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Até hoje essa de que jogo da Nintendo é pra criança? Explica aí esse cara de barba grisalha jogando um jogo da Nintendo.
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Todo resto valido, mas usar a citação do Nagoshi quando esta foi um erro de tradução e interpretação errônea que virou noticia não funciona aqui.
Ah sim. O PSP. I was expecting that.
O PSP foi um console insurgente, melhor portátil da história, com uma biblioteca ímpar para o form factor. Esse aqui é um videogamezitcho que é bem melhor que qualquer outro de seu estilo, póstumo ou prévio, mas aí são outros 500.
Essa aí é certamente uma lineup bem menos casual que a do DS, que era repleta de "mini games", dos quais o próprio material proprietário da Nintendo no valão second-rate (talvez por isso o PSP, inclusive, tenha vendido menos que o Dual Screen no Japão). Ainda assim, bem mais casual que a do PS2, inclusive no versão-a-versão.
Olha esse post antigo aqui de minha autoria, sobre o PSP:
... os meus termos são no escopo da produção. Você poderia dizer que o Switch é isso também, em partes, e eu vou concordar, já até entrei em debate pra contradizer neguinho que malinforma que o Switch vende bem - no resto do mundo, não no Japão - porque é portátil. Ele não se comporta bem como um, não tem preço de um, seus jogos não custam uma merreca, como num portátil, tem experiências full de mesa da Nintendo, embora ainda seja uma plataforma cujo core é essencialmente casual, porque essa é a vibe da Big N.
Mas no Japão, não, o Switch me parece vender tão bem porque contém um elemento portátil, as franquias que o puxam - jamais neguei a soberania do software - são as franquias que sempre puxaram os japoneses para os outros portáteis da Nintendo, independentemente de listas de mais vendidos. Meus dados me levam a crer isso. Se ele não pudesse ser carregado pra fora de casa, suponho seu teto os 10 mi do PS3.
Porque, fora Poké e Animal Crossing, Splatoon e cia, o resto seus consoles prévios sempre tiveram. Não é reprodutível.
Falando no PSP, aquele artigo sobre o EFEITO SUBSTITUTIVO trás uma informação interessante:
"By comparing the type of game console, i.e., the home video game consoles and the handheld game consoles, we see that the substitution effects are up to approximately 0.103 on 3DS while up to approximately 0.056 on Wii. Although the effects on PSP are up to 0.031, there is no effect on PS3"
...
"From these estimation results, we see that smart devices have substitution effects on Wii, 3DS, and PSP, but the effects on PSP are limited, and they do not have effects on PS3."
Pelo chupão da matemática aí, nesse modelo aritmético espinhoso dos japas de capelo, Smartphones têm efeito substitutivo em 3DS, Wii e PSP, e efeito nulo no PS3, mas esse efeito é mais limitado no PSP, mais que no Wii. Isso se deve ao fato de a biblioteca do PSP ser mais hardcore que a do próprio Wii, ou seja, emula menos o padrão de gosto dos jogadores Mobile.
O insurgente.
Isso nos leva a concluir que não é impossível juntar flamenguista e tricolor. O próprio Wii, acabou arrastando um pessoal a mais pro Home que os 5 milhões de costume da Nintendo, por quebrar a barreira desse público dicotomizado Portable/Home, que é o japonês, provavelmente ao atrair uns tios, uns véios de asilo, uns bêbados em Karaoke-bar e churrascarias coreanas, tão comuns em Kichijoji Sun Road, e umas mãezonas enxutas de boceta transversal, a dançar alegremente em frente à TV.
Outra era também, nesse tempo aí de PSP e DS, Mobile ainda não tinha roubado um caminhão de consumidor.
Para mais, o PSP vendeu uma penca só por ser portátil também, parece ter sido um exemplo de complementariedade, ao invés de desarmonia. Como no Ocidente.
Nada disso me contradiz, entretanto.
Não teve fracasso comparativo em WiiU nos Japa.
VITA também, flopou transoceânico, vendeu proporcionalmente mais no Japão (5 milhões, dos seus 16), versus menos de 10% de base do PS5 no país.
Com um diferencial: o WiiU não vendeu menos que N64 e Gamecube, vendeu a mesma coisa: os 5 milhões de consumidores Home que restaram à Nintendo, cuja elevação acima desse corte não recebe influência de franquias tradicionais dela, que têm pouco poder nesse filão. Porque seus consumidores estão em Portable.
É isso aí que a Nintendo consegue.
E portable e home se misturam pouco por lá, repetindo.
Thanks for the bite.
É isso aí, o elemento reprodutível é o Portátil, e não “ter franquias Nintendo”. Pokémon em Home não arrastaria a torcida do Olaria, e ela sabe. Não é a IP em si. Você vai responder que “não, são as duas coisas juntas”, que foi o que eu disse, e mesmo assim me quotaram: não é reprodutível, se fosse, era geral.
Ser portátil é o fundamento notório, e os públicos são sobreponíveis em menor medida que em Jacarepaguá, em Vancouver ou na Bahia.
Ela poderia se revirar em tripas ao coração, dar um nó no Universo, botar seus pedreiros pra tirar do chapéu um Poké Home que lance mão do Online. Ou dum de seus inúmeros quitrecos. Houveram algumas tentativas, Pikachu descendo o sarrafo no Heiihachi, Pikachu pousando pra book, Pikachu num Coliseu, Pikáchu enchendo saco de farinha, mas, assim como Mario, Zelda, Mario Kart e Smash Bros, não vira, porque as franquias da Nintendo não funcionam para o japonês em Home.
Vão bem melhor para o americano, aliás.
Mario Kart é até um surrogate interessante, ele trás a japorongada pra seus hardwares no portátil, e não em Home, embora seja absolutamente adequado a ambos os filões, inclusive nasceu num console de mesa, que, não posso perder a oportunidade de lembrá-los, foi o último videogame com uma biblioteca realmente boa e vasta da Nintendo, o que é uma pena, dado que já fazem 3 décadas.
O resto das coisas todas eu concordo, com grifo nessa interpretação aqui
É uma hipótese sedutora, para a qual já assobiei, mas me parece mais se tratar de debandada pra PC + perda de engajamento.
As dificuldades de desenvolvimento dos japas na GERAÇÃO HD foram reais, mas logo estava corrigido, e no PS4 idem, quando, nessa época, eles se internacionalizaram, porque o mercado japonês hoje está cheio de casuais. A internacionalização veio pela frustração, e não o contrário.
Pode ser que seja isso que você disse também, mas considero menos provável.
Fica a pergunta do porquê o público main hardcore está se comportando assim, e se tem volta. Se tiver, é com alguma coisa diferente, porque pela Nintendo é que não vai ser, e Tékken, Soul Calibur, Dark Souls, Yakuza, Street Fighter, Metal Gear, Resident Evil, Final Fantasy, Dragon Quest, continuam sendo lançados para PS4, e no Japão somente para o PS4 de forma relevante, já que o XBox é um pau pequeno da porra.
Até as obras de arte do RGS, meu delicioso Majima e cia, tiveram que correr pro Ocidente pra se salvar, que deprê, Yakuza, um jogo profundamente nipofílico, tendo que correr pra Miami e Aia, inclusive se queixou (novamente, o milésimo japonês que o faz) da situação de forma bastante grosseira e desagradável seu criador.
Yakuza Creator Toshihiro Nagoshi Says Nintendo Switch Is "For Kids And Teens"
Yakuza Creator, Toshihiro Nagoshi, claims that the Nintendo Switch is hardware for kids.www.thegamer.com
Precisa criar alguma coisa nova? Acho mais difícil
Precisa chamar os casuais japoneses pro Home, que nem o Wii conseguiu com pequeno sucesso?
Deus me livre daquela desgraça.
Resumi corretamente?
Não. Pelo menos na plena barrica dos termos, dentro do engessamento semântico de nosso português, para o gancho que você queria dar após. Eu enriqueceria esse pobre discurso com tilters, intensificadores, limiters, adverbação, adjunção e adjetivação adequadas, a fim de trazê-lo pros braços da evidência.
Como “mais frequentemente”, “proporcionalmente mais”, “é mais comum num que noutro”, “é a explicação mais provável”, “é a etiologia majoritária”, e “mais amiúde no Japão que no Ocidente”.
Substituiria algumas palavras também, exemplo, essa frase aqui:
“Jogos de sucesso da Nintendo são essencialmente para crianças e mulheres.”
Por “jogos de sucesso da Nintendo são mais frequentemente casuais” (um “quase sempre” não seria NADA exagerado, mas deixemos assim), termo que também já te destrinchei naquele offtopic no thread do Xisbóca Series X/S, ao passo que a Sony é mais diversa, tendo games das duas linhagens em número de vulto, embora seu foco claro para obter engajamento seja o público hardcore. Com o pé de página de que crianças e mulheres costumam ser o protótipo dos casuais, e que os games da Nintendo são adequados à habilidade de práxis mesmo de crianças bem pequenas, enquanto um baby de 7tinho não conseguiria derrubar um dino low level em Horizon sem transformar seus dedinhos numa caixa de maribondo, a gente poderia negar que a Nintendo está atendendo a esse público mesmo sem querer.
Vai uma OBS, existem casuais e hardcore de todas as idades e gêneros (existem somente dois do último, aproveitando), e casuais podem conseguir jogar games hardcore (menos frequente), ao passo que hardcores com frequência jogam games casuais. Eu e você por exemplo os adoramos.
Nem estou entrando no campo da profundidade de gameplay, o tal do Difficult to Master que bem conhecemos, embora, valha a menção, no gênero a gênero, sequer isso seja digno de vanglória, já que Smash Bros é menos profundo e oferece menos nuance que qualquer Fighter Hardcore 3D ou 2D, mesmo os mais basicões, como Mortal Kombat, Mario Kart é menos profundo que Gran Turismo Sports, Mario Maker é menos profundo que Dreams, Splatoon 2 é menos profundo que inFAMOUS Second Son, e Luigi’s Mansion é menos profundo que TLOUS PT II (nesse último, tentei aproximar o que havia de mais semelhante entre ambos, já que falta à Nintendo algo na mesma linha) etc etc etc: não é nem maioria. E sim, quis dizer no campo do estilo geral.
Mas isso tudo aí foi o debate derivado, que "infelizmente" desaguou nessa pista que tão desagrada ao público da empresa que já está grisalho e veste calças. Como se isso fosse um problema. São jogos infantis, praticamente todos adequados à coordenação motora de crianças muito pequenas.
Mas o que eu disse MESMO foi que, para o caso da Nintendo, o elemento reprodutível de seu sucesso de massa no Japão não são suas franquias tradicionais (Mario, Zelda, Mario Kart, Smash Bros, Luigi's Mansion etc), que não fazem o gosto japonês em geral (fazem mais o ocidental), e sim o elemento portátil.
O que me parece ser o caso.
Agora chega, bóra vazar, está na hora de abandonar esse tópico, porque até users excelentes, como o 38tão (todavia, dentro do Safe Space do TO do Nintendo Switch, derrapem com frequência), estão partindo para uma mistura cômica de “cum hoc ergo propter hoc” e “Dicto Simpliciter”, com videos de crianças jogando Play e velhos jogando Switch.
O que achou disso?
“Hmmmm, not so good...”
Um abraço a todos, tchau tchau, baixinhos
.Eu sei que você estava com a demografia de Animal Crossing New Horizons na manga (e outras coisas mais), embora ela em si não contradiga o cerne do discutido aqui. Fica pra próxima
Bom, então não parece haver nenhum erro fundamental no meu resumo, exceto pelo item 3. Prossigo com a devida correção:
1) existe uma divisão clara entre o público de portáteis (crianças e mulheres) e consoles de mesa (homens adultos) no Japão.
Hipótese não se sustenta pois
1.1 o apelo do PSP foi sobretudo junto a homens adultos (segundo você).
1.2 o apelo do Wii foi sobretudo junto a crianças e mulheres (segundo você)
1.3 mais da metade do público do 3DS são homens maiores de 15 anos (segundo o gráfico que você postou)
1.4 mais da metade do público do Switch são homens maiores de 15 anos (segundo o gráfico que você postou)
1.5 mais da metade dos million sellers de PS1 possuíam forte apelo junto aos públicos infanto-juvenil e feminino
1.6 sete dos dez jogos mais vendidos do PS2 possuíam forte apelo junto aos público infanto-juvenil ou feminino.
2) homens adultos teriam perdido o interesse em jogos de videogame por volta de 2006.
Hipótese não se sustenta, pois 1.1, 1.3 e
2.1 proporcionalmente às respectivas populações, as vendas do PS3 no Japão são similares às vendas do PS3 nos EUA.
3) jogos de sucesso da Nintendo são mais frequentemente casuais
Parcialmente verdadeiro. Precisaríamos apenas pontuar 1.3, 1.4 e
3.1 diferença entre "jogos casuais" de "jogos com grande apelo entre crianças e mulheres", o que eu não farei, para evitar um retorno a discussões já superadas (embora eu perceba que você tem um grande apreço sobre tal assunto). Apenas trago mais alguns nomes à mesa: Dragon Quest, Final Fantasy IX, Final Fantasy X-2, Final Fantasy XV, Kingdom Hearts, Persona.... Derby Stallion, Granblue Fantasy, Final Fantasy Brave Exvius, Fire Emblem Heroes, Fate Grand Order, Knives Out.
4) jogos de sucesso do Playstation são essencialmente para homens adultos.
Hipótese não se sustenta, pois 1.4, 1.5 e
4.1 das cinco franquias million sellers que a Sony lançou no Japão para consoles de mesa, apenas uma possui apelo principalmente junto ao público de homens adultos.
Superados estes falsos truísmos, me restaria buscar explicações mais plausíveis para:
a) o fracasso dos consoles de mesa Nintendo desde o surgimento do Playstation.
b) o fracasso de todos os consoles da Sony desde 2006.
c) o sucesso de todos os consoles Nintendo com capacidades portáteis desde sempre.
Como você perdeu interesse pelo debate, não o farei. Apenas aponto as pistas:
(a) está em 1.4 e 1.5
(b) está em 2.1 e 4.1
(c) está em 3.2
(digo isto mesmo sabendo que provavelmente serei citado com um post que ignorará todo o cerne do argumento. Aposto em ao menos cinco mil caracteres com devaneios sobre a qualidade do PSP e sobre como jogos como Homem-Aranha, Uncharted, The Last of Us e God of War são o pináculo cultural do homem adulto do século XXI)
1) existe uma divisão clara entre o público de portáteis (maior frequência proporcional de crianças mulheres) e consoles de mesa (maior frequência proporcional de homens adultos) no Japão.
1.1 o apelo do PSP foi sobretudo junto a homens adultos (segundo você)
1.2 o apelo do Wii foi sobretudo junto a crianças e mulheres (segundo você)
1.5 mais da metade dos million sellers de PS1 possuíam forte apelo junto aos públicos infanto-juvenil e feminino
1.6 sete dos dez jogos mais vendidos do PS2 possuíam forte apelo junto aos público infanto-juvenil ou feminino.
2) homens adultos reduziram o engajamento em videogame a partir da sétima geração, ou foram desviados para os ecossistemas do PC.
4) jogos de sucesso do Playstation são mais frequentemente direcionados a homens adultos, comparados com os jogos de sucesso nas plataformas Nintendo.
a) o fracasso dos consoles de mesa Nintendo desde o surgimento do Playstation.
b) o fracasso relativo de todos os consoles da Sony desde 2006.
c) o sucesso de todos os consoles Nintendo com capacidades portáteis desde sempre.
Como você perdeu interesse pelo debate
Como representante meia boca de japonês, sua fala racista, mimizista, dentista é de chinês poha japonês não fala L por exemploZapones agola nao zoga mais em console, né?
Zapones agola zoga só no zelulá
Você julga que suas provas já constam em seus argumentos antigos, quando são as minhas que estão lá.
Deixando grifado dentro do quote o enriquecimento de suas conclusões desbastadas e bastante pobres de discurso, com "tilters, intensificadores, limiters, adverbação, adjunção e adjetivação adequadas, a fim de trazê-lo pros braços da evidência", porque a vida real é muito mais complexa que essas suas limitações em tópicos, fica assim:
EVIDÊNCIA A) A estatística fria mostra pirâmides populacionais diferentes, Montenegro e França, para portáteis e Home, e literalmente conclui o referido no grifo, com os seguintes agravos que reforçam os argumentos:
A.1) A pirâmide do Switch é semelhante à do 3DS
Visualizar anexo 163594
Visualizar anexo 163598
A.2) A pirâmide do PS4 é muito diferente da dos portáteis.
Visualizar anexo 163599
... aumentando a probabilidade de serem o mesmo público o dos dois videogames da Nintendo, e outro o da Sony
A.3) Features:
1) São 2474 proprietários de Switch, 3941 de PS4 e 3490 de 3DS
2) Há significância estatística, leia-se, foi aplicado o teste do quiquadrado, e essas diferenças não se devem ao acaso.
A.4) A pesquisa é concomitante em tempo, portanto o "n" de um console não exclui o do outro
A.5) Seu ponto, frágil:
- "Ainda há maioria de adultos e homens em 3DS e Switch"
R: Existem 981 proprietários de PS4 entre 20 e 24 anos, e menos de 300 de Switch e 3DS; 562 de PS4 entre 25 e 29 anos, e menos de 300 nos portáteis; 461 proprietários de PS4 entre 30 e 34 anos, e menos de 300 (250 para Switch) nos portáteis; mais de 350 proprietários de PS4 com 34 a 39 anos, e menos de 250 nos portáteis - a diferença continua nas faixas etárias mais altas, cada vez mais escalonada, e o senso ecológico é concomitante, não excluindo as prevalências entre os consoles para cada divisão. Há significância estatística de que o público Home é importantemente mais masculino e velho que o de portátil.
- Você poderia dizer que o público do 3DS e Switch ainda pode estar contido no do PS4, o que é possível, embora menos provável, sobra em transversal um "n" mais encorpado em faixas mais altas no console da Sony, que não poderia estar em sua plenitude no pool dos portáteis, posto ser menor.
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EVIDÊNCIA B) O overlap entre dispositivos dedicados e Mobile é esse, na mesma pesquisa:
Visualizar anexo 163601
CÍRCULO LARANJA: HOME + PORTABLE
CÍRCULO VERDE: MOBILE
CÍRCULO AMARELO: PC
SÃO 4012 + 612 Home que não possuem Mobile
Infelizmente não saberemos com 100% de certeza quantos estão em ambos, porque os pesquisadores não separaram Home e Portable, but wait, estamos conjecturando em cima de elementos concretos, e minha evidência é superior à sua, porque:
B.1) As pirâmides etárias do PS4 têm pessoas sobrando nas faixas etárias mais altas de 3DS e Switch, que são indivíduos a mais, não constantes na propriedade dos dois consoles Nintendo.
B.2) As pirâmides do 3DS e Switch se parecem, aumentando a probabilidade de que possam ser o mesmo público
B.3) O pool total de proprietários de PS4 que extrapola as faixas etárias dos portáteis cabe nos 4012+ de proprietários isolados de Home, nas pizzas acima
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EVIDÊNCIA C) O modelo matemático abaixo, por Yamaguchi et al:
Conclui, com significância estatística, que "há efeito substitutivo entre Mobile e dispositivos Nintendo, que não ocorre em dispositivos Sony".
Não temos a demografia do Wii e do PSP no Japão, eu disse que a biblioteca do Wii é MUITO mais casual que qualquer console, incluindo muitos portáteis, e a do PSP é certamente menos casual que a do DS, embora mais casual que a do PS2, a equação do ensaio do Prof Yamaguchi demonstra que há efeito substitutivo entre Mobile e Wii.
Sabemos ou supomos com maior força de evidência que,
a) no Ocidente, o Wii foi jogado por pessoas profundamente casuais, incluindo non gamers, de maior idade; b) no PSP pode ter ocorrido o sentido da complementariedade, ao invés da apartação; c) Mobile ainda não tinha furtado parte dessa faixa, especialmente nos portáteis Nintendo, público em que há efeito substitutivo por prova aritmética, sobrevalorizando na atualidade a proporção de homens e adultos em suas plataformas portáteis.
O Meu argumento ("existe uma divisão clara entre o público de portáteis (maior frequência proporcional de crianças mulheres) e consoles de mesa (maior frequência proporcional de homens adultos) no Japão"), não está maculado, e sim reforçado de diferentes maneiras.
Por fim, é possível "juntar flamenguistas e tricolores", embora não seja fácil, justamente porque os públicos são mais dicotomizados que no Ocidente. Porque eles parecem se misturar menos que do lado de cá, meu ponto repetido.
Petitio Principii
EVIDÊNCIA A) Mitsui et al:
- A lista de Top Sellers do PS1 e do PS2 é muito menos casual que a de qualquer console Nintendo pós SNES
- Não sabemos a demografia desses indivíduos, mas seria de bom senso considerá-los mais masculinos e velhos que os Top Buyed em qualquer console Nintendo, especialmente portáteis.
- Não temos a demografia do PS1 e do PS2, embora, pela mídia leiga, é de se supor que fosse mais velha e masculina que a de qualquer outro console à época
"全体的な傾向として,ゲーム専用機は程度の差こそあれ男性の比率が高く,スマートフォンは男女比がほぼ半々だ。Nintendo Switchとニンテンドー3DSは10代前半のユーザーが多く,光井氏は「若年層は任天堂がつかんでいる」と分析する。
また,「男女共に10代前半はゲーム専用機を使っているが,年齢が上がるに従い,ゲーム専用機,汎用機を問わずプレイ率そのものが落ちていく」傾向があるとのこと。任天堂のゲーム機が若年層にとっての入り口となり,年齢を重ねると生活必需品であるスマートフォンからゲームにアクセスするものの,仕事の忙しさから遊ぶ時間が減っていく。こうした日本のゲーム事情が反映されているよう..."
Após as curvas de overlap, no estudo original:
"A tendência geral é a de uma proporção maior de homens em vários níveis para as máquinas dedicadas para jogos em Home, e os smartphones têm uma proporção entre homens e mulheres de cerca de 50%.
Muitos usuários do Nintendo Switch e do Nintendo 3DS estão no início da adolescência, Mitsui et al analisa que 'os jovens são fascinados pela Nintendo'.
Além disso, "tanto homens quanto mulheres usam máquinas exclusivas para jogos no início da adolescência, mas à medida que envelhecem, a própria taxa de jogatina tende a diminuir, independentemente de serem máquinas apenas de jogos ou de uso geral.
As máquinas de jogos da Nintendo se tornaram uma porta de entrada para os jovens e, à medida que envelhecem, eles acessam os jogos de seus smartphones, itens essenciais para o dia a dia, mas o trabalho intenso reduz o tempo que passam jogando em casa. Parece que essa situação do mercado de videogames japonês reflete um elemento cultura local."
Eu poderia crer que o jogador que se encontrava na infância no SNES foi capturado na vida adulta jovem no PS1 e PS2, e, no PS3, já na madurez, com obrigações laborais e domésticas mais intensas, diminuiu seu engajamento, mas essa é uma conclusão pessoal. Ademais, pela interpretação de dados do pesquisador, os proprietários Nintendo, sempre mais jovens, ao envelhecerem, não mais procuram a Sony, e sim Mobile, porque, de uma década pra cá, continuam casuais, e suas obrigações laborais não lhes permitem seguir usando um dispositivo Nintendo qualquer.
OBS> Argumentum verecundiam sim, mas é o que temos, e podemos versar sobre as conclusões com mais afinco, ainda é mais que suas platitudes.
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EVIDÊNCIAS B):
O que ensejaria duas explicações mais prováveis, alternativas à minha (i.e., mudança de base para PC e perda de engajamento):
- O mercado Home da Nintendo não aumentou, fora do spike do Wii
- O mercado Home da Sony reduziu
- O mercado de PCs aumentou concomitantemente à redução do mercado Home da Sony
- O mercado Mobile aumentou
- O mercado Portable não aumentou, e sim diminuiu
EVIDÊNCIA A) As pirâmides etárias do PS4 são fortemente mais adultas e masculinas
- O público do Playstation Home foi para Mobile - pouco provável, tanto pelo bom senso, quanto pela equação de Yamaguchi et al, do efeito substitutivo
- O público Home do Playstation faleceu em massa num evento cataclísmico
EVIDÊNCIA B) As plataformas Mobile, predominantemente femininas e infantis, substituem os portáteis da Nintendo por equação matemática
EVIDÊNCIA C) Mobile é mais feminino e infantil, e não substitui o padrão de jogatina Home de consoles da Sony, por equação matemática
EVIDÊNCIA D) A figura abaixo, associada a extensas pesquisas de Aesthetics e preferências de gênero e idade, simbolismos e imaginário coletivo, consolidadas por 500 anos:
Visualizar anexo 163617
a) A Sony roubou as franquias de impacto para o mercado Home japonês, onde a influência dos jogos tradicionais da Nintendo reúne cerca de 5 milhões de indivíduos no máx. Não sabemos quantos fulanos as franquias próprias da Sony reúnem. Essa franquias não sumiram, permanecem no Playstation Home.
b) Reduziu o engajamento do público Core, base mais grossa (não exclusiva) do PS, porque, segundo Mitsui et al, elementos culturais (laborais, familiares, espaço físico etc) nasceram ou se exacerbaram; essa base, herdada do SNES: envelheceu demais; migrou para PC; o mercado de hardware dedicado foi dominado por casuais. Esse público não parece ter se transferido para Nintendo, Mobile ou Xbox, pelos respectivos números brutos, o que, em minha modesta opinião, é bem fácil de ver.
c) O elemento portátil é o "x" reprodutível para o caso da Nintendo (minha frase inicial, que, perdoe, me parece um fato, e foi transformada nessa discussão dagora), associado a algumas franquias chaves, visto que, em Home, seus consoles não vingam de forma relativa.
Jamais. É que hoje é sábado, embora esteja chovendo (sorte que estou com sogros em casa, filha jantando agora), e os posts do 38tão me desanimaram.
Estamos aí, embora eu diga isso mesmo sabendo que serei citado com um post que ignorará todo o cerne do argumento (como sempre, desde nossas discussões sobre line up e diferenças entre casuais e hardcore), em pelo menos 5 mil caracteres, que ignorarão um elefante do tamanho dum meteoro em seu quarto.
Eu juro que havia escrito que você, ao ignorar o cerne do meu post, escreveria um texto rocambólico repetindo os mesmos argumentos anteriores
ter deixado parte do texto em japonês
Minha sugestão é simples: a biblioteca do PS3, para o gosto japonês, é muito inferior às do PS2 e PS1.
Como resultado, boa parte do público (do Playstation) migrou para os portáteis
A concorrência era melhor.
Não por causa do oferecimento de jogos para o público masculino e adulto, mas principalmente por causa de jogos com grande apelo junto ao público juvenil (Final Fantasy, Resident Evil) e infantil (Dragon Quest, Kingdom Hearts).
c) o sucesso de todos os consoles Nintendo com capacidades portáteis desde sempre.
... não discordamos muito aqui ...
a) o fracasso dos consoles de mesa Nintendo desde o surgimento do Playstation.
Concorrência era melhor
b) o fracasso de todos os consoles da Sony desde 2006.
Possuem menos apelo do que os consoles anteriores
c) o sucesso de todos os consoles Nintendo com capacidades portáteis desde sempre.
Jogos Nintendo com apelo universal não replicável fora do formato portátil
advogado
Eu praticamente garanto que essa é sua profissão no mundo real, não é?
(Vamos, diga que acertei).
Lol, é o que eu estava fazendo.
Adiante, você, como de costume, repete os mesmos argumentos anteriores, ainda que precedidos de avisos de Circle Jerk (que já fazem 2 páginas, e eu sempre expecto Circle Jerks de sua parte, dada a dificuldade de tratar o essencial). Ainda assim você ignora todos os poréns, as demografias são semelhantes em Portable, as diferenças de públicos que experimentos ensejam, e a partilha de mercado, que me levaria a concluir, a partir do que você diz, que um bando de consumidores sumiram. O que não é seu ponto.
A estratégia de bradar que eu ignoro o que você diz, sendo que, pelo contrário, já tratei do elemento, é trágica, quando é você que o faz (eu é que deixo mais detalhes abaixo).
Outrossim, você deixa passar a Queda do Muro de Berlim em sua frente, em nome duma discussão apendicular, deixando o cerne do argumento de força sem ser abordado.
Por fim, esse meu outro texto trás muitas informações e cálculos adicionais, que você releva em nome duma impressão puramente pessoal, não há repetição, além do desenho necessário para o sedimento full da sequência de eventos, já que você só se repete, em meras impressões pessoais pouco aviltantes, algo que pode ser mais complexo, não me restando alternativa.
Já abordado, e você ignorou, dei-lhe inclusive conjecturas alternativas: essa é improvável, ou at least menos provável que a minha, já que os jogos de impacto citados por você (cuja linhagem foi inclusive levantada por mim, em resposta ao ptsousa, em ponto que as franquias clássicas da Nintendo têm baixo impacto) permaneceram saindo no PS4, cada um deles, e ainda assim o console de oitava geração vendeu menos que o de sétima.
Isso encerraria, como única conclusão encorpada mais possível, fora as minhas (e as do Mitsui e Yamaguchi), que o gosto desses jogadores mudou, coisa que você tratou brevemente nesse seu post (apelos caem), sendo que eu já havia citado isso há dois posts, inclusive aventando estratégias para recuperação. Complemento com o fenômeno bem descrito de ocidentalização de grandes franquias japonesas, que sucedeu/foi concomitante ao downfall, portanto não há que se dizer que não “se tentou”, já que essas eram as franquias que traziam o público ao Home, e os games da Nintendo, constantemente levantados em causa por fanáticos, são na verdade inertes.
Ignorou esse retruque aqui, post anterior:
Público Portable reduziu, pouco provável que tenha recebido o core dos 10-12 mi do PlayStation de êxodo. Herdar alguma coisa é possível, mas estamos tratando de análises macro, não parece ter sido a peça fundamental.
- “O mercado Home da Nintendo não aumentou, fora do spike do Wii
- O mercado Home da Sony reduziu
- O mercado de PCs aumentou concomitantemente à redução do mercado Home da Sony
- O mercado Mobile aumentou
- O mercado Portable não aumentou, e sim diminuiu”
É igualmente improvável que Mobile o tenha abraçado em massa, pelo exposto, inclusive com modelos reprodutíveis de função matemática, que, embora não definitivos, são um argumento melhor que sua observação puramente tranversal em voo livre.
Home Nintendo idem, permenceu nos mesmos 5 mi. Onde foram parar???
Restaria a faixa do PC, cuja capacidade aumentou, e que provavelmente os recebeu, observação endossada por relatórios internos da própria Sony, explicitando que seu grande concorrente no Japão é o desktop.
Ou esse pessoal se socou pra dentro dos próprios sótãos, ou houve aí uma queda de engajamento, pra completar o bolão.
Ainda te restaria o ardil de baixo impacto de informar que, ao mesmo tempo, pode ter diminuído um pedaço do público Portable dantes, dando lugar ao público PS, como numa troca de turnos duma sala de aula (ou Nintendo Home, que seja), o que não seria tecnicamente impossível, embora não merecesse gargalhadas menos guturais por isso.
“Petitio Principii
1) A lista de Top Sellers do PS1 e do PS2 é muito menos casual que a de qualquer console Nintendo pós SNES
2) Não sabemos a demografia desses indivíduos (enxerto: que jogam FF e Metal Gear), mas seria de bom senso considerá-los mais masculinos e velhos que os Top Buyed em qualquer console Nintendo, especialmente portáteis.
3) Não temos a demografia do PS1 e do PS2, embora, pela mídia leiga, é de se supor que fosse mais velha e masculina que a de qualquer outro console à época”
Acrescidos de, no post penúltimo:
1) O público do SNES parece ter se movido ao PS, 17 a 19 mi.
2) Esse público por certo cresceu (em idade)
3) A demografia do Mitsui é de oitava geração, e não de quinta.
Donde, dando os descontos temporais, temos que:
A) O público PS provavelmente era mais velho que o público SNES e Gameboy na quinta geração, e que o público N64 na mesma, embora não tenhamos a demografia
B) O público 3DS e Switch, na oitava geração, não é envelhecido como o do Playstation 4, portanto ele veio do zero ou de gerações mais próximas, e não pode ter recebido a boiada do PSX
Diante, como fechamento, a conclusão bastante razoável de Mitsui et al de que a Nintendo é porta de entrada para crianças e Early Teens, e o público Sony (Home) é sênior, e desengajou-se por motivos que ele levanta.
Sim, exceto nas questões quanto ao Form Factor, que são sim importantes no Japão, diante das quarelas, leigas, mas razoáveis, de problemas de espaço físico, tempo de trajeto e tamanho das peças.
Os demais pontos, não houve como você discordar, porque o meu post original que gerou essa sequência foi tingir na simplicidade que o elemento reprodutível para o sucesso da Nintendo (não vale para a Sony, para a Sega ou para qualquer outra) é o Portable, esse é o que se repete, tão direta ao ponto, que não deu espaço a nenhuma dicotomia, e aqui você não conseguiu se repetir nem ignorar, suas especialidades.
você não conseguiu se repetir nem ignorar, suas especialidades.
ataques pessoais.
A questão é que os jogadores de SNES (inclusive crianças, adolescentes e casuais variados) migraram para o PS1 porque era lá que estavam os jogos que elas queriam jogar. Elas não desapareceram em um golpe de mágica.
sua crença sobre o que é um jogo com apelo casual
claro apelo infantil e juvenil .. GTA
infantil e juvenil... CoD
Vai uma OBS, existem casuais e hardcore de todas as idades e gêneros (existem somente dois do último, aproveitando), e casuais podem conseguir jogar games hardcore (menos frequente), ao passo que hardcores com frequência jogam games casuais. Eu e você por exemplo os adoramos.
Por “jogos de sucesso da Nintendo são mais frequentemente casuais” (um “quase sempre” não seria NADA exagerado, mas deixemos assim), termo que também já te destrinchei naquele offtopic no thread do Xisbóca Series X/S, ao passo que a Sony é mais diversa, tendo games das duas linhagens em número de vulto, embora seu foco claro para obter engajamento seja o público hardcore.
O ponto central do meu post, portanto, é que o sucesso de qualquer console deriva de um forte apelo junto a todas faixas etárias e públicos possíveis.
direcionar a discussão para onde mais discordamos (ou seja, o motivo do declínio dos consoles de mesa no Japão a partir de 2006), sugiro que se atente unicamente à seguinte contradição.
- A sétima geração marcou o auge do mercado de aparelhos dedicados a jogos no Japão. Foram vendidas mais de 70 milhões de unidades entre PSP, DS, PS3 e Wii. Provavelmente um recorde em termos de console per capita (mais da metade da população japonesa) com relação à qualquer outro país em qualquer outro período da história (seria o equivalente a 160 milhões de consoles vendidos nos EUA em uma única geração).
- A sétima geração também marcou o declínio fundamental da base instalada dos consoles de mesa da Sony no Japão. Os 22 milhões de PS2 vendidos viraram 10 milhões de PS3.
Qual a explicação?
Por tudo exposto acima, considerando o que consigo reunir de evidência sobre as características das plataformas, os ensaios arrolados, incluindo os postados em minhas mensagens pregressas, Yamaguchi et al, Mitstui et al e etc:
A) A MINHA EXPLICAÇÃO:
BASES:
- O Japão vem se movendo para distante do Console Gaming, em direção ao Handheld e Portable
SHUHEI YOSHIDA: “On the portable side, Japan is the healthiest market in the world, and there are a lot of consumers playing games on portable devices because they use it on the train”.
- Uma fração da base Home de outrora não mais se engaja
- Uma certa parte dos 10 milhões extras do PS2 se distribuiu entre as seguintes plataformas, na seguinte ordem de probabilidade:
- PC, que passou a oferecer experiência mais similar para o público
- PSP, que, mesmo que debilmente, melhor emulou o mercado Home
- Demais plataformas
- Infinito
- Wii New Maket, do estudo da Elsevier
NÃO NEGO:
MEUS NÚMEROS, considerando o continuum de herança entre as gerações:
- A soberania do software
- As dificuldades das softhouses japonesas com a era HD, passando a produzir mais para portáteis, enquanto se adaptava aos novos ares.
1) PSP + DS são 50 milhões, que não podem ter:
a) voltado para Home, que permaneceu em 15 milhões em WiiU e PS4
b) Permanecido em Portable, que ficaram nos 25 milhões do 3DS + 5 do VITA
SOBRA:
a) Foram para PC
b) Desengajaram-se
c) Foram para Mobile, o que eu considero até possível, visto que essas pesquisas de Mercado de Gamers de Celular contam qualquer um que tenha qualquer porcaria instalada em seu telefone como Mobile Gamer. Eu por exemplo tenho aqui o Run Sackboy e o Mario Kart Run, mas só entrei em ambos uma vez na vida. Para essa faixa, estar em Mobile e desengajar-se é a mesma coisa, o que é meu ponto.
HIPÓTESE ALTERNATIVA:
- Cataclismas, sumiços e raptos
Se você prestar atenção nos números, você verá a quantidade de contradições em que caiu, de formas que eu encerro por aqui.
@Majima-San
Isto não é mais uma contradição, considerando tal geração ser a do auge do mercado de aparelhos dedicados a jogos?
MEUS NÚMEROS, considerando o continuum de herança entre as gerações:
1) PSP + DS são 50 milhões, que não podem ter:
a) voltado para Home, que permaneceu em 15 milhões em WiiU e PS4
b) Permanecido em Portable, que ficaram nos 25 milhões do 3DS + 5 do VITA
Onde foram parar???
Seguindo esta lógica, será que não podemos dizer que tal público hardcore seguiu neste form factor na geração seguinte, indo para o 3DS?
Mas eu estou pondo em conta as heranças, leia-se, oitava geração, afinal, estamos partindo de sua premissa sugerida de que ninguém sumiu dentro do mercado.
Na sétima geração, creio em:
Quando chegou à oitava, uma parte desses 10 mi, que passou de geração, SÓ PODE:
- Midocore provavelmente foi à plataforma da Sony que melhor emula seu húmus de cultura Home, que vem do NES, e foi elevado à faixa adulta e atípica no PSX: o PSP
- Outros consoles ficaram com parcelas menores, me parece que Wii Existing Market, avaliado em 3 milhões de pessoas por Ionue et al (Elsevier), e DS, dadas as diferenças notadas de demografia e estilo, já profundamente trabalhadas nesse tópico (um mais masculino, hardcore e maduro, outro mais feminino, casual e infantil, não podendo constituir grandemente no mesmo público, já que, por exemplo e por óbvio, homens não podem ser mulheres ao mesmo tempo), não foram. E Wii New Market, avaliado em 9 milhões de pessoas, mas que não perdurou em base fixa, menos ainda, posto o PS4 ter terminado com os mesmos 10 mi do PS3, e o WiiU 5 mi. Portanto, se foi ao Wii New Market, hipótese para a qual meu coração está até aberto, o que eu quero é a verdade, ele depois se desengajou na oitava geração de qualquer forma (conclusão do estudo). Que é meu ponto.
- Se foi a Mobile, está naqueles censos de jogadores de celular fantasmas, que não passam duma base desengajada
... uma vez que ...
- Ter ido à PC, com o ressurgence do mercado de desktops por lá, na era PS4
- Ter ido mais ainda à Mobile, o que significa muito provavelmente desengajamento do ponto de vista prático
- Ter se desengajado ipsis literis, conclusão de Mitsui et al.
a) Menos provavelmente retornou à 3DS e VITA, já que esses são 30 mi
b) Menos provavelmente retornou a Home, já que essa base permaneceu a mesma do PS3 para o PS4
A resposta real só através duma pesquisa de sobreposição entre PS3, DS, PSP e Wii, coisa que Mitsui et al tentaram, mas sem separar dispositivo tradicional um do outro. Os números dele ainda lançam alguma luz sobre isso, contudo, feixe que tentei mostrar em meu antepenúltimo post, com conclusões derivadas, não definitivas, mas algo sugestivas.
O fato é que uma parte desses 10 mi sumiu na sétima para a oitava geração, e permaneceu sumido na Gen 8, só podem ter ido a um desses três becos sem saída, e essa pergunta aqui:
... que você fez depois, eu é que fiz primeiro, confira aí a ordem da interrogação. Sumiu um monte de gente aí das bases Home e Portable na oitava, que continuou sumido geração adentro, e vai continar na 9ª, já que, especialmente para esse mercado, a herança de base constituir um grosso das camadas, especialmente para as plataformas Sony
Acho que o NDS mereceria um Case Study desses que foi feito com o Wii, eu pessoalmente acho que esse novo mercado que ele expandiu em Blue Ocean (jogos touch, Brain Age, jogos femininos de Stylus etc) constituiu a grande faixa de jogadores que os Smartphones roubaram.
Tem um artigo da Polygon que trata do assunto, deixa ver se acho.
Aqui:
The DS saved Nintendo while destroying handheld gaming as we knew it
Nintendo’s desperate move was more influential than it intendedwww.google.com.br
Visualizar anexo 164738
Não abramos mão também de pensar que o PSP cavou alguma coisa a mais, e que também tem sobreposição entre PS2 e PSP, Wii e DS, esses mercados não são totalmente excludentes. Aí tem algum milhãozinho.
Se separar em “hardcore”, eu creria mais (o correto seria midcore), mas não totalmente, porque:
Esse demografia foi feita no fim da vida do 3Dual Screen, ao contrário da do Switch, que foi feita no início, já que os dados de Mitsui são de 2018 (aproveito para citar que demografias de Early Adopter são diferentes da final, já que movimentos de mercado as mudam - vide a influência da queda de preço e de Crash/Spyro/MediEvil no PSONE pré N64 - e naturalmente essas faixas tendem a ficar mais jovens e femininas, com a saturação do público core. Por isso, é de bom tom crer que a demografia final do Switch no Japão será ainda mais feminina e jovem que fazem crer os dados de Mitsui, coisa semelhante aconteceu no Ocidente. Early Adopter é em geral mais velho e masculino).
- a base do 3DS é menor
- A demografia do 3DS não sugere herança massiva, posto ser uma pirâmide etária de base larga, e topo fino, o que nos daria espermatozoides e óvulos jogando videogame
Por fim, se eu for separar um mato que o PSP capinou, um filão que foi só dele, ou majoritariamente dele, não herdado de ninguém, eu diria que o grande responsável por isso foi Monster Hunter, de formas que considero correto crer que o 3DS herdou sim parte desse pessoal, já que MH World não os puxou a Home (fora a baixa probabilidade da metáfora de Trocar os Alunos duma Sala de Aula no fim do Turno, que eu usei antes), já que PS3 = PS4.
O que me leva a digressão, aqui sim, e me permita, do porquê a Capcom ter feito isso com Monster Hunter em Home, que é exatamente o mesmo motivo pelo qual a Square ocidentalizará ainda mais Final Fantasy, dando-lhe um Cero D/Mature/PEGI 18
Visualizar anexo 164742
Quando chegou à oitava, uma parte desses 10 mi, que passou de geração, SÓ PODE:
... uma vez que ...
- Ter ido à PC, com o ressurgence do mercado de desktops por lá, na era PS4
- Ter ido mais ainda à Mobile, o que significa muito provavelmente desengajamento do ponto de vista prático
- Ter se desengajado ipsis literis, conclusão de Mitsui et al.
a) Menos provavelmente retornou à 3DS e VITA, já que esses são 30 mi
b) Menos provavelmente retornou a Home, já que essa base permaneceu a mesma do PS3 para o PS4
já desistiu da hipótese que parte cosniderável do público do PS2 migrou para o PC
Por que não poderiam ter migrado para o 3DS?
Não, porque, a) não estamos falando do episódio de Família Dinossauros, onde o Dino joga a Vovó Zilda no Poço de Piche exatamente no dia que ela completa 90 anos, a geração acontece paulatinamente, donde, b) uma parte do público potencial PS3, que viria do PS2, foi transferida ao PC à medida em que a geração se encaminhava da metade pro final, diretamente do terceiro console da Sony, quando esse mercado foi renascendo, sendo esse fenômeno inclusive o responsável em partes pelo ressurgimento dos desktops, e, c) do PSP, parte me parece/pode ter passado a jogar em PCs, em consecutivo, na geração seguinte
Reforçando que essa é uma pizza de vários pedaços, outro tanto desengajou, outro tanto foi pros outros consoles, todos eles, e o diabo a 4, e tem gente que teve PSP e PS2 + PS3, por exemplo
Poderiam não, uma parte foi, como eu disse, mas considero essa faixa menor que o que desengajou (parte da qual, por sua vez, acabou compondo as estatísticas Mobile, que é a mesma coisa que desengajar), porque, para tal, o público Core do 3DS, inclusive o herdado da própria tradição da Nintendo em Portable, teria que ser minúsculo
Eu poderia extrapolar os resultados de Inoue et al para o portátil, considerando que o Wii Existing Market foi de 1/3 do New, teríamos 10 milhões de proprietários do DS (1/3 de 30) que são Existing, e vieram do Game Boy Advance, o que eu considero pouco, e o pool de 10 mi do PS2 - PS3 + o que veio do PSP propriamente dito, por ele mesmo, sem ser herdado do PS2, caberia mal no resto de demografia do 3DS, que tem que excluir os 33% de base nova formada de crianças, maior parte. Mas não o farei, porque é extrapolar literatura, e eu acho esses 10 mi pouco.
Outrossim, Kingdom Hearts, RE e DQ, como eu disse, voltaram à ativa no PS4, o que nos levaria àquela minha hipótese antiga, que explicaria o sumiço duma grande fatia, de que o gosto desse público mudou como num passe de mágica, já que não voltaram ao PS4. O que até poderia ser o caso, mas encerraria a conclusão, minha, de que o mercado japonês está se movendo para distante do Home Consoling, em direção ao Portable Consoling.
Assim, existindo um pódio, creio que o 3DS o comporia abaixo dos outros dois, mas fica a sensação de que ali estão os milhões de sempre que ela captura Portable, que me parece o mesmo tipo de gente que vai ao Switch, cuja lembrança me trás, inclusive, a frase pela qual tudo isso começou, qual seja, “o elemento reprodutível para a Nintendo no Japão é ser portátil”
Ok, sabia que você não daria o braço a torcer, mas sei que concorda comigo, como deixou claro no post anterior. Market share do steam dividido por região, em uma pesquisa feita pela própria Valve em 2013:
Visualizar anexo 164780
Pois então, eu não acho nada improvável que o mercado "casual" de portáteis tenha sido estraçalhado pelo avanço dos celulares. Percebemos tal fenômeno no mundo todo... por que não no Japão, o maior mercado mobile do mundo em termos proporcionais?
E ainda assim o Japão foi o maior mercado de 3DS e PSV, inclusive em termos absolutos. Causa que julgo mais provável: portáteis, lá, possuem um apelo junto ao público "hardcore" maior do que por aqui, pois lá a moda de jogos online como CoD, GTA e FIFA não pegou como por aqui.
Poderia seguir a discussão e falar que concordo que a biblioteca para o gosto japonês do PS4 é superior ao do PS3, entretanto, faria as ressalvas do início ainda mais medíocre, do marketing fraco, dos lançamentos terrivelmente espaçados, do antecessor ter deixado um gosto amargo, e no final diria que, por tais motivos, PS4 foi muito inferior ao 3DS e posteriormente ao Switch, e, por isso, suas chances de sucesso sempre foram próximas ao zero por lá. PS5 segue a tendência.
Mas não vou fazer isso e encerro a discussão apenas lembrando que meu argumento nunca foi que a Nintendo consiga reproduzir o sucesso de seus portáteis em consoles de mesa (meu primeiro post foi sobre como o apelo de jogos como Pokémon e Animal Crossing não seriam iguais no Wii U), e sim que tal sucesso deriva de um apelo global junto ao público japonês, inclusive "hardcore" que em épocas anteriores iriam de PS1 ou PS2.
portanto não há que se dizer que não “se tentou”
um Home da Sony tem uma lineup mais diversa e adequada ao gosto japonês (ou não japonês) que qualquer console da história concomitante com a Nintendo,
"e põe sociedade mundial em alerta"
Pouco sensacionalista esse título...
Um comentário:
Japão tem 125 milhões de habitantes, quantos desses consomem games? A Sony tá priorizando mercado global, o que faz todo sentido. A Microsoft tinha que ser esperta e tentar aumentar share por lá.
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E sempre vendeu mais em Home, embora tenha havido uma exceção histórica, mas cujo mercado foi, no Japão, fugaz e caduco, já apresentando queda em pouco mais de dois anos, e não se reproduzindo geração seguinte
Visualizar anexo 164814
"e põe sociedade mundial em alerta"
Pouco sensacionalista esse título...
Um comentário:
Japão tem 125 milhões de habitantes, quantos desses consomem games? A Sony tá priorizando mercado global, o que faz todo sentido. A Microsoft tinha que ser esperta e tentar aumentar share por lá.
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