A mente do brasileiro médio já está destruída, totalmente deturpada.
Pode ter sido desproporcional analisando o trecho filmado, assistindo com uma caneca de café na mão e sentado na cadeira. Pro dono do mercado não. Não foi a primeira vez. Esse tipo de elemento espanta a clientela, torna o ambiente do comércio negativo e a conduta reiterada atrai mais vândalos.
Não era um pacote de feijão, não era um pão e sim um item supérfluo. Polícia? Como vão segurar o cara na frente do cliente até ela chegar? Trancar nessa sala? Poderia configurar cárcere privado...
Imagino a pressão que os seguranças não sofreram pra "resolver" o problema. Foram burros por terem filmado e exposto o nome do mercado.
Pelo vídeo eu acho desproporcional e acredito que qualquer um acharia, estou só tentando expandir a situação. Já trabalhei em comércio e sei como é complicado. Muitos acabam separando alguns itens pra dar pra esse tipo de gente em determinado horário só pra não ter apurrinhação, mas isso ao meu ver é errado.
O brasileiro tem pouco respeito pela propriedade privada, se confunde muito as coisas e é comum o abuso. Tem pouco senso de justiça também, talvez por se colocar demais no lugar do bandido... isso pode explicar o número elevado de bandidos que há por aqui. De tanto querer entender, se colocar no lugar, perdoar, simpatizar, relativizar, colocar questões sociais numa conduta individual reprovável, acaba se tornando um "sem se dar conta".
Ah, o dono do mercado tem muito. Uma barrinha não ia matar ninguém.
Esse pensamento nos trouxe nessa situação de hoje.
Tenho CERTEZA que se o dono do mercado chegasse junto nesse marginal para oferecer trabalho de empacotador ele estaria correndo até agora, com muito mais medo do que essas "chicotadas" provocaram.