Falken
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Novo disco solo do Edu Falásqui, ex-Angra.
Ignorando-se o fato de que ele chupinhou na maior cara de pau as temáticas líricas e musicais dos álbums Holy Land e Temple of Shadows do Angra ()
Mas a qualidade do trabalho é notável. Edu tá cantando paca ráleo e o time de músicos acompanhando ele dispensa apresentações...
Tô viciado já, tá lindo demais. Mas superar o melhor album de metal já criado é impossível. Temple of shadows só ocorreu pela conjectura de todos os astros ao mesmo tempo, acontece uma vez a cada mil anos.
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Da hora que postei pra esse post agora, já ouvi skies in yours eyes. put* que pariu, é a balada mais bonita que já ouvi, estou apaixonado.
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O disco ficou bom. Uma coisa que achei interessante foi que ele fez a primeira parte com um power metal europeu e a segunda, a partir da Land Ahoy, um power metal mais tupiniquim. Ficou interessante essa mistura e que faz sentido na história contada.
Só acho que o Roberto Barros poderia ter diminuído a fritação em alguns trechos. E o Edu não precisava ter forçado alguns agudos. Ao vivo é certeza que eles não saem.
Que delícia ver que mais gente curte o Trampo do Edu aqui Até pensei em criar um tópico sobre mas achei que teria pouco aderência. O cara é meu vocalista favorito e sempre será.
Também assino embaixo sobre a genialidade do TOS, pra mim é um dos melhores discos já feitos na história do metal, sem exagero. Aliás, a fase do Edu no Angra é minha favorita, Rebirth também é um put* disco e eu gosto até mesmo do Aqua, acho um álbum extremamente injustiçado.
Dito isso, vou deixar meus dois centavos sobre o Vera Cruz:
Primeiro é necessário dizer que o Edu melhorou muito, acho que é a melhor performance dele gravada desde o seu Auge no Angra, se você comparar com os últimos trabalhos dele (aquele single The Glory of the sacred Truth e o E.V.O do almah) vai ver a diferença brutal e a o quanto ele evoluiu de fato. Mesmo ao vivo eu acho que ele está ótimo, fui na gravação do DVD do TOS in concert e não me decepcionei, acho que o problema dele tá mais pros tons médios, ele tem mais dificuldade pra cantar as músicas do Rebirth do que o do TOS, então não acho que o Vera Cruz será um grande problema pra ele.
O disco não prende logo de cara, é preciso ouvir algumas vezes pra perceber seus pontos fortes, que são muitos. O Edu é um put* compositor, tanto no quesito letra quanto em melodia e isso reflete no álbum, os refrões e passagens são lindos em praticamente todas as músicas, é um power metal de primeira linha que aproveita a bagagem do Edu e suas características (as baladas como falaram aí são incríveis), algumas coisas lembram almah, outras Symbols e claro... Angra. O primeiro problema ta nesse último aí... Eu fique sinceramente incomodado com a Sea of Uncertainties, pq cara, a levada dela é quase um plágio da Angels and Demons - tudo bem que o Edu ajudou a compor ela e tal, mas porra, não precisava resgatar as raízes dessa forma. As demais músicas até que não parecem tanto, mas a estrutura do álbum é muito igual a do Temple of Shadows, Land Ahoy - Shadow Hunter, Rainha do Luar - Late Redemption, ambos são conceituais, contam uma história e tudo mais. A fritação incomoda em alguns pontos, mas o Edu salva o Feeling do Album com as melodias.
Enfim, é ótimo álbum de Power metal, muito bem gravado, os materiais físicos são excelentes, a produção é perfeita, melodias lindas, tudo é muito caprichado e por isso é um dos melhores trabalhos do metal nacional nos últimos tempos, mas peca demais na originalidade e isso me incomoda.
Um adendo: Não tem um único dia que eu não lamente o fim do Almah - Um trabalho primoroso do Edu em todos os aspectos possíveis, era aonde a musicalidade dele era melhor aproveitada, com originalidade e numa região vocal que era bem tranquila pra ele. Fragile Equality é uma masterpiece e os outros álbuns não ficam muito atrás.