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O experimento na Espanha para reduzir jornadas de trabalho a 4 dias por semana

Wolf.

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BBC News Brasil

Cristina J. Orgaz - @cjorgaz - BBC News Mundo
sáb., 1 de maio de 2021 6:28 PM·5 minuto de leitura
Garçonete abre cerveja

Experimento vai reduzir jornada semanal de 40 para 32 horas

Trabalhar menos ganhando a mesma coisa. Fins de semana de três dias.
A Espanha busca voluntários em centenas de empresas para um experimento que pode jogar luz sobre como será o futuro das relações de trabalho - especialmente após a pandemia de covid-19.

A proposta, feita pelo partido de esquerda Más País, é testar em pequena escala o que acontece com a produtividade das empresas quando seus funcionários trabalham apenas 32 horas por semana, em vez das 40 habituais.

Isso significa uma redução de 5 para 4 os dias em que a equipe de fato trabalha - sem, contudo, que haja uma diminuição proporcional do salário.

"O fato de que essa ideia seja desenvolvida como um experimento piloto já é algo positivo. Esse é o padrão-ouro para avaliar o sucesso de políticas públicas", explica Carlos Victoria, economista e pesquisador do Centro de Políticas Econômicas da Esade, escola de negócios com sede na Espanha.

À primeira vista, poderia-se supor que o funcionário que trabalha menos horas vai produzir menos pelo simples fato de que sua jornada fica mais curta.

Experiências anteriores, contudo, apontaram que, após um período de transição, o bem-estar dos trabalhadores aumenta e tem início uma cadeia de efeitos positivos com reflexos sobre a produtividade, diz Victoria.

"O que está acontecendo nas empresas que já tentaram reduzir a jornada de trabalho é que isso se torna um mecanismo de atração de talentos. Os trabalhadores preferem ir para empresas com melhores condições para trabalhar", diz Héctor Tejero, coordenador do projeto Más País, enumerando outro dos efeitos secundários observados.

Homem trabalhando em fábrica

Fora da Europa, jornadas semanais são muitas vezes superiores a 40 horas

Entre as empresas que já estão testando a semana de 4 dias está a DELSOL software - que reportou uma queda de 30% no absenteísmo involuntário no primeiro mês, na comparação com igual período do ano anterior.

"Há um envolvimento maior com a empresa, e os trabalhadores produzem mais porque estão mais descansados. São mais criativos. Eles também estão vendo uma menor rotatividade. Menos gente sai", acrescenta Tejero.

Para o político, a pandemia fez com que muitas pessoas parassem para refletir e passassem a buscar mais tempo para ficar com a família.

"A questão da saúde mental e do equilíbrio entre vida pessoal e profissional também entra nesse contexto", diz ele.

Desafio maior nos serviços

Garçonete de máscara limpa uma mesa

Pandemia mudou rotina de trabalho em muitos lugares

Carlos Victoria, economista do Esade, lista entre os desafios do experimento estabelecer a significância dos resultados, que determinará em que medida ele poderia ser replicado para a economia como um todo.

Para ele, ainda que haja aumento da produtividade em certas empresas, isso não significaria necessariamente que a consequência seria "uma revolução nas relações de trabalho".

"Esse é um experimento pequeno. Também temos que levar em conta que em alguns setores será mais difícil de implementar do que em outros."

Entre esses setores estariam principalmente serviços como de bares e restaurantes, salões de beleza ou consultórios médicos.

"Não existe, por definição, capacidade para fazer o mesmo trabalho em menos tempo", afirma o economista.

Funcionários conversam em um escritório

Mudanças devem ser implementadas mais facilmente em escritórios do que no setor de serviços

A própria Espanha tem, contudo, um exemplo bem-sucedido no segmento de hospitalidade, em que as jornadas são tradicionalmente de 6 dias por semana.
Há alguns meses a rede de restaurantes La Francachela reduziu a semana de trabalho de seus funcionários para 4 dias, mantendo a remuneração da equipe, que conta com 60 pessoas. As mudanças começaram com o fechamento dos restaurantes por conta da pandemia.

"Nós duas sócias somos também mães de duas crianças pequenas. Com o confinamento, nos vimos em uma situação muito precária, desesperadora. Quando os restaurantes reabriram, em maio, não queríamos que os funcionários vivessem o que aconteceu conosco", conta María Álvarez, cofundadora da empresa.

Retrato de María Álvarez, sócia do La Francachela

'Não queríamos que os funcionários vivessem o que passamos no confinamento', diz María Álvarez, sócia do La FrancachelaMais

A partir daí, a gestão passou a analisar o que poderia ser implementado e adaptado para permitir que os funcionários conciliassem trabalho e família.

"Também queríamos que tudo o que aprendemos com covid-19 servisse como uma alavanca para produzir uma transformação nos negócios que nos permitisse enfrentar o que viria depois com mais agilidade."

"O que viria depois" seriam as medidas implementadas pelo governo para permitir a abertura do setor, mas protegendo trabalhadores e clientes do coronavírus - a abertura gradual dos restaurantes, a separação das mesas e dos clientes, a limpeza exaustiva de todo o mobiliário entre um serviço e outro.

"Muitas coisas mudaram, precisávamos repensar toda a empresa."
No momento, por conta da crise sanitária, a rede tem apenas dois restaurantes abertos, mas há um terceiro preparado para voltar a funcionar logo que seja possível.

Pedidos por WhatsApp
Implementar a semana de 4 dias, diz Álvarez, permitiu à rede remodelar a escala de plantões, com a divisão do time em dois grupos, que teriam contato mínimo um com o outro.
"Outra coisa que nos permitiu foi ser mais ágil no atendimento."

Mesas do restaurante La Francachela no pátio, com funcionários circulando

Semana de 4 dias foi implantada há meses nas unidades do La Francachela

O WhatsApp também foi um fator decisivo na melhora da produtividade.
"Não temos mais garçons circulando. O cliente pede pelo WhatsApp da mesa e a partir daí o garçom é acionado. Com isso acabamos com muitas horas improdutivas em que os funcionários transitavam pelo salão. Como atendemos mais pessoas, faturamos mais. Funcionamos das 10h da manhã às 11h da noite."

"Depois reformulamos o cardápio, eliminamos pratos que davam muito trabalho. Também compramos maquinários novos para a cozinha, como fatiador de legumes, e aprimoramos todos os processos internos", explica.

Prato do restaurante La Francachela

O restaurante também reformulou os pratos, dando preferência a receitas mais simples

Experimento subsidiado

Inicialmente, o governo espanhol vai financiar o projeto-piloto em curso no país, subsidiando o custo das empresas com a redução da jornada semanal.

O valor aprovado é de 50 milhões de euros (cerca de R$ 325 milhões), que serão distribuídos entre um grupo que deve contar com algo entre 200 e 400 empresas por um período de até três anos.

"Recebemos propostas ainda antes de divulgarmos o projeto", diz Tejero.
O interesse despertado não é pequeno.
O projeto, entretanto, levará algum tempo até que seja implantado nos diferentes setores.

"Tem que ser algo gradativo, que ande de mãos dadas com as empresas e outros agentes sociais", diz Tejero.

 

Dark Goomba

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Esquerdopatas são piadas ambulantes mesmo :facepalm

Os caras usaram como exemplo positivo, o fato de um restaurante ter fechado algumas de suas unidades e reduzido a complexidade de pratos :facepalm:facepalm:facepalm

É tipo comemorar que um lugar deixou de servir lagostas para preparar batatas fritas por conta das dificuldades financeiras causadas pelo #fiqueemcasa :klolwtf
 

Darth_Tyranus

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Pode ser uma experiência muito interessante, não somente pela questão da produtividade mas também pela saúde dos funcionários. No século XIX era absolutamente normal os empregados trabalharem mais de 60 horas por semana e chegarem a desmaiar de cansaço e fome, tanto a pressão sindicial quanto a evolução tecnológica permitiram a redução da carga horária de trabalho para as 40 horas atuais. Nos países desenvolvidos as 40 horas semanais de um empregado tem maior produtividade do que as 60-80 horas de alguém daquele período.

É fato que essas 40 horas é uma convenção criada pelo sindicalismo e pelas leis trabalhistas do período da virada do século XIX e XX, é interessante repensar essa rigidez no conceito de tempo relativo ao trabalho. A própria noção de associar trabalho ao tempo nasceu com a era moderna, quando os relógios passaram a dominar as torres das cidades invés do campanário das igrejas. Anteriormente a esse período, na idade média, o trabalho era medido pelo resultado, havia épocas de maior pressão pelo trabalho e outras de maior tempo livre. Um camponês trabalhava muito menos do que qualquer homem do nosso tempo.

Com o acesso remoto e o desenvolvimento da tecnologia o conceito de trabalho está mudando. É fato que das 40 horas semanais o empregado de fato não trabalha 40 horas, grande parte desse tempo é usado para afazeres correlatos, desde tomar café até fazer networking, que acaba por ter um valor maior do que o próprio trabalho. Há muita aresta e perda de tempo com coisas desnecessárias.

Quando me refiro a saúde é o próprio desgaste pelo stress, começa no trânsito, se estende pela péssima relação entre os funcionários e vai até o trabalho proprieamente dito, já que há muitos problemas de prazo e distribuição das tarefas, ocorre de poucos funcionários que realmente trabalham carregam a empresa nas costas enquanto outros encostados se mantém apenas pelo networking. Quantas pessoas não sofrem de crise do pânico, problemas cardiácos, depressão etc por conta do trabalho? Como alguém com com problemas psciológicos e físicos irá produzir bem? Toda essa pressão acarreta em problemas graves de saúde, ou acabam pesando sobre a empresa, quando essa oferece planos de saúde, além de perderem um bom funcionário, ou para a sociedade como um todo em países nos quais o Estado possui um sistema público de saúde, pesando no bolso do erário público.

Prefiro esperar pra ver, acho a proposta um pouco descabida ao continuar concentra-se no tempo, invés da produtividade ou do resultado. Entendo que há empresas que não há outra forma de trabalhar, como lojas e restaurantes, ainda assim é uma experiência que valerá a pena acompanhar.
 
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Não vejo problema nessa ideia.

E quem quer trabalhar mais, que trabalhe. Agora forçar o empregado a trabalhar de Segunda a Sábado é uma piada, regime de semi-escravidão na cara dura, ainda tratam isso com a maquiagem de "coisa séria", "olha a responsabilidade" pra te foder ainda mais.

Outra piada é essa de jornada de 8 horas por dia/40h semanais. Ainda tem coragem de falar "oh ao menos você tem um emprego" grande b*sta, viver pra trabalhar e mal ter tempo de fazer as coisas.

É possível sim ser produtivo trabalhando menos horas e menos dias, há uma sobrecarga muito menor e uma eficiência muito maior ainda mais com a Internet e novas tecnologias que facilitam isso.

Pode ser uma experiência muito interessante, não somente pela questão da produtividade mas também pela saúde dos funcionários. No século XIX era absolutamente normal os empregados trabalharem mais de 60 horas por semana e chegarem a desmaiar de cansaço e fome, tanto a pressão sindicial quanto a evolução tecnológica permitiram a redução da carga horária de trabalho para as 40 horas atuais. Nos países desenvolvidos as 40 horas semanais de um empregado tem maior produtividade do que as 60-80 horas de alguém daquele período.

É fato que essas 40 horas é uma convenção criada pelo sindicalismo e pelas leis trabalhistas do período da virada do século XIX e XX, é interessante repensar essa rigidez no conceito de tempo relativo ao trabalho. A própria noção de associar trabalho ao tempo nasceu com a era moderna, quando os relógios passaram a dominar as torres das cidades invés do campanário das igrejas. Anteriormente a esse período, na idade média, o trabalho era medido pelo resultado, havia épocas de maior pressão pelo trabalho e outras de maior tempo livre. Um camponês trabalhava muito menos do que qualquer homem do nosso tempo.

Com o acesso remoto e o desenvolvimento da tecnologia o conceito de trabalho está mudando. É fato que das 40 horas semanais o empregado de fato não trabalha 40 horas, grande parte desse tempo é usado para afazeres correlatos, desde tomar café até fazer networking, que acaba por ter um valor maior do que o próprio trabalho. Há muita aresta e perda de tempo com coisas desnecessárias.

Quando me refiro a saúde é o próprio desgaste pelo stress, começa no trânsito, se estende pela péssima relação entre os funcionários e vai até o trabalho proprieamente dito, já que há muitos problemas de prazo e distribuição das tarefas, ocorre de poucos funcionários que realmente trabalham carregam a empresa nas costas enquanto outros encostados se mantém apenas pelo networking. Quantas pessoas não sofrem de crise do pânico, problemas cardiácos, depressão etc por conta do trabalho? Como alguém com com problemas psciológicos e físicos irá produzir bem? Toda essa pressão acarreta em problemas graves de saúde, ou acabam pesando sobre a empresa, quando essa oferece planos de saúde, além de perderem um bom funcionário, ou para a sociedade como um todo em países nos quais o Estado possui um sistema público de saúde, pesando no bolso do erário público.

Prefiro esperar pra ver, acho a proposta um pouco descabida ao continuar concentra-se no tempo, invés da produtividade ou do resultado. Entendo que há empresas que não há outra forma de trabalhar, como lojas e restaurantes, ainda assim é uma experiência que valerá a pena acompanhar.

Post perfeito.
 
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LVX

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Há alternativas melhores sem muito impacto para os negócios. Ex: 7h diárias (seg-qui) e meio periodo na sexta.
 


GadoMuuuuu

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Pode funcionar.

Vamos ser sinceros aqui: uma enormidade de empregos hoje em dia não é necessário nem estar em pessoa nele, e muito menos tem o que fazer nas 8 horas que você fica plantado na frente do pc. Controle de horário e bater ponto é um anacronismo lixo em pleno 2021.

Esse sistema foi criado numa época que emprego era sinônimo de ouvir uma buzina no meio de uma vila industrial tocar e todo mundo entrar no galpão da fábrica para produzir parafuso. Isso em grande parte já era.

Antes da pandemia era só ir num shopping no meio da tarde num dia de semana e então ver: um monte de loja aberta com vendedores sentado sem fazer nada por 3 e até 4 horas por dia antes de chegar o horário "com movimento".
 

TheCollector

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Aqui no Brasil desde a constituição de '88 era pra ter o horário de 40 horas semanais (o que eu acho perfeito, nem mais nem menos), mas um bando de deputados FDP (o dito-cujo centrão como sempre) barrou as votações pra impor o seu poder e o pessoal teve que aceitar 44 horas pra chegar a um meio termo entre outras coisas , depois disso ninguém falou mais nada, ninguém quis revisionar ou atualizar coisa nenhuma e é nessas horas que eu gostaria de ser um psicopata assassino pra fuzilar pelo menos meio dúzia de malandros pra mostrar que a coisa não é bem assim, tem que pelo menos se ter um pingo de vergonha na cara, outra coisa que tem que acabar é o tal do voto obrigatório, se sujeito quer votar ele vota e ninguém tem que obrigá-lo a isso (mas nunca será votado ou aprovado pois assim muito político safado irá perder o seu voto), teve uma votação pra isso anos atrás mas foi recusado com o pretexto de que se não obrigar o povo a votar ele não fará isso, inclusive o nosso querido presidento foi contra a não obrigação do voto, com vontade de dar um murro na cara desse desgraçado FDP...

:kzangado

(Sou totalmente contra a esquerda, mas a pseudo-direita lerda, babaca e fingida dá nos nervos também...)
 

arqueiro182

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Controle de horário e bater ponto é um anacronismo lixo em pleno 2021.

Isso aí é igual a profissão de cobrador de ônibus, algo inútil criado nos anos 50 que usam sem justificativa até hoje.

No sistema de ensino (do básico até o superior) mesma coisa socaram carga horária obrigando o professor a ficar lá praticamente 8 horas por dia ente lecionando e preenchendo diário.

Os alunos são mais burros do que nunca verdadeiros semi-Analfabetos vão pra escola apenas pra ter o que comer ou ficam vagabundeando até esperar a hora de sair.

A solução que os sábios políticos arrumaram? Socar mais carga horária, deixa lá o aluno 6 horas na escola onde ele não aprende nem 10% do conteúdo. Vai dar muito certo sim.
 
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GadoMuuuuu

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Os alunos são mais burros do que nunca verdadeiros semi-Analfabetos vão pra escola apenas pra ter o que comer ou fica vagabundeando a solução que os sábios políticos arrumaram? Socar mais carga horária, deixa lá o aluno 8 horas na escola onde ele aprende nem 10% do conteúdo vai dar muito certo sim.
Em algum momento bizzaro, escola do Brasil passou ser "depósito" de pirralho.

O filha da put* tem filho, e então tem preguicinha de criar ele.

Um dos melhores sistemas educacionais do mundo, o Finlandês, são três aulas de 75 minutos por dia. E só. Com bastante estimulo a criatividade e aulas práticas, e pouca lição de casa pois eles valorizam o tempo da criança se dedidando a brincar como parte do desenvolvimento da criatividade e identidade dela.

Aqui? Quer enfiar o rebento para ficar 8 a 10 horas "integrais" na escola. Com bastante aula de aprendizado de rota onde tem de ficar decorando m**** para reescrever em prova. Zero estimulo a criatividade e independência, e f**a-se que qualquer ser humano é incapaz de decorar qualquer coisa após 2 horas de massacre com gente tentando enfiar coisas na cabeça dele do jeito mais errado e sem comprovação científica possível. Mas tem almoço! E café da tarde!
 

Digoo

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Diminui o desemprego, aumenta a qualidade de vida dos funcionários, gera mais consumo, as pessoas tem mais tempo livre pra desenvolver outras atividades (estudar, descansar), indiretamente gerando mais produção...

Não, vamos deixar elas 8 horas, trabalhando sério 2 horas e o restante procrastinando, melhor assim...
 

Abdullah Al-Papai

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Lembrar que a questão das horas semanais também é uma limitação que joga pro lado do trabalhador

Trabalho por produtividade/resultado é bom. A não ser quando você entra às 07h da manhã e sai 22h30 todo dia (que nem eu já fiz) em época de entregar projeto

"Ah, mas fez porque quis blablabla"

Sim, verdade. Mas ou faz, ou tchau. Qualquer um aí que for de TI e já tiver trabalhado em empresa pique "bancão" sabe do que eu tô falando. Tenho amiga que fazia duas horas extras "obrigatórias" todo dia... em época normal! Na hora do vamo ver então é só a madeira cantando no lombo. Camarada meu ficou quatro meses trabalhando de segunda a segunda e um outro ficou mais de um mês em jornadas absurdamente longas, chegando a ficar das 08h às 02h00 (sim, das oito da manhã às duas da madrugada)

Óbvio que ninguém é obrigado a aceitar isso. A contrapartida, claro, é ficar sem emprego (e possivelmente queimado no círculo específico).

Na hora que seu trabalho é tão diretamente atrelado ao resultado da empresa você tem grande potencial de estar fudido, porque obviamente a empresa quer cada vez mais resultado com menos recurso (maximização da produtividade, claro) e você que se vire pra dar conta

E isso não é só aqui. Tem muito lugar (no Brasil também, mas principalmente fora) que a carga de trabalho é simplesmente INSANA por ser mais ligada ao resultado que a quantidade de trabalho
 
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Darth_Tyranus

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Esquerdopatas são piadas ambulantes mesmo :facepalm

Os caras usaram como exemplo positivo, o fato de um restaurante ter fechado algumas de suas unidades e reduzido a complexidade de pratos :facepalm:facepalm:facepalm

É tipo comemorar que um lugar deixou de servir lagostas para preparar batatas fritas por conta das dificuldades financeiras causadas pelo #fiqueemcasa :klolwtf
Lembrei do mestre Jacquin.

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Praticamente em todos os episódios um dos maiores problemas dos restaurantes é justamente a falta de organização e foco. Eu não consigo me recordar de um episódio sequer em que o estabelecimento não tenha um "faz tudo", ou quando impõe ao chef ou ao cozinheiros tarefas que não são de sua alçada. O que acontece? O restaurante vira uma bagunça, ninguém sabe fazer nada, ficam se atropelando e a comida fica uma merd@.

Fora que tantos outros o cardápio tem 4-5 páginas, lotados de todos os tipos de pratos. Só que a maioria está ali só para "encher linguiça". O prato sequer existe, o restaurante não compra os ingredientes ou ao menos tem capacidade para executá-los. Um dos passos fundamentais que o Jacquin ensina é justamente reduzir o cardápio para especializar a cozinha e simplificar a organização do restaurante, vai desde as compras até a organização dos funcionários.

É o básico de qualquer negócio, mas parece que é preciso chegar um gordinho de fora para ensiná-los. Depois que comecei a assistir ao programa comeceu a reparar melhor nos restaurantes e é impressionante como a maioria é extamente da forma que aparece no programa. Não é a toa que a maioria vai simplesmente a falência em menos de um ano.

Ao meu ver o que o restaurante da reportagem fez foi o certo.
 

NJunior

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Eu acho que se a Sexta Feira fosse como o Sábado seria interessante, empresas trabalhariam de segunda a quinta, comércio ficaria normal de segunda a sábado. Quando eu trabalhava em uma empresa de plano de saúde a sexta feira era quase um dia perdido, ninguém queria trabalhar direito, era enrolação pura e não havia a necessidade de estar lá, os funcionários ficavam 15 minutos na fila do ponto esperando bater o horário de sair, pensa se essas pessoas estivessem livre pra passear, descansar e gastar no comércio?

Agora comércio e serviços que continuasse normal de segunda a sábado, e outras empresas que realmente tivessem necessidade de trabalhar na sexta(e sábado) que fizesse. Naquela época talvez se fosse assim eu conseguiria trabalhar mais que meus 10 anos e quem sabe chegasse aos 15 anos de empresa, mas era muita dor de cabeça e encheção de saco pra ficar num trabalho estressante por 5 dias e 8 horas por dia. Hoje eu trabalho no comércio, de segunda a sábado, por mais horas diárias, trabalhei 3 anos de domingo a domingo também no comercio e não fiquei nem perto de estar estressado como na empresa antes de segunda a sexta.
 

Dark Goomba

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Praticamente em todos os episódios um dos maiores problemas dos restaurantes é justamente a falta de organização e foco. Eu não consigo me recordar de um episódio sequer em que o estabelecimento não tenha um "faz tudo", ou quando impõe ao chef ou ao cozinheiros tarefas que não são de sua alçada. O que acontece? O restaurante vira uma bagunça, ninguém sabe fazer nada, ficam se atropelando e a comida fica uma merd@.

Fora que tantos outros o cardápio tem 4-5 páginas, lotados de todos os tipos de pratos. Só que a maioria está ali só para "encher linguiça". O prato sequer existe, o restaurante não compra os ingredientes ou ao menos tem capacidade para executá-los. Um dos passos fundamentais que o Jacquin ensina é justamente reduzir o cardápio para especializar a cozinha e simplificar a organização do restaurante, vai desde as compras até a organização dos funcionários.

É o básico de qualquer negócio, mas parece que é preciso chegar um gordinho de fora para ensiná-los. Depois que comecei a assistir ao programa comeceu a reparar melhor nos restaurantes e é impressionante como a maioria é extamente da forma que aparece no programa. Não é a toa que a maioria vai simplesmente a falência em menos de um ano.

Ao meu ver o que o restaurante da reportagem fez foi o certo.

O restaurante fez certo. Sem dúvidas.

O problema é a reportagem.
 

arqueiro182

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Em algum momento bizzaro, escola do Brasil passou ser "depósito" de pirralho.

O filha da put* tem filho, e então tem preguicinha de criar ele.

Um dos melhores sistemas educacionais do mundo, o Finlandês, são três aulas de 75 minutos por dia. E só. Com bastante estimulo a criatividade e aulas práticas, e pouca lição de casa pois eles valorizam o tempo da criança se dedidando a brincar como parte do desenvolvimento da criatividade e identidade dela.

Aqui? Quer enfiar o rebento para ficar 8 a 10 horas "integrais" na escola. Com bastante aula de aprendizado de rota onde tem de ficar decorando m** para reescrever em prova. Zero estimulo a criatividade e independência, e fa-se que qualquer ser humano é incapaz de decorar qualquer coisa após 2 horas de massacre com gente tentando enfiar coisas na cabeça dele do jeito mais errado e sem comprovação científica possível. Mas tem almoço! E café da tarde!

Desde a ascensão do feminismo onde a "mulher emancipada" ingressou no mercado de trabalho tendo que deixar o filho em creches ou na escola.

A escola não só virou depósito de filho de mãe solteira que quer se livrar da criança mas de qualquer tipo de família mesmo as que tem um Pai onde os dois tem que trabalhar pois a renda e o poder de compra diminuíram, ao contrário do pós-2ª Guerra onde apenas o marido trabalhando sustentava de boa a família e a esposa ficava exclusivamente delegando educação aos filhos.

Hoje eles acham que é a escola e os professores quem tem que educar o rebento delas.

Quanto a carga horária taí o resultado de enfurnar estudantes na escola e trancar eles lá como se fosse robôs. Desde criança eu percebia que eu só rendia apenas 1 ou 2 horas depois as outras horas restantes eu ficava torcendo praquela m**** acabar pra eu ir pra casa.

Com emprego mesma coisa: ficar parado perdendo a sua vida pra ganhar uma merreca.

Óbvio que os únicos que discordam disso são o empregador e o estado.
 

arqueiro182

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Praticamente em todos os episódios um dos maiores problemas dos restaurantes é justamente a falta de organização e foco. Eu não consigo me recordar de um episódio sequer em que o estabelecimento não tenha um "faz tudo", ou quando impõe ao chef ou ao cozinheiros tarefas que não são de sua alçada. O que acontece? O restaurante vira uma bagunça, ninguém sabe fazer nada, ficam se atropelando e a comida fica uma merd@.

Fora que tantos outros o cardápio tem 4-5 páginas, lotados de todos os tipos de pratos. Só que a maioria está ali só para "encher linguiça". O prato sequer existe, o restaurante não compra os ingredientes ou ao menos tem capacidade para executá-los. Um dos passos fundamentais que o Jacquin ensina é justamente reduzir o cardápio para especializar a cozinha e simplificar a organização do restaurante, vai desde as compras até a organização dos funcionários.

É o básico de qualquer negócio, mas parece que é preciso chegar um gordinho de fora para ensiná-los. Depois que comecei a assistir ao programa comeceu a reparar melhor nos restaurantes e é impressionante como a maioria é extamente da forma que aparece no programa. Não é a toa que a maioria vai simplesmente a falência em menos de um ano.

Ao meu ver o que o restaurante da reportagem fez foi o certo.

Sim, basicamente o que o Jacquin faz é delegar as funções pelas quais o funcionário foi contratado mas não delegam isso a ele.

Daí ele pergunta "quem é o cozinheiro aqui?" ou "quem é o responsável por isso?" pra mim o Brasileiro trabalha e muito, porém é um dos mais improdutivos do mundo, porquê é Burro. Não tem o mínimo de organização e otimização do tempo.

Repare que em qualquer comércio, o funcionário é contratado pra ficar em pé parado por 2 horas pra atender um cliente e não pra trabalhar em si. Tanto que teve que haver uma pandemia pros retardados mentais pararem de alugar 4 pontos comerciais e perceberem que mandar os funcionários trabalharem remotamente estava sendo mais produtivo e menos custoso.

A cultura do trabalho no Brasil é aquele que tem que haver uma repartição, secretária piranha, funcionário desmotivado e um chefe escroto.
 

k0tp

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se vai dar certo não tem como saber, o que eu sei é que 90% das pessoas hoje são escravos remunerados, levam uma rotina
de m**** durante uns 50 anos, isso se derem o azar de viver tudo isso...
 

Goris

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Tomara que dê certo.

Acredito que o Brasil, com baixíssima produtividade, ainda não estaria pronto para isso, mas se der certo na Europa, há a chance de lentamente ser adaptado para cá.
 

proximus-one

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O jeito mais inteligente seria a pessoa fazer todas as demandas e poder vazar, vai ficar lá cumprindo horário para quê?

O pensamento do empresário brasileiro é: "Terminou as tarefas já? Então vai fazer mais para adiantar o de amanhã" ou então "Já terminou o serviço? Então vai ajudar os outros a terminarem os deles."

Daí quando se fala que isso é UMA PAU NO CUZISSE ESCROTA vem anarco liberteen com """"artigos""""" utópicos do Insituto Mises falando que tem que "HAVER MAIS PRODUSSAUM".
 

Gentleman XXI

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Que reduzisse proporcionalmente o salário em relação às horas trabalhadas faria sentido, senão só iria surtir pouco efeito desejado.

Talvez, possam optar por duas variantes (a de preservar e a inversão proporcional), estipulando o prazo de cada uma delas para atestar a real produtividade. Pode ser que com o segundo fator, haja maiores incrementos da iniciativa privada para a manutenção e de novos investimentos em outras frentes, sobretudo das novas contratações de mãos de obra e serviços, consumo e canalização de bens passivos/ativos.


Acredito que a Espanha tem tudo para ser um bom laboratório se usar apenas essas duas variantes no mesmo intervalo de operação, para quem sabe os setores brasileiros não tenham a certeza de certas novas soluções empreendedoras.
 

Gentleman XXI

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O pensamento do empresário brasileiro é: "Terminou as tarefas já? Então vai fazer mais para adiantar o de amanhã" ou então "Já terminou o serviço? Então vai ajudar os outros a terminarem os deles."

Daí quando se fala que isso é UMA PAU NO CUZISSE ESCROTA vem anarco liberteen com """"artigos""""" utópicos do Insituto Mises falando que tem que "HAVER MAIS PRODUSSAUM".

Eu já ajudava muita gente ao terminar meus afazeres.


Resultado: fui mandado pro olho da rua, mesmo assim.



Hipocrisia reina em quase toda parte da iniciativa privada. Acredito que, salvo engano da iniciativa pública - que ainda se encontram com certames parados -, a iniciativa particular (negócio próprio) seja mais interessante, mesmo que implique nos baixos ganhos e de poucas possibilidades de investimentos, captações e mão de obra.
 

Gentleman XXI

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Lembrei do mestre Jacquin.

maxresdefault.jpg


Praticamente em todos os episódios um dos maiores problemas dos restaurantes é justamente a falta de organização e foco. Eu não consigo me recordar de um episódio sequer em que o estabelecimento não tenha um "faz tudo", ou quando impõe ao chef ou ao cozinheiros tarefas que não são de sua alçada. O que acontece? O restaurante vira uma bagunça, ninguém sabe fazer nada, ficam se atropelando e a comida fica uma merd@.

Fora que tantos outros o cardápio tem 4-5 páginas, lotados de todos os tipos de pratos. Só que a maioria está ali só para "encher linguiça". O prato sequer existe, o restaurante não compra os ingredientes ou ao menos tem capacidade para executá-los. Um dos passos fundamentais que o Jacquin ensina é justamente reduzir o cardápio para especializar a cozinha e simplificar a organização do restaurante, vai desde as compras até a organização dos funcionários.

É o básico de qualquer negócio, mas parece que é preciso chegar um gordinho de fora para ensiná-los. Depois que comecei a assistir ao programa comeceu a reparar melhor nos restaurantes e é impressionante como a maioria é extamente da forma que aparece no programa. Não é a toa que a maioria vai simplesmente a falência em menos de um ano.

Ao meu ver o que o restaurante da reportagem fez foi o certo.

Na verdade, dá pra liderar sem ser pau no **.

No caso desse chef de cozinha, ele apenas delega, dá pitaco - as vezes nada a ver, só pra irritar mesmo - e no fim das contas, acaba que ele é mais um que só manda e ninguém bota fé no carinha. Agora, o perfil mais raro se trata do O LÍDER, embora a priori transpareça o ser bonzinho, na verdade ele é justo e não manda nem delega, apenas pede com educação as coisas a serem executadas, inclusive auxiliando os liderados com diálogo, compreensão e até mesmo pedindo sugestão para uma melhora de produtividade em que todos são bem vindos para sugerir.


É uma gestão democrática, com pouca onerosidade e de quebra, menor rotatividade. E dá para implantar em pequenos negócios, em que tal gestão se faz mais presente diante da concorrência de vários setores, quer seja nível primário ou terciário. Já trabalhei em ambientes assim em poucos lugares e embora eu ganhasse bem pouco, me sentia muito em casa, mais participativo e integrado nas reuniões. Eu que fui tolo em começar a viver uma nova experiência no chão de fábrica com tudo o que eu vi diante de mim e com certeza foi fundamental para uma nova significação dos métodos de trabalhos, mas de longe a experiência mais traumática, afinal, estava numa multinacional, por onde a gestão as vezes falha e os desmandos são evidentes. O salário era bom mas não sentia segurança e daí originou em mim a lesão no ombro em que estava impossibilitado de trabalhar sob desempenho anterior, culminando na minha demissão.


Nunca me senti tão lixo mas aprendi a superar e buscar por novas significações ao que hoje tenho uma ideia mais aberta em empreender ou tentar concurso público, dois casos que antes estavam fora de cogitação por eu achar que era "vida fácil demais". E o que é difícil e me dava emoção perdeu-se a razão ao ser explorado, humilhado e tratado igual lixo.



Que situação, né! Mas há males que vêm para o bem, com certeza. E pau no ** de quem achar que sou preguiçoso, fracassado, essas coisas. Não caio mais no papo desses falsos moralistas, não mesmo.
 

proximus-one

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Em 2019 a Microsoft japonesa fez:


E agora tão pensando em fazer uma lei pra isso lá:


Se ao menos tentarem algo do tipo aqui no HUEzil o que vai ter de nego enfiando o dedo no cu e rasgando não tá no gibi.
 

Poor_Boy

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Não vejo problema nessa ideia.

E quem quer trabalhar mais, que trabalhe. Agora forçar o empregado a trabalhar de Segunda a Sábado é uma piada, regime de semi-escravidão na cara dura, ainda tratam isso com a maquiagem de "coisa séria", "olha a responsabilidade" pra te foder ainda mais.

Outra piada é essa de jornada de 8 horas por dia/40h semanais. Ainda tem coragem de falar "oh ao menos você tem um emprego" grande b*sta, viver pra trabalhar e mal ter tempo de fazer as coisas.

É possível sim ser produtivo trabalhando menos horas e menos dias, há uma sobrecarga muito menor e uma eficiência muito maior ainda mais com a Internet e novas tecnologias que facilitam isso.



Post perfeito.
Mas ninguém é obrigado. O funcionário assina um contrato de trabalho, e lá estará claro a carga de horário. Não tem nada de semi escravidão nisso não. Escravidão é ter que "doar" 40% dos meus rendimentos em impostos pra sustentar lagosta do STF.

O problema não são os empregaodres, muito pelo contrário, empresas sim geram riquezas.
 

arqueiro182

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Mas ninguém é obrigado. O funcionário assina um contrato de trabalho, e lá estará claro a carga de horário. Não tem nada de semi escravidão nisso não. Escravidão é ter que "doar" 40% dos meus rendimentos em impostos pra sustentar lagosta do STF.

O problema não são os empregaodres, muito pelo contrário, empresas sim geram riquezas.

E qual trabalho que você arruma que é de segunda a quinta que tenha 30 horas semanais?

Apenas trabalhos muitos específicos. Vai arrumar qualquer emprego pra ver.
 

Lost Brother

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Ao contrario do gerador de riqueza brasileiro que acredita que quanto mais o funcionário trabalha (sem pagar horas extras é claro) maior a produtividade.

Enviado de meu LM-X520 usando o Tapatalk
 

Nathan Harcker

Bam-bam-bam
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Eu sou contra.

Acho que 8 horas por dia, 5 dias por semana, é uma ótima métrica.
Eu costumava fazer muito mais que isso, 12 horas por dia, e não via problema nisso.

Sim, é evidente que existem muitos vagabundos por ai que não trabalham as 8 horas devidamente e que tem baixa produtividade; mas 8 horas bem trabalhadas é o suficiente para fazer muita coisa bem feita.

Eu acho que mais que 8 horas e jornadas de sábado são ruins, num geral. Mas 8 horas é excelente.

Começar a abaixar muito vai virar festa, se tem funcionário rendendo 6 em 8, é por que ainda não criou juízo. Veja os asiáticos, os caras sabiam que estavam numa situação ruim e trabalharam duro pra estar onde estão hoje. Na situação do brasilzão, todos deveriam estar pensando em trabalhar e estudar mais e não menos.
 

Grave Uypo

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primeiro de tudo: essa é a maneira errada de reduzir a jornada. ao invés disso, reduz a jornada diaria pra 7 horas que ainda é possivel manter um rendimento e "tempo online" do serviço semelhante ao de hoje. agora as pessoas esquecem que serviços são necessarios sempre, e não só quando vc ta com vontade de trabalhar. alguem vai ter q ser contratado pra cobrir esse dia extra que ficou de fora. e adivinha só, o salario do cargo vai ser diluido entre as duas posições. fora que diminuindo a jornada diaria, o sujeito passa a aproveitar todos os dias dele, inclusive os em que tem trabalho. uma jornada de 4 horas diarias ja da uma sensação de que todo dia é um dia "livre".

mas confesso que eventualmente vai chegar um ponto que ninguem vai ser "obrigado" a trabalhar, é fato. robos vão fazer tudo que precisamos, e trabalho vai ser algo que vc faz por que quer apenas. tipo um hobby. só que tão botando a carroça na frente dos cavalos. não é assim que vai ser. a transição vai demorar e vai vir organicamente, não vai ser na base da canetada.
 
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