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Tópico oficial COVID-19 (Coronavírus): Discussão geral

SamasosukE

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VanHalenBR

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As gestantes estão autorizadas a usarem apenas Pfeiser ou Coronavac.

Pena que por culpa da burrice de alguns políticos não temos insumos pro Coronavac.
 

Gattuso

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Tá explicado por que o Bolsonaro não colocou ela de ministra, não seguraria o rojão de autorizar a cloroquina

 


Hiperbrain

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Maladino

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Anvisa pede suspensão imediata de vacina da AstraZeneca para grávidas


nóça manu
Sim oras, aconteceu um caso e estão avaliando. Normal acontecer essas pausas para avaliar exatamente se não é só um caso isolado.

Do próprio Ministério da Saúde: "Cabe ressaltar que a ocorrência de eventos adversos é extremamente rara e inferior ao risco apresentado pela Covid-19. Neste momento, a pasta recomenda a manutenção da vacinação de gestantes, mas reavalia a imunização no grupo de gestantes sem comorbidades"
 

Hiperbrain

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Sim oras, aconteceu um caso e estão avaliando. Normal acontecer essas pausas para avaliar exatamente se não é só um caso isolado.

Do próprio Ministério da Saúde: "Cabe ressaltar que a ocorrência de eventos adversos é extremamente rara e inferior ao risco apresentado pela Covid-19. Neste momento, a pasta recomenda a manutenção da vacinação de gestantes, mas reavalia a imunização no grupo de gestantes sem comorbidades"

Nada disso.

Testar, avaliar, questionar.... cogitar possíveis efeitos adversos...

Tudo negacionismo. Você está negando a CIÊNCIA.

Seu genocida bozominion.
 

VanHalenBR

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Anvisa pede suspensão imediata de vacina da AstraZeneca para grávidas


nóça manu
Assim como o CDC com 1 caso a cada 1 milhão deu uma pausa na vacina da Janssen para estudar, viu que era segura e retornou, não adianta fazer alarme, esse tipo de ação só mostra como as agencias funcionam e as vacinas são bem seguras, com uma taxa superior a 99,9999999%

Se você não é capaz de entender algo, melhor não ficar trollando.
 

Gattuso

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Nada disso.

Testar, avaliar, questionar.... cogitar possíveis efeitos adversos...

Tudo negacionismo. Você está negando a CIÊNCIA.

Seu genocida bozominion.
Tipo como fizeram com as vacinas, com três fases, agências reguladoras, e sempre que há alguma possível ocorrência, mais estudos, suspensão temporária do uso etc
 

Vorpax

Bam-bam-bam
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Ué, eu já sabia que não podia vacinar grávidas com Aztrazeneca... Essa informação já não tinha sido divulgada ou é impressão minha?
 

Maladino

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Nada disso.

Testar, avaliar, questionar.... cogitar possíveis efeitos adversos...

Tudo negacionismo. Você está negando a CIÊNCIA.

Seu genocida bozominion.
Eu nunca vi a galera com esse discurso pros testes e suspensões de aplicações. Inclusive teve vários halts nas fases 3 na Europa e o povo aqui estava defendendo (que eu me lembre). Não é a primeira suspensão que acontece pra avaliação.

Eu acho que você está batendo em um espantalho.

O que a galera critícou muito aí foram outros retardos que agraciam esse tópico desde a sua concepção.
 

Hiperbrain

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Assim como o CDC com 1 caso a cada 1 milhão deu uma pausa na vacina da Janssen para estudar, viu que era segura e retornou, não adianta fazer alarme, esse tipo de ação só mostra como as agencias funcionam e as vacinas são bem seguras, com uma taxa superior a 99,9999999%

Se você não é capaz de entender algo, melhor não ficar trollando.

Tipo como fizeram com as vacinas, com três fases, agências reguladoras, e sempre que há alguma possível ocorrência, mais estudos, suspensão temporária do uso etc

Eu nunca vi a galera com esse discurso pros testes e suspensões de aplicações. Inclusive teve vários halts nas fases 3 na Europa e o povo aqui estava defendendo (que eu me lembre). Não é a primeira suspensão que acontece pra avaliação.

Eu acho que você está batendo em um espantalho.

O que a galera critícou muito aí foram outros retardos que agraciam esse tópico desde a sua concepção.

Ué..?

Mas eu pensei que a vacina tivesse COMPROVASSÃO ZIENTÍFICAAAA.

Agora não vale mais usar esse argumento?

#ficaemcasa e espera a vachina.

A economia a gente vê depois.

"Espantalho" uma porra.

Volta umas 600 páginas no tópico e se olha no espelho.
 
Ultima Edição:

Maladino

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Ué..?

Mas eu pensei que a vacina tivesse COMPROVASSÃO ZIENTÍFICAAAA.

Agora não vale mais usar esse argumento?

#ficaemcasa e espera a vachina.

A economia a gente vê depois.

"Espantalho" uma porra.

Volta umas 600 páginas no tópico e se olha no espelho.
Do que diabos você está falando cara.

Tire um pouco do seu ressentimento aí e se comunique igual gente fazendo o favor.

Você tá tão perdido no seu rage aí que tá bostejando até sobre lockdown e coronavac. Tá parecendo o coronavirus postando, faltou falar de academia só. E ainda acha ruim quando falam de espantalho.

Sim, vacina com comprovação científica. Os caras vão lá, testam a parada, analisam os efeitos colaterais, suspendem as aplicações quando acham necessário para fazer os levantamentos, ninguém nunca achou problema com isso.

Nem lembro ter visto alguém falando que vacina é perfeita e que não tem possibilidade de efeito colateral.

Meu espelho tá muito bem refletido nesses meus próprios posts, até porque no ano passado mesmo eu já estava falando:

Efeito colateral em vacina é algo relativamente normal, na casa de um aumento de temperatura/febre, dor no local da aplicação e coisas comuns do próprio processo imune. O problema é a possível incidência de problemas graves, que aí é preciso haver interrupção/análise.
 

Hiperbrain

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Do que diabos você está falando cara.

Tire um pouco do seu ressentimento aí e se comunique igual gente fazendo o favor.

Você tá tão perdido no seu rage aí que tá bostejando até sobre lockdown e coronavac. Tá parecendo o coronavirus postando, faltou falar de academia só. E ainda acha ruim quando falam de espantalho.

Sim, vacina com comprovação científica. Os caras vão lá, testam a parada, analisam os efeitos colaterais, suspendem as aplicações quando acham necessário para fazer os levantamentos, ninguém nunca achou problema com isso.

Nem lembro ter visto alguém falando que vacina é perfeita e que não tem possibilidade de efeito colateral.

Meu espelho tá muito bem refletido nesses meus próprios posts, até porque no ano passado mesmo eu já estava falando:

Embora tenha de quotado, não falei especificamente de você.

Discordamos levemente, você é de boas.

Falo dos coronaminions autoritários que literalmente "moram" neste tópico.

E não, você não faz ideia do que exatamente estou falando. Nem tente.
 

The Kong

Cruz Bala Trevoso
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Ruim da AZ, pra quem recebe, é o tempo entre as doses.

Além de ter BEM mais reações que a Coronavac.

Sigo uma PM no instagram, na época da primeira dose da AZ ela compartilhou um meme nos stories que deve ser de algum grupo de PMs, era um personagem (não lembro se era o Bart ou o Pica Pau) com cara de doente e escrito algo como "O Mike depois de tomar a vacina de Oxford". Pelo visto teve muita gente com reação.

Minha tia e minha vó, ambas acima dos 70, não tiveram absolutamente nada de reações.



Brasileiro foi lá se vacinar e acabou levando o vírus, eu apostaria.

Tive uma leve febre a noite , bem leve mesmo... mesmo depois de ter trabalhado 12h e corrido 8km após o serviço... no outro dia estava novo e ainda ajudei a carregar mudança de um colega
 

The Kong

Cruz Bala Trevoso
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Mesmo com o intervalo grande entre as duas doses, somente a primeira da Covishield já oferta uma proteção sinistra - bem maior do que a primeira da Coronavac, por exemplo.

Como é essa proteção da primeira dose AZ?
 

Ivo Maropo

Bam-bam-bam
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sorte dos britânicos que o boris teve uma experiência de quase-morte logo no começo da pandemia. maluco mudou deveras.
De fato. O Boris Johnson chegou a contemplar a imunização de rebanho para os britânicos como "resposta" ao vírus, mas logo se assustou com as projeções de mortes, na casa das centenas de milhares (sim, estilo a nossa contagem atual).

Ainda assim, a severidade do então combate era questionável. Mas aí, por um capricho de sorte (do povo britânico), o próprio Boris, como você mesmo disse, provou do remédio (digo, da doença) e viu que ele era amargo. Não fosse isso, poderia ter sido bem diferente.
 

KlTKAT395

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Monte de gente falando de parentes e amigos sem comorbidades que morreram. Hora de chutar o balde e começar a aproveitar a vida.

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_alef_

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CDC exaggerated outdoor Covid transmission risk by saying 'less than 10%' of infections happen outside when true risk is below 1%: Critics blast agency for using misleading data to keep Americans in masks


The Centers for Disease Control and Prevention's (CDC) estimate of the risk of COVID-19 transmission outdoors is misleading, public health experts warn.
When the federal health agency released new guidelines on masks for fully vaccinated people last month, director Dr Rochelle Walensky stated that 'less than 10 percent' of coronavirus spread was occurring outside.
Epidemiologists and infectious disease scientists tell DailyMail.com that although the figure is not incorrect, the true risk is believed to be much lower.

The number of COVID-19 cases linked to outdoor spread is below one percent, and may even be as low as 0.1 percent.
It comes as New York Times critic David Leonhardt criticized the agency on Tuesday using mischaracterized data - from studies at construction sites in Singapore - to tell Americans to keep their masks on outside rather than following other interventions to help drive down infection rates.

Prior to the CDC releasing its estimate last month, officials had not stated a concrete number on the risk of outdoor transmission.
But, according to The Times, when the agency did settle on 'less than 10 percent,' it cited studies showing a large share of COVID-19 cases contracted outside occurred at construction sites in Singapore.
For example, in one study from the London School of Hygiene & Tropical Medicine, 95 cases out of 10,926 documented around the world were classified as outdoors.
All 95 were linked to a cluster at a building site in Singapore.
The data comes from Singapore's Ministry of Health, but officials there don't classify the cases as 'outdoor transmission.'
'We didn't classify it according to outdoors or indoors,' spokesman Yap Wei Qiang told The Times.
'It could have been workplace transmission where it happens outdoors at the site, or it could also have happened indoors within the construction site.'


The Times discovered that, in many of the cases, the workers had been in close contact with each other and had either met or eaten in enclosed outdoor spaces.
What's more, several locations that researchers had defined as outdoors for their academic papers were actually a mix of indoors and outdoors as outdoors, meaning many of the Singapore transmissions could have actually occurred inside.
However, even if all the Singapore cases were classified as outdoor transmission, that still represents fewer than one percent of the total cases.
In another study, in the Journal of Infectious Diseases, researchers conducted a systematic review of the cases in Singapore and other around the world, and states they found that the proportion of global infections that occurred outdoors is below 10 percent.
'In the paper, they write there is limited data but certainly less than 10 percent,' Dr Aaron Richterman, an infectious disease physician at the University of Pennsylvania, told DailyMail.com.
'You don't want to overstate a claim in academic journals, so that's probably where the 10 percent figure came from.
'That 10 percent then got translated to the guidance, even though when you look at it, it's much less than one percent.'

Other studies, such as one from Wuhan, China, found just one of 7,324 infections was linked to outdoor transmission.
Another, from Ireland, found one case of COVID-19 in every thousand traced to outdoor spread.
'There has been an overwhelming number of studies looking at the risk factors of transmission and transmission patterns,' Richterman said.
'And there are really no well-documented cases of casual transmission cases like another person [transmitting the virus by] walking by another person on a street.'
Richterman said the CDC's guidance had led to a distraction from interventions that could actually help drive down case rates.
'That's where you have circumstances of a person wearing a mask on the street, walk into a restaurant to meet a friend, and take off the mask to sit down for dinner,' he said.
'And the second event has much more of a risk for transmission.'
In The Times article, Leonhardt also argued that the CDC's 'exaggeration' about the risks of outdoor transmission has led to confusion about which activities are dangerous.
'All the while, the scientific evidence points to a conclusion that is much simpler than the CDC's message: Masks make a huge difference indoors and rarely matter outdoors,' he wrote.

 

Sgt. Kowalski

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‘Desespero da covid’ se espalha por toda a Índia


NOVA DÉLHI - Dezenas de corpos, provavelmente de pessoas que morreram de covid-19, surgiram às margens do rio Ganges esta semana.

Estados no sul da Índia ameaçaram parar de compartilhar oxigênio médico entre si, protegendo ferozmente o pouco que têm enquanto em seus hospitais aumentam os números de pacientes infectados com a doença.

E em um hospital em Andhra Pradesh, uma tragédia se repete: pacientes morrem tentando respirar, após o oxigênio vital acabar repentinamente.

O desespero que engolfou Nova Délhi, capital da Índia, nas últimas semanas agora se espalha por todo o país, atingindo Estados e áreas rurais com muito menos recursos. As infecções estão disparando nesses Estados, e especialistas em saúde pública dizem que há uma subnotificação nos registros.

A crise parece estar chegando a uma nova fase. Os casos em Nova Délhi e Mumbai podem estar se estabilizando. Mas muitos outros lugares estão sendo afetados por surtos descontrolados. A Organização Mundial da Saúde afirma agora que uma nova variante do vírus detectada na Índia, B.1.167, pode ser especialmente transmissível, o que aumenta a sensação de alarme.

Todos os dias, a mídia indiana relata turbulência e tristeza. Na terça-feira, foram televisionadas imagens de parentes perturbados batendo furiosamente no peito de entes queridos que morreram depois que o oxigênio acabou, e manchetes incluindo "Corpos de vítimas com suspeita de covid-19 são encontrados flutuando" e "Com as mortes subindo 10 vezes, há sinais preocupantes em Estados menores."
Esta sempre foi a questão premente: se Nova Délhi, lar da elite do país e de inúmeros hospitais, não pudesse lidar com o aumento de casos de coronavírus de uma nova onda devastadora, o que aconteceria nas áreas rurais mais pobres?
A resposta está chegando.
Na noite de segunda-feira, o Hospital Geral do Governo Sri Venkateswara Ramnarain Ruia, em Andhra Pradesh, tinha pouco oxigênio estocado. Mais de 60 pacientes estavam em estado crítico, com máscaras presas ao rosto. Os médicos ligavam freneticamente para os fornecedores para pedir ajuda.
Mas o oxigênio acabou, matando 11 pessoas. Parentes das vítimas ficaram tão furiosos, disseram funcionários do hospital, que correram para a unidade de terapia intensiva, viraram mesas e quebraram equipamentos. As imagens televisionadas mostraram mulheres segurando a cabeça, dominadas pela dor. Médicos e enfermeiras fugiram até a chegada dos policiais.
A Índia está sofrendo de uma preocupante escassez de oxigênio medicinal e pelo menos 20 outros hospitais estão sem estoques. Quase 200 pacientes morreram por causa disso.
Ao mesmo tempo, a campanha nacional de vacinação começa a enfrentar problemas. O país chegou a administrar mais de três milhões de doses por dia. Agora, aplica cerca de dois milhões no mesmo período, e muitas pessoas não conseguem agendar horário para receber a imunização. Alguns locais estão completamente esgotados, afirmam autoridades.
Tudo isso está levando às mais duras críticas que Narendra Modi, o poderoso primeiro-ministro da Índia, enfrentou desde que assumiu o cargo, há sete anos. Ele foi amplamente acusado de declarar vitória prematura sobre o coronavírus e encorajar seu país a baixar a guarda.

O partido de Modi continua sendo, de longe, a organização política mais poderosa da Índia. Mas a parede sólida que manteve durante a crise pode estar mostrando algumas rachaduras.
Vários legisladores do partido em Uttar Pradesh, o maior Estado da Índia, começaram a reclamar sobre a forma como o governo estadual, controlado por eles, respondeu à pandemia.
“Não há interrupção na pandemia e estamos impotentes vendo nosso próprio povo morrer”, escreveu Lokendra Pratap Singh, um legislador do partido de Modi, em uma carta que rapidamente se tornou viral.
Em todo o país, o quadro continua sombrio, embora as coisas pareçam estar melhorando nas duas maiores cidades da Índia.
Nova Délhi, a capital, relatou 12.481 novas infecções na terça-feira, menos da metade do que foi relatado em 30 de abril. Em Mumbai, a capital comercial da Índia, algo semelhante aconteceu e as pessoas agora se perguntam se o pior já passou. A taxa de testes positivos de Mumbai caiu de cerca de 25% para cerca de 7%.
Hospitais em Délhi que fecharam seus portões no mês passado por causa da falta de suprimentos, deixando pessoas morrendo nas ruas, estão aceitando pacientes novamente. Mas a situação de quem adoece ainda é extremamente precária. Na tarde de terça-feira, um aplicativo de celular mostrava que Nova Délhi, uma metrópole de 20 milhões de habitantes, tinha apenas 62 leitos de unidade de terapia intensiva disponíveis para pacientes com covid-19.
Alguns dos Estados mais afetados estão agora no sul, especialmente Karnataka, lar do centro de tecnologia da Índia, Bangalore. Um trem expresso de oxigênio, parte do esforço do governo de Modi para transportar oxigênio líquido para epicentros de covid-19, chegou a Bangalore na manhã de terça-feira.
Mas o Estado precisa de mais.

Até esta semana, os Estados do sul concordaram em compartilhar suprimentos de oxigênio entre si. Agora, alguns estão argumentando que precisam interromper a cooperação. O Estado de Kerala diz que não pode enviar oxigênio porque precisa de todo o seu suprimento para suas necessidades crescentes. Tamil Nadu, também no sul, afirma que não pode abastecer seu vizinho mais pobre, Andhra Pradesh, onde 11 pessoas morreram devido ao corte de oxigênio na noite de segunda-feira.
“Eu mal posso imaginar o que está acontecendo na Índia rural”, disse Rijo M. John, um economista de saúde em Kerala. John afirma que as áreas rurais não estão realizando muitos testes de covid e que muitas pessoas “podem estar morrendo por falta de tratamento”.
Um presságio particularmente preocupante veio de uma aldeia ribeirinha em Bihar, um Estado rural no norte da Índia. No vilarejo de Chausa, os moradores estavam se sentindo profundamente inquietos depois de descobrir dezenas de corpos que misteriosamente apareceram às margens do Ganges.
Ninguém sabe quem eram essas pessoas ou como seus corpos chegaram lá. Os aldeões os encontraram na noite de segunda-feira. Espectadores atordoados se aglomeraram em torno dos restos mortais, muitos com roupas de cores vivas coladas a eles, flutuando na parte rasa. Imagens dos corpos inchados circularam pela mídia indiana, inquietando inúmeras pessoas.
As autoridades disseram que cerca de 30 corpos foram encontrados. Testemunhas estimam o número em mais de 100.
De vez em quando, dizem os moradores, eles veem um único cadáver flutuando no rio. É parte do costume em que algumas famílias enviam os corpos de seus entes queridos para o Ganges, o rio mais sagrado do hinduísmo, carregado com pedras. Mas as autoridades e residentes em Chausa suspeitam que o número sem precedentes de corpos que encontraram esta semana pertencia a vítimas da covid-19.
“Nunca vi tantos corpos”, disse Arun Kumar Srivastava, médico do governo em Chausa.

Como a covid-19 devastou esta área, Dr. Srivastava disse que tem visto mais e mais pessoas transportando cadáveres, às vezes em seus ombros. “Definitivamente, mais mortes estão acontecendo", ele disse.
Krishna Dutt Mishra, um motorista de ambulância em Chausa, disse que muitas pessoas pobres estavam descartando corpos no rio porque, desde a segunda onda de covid, o preço das cremações subiu de 2 mil rúpias, cerca de US$ 27, para 15 mil rúpias, cerca de US$ 200, valor que para a maioria das famílias é alto demais.
Isso se tornou um problema em toda a Índia. As mortes por covid-19 sobrecarregaram os campos de cremação, e alguns trabalhadores inescrupulosos estão cobrando cinco ou até dez vezes o preço normal pelos últimos ritos.
“Eu dirigi todo o trecho de Buxar a Chausa”, disse Mishra, referindo-se a outra cidade um pouco mais a leste. “Nunca vi nem mesmo alguns corpos, muito menos tantos deles, alinhados no rio, em todo este trecho.”
 
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