico e disso eu tenho mais conteúdo. Já que valorizas o conhecimento, poderias ter a humildade de estar disposto a aprender, senão já chegaste ao teu limite. Não conheces de Direito, mas podes vir a conhecer, basta cessar essa tacanhez e parar de palpitar (como você diz) sobre o que desconhece.

Sobre o insulto, fui insultado de coisa bem pior e você sabe. Pode reportar o que quiser aí, bola pra frente.

Eu não sei como vc consegue lidar com o tanto de falácia e desonestidade dos posts do chinês sem ficar pistola. Olha, eu me considero um camarada paciente, mas vc está dando o exemplo aqui.

O chinês realmente tenta vencer pelo cansaço, ele sabe que textao mata a conversa e ninguém lê.. daqui a pouco ele vai começar a se repetir, ou a desinterpretar seus argumentos. Até cópia e cola vale, o engraçado é ele te acusar disso sendo que já fez isso comigo várias vezes!
 
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