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Tópico oficial do Ex-Presidente Jair Messias Bolsonaro ( 2018-2022)

Qual será a moeda nova agora com Bolsonaro?

  • BOLSOS

    Votes: 104 12,4%
  • MITOS

    Votes: 188 22,4%
  • PITÚS

    Votes: 75 8,9%
  • BOLSONAROS

    Votes: 54 6,4%
  • TALKEIS

    Votes: 192 22,8%
  • NIÓBIOS

    Votes: 60 7,1%
  • HELENÕES

    Votes: 23 2,7%
  • COISOS

    Votes: 41 4,9%
  • JAIRES

    Votes: 12 1,4%
  • BONOROS

    Votes: 92 10,9%

  • Total voters
    841
  • Poll closed .

PhylteR

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Não entendo essa fixação do biroleibe com o Barroso. Ok, o cara está defendendo o TSE e a urna eletrônica na forma atual, mas não é o Barroso que ele precisa convencer. É o Congresso, que decidirá isso.

E convenhamos, nem dá mais tempo de adotar voto impresso em larga escala em 2022. Tá na cara que é só a narrativa da vez mesmo, pra desviar o foco do centrão, recriação de ministérios, pedaladas orçamentárias, etc.
 

Noubay

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Não entendo essa fixação do biroleibe com o Barroso. Ok, o cara está defendendo o TSE e a urna eletrônica na forma atual, mas não é o Barroso que ele precisa convencer. É o Congresso, que decidirá isso.

E convenhamos, nem dá mais tempo de adotar voto impresso em larga escala em 2022. Tá na cara que é só a narrativa da vez mesmo, pra desviar o foco do centrão, recriação de ministérios, pedaladas orçamentárias, etc.
Não é o Barroso que é preciso convencer, mas foi o Barroso junto com outros dois ministros que se reuniram com presidentes de partidos e dificultaram o andamento do processo de aprovação. Mesmo que tivessem discutindo o voto por sinais de fumaça, o Barroso e os outros não tinham que interferir.
 

rccsetzer

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Não entendo essa fixação do biroleibe com o Barroso. Ok, o cara está defendendo o TSE e a urna eletrônica na forma atual, mas não é o Barroso que ele precisa convencer. É o Congresso, que decidirá isso.

E convenhamos, nem dá mais tempo de adotar voto impresso em larga escala em 2022. Tá na cara que é só a narrativa da vez mesmo, pra desviar o foco do centrão, recriação de ministérios, pedaladas orçamentárias, etc.
É porque o Barroso foi lá no Congresso convencer os deputados (com certeza pressionados pelos servidores da TI, que não veem prazo factível em 2022). Gerou essa guerra de vaidades. Sem falar que o argumento ad hominem é muito forte no olavismo/bolsonarismo. Faz parte da estratégia.
 

PhylteR

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Não é o Barroso que é preciso convencer, mas foi o Barroso junto com outros dois ministros que se reuniram com presidentes de partidos e dificultaram o andamento do processo de aprovação. Mesmo que tivessem discutindo o voto por sinais de fumaça, o Barroso e os outros não tinham que interferir.

Interfere quem quer. Lobby em prol de uma aprovação ou veto não é ilegal, e é o que Bolsonaro deveria fazer.

Seria muito mais útil ele conversar como uma pessoa normal com os demais partidos e tentar convencer, do que reclamar que o Barroso está fazendo isso, e ameaçar um golpe no país porque a eleição, dessa vez, não será como ele quer. É óbvio que Barroso está fazendo isso, se ele não apoia a iniciativa.
 

O Rei Rubro

RIP AND TEAR
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Bolsonaro convoca ato em SP para "último recado" sobre voto impresso


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta terça-feira (3/8) que está disposto a participar de ato na Avenida Paulista, em São Paulo, para dar último recado sobre voto impresso. O mandatário da República conversou com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada esta manhã e voltou a fazer críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Se o ministro Barroso continuar sendo insensível – como parece que está sendo insensível –, se o povo assim desejar – porque eu devo lealdade ao povo brasileiro – uma concentração na Paulista para darmos o último recado para aqueles que ousam açoitar a democracia. Repito: o último recado, para que eles entendam o que está acontecendo e passem a ouvir o povo, e passem a entender que o Brasil tem 8,5 milhões de quilômetros quadrados, e não um pedacinho dentro do DF, eu estarei lá”, assinalou.
Bolsonaro também disse: “Se o povo estiver comigo, nós vamos fazer que a vontade popular seja cumprida”.

O ato na Paulista havia sido sugerido por Bolsonaro no último domingo (1º/8), ao participar de manifestações em defesa da impressão do voto.
A Câmara dos Deputados discute proposta de emenda à Constituição (PEC) para que, “na votação e apuração de eleições, plebiscitos e referendos, seja obrigatória a expedição de cédulas físicas, conferíveis pelo eleitor, a serem depositadas em urnas indevassáveis, para fins de auditoria”.
Sem votos favoráveis na comissão especial, a apreciação da PEC foi adiada por aliados de Bolsonaro para depois do recesso parlamentar e está prevista para ser votada na próxima quinta-feira (5/8).
Briga e intimidações
Barroso se reuniu com líderes partidários para defender a urna eletrônica. “Não é o caso de mostrar quem é mais macho. Não é briga de quem é mais macho, mas não abro mão de demonstrar quem respeita ou não a nossa Constituição”, disse Bolsonaro, afirmando que sua briga é contra Barroso.
“O ministro Barroso presta um desserviço à nação brasileira, cooptando agora gente de dentro do Supremo, ou dentro do TSE, como se fosse uma briga minha contra o TSE ou contra o Supremo. Não é briga contra o TSE, nem contra o Supremo, é contra o ministro do Supremo, que é também presidente do Tribunal Superior Eleitoral, querendo impor a sua vontade”, prosseguiu.
E afirmou que continuará tecendo suas críticas. “Não aceitarei intimidações. Vou continuar exercendo meu direito de cidadão, de liberdade de expressão, de crítica, de ouvir, e atender, acima de tudo, a vontade popular.”
TSE pede investigação de Bolsonaro
Na segunda-feira (2/8), o TSE aprovou, por unanimidade, a abertura de um inquérito administrativo e o envio de notícia-crime ao STF para que o chefe do Executivo nacional seja investigado por fake news.
O inquérito, proposta do corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, aponta que “a preservação do Estado Democrático de Direito e a realização de eleições transparentes, justas e equânimes demandam pronta apuração e reprimenda de fatos que possam caracterizar abuso do poder econômico, corrupção ou fraude, abuso do poder político ou uso indevido dos meios de comunicação social, uso da máquina administrativa e, ainda, propaganda antecipada”.
Já em notícia-crime, também aprovada nesta segunda-feira, o ministro Luís Roberto Barroso encaminhou link de uma das lives de Bolsonaro para Alexandre de Moraes — relator do Inquérito das Fake News no STF –, no qual, segundo o presidente do TSE, servirá para “fins de apuração de possível conduta criminosa”.

Vai começar logo esse coup de tat ou não? Tá falando que vai botar o pinto na mesa desde 2018 e não faz.

Sinceramente: ou bota pra fuder ou cala a boca. Mas a gente sabe que não tem bolas. Se tivesse bolas já vetava o fundão eleitoral e chamava todo mundo no peito.

Desde 2018 tá parecendo o Didi Mocó: "me segura, me segura, que eu vou lá!"
 


Dr. Pregos

Xbox Power!
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Vai começar logo esse coup de tat ou não? Tá falando que vai botar o pinto na mesa desde 2018 e não faz.

Sinceramente: ou bota pra fuder ou cala a boca. Mas a gente sabe que não tem bolas. Se tivesse bolas já vetava o fundão eleitoral e chamava todo mundo no peito.

Desde 2018 tá parecendo o Didi Mocó: "me segura, me segura, que eu vou lá!"
Ele como todo bom militar no huezil vai ser "revoltar" soltando notinha de repúdio.

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Superd7br

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Não entendo essa fixação do biroleibe com o Barroso. Ok, o cara está defendendo o TSE e a urna eletrônica na forma atual, mas não é o Barroso que ele precisa convencer. É o Congresso, que decidirá isso.

E convenhamos, nem dá mais tempo de adotar voto impresso em larga escala em 2022. Tá na cara que é só a narrativa da vez mesmo, pra desviar o foco do centrão, recriação de ministérios, pedaladas orçamentárias, etc.
Porque o Barroso é petista notório, só isso.
O problema é que essa postura não vai amenizar em nada sua situação junto ao judiciário…
 

Noubay

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Interfere quem quer. Lobby em prol de uma aprovação ou veto não é ilegal, e é o que Bolsonaro deveria fazer.

Seria muito mais útil ele conversar como uma pessoa normal com os demais partidos e tentar convencer, do que reclamar que o Barroso está fazendo isso, e ameaçar um golpe no país porque a eleição, dessa vez, não será como ele quer. É óbvio que Barroso está fazendo isso, se ele não apoia a iniciativa.
Interfere quem quer nada. Se o Barroso queria fazer lobby contra o voto impresso que enviasse técnicos ou representantes do TSE para articular com os presidentes dos partidos. Fazer lobby não é o papel de um ministro do Supremo Tribunal Federal.

E outra, como o Barroso conseguiu fazer os presidentes dos partidos barrarem o voto impresso? Existe apenas 3 possibilidades: convencimento, chantagem ou ameaça.
 

Hoitoessinkuentayceiz

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Pior é que tem gente que ainda não percebeu isso nessa altura do campeonato (incluindo gente na nossa imprensa, que é de um nível de chorar).

Ou pior ainda, percebeu mas não está nem aí desde que seja o MEEEEEEEEEEUUUU DITADOOOOOR no poder (ou vive na terra da fantasia e do realismo fantástico em que um libertador mágico aparece e destrói "o sistema que está aí", então sai cavalgando num cavalo branco em direção ao sol para não voltar mais após trazer "liberdade").

Vamos ver se passariam no Vestibular:

Complete as sentenças para adivinhar de quem estamos falando (texto original BBC):

A) Brasil
B) Venezuela

"A situação em (____) era de verdadeiro desastre e ele conseguiu se apresentar como um salvador em meio a esse desastre, porque os ( _ ) já não acreditavam nos partidos políticos tradicionais"

"Na época, tal como hoje, (__) dependia de suas exportações de petróleo...
Na década de ( _), principalmente no primeiro governo de (___), (___) havia se beneficiado de um boom de petróleo que permitiu um volumoso gasto social. Foram os anos caracterizados pelo investimento público e pela criação de infraestrutura no país.
Mas na década de _ aquela bonança terminou. Os preços, o desemprego e a dívida pública cresceram."

"Todos os analistas concordam que a farra de autoridades (____) com esquemas de corrupção foi outro motivo importante que deu a (_) sucesso nas urnas."

"A situação se agrava com o acirramento político. Em (_), o perdeu o controle do Parlamento e (__), que acusa constantemente os oposicionistas de tentarem tirá-lo do poder por meio de um golpe, decidiu convocar uma (_).
Na prática, uma estratégia para esvaziar totalmente o poder do Legislativo comandado pelos (____) e criar uma instância paralela de decisão. O (____) também (__) o Tribunal Supremo de Justiça, instância máxima do Judiciário."
 

PhylteR

F1 King
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Interfere quem quer nada. Se o Barroso queria fazer lobby contra o voto impresso que enviasse técnicos ou representantes do TSE para articular com os presidentes dos partidos. Fazer lobby não é o papel de um ministro do Supremo Tribunal Federal.

E outra, como o Barroso conseguiu fazer os presidentes dos partidos barrarem o voto impresso? Existe apenas 3 possibilidades: convencimento, chantagem ou ameaça.

"Fazer lobby não é o papel de um ministro". Isso é uma afirmação exclusivamente sua, que você acredita. Mas não é baseada em nada e é completamente normal os outros poderes fazerem lobby no Congresso. Ou Bolsonaro não pode fazer também, porque "não é o papel dele"? Se alguém acredita que determinada coisa é melhor, pode fazer o lobby que quiser junto aos seus legisladores representantes, seja um ministro, presidente, ou cidadão.
 

Superd7br

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putz tem gente dizendo que Barroso é petista notório... :klolwtf

tem gente que só pulou os ultimos 5 ANOS de decisões do Barroso no STF...

putz forçação de barra pra defender narrativa do Minto... :facepalm
Longe de mim defender o Bolsonaro, mas o Barroso sempre foi simpático ao que os bolsonaristas chamam de ativismo judicial. A adesão dele à Lava Jato se deve mais ao combate aos esquemas de corrupção do MDB no RJ ( Cabral/Pezão).
Mas reitero, essa postura de confronto do Bolsonaro com os ministros do supremo tem tudo pra ferrar com ele de vez! A inelegibilidade dele deve ser o destino mais provável…
 

Resu Anera

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:lolwtf:lolwtf:lolwtf:lolwtf:lolwtf

O PT em 13 anos de governo sequer sonhou em uma agenda tão progressista quanto à da lei aprovada semana passada. Parabéns a todes os envolvides! E que venha 2022 achando que vai levar voto da esquerda com essa m**** :kkk

O pior é que no caso não é nem a esquerda, mas sim o "conservadorismo" manginão mesmo.
 
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Sgt. Kowalski

Lenda da internet
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Câmara votará projeto que censura pesquisas eleitorais, esvazia cotas e dificulta punição a políticos


O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), pretende colocar em votação nesta quarta-feira (4) um projeto de lei complementar de 372 páginas e 902 artigos que traz diversas alterações na legislação eleitoral, incluindo censura às pesquisas de intenção de voto.
Além de restrições aos levantamentos eleitorais, entre outros pontos, a proposta enfraquece as cotas para estímulo de participação de mulheres e negros na política, esvazia regras de fiscalização e punição a candidatos e partidos que façam mau uso das verbas públicas e tenta colocar amarras ao poder da Justiça de editar resoluções para as eleições.
O projeto, relatado pela deputada Margarete Coelho (PP-PI), aliada de Lira, pretende revogar toda a legislação eleitoral e estabelecer um único código eleitoral. Para entrar em vigor ainda nas eleições de 2022, a medida precisa ser aprovada por Câmara e Senado e ser sancionada pelo presidente da República até o início de outubro, um ano antes da disputa.
Em seus 902 artigos, o projeto estabelece censura a pesquisas eleitorais, para que elas só possam ser divulgadas até a antevéspera da eleição.
O texto determina ainda que os institutos que fazem esses levantamentos informem um percentual de acertos das pesquisas realizadas pela entidade ou empresa nas últimas cinco eleições. O dispositivo é criticado por especialistas, que lembram que as pesquisas retratam a realidade de determinado momento, não o voto dado.
Além da condução de Lira, a medida conta com apoio considerável no Congresso, que nos últimos anos tem se empenhado, a cada ano pré-eleitoral, em afrouxar as regras de controle e punição a partidos e candidatos.
O atual projeto, por exemplo, dá poder amplo aos partidos para usar como bem entenderem as verbas do fundo partidário, que distribui a cada ano cerca de R$ 1 bilhão às legendas. Não raro, siglas têm usado essas verbas para gastos de luxo, na aquisição de carros e aeronaves, e em alguns dos restaurantes mais caros do país.
Ao mesmo tempo, esvazia significativamente o poder de análise da Justiça Eleitoral das contas de partidos políticos, ao delimitar a apuração das prestações de contas entregues anualmente pelas legendas.
Segundo o dispositivo, a análise deverá se restringir a verificar se as siglas receberam recursos de fontes vedadas ou de origem não identificada e se destinaram as cotas estabelecidas na lei para suas fundações e para o incentivo à participação das mulheres na política. O prazo para a Justiça Eleitoral analisar as contas partidárias cai de cinco para dois anos. Se isso não ocorrer, o processo pode ser extinto.
Outro ponto torna muito mais difícil a cassação do mandato de parlamentares por irregularidades na campanha, como a compra de votos—para que haja essa possibilidade, terá que ser provado que o candidato usou de algum meio violência para coagir o eleitor.
O transporte irregular de eleitores é descriminalizado e se torna infração cível, punida com multa de R$ 5 mil a R$ 100 mil. Além disso, o texto revoga crimes como boca de urna e comício no dia da eleição. Eles também passam a ser infração cível punível com multa de R$ 5 mil a R$ 30 mil.
Um dos grandes avanços de anos recentes da legislação, as cotas para estímulo da participação feminina e de negros na política também sofrerão revés caso o projeto seja aprovado.
Graças a decisões dos tribunais superiores, os partidos hoje são obrigados a distribuir verbas de campanha de forma proporcional entre homens e mulheres, brancos e negros. Essas decisões sempre encontraram oposição nos partidos políticos, que não raro as descumprem.
O projeto da Câmara estabelece que é legal candidatas repassarem verbas da cota para "pagamento de despesas comuns com candidatos do sexo masculino" e para despesas coletivas das campanhas. Não há menção sobre cota proporcional para negros, o que passou a ser regra a partir de 2020 por decisão do Supremo Tribunal Federal.
O Judiciário também é claramente um alvo do projeto. Hoje, os tribunais editam resoluções com base nas leis eleitorais e, com certa frequência, respondem a consultas que acabam virando regra a poucos meses das eleições.
Com o projeto relatado por Margarete Coelho, essa possibilidade fica vedada. Caso a nova lei entre em vigor, possivelmente esses pontos serão objetos de análise do próprio Judiciário, que pode derrubá-los.
O texto também veda o banimento, o cancelamento ou a suspensão de perfil ou conta de candidato a cargo eletivo durante o período eleitoral, o que é visto como uma forma de blindagem para os candidatos que espalham fake news. A deputada, porém, diz que a proposta não impede as plataformas de moderarem conteúdo que viole suas regras.
“O que fizemos foi exigir que as plataformas apresentem, antes do início do período eleitoral, suas políticas e critérios de moderação de conteúdo, para que os candidatos e o próprio eleitor tenham clareza sobre o que pode e o que não pode fazer naquela plataforma", disse, em entrevista no final de junho.
O projeto prevê ainda que recairão sobre o provedor da aplicação de internet em que for divulgada propaganda eleitoral as penalidades previstas no código se, no prazo determinado pela Justiça Eleitoral, não tomar providências para encerrar a divulgação, remover o conteúdo ou suspender a conta ou perfil.
Entidades da sociedade civil que montaram a campanha "Freio na Reforma" divulgaram texto apontando 20 retrocessos na legislação, do ponto de vista desse coletivo.
Entre outros pontos, o texto afirma que o projeto "acaba com o sistema da Justiça Eleitoral usado para prestação de contas partidárias e dificulta a fiscalização por seus técnicos", determina a devolução de recursos públicos mel empregados apenas em casos graves e permite que os partidos contratem empresas privadas de auditoria para fiscalizar suas próprias contas.
O grupo, que é liderado pelo Movimento Transparência Partidária, também ressalta que a criação do crime específico de caixa dois eleitoral (ou seja, o gasto de campanha não informado à Justiça Eleitoral) tem pena máxima passível de acordo de não persecução penal.
A relatora do texto defende as mudanças no código eleitoral. Sobre o uso do fundo partidário para diferentes atividades, a deputada afirma que a intenção é “fortalecer a formação de lideranças políticas e cidadãs” e que o texto “impõe uma série de instrumentos de controle e fiscalização que criam barreiras legais e uma série de constrangimentos administrativos contra o mau uso do dinheiro público.”
A deputada nega que o código fragilize o sistema de fiscalização de contas partidárias. “Ao contrário, se antes a prestação de contas só poderia ser feita pela via jurisdicional, agora ela poderá ser feita, numa etapa prévia, pela via administrativa, o que racionaliza o processo”, defende.
“Havendo qualquer divergência, dúvida ou desacordo, o processo será judicializado, como ocorre hoje.”
Sobre a falta de menção, no texto, à distribuição proporcional de recursos entre candidatos negros e brancos ou proporcionalidade nos recursos para as candidatas, Margarete diz que a questão está pacificada na jurisprudência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e do STF (Supremo Tribunal Federal).
“Além disso, muitas dessas regras dependerão das escolhas políticas que a Casa fará em relação ao sistema político [há uma reforma política em curso na Câmara], por isso optamos por enfrentar esse debate no plenário, onde defenderemos a regra mais inclusiva que pudermos em favor das mulheres e dos diferentes grupos subrepresentados.”
A relatora nega que o texto engesse a função consultiva e de regulamentação do TSE e afirma que o poder da Justiça Eleitoral está preservado, “embora ele agora tenha parâmetros mais claros sobre seus limites e possibilidades”.
“O papel de inovar pertence ao legislador. Ao juiz eleitoral, compete regulamentar, o que significa ir até o limite da legislação, sem jamais criar regras novas”, diz. “Era o que acontecia com as consultas, que não estão previstas no novo Código: a Justiça Eleitoral respondia questões em tese, orientando a interpretação dos competidores eleitorais, mas não se vinculava à sua própria orientação. Se as consultas não firmam jurisprudência, por assim dizer, elas não têm razão de existir”.
Margarete também rebate críticas de que o projeto fragilize punição a atos como o transporte irregular de eleitores e boca de urna e defende que o texto propõe “novas formas de combate para velhos problemas”.
“Por isso criamos uma série de outros procedimentos administrativos, com pesadas multas em caso de descumprimento, em oposição ao caminho mais fácil, porém ineficiente, de recorrer ao discurso punitivista.”
Além disso, descarta que o código inviabilize as possibilidades de cassação de mandatos e afirma que o projeto propõe critérios para que o julgador “possa aferir a gravidade da conduta que enseja cassação”.
“Antes, um mesmo caso poderia ter desfechos muito diferentes, conforme o juízo deste ou daquele tribunal. Agora, uma série de critérios precisam ser observados, para que tenhamos mais segurança jurídica quanto àquela que é a maior lesão ao patrimônio do eleitor: a invalidação de seu voto”, diz.
Sobre a restrição de divulgação de pesquisas eleitorais, a relatora afirma que os três dias que antecedem as eleições são “períodos de grande incerteza, em que o eleitorado está suscetível a fortes oscilações em favor de determinados candidatos”.
“Um erro na pesquisa durante esse período pode insuflar artificialmente uma candidatura, por isso a restrição se justifica, evitando movimentos de alta ou de queda ilusórios”, defende.
 

Noubay

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"Fazer lobby não é o papel de um ministro". Isso é uma afirmação exclusivamente sua, que você acredita. Mas não é baseada em nada e é completamente normal os outros poderes fazerem lobby no Congresso. Ou Bolsonaro não pode fazer também, porque "não é o papel dele"? Se alguém acredita que determinada coisa é melhor, pode fazer o lobby que quiser junto aos seus legisladores representantes, seja um ministro, presidente, ou cidadão.
Não, não é assim que funciona. Não é permitido a um juiz exercer atividade político-partidária. Porém, como é a favor da pauta da imprensa, não há chilique. Queria ver o Kassio Nunes ou Andre Mendonça interferindo no congresso e participando de reuniões com partidos para barrar um projeto de legalização do aborto.
 
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NÃOMEQUESTIONE

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Entre Lula e o traidor prefiro ficar em casa.
Todo mundo sabe q o traidor não tem chances contra o 9 dedos.
Nem no auge de popularidade o bolsonaro venceria o 9 dedos.

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É que vc botou que votaria em qualquer um, e agora diz que vai ficar em casa e deixar o nove dedos terminar o serviço de venezuelizar o país, no mínimo estranhas colocações.
 

tersalius

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Entre Lula e o traidor prefiro ficar em casa.
Todo mundo sabe q o traidor não tem chances contra o 9 dedos.
Nem no auge de popularidade o bolsonaro venceria o 9 dedos.

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to na mesma que vc num segundo turno de Minto e Molusco... anulo e já convenci boa parte do pessoal que consegui votos pro Bozo em 2018 a anular... só to orientando o pessoal a votar BEM pra senador e deputados pois são esses que vão segurar a bronca em caso de vitória de um desses dois acefalos.
 

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Não, não é assim que funciona. Não é permitido a um juiz exercer atividade político-partidária. Porém, como é a favor da pauta da imprensa, não há chilique. Queria ver o Kassio Nunes ou Andre Mendonça interferindo no congresso e participando de reuniões com partidos para barrar um projeto de legalização do aborto.

Kassio Nunes e André Mendonça não barrariam o aborto, eles são esquerdistas aliados do PT e do Toffoli. Pare de achar que eles são conservadores.

Kassio Nunes e Mendonça merecem muita porrada, isso sim.
 

carlos222

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É que vc botou que votaria em qualquer um, e agora diz que vai ficar em casa e deixar o nove dedos terminar o serviço de venezuelizar o país, no mínimo estranhas colocações.
O processo de venezuelacao que começou na Dilma, teve uma queda no governo temer e foi colocado a todo vapor no governo do minto.
É esse processo q vc tá se referindo?

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Noubay

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Kassio Nunes e André Mendonça não barrariam o aborto, eles são esquerdistas aliados do PT e do Toffoli. Pare de achar que eles são conservadores.

Kassio Nunes e Mendonça merecem muita porrada, isso sim.
Se são esquerdistas, conservadores ou liberais, eu não sei, mas os dois são contrários ao aborto.
 

NÃOMEQUESTIONE

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O processo de venezuelacao que começou na Dilma, teve uma queda no governo temer e foi colocado a todo vapor no governo do minto.
É esse processo q vc tá se referindo?

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Com exceção da China, praticamente todos os países do mundo estão vindo de uma profunda recessão causada pela crise do COVID, estamos na m**** sim, mas o Brasil em comparação com nossos hermanos argentinos ou com a Venezuela em crise humanitária está milhas na frente.
 

Flame Vicious

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Se são esquerdistas, conservadores ou liberais, eu não sei, mas os dois são contrários ao aborto.

Da boca pra fora. No ímpeto do pensamento deles, é certo que são a favor, e Bolsonaro os colocou no governo, assim como o vagabundo do Aras.
 

carlos222

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Com exceção da China, praticamente todos os países do mundo estão vindo de uma profunda recessão causada pela crise do COVID, estamos na m**** sim, mas o Brasil em comparação com nossos hermanos argentinos ou com a Venezuela em crise humanitária está milhas na frente.
Essa desculpa de pandemia não cola.
O dólar já tava nas alturas antes de 2020.
Brasil foi um dos mais afetados economicamente pela pandemia pela péssima gestão do minto.

Bolsonaro virou piada mundial.

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Não, não é assim que funciona. Não é permitido a um juiz exercer atividade político-partidária. Porém, como é a favor da pauta da imprensa, não há chilique. Queria ver o Kassio Nunes ou Andre Mendonça interferindo no congresso e participando de reuniões com partidos para barrar um projeto de legalização do aborto.

Ser a favor de uma lei específica, ou ser contrário à sanção de uma lei, não é exercer atividade político-partidária. Qualquer cidadão é livre para, inclusive, propor leis ao Congresso - seja ele um juiz, ou não.
 

NÃOMEQUESTIONE

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Essa desculpa de pandemia não cola.
O dólar já tava nas alturas antes de 2020.
Brasil foi um dos mais afetados economicamente pela pandemia pela péssima gestão do minto.

Bolsonaro virou piada mundial.

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A tá aí vc ignora toda as medidas arbitrárias e autoritárias de governadores e prefeitos que ajudaram a fuder mais ainda a economia. E mesmo com todos os percalços o Brasil está se recuperando até melhor que a média da AL, o que tá f**end0 é a porra da inflação que tá rolando por conta do dólar alto e mais ainda por conta dos preços elevados do petróleo no mercado mundial.

Eu só acho curioso que para um cara que votou 17 em 2018, o discurso está por demais afinado com uma pessoa que vai de 13 desde criancinha.
 
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