Não, porque:
1) Dreams não é ruim, é a maior masterpiece da história dentro de seu gênero, porque ele pode ser qualquer coisa, inclusive um Mario Maker completo, sem excluir literalmente nenhum feature
2) Knack, Oreshicka, Freedom Wars, o próprio Siren, Rain, Eye of Judgment, dezenas de games do JapanStudio são piores, e foram pior, inclusive comercialmente, que Dreams. O estúdio sozinho é uma das melhores sofhouses da história dos videogames (só ele é uma softhouse melhor que os 20 anos do Microsoft Games Studios inteiro pré Bethesda por exemplo), mas fazia muitos projetos pequenos, incubados e inacabados, de orçamento portanto discreto. O Media Molecule não está incólume, doravante, mas nunca entregou um game mediano, e o JapanStudio, por causa de orçamento, sim.
3) Sackboy A Big Adventure, embora ótimo, pouco provavelmente é o melhor Little Big Planet. Ele só é o jogo “mais tradicional, careta, Lineu Silva, camisa-de-botão-pra-dentro-da-calça, fumar-cigarro-dá-câncer, transar-antes-do-casamento-devia-dar cadeia, sexo-é-pecado-mortal-e-Deus-castiga e safe (mais Nintendístico, portanto)” dentre eles (talvez por isso te agrade mais), mas não o melhor. Esse é provavelmente o primeiro jogo da franquia, que é um dos melhores e mais influentes games da história, inclusive o próprio Mario Maker lhe é um clone.
E, por fim, o principal, repetindo pela terceira vez no tópico:
4) O JapanStudio não foi dissolvido, e sim recentralizado em torno do Team Asobi. O estúdio não foi fechado. Atenção: o thread está todo errado. Sequer no sentido figurado houve fechamento, veremos anúncio de game do estúdio em breve. O título do tópico é windowsclubeano, isso não aconteceu, inclusive, mesmo que 100% dos demais devs e pessoal administrativo do JapanStudio tenha sido mandado embora (o que não foi o caso), o Team Asobi! sozinho que restaria é maior que a própria Media Molecule citada por ti. E não foi o caso, o resto do staff dos outros times do JapanStudio agora estão debaixo do grupelho das franquias The Playroom e Astrobot
Não achei boa essa de-estruturação (o melhor, dentro de minha concepção de videogames, seria passar a investir ainda mais em coisas esdrúxulas como Tokyo Jungle e The Last Guardian, mesmo que vendam pouco, e não tentar virar uma Nintendo), o Gino Raião que vá pro Ryan que o parta, só te quotei porque achei seu post interessante, literalmente nenhuma frase dele estava correta, em minha opinião, então me chamou a atenção
Visualizar anexo 176561
Acho que não, Firmino, mas pode ser um pouco de wishifull thinking de minha parte. Não considero que as chances de uma sequência do melhor jogo da geração tenham diminuído com essa ré-estruturação.
Outro erro do tópico: achar que as funções de Outsource e External Development do material japonês foram extintas da noite pro dia. Não foram, apenas passaram à tutela da sede do Playstation Studios, via chancela do Hermen Hulst. O JapanStudio existia como um organismo em separado nesse ínterim, agora não mais. A maior parte do pessoal que foi tristemente escorraçado do prédio de Tokyo era administrativo que executava essa função. O Myia já havia dito que gostaria da sequência de Bloodborne, Demon’s Souls, um jogo muito menos provável, também incubado e de concepção inteiramente executada pelo JapanStudio em sua versão original, saiu da cartola num remake, e tivemos outro first party, Déracine, via codesenvolvimento com a Frome JS, no 2019 ali do lado.
Considero um Bloodborne 2 provável, ou pelo menos não menos provável que antes, só não virá debaixo somente do logo do JapanStudio, sozinho, e sim passará aos sistemas de Externaly Developed First Party Titles, agora (infelizmente) centralizados no Ocidente