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[Tópico oficial Digital Foundry] Minecraft RTX Beta em mãos: como o Path-Tracing significa uma grande mudança nos jogos

pavomba

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Passar dos 100 milhões, acho que era impensável no inicio da geração e um sonho distante no fim da mesma. Porem, o PS2 vendeu monstruosamente em seu fim de vida, no inicio da geração posterior. Vender 30 milhões de unidades em um ano e meio é insano(período entre 2006 e 2007)..

Acho que não foi não, foi uns 13, o ano que ele mais vendeu foi em 2002, 25 milhões, graças a excelente leva de jogos de 2001 (que para mim é 98-2) que continuaram a vender muito bem no ano seguinte, e o GTA Vice City.
 

Nego_Brown___

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Acho que não foi não, foi uns 13, o ano que ele mais vendeu foi em 2002, 25 milhões, graças a excelente leva de jogos de 2001 (que para mim é 98-2) que continuaram a vender muito bem no ano seguinte, e o GTA Vice City.


Bom, eu tirei meus dados da própria Sony:

https://web.archive.org/web/20120609161654/http://scei.co.jp/corporate/data/bizdataps2_e.html

Só fiz subtrair os numeros do final de 2005 aos de 2007.

Mas é normal vender bem nos anos próximos ao lançamento.

Anormal é você vender aproximadamente 1/3 dos seus números quando a geração posterior já começou.

Falta um ano pra essa geração terminar, e as vendas já se reduziram desde o ano passado. Com o PS2 houve um boom.
 

rjorge

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O bom seria se aquele financiamento que teve com o Xbox One SAD viesse pro Brasil.
Poderia colocar o Series X nesse "crediário" e já aproveitar no lançamento. hehe
 

João Ritzel

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A diferença de custo benefício do PS4 foi brutal! Dificilmente vai se repetir.

Saiu na mesma janela de lançamento,era mais poderoso,e mais barato....mesmo que a MS tivesse investido os 100 dólares a mais do Kinect em HW para ter um HW semelhante, o PS4 ainda ia vencer em preço.

O que pode acontecer agora é se o PS5 for lançado a 499 dólares o XSX mesmo mais poderoso também pelo mesmo preço.

Mas se o custo do PS5 for de 400 dólares para o consumidor,com essas especs do XSX ele não vai ser lançado pelo mesmo preço do PS5...a não ser que a MS queira subsidiar 200 dólares Rs

Mesmo sendo mais fraco(30% digamos ) um PS5 100 dólares mais barato complica a situação da MS mais do que um console com as mesmas especificações do XSX e pelos mesmos 500 dólares.

400 dólares tem apelo de massa...e dando tudo certo é inevitável o maior suporte das desenvolvedoras.

Como já disse....eu preferia brigar por especificacoes e aceitaria numa boa um console de 500 dólares ,mas isso sou eu....e para o mercado geralmente o preço sempre é mais atrativo.
 
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Duralino

Supra-sumo
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........

A OS ainda tem a coragem de classificar o user acima como "evoluido".


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9tf são vergonhosos para um true console de próxima geração, se não tivesse uma cpu nova iria render pouco melhor que um xbox one x. Ainda bem que temos a MIC pra entregar o suprassumo tecnológico na próxima geração.
 


rafa besouchet

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9tf são vergonhosos para um true console de próxima geração, se não tivesse uma cpu nova iria render pouco melhor que um xbox one x. Ainda bem que temos a MIC pra entregar o suprassumo tecnológico na próxima geração.
Vide a geração passada :kdiabo:kista:kops
 

Majima-San

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existem 3 tipos de situação para estratégia em console wars:

A) quando os concorrentes saem juntos
B) quando um deles saí primeiro
C) quando se entra depois
D) opção rara, só aconteceu duas vezes e por pouco tempo, a disputa de 3 console de mesmo nivel

ser mais forte só traz vantagem em A e C e precisam ser baratos, mas tanto em A quanto em C é preciso jogos que justifiquem, sendo em A obrigatório segurar alguns exclusivos thrid party, em C é obrigatório mais exclusivos e menos multies ao menos inicialmente.

Em B quase sempre o console é mais fraco, e é super sujeito a fracasso, é d elonge a estratégia que deve ser evitada pois competirá com os melhores jogos da oldgen e enfrentará a promessa de um nextgen melhor que ele num futuro próximo, isso deixa o console ilhado e sem clientes que preferirão esperar. mas existem algumas exceções em B, como o x360 que fez uma boa comercialização antes do ps3 chegar e portanto não pode mais ser ignorado, também o poder financeiro da MS ajudou pois de inicio nem hdmi o xbox tinham mas como ela é rica pode ir melhorando o console aos poucos. o ps3 ajudou bastante custando muito caro, se o ps3 custa menos o sonho acabava ali mesmo.

Não me interesso tanto assim por specs, então visito pouco esse tópico, mas gostei muito do seu post e essa questão, Pra mim é fácil.

Vendeu mais pq tinha biblioteca melhor.

Quando saiu, o PS2 não tinha concorrência(passaria aproximadamente 2 anos até que Nintendo e MS lançassem seus consoles), e ainda surfava no grande sucesso que foi o PS1. Desse jeito, todas as softhouses quiseram entrar no bonde e o console passou 2 anos só lançando clássicos e Blockbusters como Onimusha, Metal Gear Solid2, Dark Cloud, Gran Turismo3, Final FantasyX, Devil May Cry, Capcom v Snk, Ico, GTA3, Ace Combat4... isso só nos dois primeiros anos.

Nem importou a força dos concorrentes, pq quando saíram, o PS2 já tinha 2 anos de frente, uma biblioteca que, se tivesse acabado em 2002 já garantia a geração, e a queda de preço(sendo que o console nem foi lançado tão caro, por 299).


Interessante esses posts seus. Exite um modelo matemático probabilístico, que foi bolado baseando-se na sexta geração de videogames, que trata desses termos. Ele inclusive considera a heterogeneidade das amostras, e introduz na equação um elemento de função matemática para calcular o desconhecido.

A equação é essa trosoba de elefante aqui abaixo, e serve para calcular a probabilidade de um sujeito comprar um videogame durante toda sua vida:


101586

Basicamente, pra fugir da bagaceira, até porque eu não sou matemático nem economicista,

xj, t são características observáveis do console (poder, compatibilidade, mídia, acesso à internet etc), pj,t o preço do console, ξj, t uma constante presumida para um fator não observável das características do produto, e i, j, t, ι um erro de logit (baseado na regressão logística, que é uma técnica da estatística).

A equação do artigo apresenta dois termos adicionais para contabilizar preocupações de inventário e antecipar futuros softwares (ou seja, o prospecto da biblioteca futura, que é o que eu disse sobre o PS5, que é onde a Sony leva vantagem - pouco provável que um Playstation tenha uma biblioteca pior que os concorrentes, nunca aconteceu)

... leia-se, D (·) captura efeitos de substituição nos consoles e permite que um consumidor valorize o console menos (ou mais) se ela já possui outros consoles contidos em ι;


... e Γj, t reflete a percepção do consumidor da utilidade que ela obteria por comprar videogames disponíveis hoje e no futuro.


Aí, mano, os consumidores têm preferências diferentes para diferentes tipos de jogos, a famosa DIVERSIDADE DE BIBLIOTECA (uma característica marcante dos Playstations, desde o primeiro), e o cara derivou um cálculo para isso, podendo essa heterogeneidade ser capturada pelo coeficiente α γI, e a mesma coisa para preços, já que, com o andar da carruagem, preços vão caindo. Está na equação como αpI. Por fim, o coeficiente em Γj, t, αΓ captura quanto a utilidade do hardware - e, portanto, a demanda de hardware - é influenciada pela utilidade que o cara vislumbra para um software esperado. Ele depois monta uma equação específica para software e blá-blá-blá.


Baseado nisso, ele percebe três maneiras através das quais os videogames competem entre si:

1) PREÇO

2) CUSTOS PARA PORTS E COMPATIBILIDADE

3) JOGOS EXCLUSIVOS




Vem depois um histórico da importância do software exclusivo e de sua força na determinação do sucesso duma plataforma, o cara cita lá a época do NES, onde a Nintendo obrigava as empresas a produzirem exclusivamente pra ela e pra mais ninguém por 2 anos, quando eles lançavam um game para seu consolinho. Ter exclusivos third party tem muito valor também, porque reforça a conta na equação tanto ter um jogo a mais, quanto "tirar um jogo do concorrente". Esse padrão da Nintendo, extremamente predatório, mas em minha opinião profundamente ético e legal pelo jusnaturalismo, foi depois derrubado in juri pelas leis Anti-trust etc etc, todo mundo conhece essa história. Depois, o autor cita is esforços da Sony na montagem de estúdios internacionais quando o PS1 entrou no mercado, criando uma rede de developers trans-Oceano, que lançou games exclusivos para cada gênero existente, e a compra de Halo e Gears para a Microsoft.


Você pega as características dos consoles da sexta geração, caímos nisso aqui (obs: somente mercado americano, estão desconsiderados aqui os milhares - literalmente milhares - de títulos Japan e Europe-Only que saíram para PS2 por exemplo, e não viram a luz do dia no mercado americano)



101590



Você veja que 52.4% dos games de PS2 são exclusivos, versus 33% do XBOX Original e por fim o Gamecube, videogame com mais multiplataformas, proporcionalmente falando, da geração (27.5% somente de exclusivos). Outra coisa é que mais da metade dos games de Cube não só não eram exclusivos, como estavam presentes nas 3 plataformas ao mesmo tempo (ou seja, não era multi de dois consoles só, o que é outra coisa diferente).


A cinética do preço, que foi o que o @Sega&AMD disse em alguns tópicos por aí, foi essa:


101591




Basicamente, o PS2 foi mais caro a geração inteira, e o Gamecube foi muito barato a geração inteira. O cara usa da equação pra calcular um soft-spot de preços de hardware e software. Basicamente, pra não me alongar (já me alonguei), um aumento em 1% no preço do Hardware a partir do momento em que os concorrentes entram no mercado, tira entre 0.5 e 1% da base total de compradores de consoles. É por isso que quem vem depois, mesmo com hardware mais parrudo, não pode vir com preço maior, se não flopa. É estatisticamente obrigado, por esse modelo matemático, a pelo menos equiparar o preço, pelo menos por esse ensaio. É o caso do XBox Original, que fez certo, e chegou com o mesmo preço prático do PS2, e depois ficou mais barato. Já o caso do PS3 foi o contrário, a Sony chegou no mercado custando mais do dobro do 360, que já estava há 1 ano, e, conforme a equação previa, sofreu pra vender, mesmo sendo melhor no resto todo.

Outra coisa que o cara considera, que é o que o @Sega&AMD disse em seu post, é a data de lançamento. O PS2 já estava no mercado quando GC e XboxOG chegaram. O cara então simula matematicamente, via equação, isso aqui do post do Sega:


"A) quando os concorrentes saem juntos
B) quando um deles saí primeiro
C) quando se entra depois
D) opção rara, só aconteceu duas vezes e por pouco tempo, a disputa de 3 console de mesmo nivel

ser mais forte só traz vantagem em A e C e precisam ser baratos, mas tanto em A quanto em C é preciso jogos que justifiquem, sendo em A obrigatório segurar alguns exclusivos thrid party, em C é obrigatório mais exclusivos e menos multies ao menos inicialmente.

Em B quase sempre o console é mais fraco, e é super sujeito a fracasso, é d elonge a estratégia que deve ser evitada pois competirá com os melhores jogos da oldgen e enfrentará a promessa de um nextgen"


Basicamente ficou o seguinte: lançar antes é uma grande vantagem, ao contrário do que o Sega disse. Ser um Playstation é uma grande vantagem. Biblioteca é uma grande vantagem. Quem lança antes, papa games exclusivos com maior frequência durante a geração, porque, quando concorrentes chegam, já há um console com a base maior, e thirds tendem a fazer games somente para ele (o cara tem tabelas imensas de custos de ports pra provar isso). Exclusivos impactam enormemente em consoles lançados ao mesmo tempo. A simulação matemática do fim deles beneficia quem lança antes, ou seja, é matematicamente muito mais difícil vender bem se você não tiver exclusivos num cenário onde um console ficou sozinho no mercado por um tempo, se você for a plataforma que chegou depois.

Exclusivos impactam muito consoles entrantes, que são os que vêm depois, e nisso eu me lembro do PS3 por exemplo, que virou a geração baseado em exclusivos. Perder exclusivos impacta matematicamente pouco o console que foi lançado antes, já que ele passa um tempo sozinho e passa a vender "no automático", e daí me lembro do 360.

Fora isso, estatisticamente, só vale para o mercado americano e tem que ver se isso ainda estaria ativo hoje, já que os custos para se fazer ports caíram abruptamente, com as similaridades das plataformas...
 
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João Ritzel

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O cara criticar ou minimizar o impacto dos exclusivos não é papo de GAMER!

Assim como a MS tem seus serviços "exclusivos" que apontam como pontos positivos da plataforma,mais ainda seria com mais jogos exclusivos.A série Forza e Ori que me chamam a atenção são jogos que eu gostaria de jogar e que diferenciam a plataforma.Acho que ninguém em uma conversa séria vai negar que são ótimos jogos...independente do gosto por gênero ou estilo.

Vamos ser adultos....Quando a gente gosta de uma marca exalta os pontos fortes,mas tem que meter o pau quando precisa melhorar em algum aspecto.
 

pavomba

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A equação é essa trosoba de elefante aqui abaixo, e serve para calcular a probabilidade de um sujeito comprar um videogame durante toda sua vida:


Basicamente, pra fugir da bagaceira, até porque eu não sou matemático nem economicista,

xj, t são características observáveis do console (poder, compatibilidade, mídia, acesso à internet etc), pj,t o preço do console, ξj, t uma constante presumida para um fator não observável das características do produto, e i, j, t, ι um erro de logit (baseado na regressão logística, que é uma técnica da estatística).

A equação do artigo apresenta dois termos adicionais para contabilizar preocupações de inventário e antecipar futuros softwares (ou seja, o prospecto da biblioteca futura, que é o que eu disse sobre o PS5, que é onde a Sony leva vantagem - pouco provável que um Playstation tenha uma biblioteca pior que os concorrentes, nunca aconteceu)

... leia-se, D (·) captura efeitos de substituição nos consoles e permite que um consumidor valorize o console menos (ou mais) se ela já possui outros consoles contidos em ι;


... e Γj, t reflete a percepção do consumidor da utilidade que ela obteria por comprar videogames disponíveis hoje e no futuro.


Aí, mano, os consumidores têm preferências diferentes para diferentes tipos de jogos, a famosa DIVERSIDADE DE BIBLIOTECA (uma característica marcante dos Playstations, desde o primeiro), e o cara derivou um cálculo para isso, podendo essa heterogeneidade ser capturada pelo coeficiente α γI, e a mesma coisa para preços, já que, com o andar da carruagem, preços vão caindo. Está na equação como αpI. Por fim, o coeficiente em Γj, t, αΓ captura quanto a utilidade do hardware - e, portanto, a demanda de hardware - é influenciada pela utilidade que o cara vislumbra para um software esperado. Ele depois monta uma equação específica para software e blá-blá-blá.


Baseado nisso, ele percebe três maneiras através das quais os videogames competem entre si:

1) PREÇO

2) CUSTOS PARA PORTS E COMPATIBILIDADE

3) JOGOS EXCLUSIVOS




Vem depois um histórico da importância do software exclusivo e de sua força na determinação do sucesso duma plataforma, o cara cita lá a época do NES, onde a Nintendo obrigava as empresas a produzirem exclusivamente pra ela e pra mais ninguém por 2 anos, quando eles lançavam um game para seu consolinho. Ter exclusivos third party tem muito valor também, porque reforça a conta na equação tanto ter um jogo a mais, quanto "tirar um jogo do concorrente". Esse padrão da Nintendo, extremamente predatório, mas em minha opinião profundamente ético e legal pelo jusnaturalismo, foi depois derrubado in juri pelas leis Anti-trust etc etc, todo mundo conhece essa história. Depois, o autor cita is esforços da Sony na montagem de estúdios internacionais quando o PS1 entrou no mercado, criando uma rede de developers trans-Oceano, que lançou games exclusivos para cada gênero existente, e a compra de Halo e Gears para a Microsoft.


Você pega as características dos consoles da sexta geração, caímos nisso aqui (obs: somente mercado americano, estão desconsiderados aqui os milhares - literalmente milhares - de títulos Japan e Europe-Only que saíram para PS2 por exemplo, e não viram a luz do dia no mercado americano)





Você veja que 52.4% dos games de PS2 são exclusivos, versus 33% do XBOX Original e por fim o Gamecube, videogame com mais multiplataformas, proporcionalmente falando, da geração (27.5% somente de exclusivos). Outra coisa é que mais da metade dos games de Cube não só não eram exclusivos, como estavam presentes nas 3 plataformas ao mesmo tempo (ou seja, não era multi de dois consoles só, o que é outra coisa diferente).


A cinética do preço, que foi o que o @Sega&AMD disse em alguns tópicos por aí, foi essa:


Basicamente, o PS2 foi mais caro a geração inteira, e o Gamecube foi muito barato a geração inteira. O cara usa da equação pra calcular um soft-spot de preços de hardware e software. Basicamente, pra não me alongar (já me alonguei), um aumento em 1% no preço do Hardware a partir do momento em que os concorrentes entram no mercado, tira entre 0.5 e 1% da base total de compradores de consoles. É por isso que quem vem depois, mesmo com hardware mais parrudo, não pode vir com preço maior, se não flopa. É estatisticamente obrigado, por esse modelo matemático, a pelo menos equiparar o preço, pelo menos por esse ensaio. É o caso do XBox Original, que fez certo, e chegou com o mesmo preço prático do PS2, e depois ficou mais barato. Já o caso do PS3 foi o contrário, a Sony chegou no mercado custando mais do dobro do 360, que já estava há 1 ano, e, conforme a equação previa, sofreu pra vender, mesmo sendo melhor no resto todo.

Outra coisa que o cara considera, que é o que o @Sega&AMD disse em seu post, é a data de lançamento. O PS2 já estava no mercado quando GC e XboxOG chegaram. O cara então simula matematicamente, via equação, isso aqui do post do Sega:


"A) quando os concorrentes saem juntos
B) quando um deles saí primeiro
C) quando se entra depois
D) opção rara, só aconteceu duas vezes e por pouco tempo, a disputa de 3 console de mesmo nivel

ser mais forte só traz vantagem em A e C e precisam ser baratos, mas tanto em A quanto em C é preciso jogos que justifiquem, sendo em A obrigatório segurar alguns exclusivos thrid party, em C é obrigatório mais exclusivos e menos multies ao menos inicialmente.

Em B quase sempre o console é mais fraco, e é super sujeito a fracasso, é d elonge a estratégia que deve ser evitada pois competirá com os melhores jogos da oldgen e enfrentará a promessa de um nextgen"


Basicamente ficou o seguinte: lançar antes é uma grande vantagem, ao contrário do que o Sega disse. Ser um Playstation é uma grande vantagem. Biblioteca é uma grande vantagem. Quem lança antes, papa games exclusivos com maior frequência durante a geração, porque, quando concorrentes chegam, já há um console com a base maior, e thirds tendem a fazer games somente para ele (o cara tem tabelas imensas de custos de ports pra provar isso). Exclusivos impactam enormemente em consoles lançados ao mesmo tempo. A simulação matemática do fim deles beneficia quem lança antes, ou seja, é matematicamente muito mais difícil vender bem se você não tiver exclusivos num cenário onde um console ficou sozinho no mercado por um tempo, se você for a plataforma que chegou depois.

Exclusivos impactam muito consoles entrantes, que são os que vêm depois, e nisso eu me lembro do PS3 por exemplo, que virou a geração baseado em exclusivos. Perder exclusivos impacta matematicamente pouco o console que foi lançado antes, já que ele passa um tempo sozinho e passa a vender "no automático", e daí me lembro do 360.

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Na verdade você tem que analisar o contexto da época também.

o PS3 passou não só por exclusivos, a marca tinha uma força obviamente muito maior e muito mais fidelizada no Japão e em especial na Europa continental, que foi essencial para o console passar o 360 no pós geração, pra você ter noção, no velho continente ele passou o X360 acho que em junho de 2008-2009, ou seja, nesse período de exclusivo relevante só me lembro do Uncharted 1 e MGS 4 e o console era ainda mais caro.

O PS2 obviamente passou a geração passada porque muitos jogos best sellers (coisa que digo +5 milhões) foram exclusivos ou saíram primeiro nele, em especial o grosso das devs japonesas+Rockstar, como você mostra, 52% do que saiu foi exclusivo, na época era prático e barato, hoje a situação é muito diferente, acho que você até disse que quase todos os exclusivos deles são de porte menor, dá pra contar na mão quantos vendem essa cifra.

O Xbox OG justamente vendeu por ter diferenciais como o modem banda larga embutido e enfoque no online, mas outra coisa importante, teve vários hits multiplataformas que o Gamecube não teve como os 3 GTAs, Burnout 3 e Revenge e outros, sem contar os ports dos FPS de PC como Doom 3.

Obviamente um console que debuta com sucesso primeiro e se mantem tem a vantagem, mas veja que também precisa de uma boa reputação mundial, se a Europa continental fosse puxado ao lider de vendas, o X360 teria vendido 100 milhões. A Microsoft não tem essa reputação, por isso que mesmo se ela fosse fazer estilo Sony e lançar altos exclusivos, não conseguiria nem chegar perto das vendas do PS4.

Alias, um caso aqui, os vencedores das gerações são definidos mais pelas cagadas dos outros do que os dois saindo lado a lado na largada.
 

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A equação é essa trosoba de elefante aqui abaixo, e serve para calcular a probabilidade de um sujeito comprar um videogame durante toda sua vida:


Basicamente, pra fugir da bagaceira, até porque eu não sou matemático nem economicista,

xj, t são características observáveis do console (poder, compatibilidade, mídia, acesso à internet etc), pj,t o preço do console, ξj, t uma constante presumida para um fator não observável das características do produto, e i, j, t, ι um erro de logit (baseado na regressão logística, que é uma técnica da estatística).

A equação do artigo apresenta dois termos adicionais para contabilizar preocupações de inventário e antecipar futuros softwares (ou seja, o prospecto da biblioteca futura, que é o que eu disse sobre o PS5, que é onde a Sony leva vantagem - pouco provável que um Playstation tenha uma biblioteca pior que os concorrentes, nunca aconteceu)

... leia-se, D (·) captura efeitos de substituição nos consoles e permite que um consumidor valorize o console menos (ou mais) se ela já possui outros consoles contidos em ι;


... e Γj, t reflete a percepção do consumidor da utilidade que ela obteria por comprar videogames disponíveis hoje e no futuro.


Aí, mano, os consumidores têm preferências diferentes para diferentes tipos de jogos, a famosa DIVERSIDADE DE BIBLIOTECA (uma característica marcante dos Playstations, desde o primeiro), e o cara derivou um cálculo para isso, podendo essa heterogeneidade ser capturada pelo coeficiente α γI, e a mesma coisa para preços, já que, com o andar da carruagem, preços vão caindo. Está na equação como αpI. Por fim, o coeficiente em Γj, t, αΓ captura quanto a utilidade do hardware - e, portanto, a demanda de hardware - é influenciada pela utilidade que o cara vislumbra para um software esperado. Ele depois monta uma equação específica para software e blá-blá-blá.


Baseado nisso, ele percebe três maneiras através das quais os videogames competem entre si:

1) PREÇO

2) CUSTOS PARA PORTS E COMPATIBILIDADE

3) JOGOS EXCLUSIVOS




Vem depois um histórico da importância do software exclusivo e de sua força na determinação do sucesso duma plataforma, o cara cita lá a época do NES, onde a Nintendo obrigava as empresas a produzirem exclusivamente pra ela e pra mais ninguém por 2 anos, quando eles lançavam um game para seu consolinho. Ter exclusivos third party tem muito valor também, porque reforça a conta na equação tanto ter um jogo a mais, quanto "tirar um jogo do concorrente". Esse padrão da Nintendo, extremamente predatório, mas em minha opinião profundamente ético e legal pelo jusnaturalismo, foi depois derrubado in juri pelas leis Anti-trust etc etc, todo mundo conhece essa história. Depois, o autor cita is esforços da Sony na montagem de estúdios internacionais quando o PS1 entrou no mercado, criando uma rede de developers trans-Oceano, que lançou games exclusivos para cada gênero existente, e a compra de Halo e Gears para a Microsoft.


Você pega as características dos consoles da sexta geração, caímos nisso aqui (obs: somente mercado americano, estão desconsiderados aqui os milhares - literalmente milhares - de títulos Japan e Europe-Only que saíram para PS2 por exemplo, e não viram a luz do dia no mercado americano)





Você veja que 52.4% dos games de PS2 são exclusivos, versus 33% do XBOX Original e por fim o Gamecube, videogame com mais multiplataformas, proporcionalmente falando, da geração (27.5% somente de exclusivos). Outra coisa é que mais da metade dos games de Cube não só não eram exclusivos, como estavam presentes nas 3 plataformas ao mesmo tempo (ou seja, não era multi de dois consoles só, o que é outra coisa diferente).


A cinética do preço, que foi o que o @Sega&AMD disse em alguns tópicos por aí, foi essa:


Basicamente, o PS2 foi mais caro a geração inteira, e o Gamecube foi muito barato a geração inteira. O cara usa da equação pra calcular um soft-spot de preços de hardware e software. Basicamente, pra não me alongar (já me alonguei), um aumento em 1% no preço do Hardware a partir do momento em que os concorrentes entram no mercado, tira entre 0.5 e 1% da base total de compradores de consoles. É por isso que quem vem depois, mesmo com hardware mais parrudo, não pode vir com preço maior, se não flopa. É estatisticamente obrigado, por esse modelo matemático, a pelo menos equiparar o preço, pelo menos por esse ensaio. É o caso do XBox Original, que fez certo, e chegou com o mesmo preço prático do PS2, e depois ficou mais barato. Já o caso do PS3 foi o contrário, a Sony chegou no mercado custando mais do dobro do 360, que já estava há 1 ano, e, conforme a equação previa, sofreu pra vender, mesmo sendo melhor no resto todo.

Outra coisa que o cara considera, que é o que o @Sega&AMD disse em seu post, é a data de lançamento. O PS2 já estava no mercado quando GC e XboxOG chegaram. O cara então simula matematicamente, via equação, isso aqui do post do Sega:


"A) quando os concorrentes saem juntos
B) quando um deles saí primeiro
C) quando se entra depois
D) opção rara, só aconteceu duas vezes e por pouco tempo, a disputa de 3 console de mesmo nivel

ser mais forte só traz vantagem em A e C e precisam ser baratos, mas tanto em A quanto em C é preciso jogos que justifiquem, sendo em A obrigatório segurar alguns exclusivos thrid party, em C é obrigatório mais exclusivos e menos multies ao menos inicialmente.

Em B quase sempre o console é mais fraco, e é super sujeito a fracasso, é d elonge a estratégia que deve ser evitada pois competirá com os melhores jogos da oldgen e enfrentará a promessa de um nextgen"


Basicamente ficou o seguinte: lançar antes é uma grande vantagem, ao contrário do que o Sega disse. Ser um Playstation é uma grande vantagem. Biblioteca é uma grande vantagem. Quem lança antes, papa games exclusivos com maior frequência durante a geração, porque, quando concorrentes chegam, já há um console com a base maior, e thirds tendem a fazer games somente para ele (o cara tem tabelas imensas de custos de ports pra provar isso). Exclusivos impactam enormemente em consoles lançados ao mesmo tempo. A simulação matemática do fim deles beneficia quem lança antes, ou seja, é matematicamente muito mais difícil vender bem se você não tiver exclusivos num cenário onde um console ficou sozinho no mercado por um tempo, se você for a plataforma que chegou depois.

Exclusivos impactam muito consoles entrantes, que são os que vêm depois, e nisso eu me lembro do PS3 por exemplo, que virou a geração baseado em exclusivos. Perder exclusivos impacta matematicamente pouco o console que foi lançado antes, já que ele passa um tempo sozinho e passa a vender "no automático", e daí me lembro do 360.

Fora isso, estatisticamente, só vale para o mercado americano e tem que ver se isso ainda estaria ativo hoje, já que os custos para se fazer ports caíram abruptamente, com as similaridades das plataformas...


Ok, primeiro de tudo...a principio eu achei que você estava tirando onda com minha cara até o fim dos seis primeiros parágrafos.

Comentando a sua conclusão:

ou seja, é matematicamente muito mais difícil vender bem se você não tiver exclusivos num cenário onde um console ficou sozinho no mercado por um tempo, se você for a plataforma que chegou depois.

Exclusivos impactam muito consoles entrantes, que são os que vêm depois, e nisso eu me lembro do PS3 por exemplo, que virou a geração baseado em exclusivos. Perder exclusivos impacta matematicamente pouco o console que foi lançado antes, já que ele passa um tempo sozinho e passa a vender "no automático", e daí me lembro do 360.

Fora isso, estatisticamente, isso só vale para o mercado americano e tem que ver se isso ainda estaria ativo hoje, já que os custos para se fazer ports caíram abruptamente, com as similaridades das plataformas...

Isso é bem verdade e pode ser constatado se analisado junto as gerações no modo clássico(empresas lançados consoles em espaço de tempo curto entre si e com capacidades semelhantes).

E é exatamente por isso que o PS3 não perdeu a geração anterior(muito embora não tenha vencido o X360 em seu auge). Por ter muitos exclusivos saindo constantemente, a diferença entre o numero de vendas dos consoles nunca foi grande, mesmo com um ano de diferença.

Nessa geração, mesmo estando separados por apenas um mês, o Xone levou uma mensal surra de pau mole, pq mesmo quando ficou com preço igual.

Pra mim, isso é logicamente ligado ao fato de que a MS nunca ter investido em estudios pra fazer exclusivos.
 

Majima-San

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Na verdade você tem que analisar o contexto da época também.

o PS3 passou não só por exclusivos, a marca tinha uma força obviamente muito maior e muito mais fidelizada no Japão e em especial na Europa continental, que foi essencial para o console passar o 360 no pós geração, pra você ter noção, no velho continente ele passou o X360 acho que em junho de 2008-2009, ou seja, nesse período de exclusivo relevante só me lembro do Uncharted 1 e MGS 4 e o console era ainda mais caro.

O PS2 obviamente passou a geração passada porque muitos jogos best sellers (coisa que digo +5 milhões) foram exclusivos ou saíram primeiro nele, em especial o grosso das devs japonesas+Rockstar, como você mostra, 52% do que saiu foi exclusivo, na época era prático e barato, hoje a situação é muito diferente, acho que você até disse que quase todos os exclusivos deles são de porte menor, dá pra contar na mão quantos vendem essa cifra.

O Xbox OG justamente vendeu por ter diferenciais como o modem banda larga embutido e enfoque no online, mas outra coisa importante, teve vários hits multiplataformas que o Gamecube não teve como os 3 GTAs, Burnout 3 e Revenge e outros, sem contar os ports dos FPS de PC como Doom 3.

Obviamente um console que debuta com sucesso primeiro e se mantem tem a vantagem, mas veja que também precisa de uma boa reputação mundial, se a Europa continental fosse puxado ao lider de vendas, o X360 teria vendido 100 milhões. A Microsoft não tem essa reputação, por isso que mesmo se ela fosse fazer estilo Sony e lançar altos exclusivos, não conseguiria nem chegar perto das vendas do PS4.

Alias, um caso aqui, os vencedores das gerações são definidos mais pelas cagadas dos outros do que os dois saindo lado a lado na largada.


Isso.

O cara considera isso na equação, inclusive, leia-se, a marca de dominância atual, facilita as coisas. O esquete é para o mercado americano, por fim, estatisticamente, extrapolar um achado com significância de um território para o outro seria errado.


Ok, primeiro de tudo...a principio eu achei que você estava tirando onda com minha cara até o fim dos seis primeiros parágrafos.

Comentando a sua conclusão:



Isso é bem verdade e pode ser constatado se analisado junto as gerações no modo clássico(empresas lançados consoles em espaço de tempo curto entre si e com capacidades semelhantes).

E é exatamente por isso que o PS3 não perdeu a geração anterior(muito embora não tenha vencido o X360 em seu auge). Por ter muitos exclusivos saindo constantemente, a diferença entre o numero de vendas dos consoles nunca foi grande, mesmo com um ano de diferença.

Nessa geração, mesmo estando separados por apenas um mês, o Xone levou uma mensal surra de pau mole, pq mesmo quando ficou com preço igual.

Pra mim, isso é logicamente ligado ao fato de que a MS nunca ter investido em estudios pra fazer exclusivos.


De jeito nenhum, nem imagino o porquê você achou que eu estivesse tirando onda com sua cara. Concordei com seu post, e citei que existem evidências de matemática teórica e estatística para provar que o que você disse:

"Vendeu mais pq tinha biblioteca melhor"

e

"Nem importou a força dos concorrentes, pq quando saíram, o PS2 já tinha 2 anos de frente, uma biblioteca que, se tivesse acabado em 2002 já garantia a geração, e ... preço"


é de fato real.
 

Majima-San

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Por fim, a conclusão não é minha, e sim do matemático:

"é matematicamente muito mais difícil vender bem se você não tiver exclusivos num cenário onde um console ficou sozinho no mercado por um tempo, se você for a plataforma que chegou depois"

Dados preliminares sugeriam isso já, é o tipo de coisa que a gente suspeita só de ter um bom senso comum.

De qualquer forma, matemática teórica, vocês sabem, né, o cara deriva um cálculo a partir dum elemento subjetivo, exemplo "força da marca", e dali vai cortando item de equação etc, naquele ladeirão doido de conta, vai e vem de variável, vocês se lembram, até chegar numa equação que não contrarie essa linguagem maravilhosa.

Hoje em dia acho que ele teria que rever o modelo, como disse foi baseado na sexta geração, sabemos que os custos de ports caíram por exemplo.
 

Sega&AMD

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Interessante esses posts seus. Exite um modelo matemático probabilístico, que foi bolado baseando-se na sexta geração de videogames, que trata desses termos. Ele inclusive considera a heterogeneidade das amostras, e introduz na equação um elemento de função matemática para calcular o desconhecido.


Basicamente ficou o seguinte: lançar antes é uma grande vantagem, ao contrário do que o Sega disse. Ser um Playstation é uma grande vantagem. Biblioteca é uma grande vantagem. Quem lança antes, papa games exclusivos com maior frequência durante a geração, porque, quando concorrentes chegam, já há um console com a base maior, e thirds tendem a fazer games somente para ele (o cara tem tabelas imensas de custos de ports pra provar isso). Exclusivos impactam enormemente em consoles lançados ao mesmo tempo. A simulação matemática do fim deles beneficia quem lança antes, ou seja, é matematicamente muito mais difícil vender bem se você não tiver exclusivos num cenário onde um console ficou sozinho no mercado por um tempo, se você for a plataforma que chegou depois.

Exclusivos impactam muito consoles entrantes, que são os que vêm depois, e nisso eu me lembro do PS3 por exemplo, que virou a geração baseado em exclusivos. Perder exclusivos impacta matematicamente pouco o console que foi lançado antes, já que ele passa um tempo sozinho e passa a vender "no automático", e daí me lembro do 360.
.

eu respeito os modelos de cálculos dele e ao mesmo tem sua observação em postar aqui tais resultados, isso sem duvidas engrandece o forum.

mas minhas conclusões se difere das do matemático pois eu levo em consideração a história dos consoles, me baseio fortemente no empirismo-histórico onde as coias já foram botadas em prática, enquanto ele tenta ou melhor descreve um modelo que possa ser replicado, uma formula do sucesso. não acho que funcione quando uma companhia é estreante, só com a marca estabelecida.

Vamos ao ponto de discórdia: entrar antes

O Matemático diz que, é a chave para o sucesso com base na ideia de o console criará uma base, eu digo que é a chave para o fracasso pois as variáveis (preço,specs, titulos) precisam estar perfeitamente alinhadas o que não ocorre no mundo real; principalmente se o concorrente souber como desarticular tal tática e como ele reagirá, para desarticular é feito tres movimentos: melhorar jogos oldgens, fazer as promessas mais absurdas para a nextgen, depois eclipsar quem entrou primeiro com um unico titulo hypado.

Historicamente nenhum console que entrou primeiro venceu sua geração, logo posso dizer acertadamente e com clareza que não é uma boa ideia para quem tem pretensões de fazer uma boa gen, dos 6 que fizeram isso, 4 floparam miseravelmente e apenas 2 conseguiram sucesso relativo, no caso Genesis e Xbox 360..

Historicamente quem entrou segundo ao menos sempre se manteve bem, mesmo não dominando, e é de longe a melhor estratégia, só é preciso ter cuidado pois quem entrou primeiro pode baixar o preço igual ps2 fez e dessa forma ferrar com a estratégia, por isso para driblar esse ponto (o que o gamecube não fez, burramente solatrram os melhores jogos e baixaram o preço na mesma semana) assim é preciso reduzir a oferta de jogos por um período, pois tudo que for lançado será queimado, até que o micro-hype do corte de preços do concorrente passe e depois responder com mais jogos (que na verdade eram os que seriam lançados de qualquer forma, que foram segurados mais os da janela) e um pouco menos preço.
 

Nego_Brown___

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De jeito nenhum, nem imagino o porquê você achou que eu estivesse tirando onda com sua cara. Concordei com seu post, e citei que existem evidências de matemática teórica e estatística para provar que o que você disse:

Eu falo daqueles calculos e formulas.

Eu pensei que você tava me tirando. Tive que ler um pouco mais pra ver que era um argumento sério.
 

pavomba

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O 360 era um console que empolgava muito, dava vontade de ter.
O problema ao meu ver começou em 2010, onde podemos ver uma aproximação do PS3 no total de vendas.

A Microsoft "abandonou" o 360 em prol do Kinect. A E3 era Kinect pra cá, pra lá. Trouxe casuais, mas meio que afastou os jogadores mais assíduos.

Mas ainda sim, eu ainda acho perigoso falar que o PS3 passou o 360, porque os dados do 360 vão até 2013 mais ou menos e pararam, enquanto o PS3 teve reports até 2017 por aí.

O PS3 se não me engano passou o 360 depois a atual geração saiu, ou seja, de jure, ele perdeu, de facto, ganhou.

Sobre o Kinect, na verdade eu nem vejo como um erro, até a Sony foi na onda e o aparelho vendeu horrores, o erro foi enjambrarem a força no Xone por meses.
 

Sega&AMD

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Na verdade você tem que analisar o contexto da época também.

o PS3 passou não só por exclusivos, a marca tinha uma força obviamente muito maior e muito mais fidelizada no Japão e em especial na Europa continental, que foi essencial para o console passar o 360 no pós geração, pra você ter noção, no velho continente ele passou o X360 acho que em junho de 2008-2009, ou seja, nesse período de exclusivo relevante só me lembro do Uncharted 1 e MGS 4 e o console era ainda mais caro.

O PS2 obviamente passou a geração passada porque muitos jogos best sellers (coisa que digo +5 milhões) foram exclusivos ou saíram primeiro nele, em especial o grosso das devs japonesas+Rockstar, como você mostra, 52% do que saiu foi exclusivo, na época era prático e barato, hoje a situação é muito diferente, acho que você até disse que quase todos os exclusivos deles são de porte menor, dá pra contar na mão quantos vendem essa cifra.

O Xbox OG justamente vendeu por ter diferenciais como o modem banda larga embutido e enfoque no online, mas outra coisa importante, teve vários hits multiplataformas que o Gamecube não teve como os 3 GTAs, Burnout 3 e Revenge e outros, sem contar os ports dos FPS de PC como Doom 3.

Obviamente um console que debuta com sucesso primeiro e se mantem tem a vantagem, mas veja que também precisa de uma boa reputação mundial, se a Europa continental fosse puxado ao lider de vendas, o X360 teria vendido 100 milhões. A Microsoft não tem essa reputação, por isso que mesmo se ela fosse fazer estilo Sony e lançar altos exclusivos, não conseguiria nem chegar perto das vendas do PS4.

Alias, um caso aqui, os vencedores das gerações são definidos mais pelas cagadas dos outros do que os dois saindo lado a lado na largada.

o contexto é a chave, iniciarei pelo ps2 ao contrário do que dizem o ps2 não entrou primeiro, foi o Dreamcast mas como eu disse que entra primeiro fracassa, o hype de uma maquina superior empolava, a sony repetiu a mesma estratégia contra o xbox 360, porém nesse contexto a midia blu ray ainda disputava contra o hd-dvd e as tvs hd não eram disseminadas, então muita gente ainda consumia conteúdo via dvd e o pior estava chegando a midia digital... para piorar a microsoft não é a sega, ela pode fazer várias reformulações no xbox 360 acrescentando hdmi, melhorando hd e tornando o console confiável. Coisas que outras empresas não poderiam fazer, qualquer outra empresas sentiria o baque das 3rls e seria engolida viva pelo marketing da sony, Mas o xbox sobreviveu a isso, e não somente isso, como o tempo passou e o play 3 (era 2007) não mostrava serviço, a opinião publica se voltou contra o play 3, ali seria o fim de qualquer outra plataforma, mas a sony decidiu apostar na marca e criou o plano de reconstrução baseado em exclusivos de grande orçamento, corte de preços e marketing , alem de aceitar o prejuízo consolidado (coisas que eles estavam negando)

o xbox OG só terminou na frente do cube devido a loucura da M$ em igualar os preços, se eles não tomam essa medida de sangrar a divisão, o sonho morria ali mesmo em 2002, passado 2003, então o xbox vai se ajustando, a live vai solidificando, a exclusividade de gta termina, ma so que salvou mesmo a maquina foi que ela tinha um dvd normal e o cube um mini dvd, assim o xbox pode polarizar com o ps2 e ambos passaram a ter exclusivos só entre os dois, enquanto que os do GCN quando tinha multi eram multis de 3 plataformas, aí já viu.

cada caso é um caso, apesar de que algumas características nunca mudam entre os consoles vencedores.
 

pavomba

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o contexto é a chave, iniciarei pelo ps2 ao contrário do que dizem o ps2 não entrou primeiro, foi o Dreamcast mas como eu disse que entra primeiro fracassa, o hype de uma maquina superior empolava, a sony repetiu a mesma estratégia contra o xbox 360, porém nesse contexto a midia blu ray ainda disputava contra o hd-dvd e as tvs hd não eram disseminadas, então muita gente ainda consumia conteúdo via dvd e o pior estava chegando a midia digital... para piorar a microsoft não é a sega, ela pode fazer várias reformulações no xbox 360 acrescentando hdmi, melhorando hd e tornando o console confiável. Coisas que outras empresas não poderiam fazer, qualquer outra empresas sentiria o baque das 3rls e seria engolida viva pelo marketing da sony, Mas o xbox sobreviveu a isso, e não somente isso, como o tempo passou e o play 3 (era 2007) não mostrava serviço, a opinião publica se voltou contra o play 3, ali seria o fim de qualquer outra plataforma, mas a sony decidiu apostar na marca e criou o plano de reconstrução baseado em exclusivos de grande orçamento, corte de preços e marketing , alem de aceitar o prejuízo consolidado (coisas que eles estavam negando)

o xbox OG só terminou na frente do cube devido a loucura da M$ em igualar os preços, se eles não tomam essa medida de sangrar a divisão, o sonho morria ali mesmo em 2002, passado 2003, então o xbox vai se ajustando, a live vai solidificando, a exclusividade de gta termina, ma so que salvou mesmo a maquina foi que ela tinha um dvd normal e o cube um mini dvd, assim o xbox pode polarizar com o ps2 e ambos passaram a ter exclusivos só entre os dois, enquanto que os do GCN quando tinha multi eram multis de 3 plataformas, aí já viu.

cada caso é um caso, apesar de que algumas características nunca mudam entre os consoles vencedores.

Ah sim, a divisão Xbox sangrou pacas porque inicialmente o prejuízo era tipo 125 dolares por unidade, depois que tiveram que cortar o preço em menos de 6 meses ai foi pra 225 ou próximo disso, preju nível PS3.

Alias o caso do Blu Ray foi uma tecnologia que estava frente a necessidade por anos, só por volta de 2011 com o BF3 que os jogos começaram a vir com mais de um DVD e chegando até mesmo pedir instalação em alguns casos, no PS3 instalar era corriqueiro devido ao drive lentissimo e mesmo assim no máximo só se igualava aos jogos de 360 rodando no disco em quesito loading.
 

Majima-San

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eu respeito os modelos de cálculos dele e ao mesmo tem sua observação em postar aqui tais resultados, isso sem duvidas engrandece o forum.

mas minhas conclusões se difere das do matemático pois eu levo em consideração a história dos consoles, me baseio fortemente no empirismo-histórico onde as coias já foram botadas em prática, enquanto ele tenta ou melhor descreve um modelo que possa ser replicado, uma formula do sucesso. não acho que funcione quando uma companhia é estreante, só com a marca estabelecida.

Vamos ao ponto de discórdia: entrar antes

O Matemático diz que, é a chave para o sucesso com base na ideia de o console criará uma base, eu digo que é a chave para o fracasso pois as variáveis (preço,specs, titulos) precisam estar perfeitamente alinhadas o que não ocorre no mundo real; principalmente se o concorrente souber como desarticular tal tática e como ele reagirá, para desarticular é feito tres movimentos: melhorar jogos oldgens, fazer as promessas mais absurdas para a nextgen, depois eclipsar quem entrou primeiro com um unico titulo hypado.

Historicamente nenhum console que entrou primeiro venceu sua geração, logo posso dizer acertadamente e com clareza que não é uma boa ideia para quem tem pretensões de fazer uma boa gen, dos 6 que fizeram isso, 4 floparam miseravelmente e apenas 2 conseguiram sucesso relativo, no caso Genesis e Xbox 360..

Historicamente quem entrou segundo ao menos sempre se manteve bem, mesmo não dominando, e é de longe a melhor estratégia, só é preciso ter cuidado pois quem entrou primeiro pode baixar o preço igual ps2 fez e dessa forma ferrar com a estratégia, por isso para driblar esse ponto (o que o gamecube não fez, burramente solatrram os melhores jogos e baixaram o preço na mesma semana) assim é preciso reduzir a oferta de jogos por um período, pois tudo que for lançado será queimado, até que o micro-hype do corte de preços do concorrente passe e depois responder com mais jogos (que na verdade eram os que seriam lançados de qualquer forma, que foram segurados mais os da janela) e um pouco menos preço.


Você não entendeu, ele não considerou "lançar antes" o "ponto chave", e sim que, pelos modelos teóricos, lançar antes realmente, conforme se supõe, é estatisticamente significante (termo que significa, dentro do jargão matemático, um evento que muito provavelmente "não se de deve ao acaso") para vender mais. Há peso de vendas em lançar antes, até por contaminar outros elementos que influenciam no sucesso duma plataforma, como obtenção de exclusivos e servir de base para ports para outras plataformas.


É como pensar nos fatores de risco estatisticamente significantes que aumentam o risco de câncer de colo de útero. A bioestatística sabe que a exposição ao tabaco, as más condições de higiene, a ingesta pobre em vegetais e a exposição ao HPV todos aumentam o risco dessa doença, e que, pelo testo do qui-quadrado (que é um teste matemático que garante que essas coisas realmente aumentam o risco da doença, ou seja, que esse achado de correlação não se deveu ao acaso), isso realmente ocorre. Desses fatores de risco, o HPV é o de maior magnitude, mas o cigarro também é um.

Não é porque a pessoa não fuma é que ela não vai ter câncer de colo. Mas influencia em seu risco de ter. Não é porque um console não lançou antes é que ele não vai vender bem na geração. Mas influencia o risco de ser.

Ao bem da verdade, um ensaio como esse parte duma hipótese:

"Lançar antes influencia a chance de sucesso?"

"Biblioteca mais variada influencia a chance de sucesso?"

"Ser um Playstation - marca dominante - influencia a chance de sucesso?"

"Ter exclusivos influencia a chance de sucesso?"

E daí ele vai testar as hipóteses. Não é porque tem um caso que não ocorreu é que o teste do qui-quadrado vai ser falso.
 

pavomba

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Você não entendeu, ele não considerou "lançar antes" o "ponto chave", e sim que, pelos modelos teóricos, lançar antes realmente, conforme se supõe, é estatisticamente significante (termo que significa, dentro do jargão matemático, um evento que muito provavelmente "não se de deve ao acaso") para vender mais. Há peso de vendas em lançar antes, até por contaminar outros elementos que influenciam no sucesso duma plataforma, como obtenção de exclusivos e servir de base para ports para outras plataformas.


É como pensar nos fatores de risco estatisticamente significantes que aumentam o risco de câncer de colo de útero. A bioestatística sabe que a exposição ao tabaco, as más condições de higiene, a ingesta pobre em vegetais e a exposição ao HPV todos aumentam o risco dessa doença, e que, pelo testo do qui-quadrado (que é um teste matemático que garante que essas coisas realmente aumentam o risco da doença, ou seja, que esse achado de correlação não se deveu ao acaso), isso realmente ocorre. Desses fatores de risco, o HPV é o de maior magnitude, mas o cigarro também é um.

Não é porque a pessoa não fuma é que ela não vai ter câncer de colo. Mas influencia em seu risco de ter. Não é porque um console não lançou antes é que ele não vai vender bem na geração. Mas influencia o risco de ser.

Ao bem da verdade, um ensaio como esse parte duma hipótese:

"Lançar antes influencia a chance de sucesso?"

"Biblioteca mais variada influencia a chance de sucesso?"

"Ser um Playstation - marca dominante - influencia a chance de sucesso?"

"Ter exclusivos influencia a chance de sucesso?"

E daí ele vai testar as hipóteses. Não é porque tem um caso que não ocorreu é que o teste do qui-quadrado vai ser falso.

Alias o Dreamcast deu errado por causa do Saturn, se o Saturn tivesse sido um sucesso, teria sido óbvio que o DC iria dominar sozinho por um ano e meio de diferença.
 

Sega&AMD

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Você não entendeu, ele não considerou "lançar antes" o "ponto chave", e sim que, pelos modelos teóricos, lançar antes realmente, conforme se supõe, é estatisticamente significante (termo que significa, dentro do jargão matemático, um evento que muito provavelmente "não se de deve ao acaso") para vender mais. Há peso de vendas em lançar antes, até por contaminar outros elementos que influenciam no sucesso duma plataforma, como obtenção de exclusivos e servir de base para ports para outras plataformas.

sim eu entendi bem, portanto pontuei que o matemático está certo dentro do que se propõe, ao analisar a sexta geração, o ponto chave de minha discórdia para com o modelo é a seguinte:

Supondo que uma empresa, tem um console secreto e decida entra na disputa, agora não pois já estamos as portas de uma geração , mas enfim é só suposição;

em meu entendimento se ela seguir o método empírico histórico defendido por mim ela tende a se dar melhor do que seguir as tese do matemático, por que digo isso ? pois se supõe dentro da matemática precisão, mas na vida real tem muitos outros fatores; uma guerra, um governo tirano, uma mudança súbita dos gostos, a falta de dinheiro, a incompetência dos funcionários de decisão, jogo sujo, sabotagem, acordos escusos e por aí vai e como tais coisas já aconteceram no passado basta não repeti-las ou tomar decisões para contra evita-las. Vou dar um exemplo GTA 3 e michael Jackson, o atentado de 11 setembro fez com que o album invencible do MJ tivesse uma performance ruim, além d abaixa divulgação, e pq? simples ninguém se sentia invencível...GTA 3 por outro lado surfou na onda do caos e despontou do nada para o jogo mais vendido de 2001 ! duvido que o calculo dele incluí tais variáveis.

Lançar antes dentro do modelo matemático pode sim fazer a diferença desde que as variáveis se sigam..um virgula fora e já era, portanto é loucura embarcar por esse caminho sem um plano ousado que deixe margem para mudanças, pois se der errado é irreversível.
 
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Sega&AMD

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Alias o Dreamcast deu errado por causa do Saturn, se o Saturn tivesse sido um sucesso, teria sido óbvio que o DC iria dominar sozinho por um ano e meio de diferença.

errado, mas para debate risso seria preciso um tópico próprio, em resumo o DC operava totalmente na maré contrária de tudo quanto pudesse levar ao sucesso. historicamente ele foi vencido pelo redesing do Play 1 e pelo hype do PS2, isso cria algo que eu chamo de freeze que é quando os consumidores ignoram um produto existente, para se apegar a esperança de um vindouro, essa tatica causa muito mal a uma empresa já que console encalhado vai levando ao desespero, entre eles os constante cortes de preços, que é a ante sala da descontinuação.

Bom apesar de gostar do tema eu paro por aqui, mas quando xbox e ps5 forem mostrados criarei um tópico para debater a estratégia deles juntamente com vocês que curtem esse tema mais cabeça.
 

pavomba

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errado, mas para debate risso seria preciso um tópico próprio, em resumo o DC operava totalmente na maré contrária de tudo quanto pudesse levar ao sucesso. historicamente ele foi vencido pelo redesing do Play 1 e pelo hype do PS2, isso cria algo que eu chamo de freeze que é quando os consumidores ignoram um produto existente, para se apegar a esperança de um vindouro, essa tatica causa muito mal a uma empresa já que console encalhado vai levando ao desespero, entre eles os constante cortes de preços, que é a ante sala da descontinuação.

Mas foi justamente o que falei, o Saturn foi uma falha monumental que minou o sucesso de vendas do DC, ele vendia relativamente bem, mas se não me engano, nem sequer empatava com o PS1 nas vendas, veio o PS2 e destroçou.

Alias, um caso de estudo, Shenmue no ocidente só saiu um ano depois do japão, em Novembro de 2000, já com o PS2 naquele mercado, e mesmo assim vendeu cerca de 560k, se eles tivessem lançado pouquissimo tempo depois do lançamento japonês, poderia ter vendido bem mais.
 

rafael.mosterio

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O Dreamcast foi um excelente console, muito superior ao Saturn, mas a Sega também cometeu erros com ele.

Primeiro com a mídia, a Sega usou o GD, que é um CD com um pouco mais de espaço, só que na época o DVD já estava se popularizando, e a Sony já tinha falado que o ps2 usaria DVD.

Segundo com o controle. Apenas 1 analógico, menos botões, sem vibração... Erro atrás de erro.
 

Majima-San

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sim eu entendi bem, portanto pontuei que o matemático está certo dentro do que se propõe, ao analisar a sexta geração, o ponto chave de minha discórdia para com o modelo é a seguinte:

Supondo que uma empresa, tem um console secreto e decida entra na disputa, agora não pois já estamos as portas de uma geração , mas enfim é só suposição;

em meu entendimento se ela seguir o método empírico histórico defendido por mim ela tende a se dar melhor do que seguir as tese do matemático, por que digo isso ? pois se supõe dentro da matemática precisão, mas na vida real tem muitos outros fatores; uma guerra, um governo tirano, uma mudança súbita dos gostos, a falta de dinheiro, a incompetência dos funcionários de decisão, jogo sujo, sabotagem, acordos escusos e por aí vai e como tais coisas já aconteceram no passado basta não repeti-las ou tomar decisões para contra evita-las. Vou dar um exemplo GTA 3 e michael Jackson, o atentado de 11 setembro fez com que o album invencible do MJ tivesse uma performance ruim, além d abaixa divulgação, e pq? simples ninguém se sentia invencível...GTA 3 por outro lado surfou na onda do caos e despontou do nada para o jogo mais vendido de 2001 ! duvido que o calculo dele incluí tais variáveis.

Lançar antes dentro do modelo matemático pode sim fazer a diferença desde que as variáveis se sigam..um virgula fora e já era, portanto é loucura embarcar por esse caminho sem um plano ousado que deixe margem para mudanças, pois se der errado é irreversível.

Bem, não é assim que funciona. Pra chegar no que você quer, precisaríamos duma coisa chamada "ensaio controlado, duplo cego, randomizado", com dois grupos: um com um console lançado antes, e outro com um console lançado depois. Para evitar vieses de análise, seria necessário que todos os potenciais elementos de confusão fossem uniformizados entre os dois grupos.

Literalmente impossível. Ao bem da verdade, essas outras conjecturas suas não impactam a variável per se, leia-se, se ambos os consoles tivessem sido lançados em períodos de catástrofe (portanto, num cenário fictício onde esse fator de confusão, "catástrofe", fosse controlado), um antes, e outro depois, a variável "lançar antes" continuaria impactando as chances de sucesso. Lançar antes é uma variável independente de "risco" de sucesso, pois. Entendeu? Ela sozinha age, alguma outra coisa com mais força pode sobrepujá-la, mas ela aumenta ali um pouquinho as chances por sua própria força própria de impacto.

Veja o Wii, ele teve biblioteca fartamente pior a XBox 360 e PS3, muito, muito pior, mas veio com um elemento desconhecido (que a equação inclusive prevê, em ξj, t, conforme eu disse, "fator não observável") que foi a captura de casuais e não-gamers com os controles de movimento, isso + o preço muito barato produziu um resultado maior que XBox 360, que saiu antes.


Lembre-se, lançar antes é uma variável que impacta no sucesso comercial isoladamente, assim como cigarro impacta o risco de câncer de garganta, se controlada para outros fatores de confusão. Se um sujeito fuma e bebe, a chance dele é maior para câncer de garganta, já que a bebida é também fator que influencia. Por outro lado, ele pode ter uma resistência imunológica nata ao câncer de garganta, e, embora ele fume, a doença não se desenvolve por "n" motivos, mas nem por isso fumar deixa de impactar na razão de chances (odds ratio) final.

É óbvio, inclusive, é uma "safe bet" do modelo, mas que precisaria ser testada. O próprio senso comum já nos dá a impressão que lançar antes é uma vantagem pra dominar, só de sermos razoáveis com o raciocínio lógico básico a gente percebe isso, ainda mais numa era onde os consoles eram muito diferentes, o que aumentava os custos de ports e reduzia as chances de formação de biblioteca mais variada. O console lançado antes saía com uma biblioteca própria que demandaria custo pra ser portada pra quem viria a sair depois. Só de parar pra pensar no assunto dá pra ver que lançar antes impacta, assim como biblioteca, exclusivos, preço etc.
 

DarkMorten

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put* m****, ligando as paradas nem as poderosas do momento aguentam um jogo de quase 10 anos atrás :kkk
 

#0352@

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não sei, mas é curioso, isso sim
Se o RT que seria teoricamente o efeito mais pesaso, não pesa tanto, então é má otimização pra mim.
Batman arkham knight era injogavel, passou por patchs e ficou mais leve depois da otimização.
 

Lord_Vader

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Desde quando ps3 ganhou sua geração? Eu vejo o contrário

X360 com a versatilidade de sua Dash + Live levou fácil

Essa geração foi marcada pelo online, e quem tinha o melhor serviço era o x360
O último relatório que li dizia que o PS3 vendeu 87 milhões e o X360 84 milhões, nenhum dos dois chegou perto do 101 milhões do Wii, mas entre os dois o PS3 conseguiu assumir a dianteira no final. O problema é que a página da Sony está atualizada até março de 2017 e o último número da MS é de 2014.
O problema do X360 foi o abandono precoce do console, a mesma coisa já tinha ocorrido com o Xbox OG.
 

Gamer King

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O último relatório que li dizia que o PS3 vendeu 87 milhões e o X360 84 milhões, nenhum dos dois chegou perto do 101 milhões do Wii, mas entre os dois o PS3 conseguiu assumir a dianteira no final. O problema é que a página da Sony está atualizada até março de 2017 e o último número da MS é de 2014.
O problema do X360 foi o abandono precoce do console, a mesma coisa já tinha ocorrido com o Xbox OG.

Isso é especulação, não se sabe o número final do 360 pra afirmar que o PS3 passou.

Muito menos houve abandono precoce do 360, ele foi descontinuado naturalmente, não foi algo forçado como o Xbox OG que teve a produção encerrada antes mesmo do 360 sair.
 

Gamer King

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Levou fácil...kkkk.

Venderam a mesma coisa. E mesmo o PS3 sendo a bagunça que foi a sua concepção. E tem outra ainda: eu acho esse número de vendagem do X360 meio...veja bem...

A quantidade de X360 que derreteu e O pessoal teve que comprar outro...não está escrito. Eu mesmo tive 3. Se não fosse pelas 3RL...acho que uns 20% (por baixo) do número de vendas do X360 sequer existira...

MS deu garantia de 3 anos, quem ficou na mão foi em paises periféricos como o Brasil onde é comum se recorrer a mercado cinza. No mundo evoluído as pessoas receberam outro aparelho de graça, o que não conta como venda.

Já o PS3 com seu YLOD era só 12 meses mesmo no mundo todo, estragou depois disso compra outro.
 

johnwolque

Ei mãe, 500 pontos!
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O último relatório que li dizia que o PS3 vendeu 87 milhões e o X360 84 milhões, nenhum dos dois chegou perto do 101 milhões do Wii, mas entre os dois o PS3 conseguiu assumir a dianteira no final. O problema é que a página da Sony está atualizada até março de 2017 e o último número da MS é de 2014.
O problema do X360 foi o abandono precoce do console, a mesma coisa já tinha ocorrido com o Xbox OG.
de novo esta falácia que o 360 foi abandonado precocemente?

O console recebe até hoje atualizações corretivas , promoções nos jogos digitais, já a loja da PSN no PS3 está morta ,e digo isso pois tenho os dois aqui

em 2014 e 2015 recebeu Titanfall ,Rise of the tomb raider e forza Horizon 2 junto com o One,me diz qual AAA da Sony o Ps3 recebeu versão junto com a do PS4 no mesmo periodo ?
 
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