Paulo Freire: Google celebra aniversário de 100 anos do filosofo brasileiro

[BESS4]

2003... Ele não viu nada.

É como tinha escrito logo abaixo do post que vc quotou: impossível prever como seria a relação hj dos dois. O resto é apenas conjectura influenciada por visão de mundo pessoal.

 

[Delphinus]

Peguei ranço desse maldito de tanto que falaram dele na faculgado, queimar os livros de tanto ódio que peguei por toda troca de matéria era trabalho referenciado a ele pqp.

 

[nEstle]

Ué youtube derrubou o vídeo do Ancapsu proferindo "elogios" a esse santo da zurração nacional, porque os esquerdistas do google ficam de cu ardidinho quando falam do seu deus??? Quem é realmente foda tá pouco se cagando pra críticas.

Masssssss não tem pobrema eu boto o link do vídeo no Odysee

Esse é o "pensamento crítico" que defendem.

 

[Jogadô]

É como tinha escrito logo abaixo do post que vc quotou: impossível prever como seria a relação hj dos dois. O resto é apenas conjectura influenciada por visão de mundo pessoal.

Sabe que o Eneias era muito inteligente de fato... mas eu tenho tomado um caminho totalmente anti nacionalista, eu peguei certo ranço de nacionalismo, e qualquer tipo de ismo... é muito imbacil, ao meu ver hoje, ficar idolatrando simbolos por causa de um pseudo sentimento de unidade... Por isso não tenho como simpatizar com ele.

 

[thiago_solid]

Boa google, celebre mesmo o ensino pífio que o Brasil tem usando os métodos desse cara!!

 

[ELTORO]

Eu nunca me aprofundei em suas ideias, seu sistema de ensino, sua história, etc. As únicas coisas que sei é que todo professor, de fundamental ou médio, público ou particular, que conheço louva ele e seu sistema, e que ainda assim o ensino brasileiro é muito, mas muito ruim.

Então, nessa história toda, alguém está errado. Ou é o sistema PF que é ruim ou são os professores, gestores, educadores e diretores que são ineptos.

 

[ELTORO]

Copiando e colando um texto antigo que postei nesse tópico:

[Energúmeno News] Bolsonaro chama Paulo Freire de 'energúmeno' e diz que TV Escola 'deseduca'

Todos esses países utilizam em sua rede de ensino o método Paulo Freire? Nao entendi mesmo.. não, não usam. Isso aí são uma meia dúzia de institutos em outros países, mas as políticas educacionais desses países não tem nada a ver com Paulo Freire. Até mesmo no Huezil, as particulares...

forum.outerspace.com.br

Uns vão pedir artigos sérios para mostrar que o método Paulo Freire não é de fato utilizado e que não funciona no resto do mundo.



Bom



Já postei link em outro tópico sobre Paulo Freire,com um estudo sério sobre suas palestras no Estados Unidos e Porto Rico.A estudante que elaborou o documento a seguir de início defendeu as ideias do "patrono",mas não deixou de fazer sérias críticas ao modo de ensino de Freire,apontando uma série de contradições e pontos duvidosos.

Postando de novo para não perder a oportunidade,segue o link:

How is Freire seen in the United States?

How is Freire seen in the United States?, Section 2 of Freire-inspired programs in the United States and Puerto Rico: a critical evaluation, by Blanca Facundo

www.bmartin.cc

Na época não vi nenhum defensor de Freire respondendo ao post com argumentos ou outros estudos mostrando o contrário,que o método Paulo Freire foi realmente aplicado e funcionou bem na prática aqui e em outros países.

Os institutos aí,a maioria deles,se não me falha a memória,foram feitos apenas como homenagens à imagem de Paulo Freire, mas não tem nenhum estudo sério mostrando que a sua metodologia foi passada para frente,sendo amplamente divulgada aplicada em escolas e universidades,e qual foi o desempenho das mesmas utilizando essa metodologia.

Ps: por curiosidade,no meio das minhas pesquisas achei um link interessante falando sobre como Paulo Freire influenciou a Teologia da Libertação.

Segue o link:

Paulo Freire

www.biola.edu

 

[The Kong]

Um grandíssimo pnc... qualquer dia vou lá no tumulo dele mijar

 

[albanibr]

Eu nunca me aprofundei em suas ideias, seu sistema de ensino, sua história, etc. As únicas coisas que sei é que todo professor, de fundamental ou médio, público ou particular, que conheço louva ele e seu sistema, e que ainda assim o ensino brasileiro é muito, mas muito ruim.

Então, nessa história toda, alguém está errado. Ou é o sistema PF que é ruim ou são os professores, gestores, educadores e diretores que são ineptos.

Bingo!
A geração anterior e a atual, somos todos vítima dele.

Eu já odiava esse bandido, mas depois de 2 faculdades e 3 pós graduações, eu cursei pedagogia na federal q sobrou vaga.
ae estudei essa desgraça de barba

Certa vez quando a coordenadora tava distribuindo elogios pro pessoal ler a pedagogia do oprimido,
fiz a perguntas:
Ele é reconhecido no mundo todo? "sim"
E pq os outros países não utilizam seus métodos?
ae o Rage dela foi total.
uhauahuhaua
E pra constar, o investimento na educação do Brasil é bem mais alto que os países q estão à nossa frente no ranking de educação.

O Huezil tá de ladeira abaixo pq a população tem a base educacional frágil (me incluo nisso, claro).
Escolas que não reprovam os incompetentes estão ae pra não me deixar mentir.

 

[BESS4]

Sabe que o Eneias era muito inteligente de fato... mas eu tenho tomado um caminho totalmente anti nacionalista, eu peguei certo ranço de nacionalismo, e qualquer tipo de ismo... é muito imbacil, ao meu ver hoje, ficar idolatrando simbolos por causa de um pseudo sentimento de unidade... Por isso não tenho como simpatizar com ele.

É uma pena ler isso... não é todo ismo que é ruim por default (e acredito que vc sabe disso)... no caso do nacionalismo, é algo de extrema importância (excetuando-se, claro, o falso nacionalismo, que é usado como pretexto para fomentar preconceitos/discriminações)... não me estenderei aqui pra não desvirtuar mais... mas já vi algumas mudanças suas de posicionamento ao longo do tempo aqui, vejo essas mudanças como algo positivo. Espero que vc continue evoluindo, não pra concordar com quem quer que seja, mas para o seu melhor e das pessoas de sua convivência cotidiana.

 

[Gattuso]

Copiando e colando um texto antigo que postei nesse tópico:

[Energúmeno News] Bolsonaro chama Paulo Freire de 'energúmeno' e diz que TV Escola 'deseduca'

Todos esses países utilizam em sua rede de ensino o método Paulo Freire? Nao entendi mesmo.. não, não usam. Isso aí são uma meia dúzia de institutos em outros países, mas as políticas educacionais desses países não tem nada a ver com Paulo Freire. Até mesmo no Huezil, as particulares...

forum.outerspace.com.br

Parabéns pelo post cara, está faltando crítica com profundidade

 

[constatine]

 

[Lost Brother]

Quem foi Paulo Freire e por que ele ainda incomoda tanto os poderosos

Paulo Freire nasceu em Recife, em 1921, e é reconhecido como um dos maiores educadores da história. Não bastasse esse título, o filósofo é lido em muitas línguas, citado em trabalhos no mundo todo e tem até monumento em país europeu.

Em sua carreira, Freire se dedicou à educação popular não formal. Desenvolvendo métodos de ensino que enxergam a educação como construção conjunta, como uma apuração crítica da visão de mundo. Para ele, “não existe docente sem discente”, assim, o processo de ensino/aprendizagem é construído através da troca de experiências entre educador e educando. A maior parte de seus escritos ganhou destaque nos anos de 1960 e 1970, período de ditaduras na América Latina.

Além de passar por inúmeras instituições e fazer escola, Freire conseguiu um dos maiores feitos pedagógicos já vistos na alfabetização. O educador conseguiu alfabetizar 300 trabalhadores em 40 horas. O evento é considerado o processo de alfabetização mais efetivo da história da pedagogia e aprendizagem humana.

Muitas pessoas reconhecem Paulo Freire e sua importância para a história da educação mundial. Mas poucos conhecem seu trabalho realizado na pequena cidade de Angicos, no interior do Rio Grande do Norte, em 1963.
Freire acreditava na educação e alfabetização através do diálogo, do aprender a ler o mundo antes das palavras. Ele, como grande pesquisador, percebeu que adultos tinham muita dificuldade para aprender a ler porque os métodos usados na época se afastavam da realidade em que os trabalhadores estavam inseridos. Assim, desenvolveu um método de aprendizagem das palavras e seus significados através do valor que elas tinham no mundo dos sujeitos. Afinal, se “a leitura do mundo precede a leitura das palavras”, para ensinar um adulto a ler seria importante, primeiramente, penetrar em seu mundo para, em seguida, tornar a leitura e a escrita partes desse mundo.

Trabalhadores do campo, por exemplo, aprendiam a escrever palavras como enxadas, tijolos, terra, agricultura, exploração. E, a cada palavra aprendida, o educador iniciava com seus alunos diálogos críticos sobre os significados desses termos, fixando, dessa forma, a formação de frases e a reflexão sobre os significados delas na vida e no trabalho dos alunos.

Em maio de 1963, houve a primeira greve em Angicos. Os fazendeiros chamavam a experiência de Paulo Freire de “praga comunista”. As 40 horas de alfabetização mostraram ao Brasil que a educação para jovens e adultos era possível e que o desenvolvimento do pensamento crítico pelas classes menos abastadas causava desconfortos à classe que dominava a política e a economia do país.
Em 1964, a Ditadura Militar teve início no Brasil. Freire foi expulso do país e seu trabalho foi substituído pelo MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização), um projeto de alfabetização a partir de práticas tradicionais, como o uso de cartilhas

Paulo Freire é conhecido mundialmente, seus textos estão entre os escritos mais lidos na pedagogia mundial. O Patrono da Educação Brasileira ganhou um monumento em Estocolmo e é até hoje venerado por muitos e vilipendiado por outros tantos. A base do pensamento freiriano era o diálogo, somente através dele seria possível construir o pensamento crítico e desenvolver uma consciência cidadã e esse deveria ser o foco de qualquer processo educativo, já que se a “educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”.

Referências

São Paulo, Cortez/Instituto Paulo Freire, 1996.
Lyra, Carlos. As quarenta horas de Angicos: Uma experiência pioneira de educação. São Paulo, Cortez, 1996
FERNANDES, Calazans; TERRA, Antônia. 40 horas de esperança: o método Paulo Freire:
política e pedagogia na experiência de Angicos. São Paulo: Ática, 1994.
CUNHA, Luiz Antônio; GÓES, Moacyr de. O golpe na educação. 6 ed. Rio de Janeiro:
Zahar, 1989

Quem foi Paulo Freire e por que ele ainda incomoda tanto os poderosos - Iconografia da História (iconografiadahistoria.com.br)

 

[Lost Brother]

 

[Lost Brother]

Paulo Freire, intelectual brasileiro mais lido no mundo e 'inimigo' do bolsonarismo, tem trajetória contada em exposição
'Ocupação Paulo Freire', no Itaú Cultural, em São Paulo, apresenta 140 itens, entre fotografias, vídeos, documentos, cartas e manuscritos do educador que segue inspirando militantes dos direitos humanos
Ruan de Sousa Gabriel
18/09/2021 - 04:30 / Atualizado em 20/09/2021 - 17:37
Paulo Freire, intelectual brasileiro mais lido no mundo e 'inimigo' do bolsonarismo, tem trajetória contada em exposição - Jornal O Globo

Paulo Freire é terceiro teórico mais citado em trabalhos acadêmicos no mundo

Paulo Freire é terceiro teórico mais citado em trabalhos acadêmicos no mundo | Hypeness – Inovação e criatividade para todos.

 

[Lost Brother]

Salário de professores brasileiros é o mais baixo da OCDE
Remunerações dos docentes ficam abaixo da média e atrás de outras nações latino-americanas, como Chile e México

Salário de professores brasileiros é o mais baixo da OCDE (terra.com.br)

Em 4 anos, Brasil reduz investimento em educação em 56%; cortes continuam
Guilherme Mazieiro
Do UOL, em Brasília
02/05/2019 04h00Atualizada em 02/05/2019 12h48

Em 4 anos, Brasil reduz investimento em educação em 56%; cortes continuam

O investimento em educação no Brasil caiu 56% nos últimos quatro anos. Entre 2014 e 2018, diminuiu de R$ 11,3 bilhões para R$ 4,9 bilhões. A projeção da Lei Orçamentária deste ano é que o valor seja ainda menor e fique em R$ 4,2 bilhões.A situaç

educacao.uol.com.br

Sob Bolsonaro, gasto do MEC com investimentos é o menor desde 2010
Nos 2 primeiros anos do atual governo, esse tipo de despesa recuou 47% com relação a início da gestão anterior


14.fev.2021 às 12h00Atualizado: 17.fev.2021 às 21h48

Sob Bolsonaro, gasto do MEC com investimentos é o menor desde 2010 - 14/02/2021 - Educação - Folha (uol.com.br)

Metade dos colégios brasileiros não tem rede de esgoto
Metade dos colégios brasileiros não tem rede de esgoto - Jornal O Globo

O problema da educação brasileira é estrutural, enquanto tivermos escolas sucateadas, salas superlotadas de alunos (mais de 40 alunos numa sala, qndo o ideal deveria ser no maximo 25 alunos por sala), baixos salarios para professores que significa que os melhores alunos normalmente vao fugir dessa profisssão, escolas sem laboratorio de quimica, laboratorio de informatica, quadra poliesportiva coberta, ventiladores, rede de saneamento basico, não existirá nenhum metodo que irá fazer milagre, aliás o metodo do paulo freire nunca foi aplicado em massa no Brasil. E O Brasil tem dinheiro suficiente para bancar melhorias na educação basta saber usar o dinheiro publico de forma mais eficiente. Por fim, por experiencia propria na minha epoca de escolas muitas vezes na escola publica não tinha professores fixos de algumas materias (as materias que mais vinham substitutos eram historia e geografia) , então cada hora vinha um substituto diferente para passar o conteudo sem ter uma sequencia logica. No meio da bagunça de uma sala superlotada, onde 90 % não prestavam atenção na aula e ficavam bagunçando era impossivel doutrinar ou ensinar alguém. Muitos alunos somente iam para que os pais se livrassem do adolescente e o proprio aluno ia para escola para não ter que ajudar em casa ou trabalhar.

Com exceção de alguns criticos do paulo freire vide o user @redfield jr. , a maioria não tem nenhum argumento para criticar o cara, nunca leu a obra dele. E pra piorar tem como exemplo de professor o idiota do olavo de carvalho. Trata-se de ignorancia pelo paulo freire ser de esquerda e por ter sido critico ferrenho da ditadura militar brasileira. E atribuir ao Paulo Freire o fracasso da educação brasileira é o cumulo da desonestidade intelectual.

" o Paulo freire é o patrono da educação brasileira"

O cara foi simbolicamente escolhido para representar a educação brasileira, mas podem colocar einstein, tesla ou qualquer um, sem resolver os problemas estruturais da educação brasileira não irá adiantar nada.

 

[Goris]

Quem foi Paulo Freire e por que ele ainda incomoda tanto os poderosos

Paulo Freire nasceu em Recife, em 1921, e é reconhecido como um dos maiores educadores da história. Não bastasse esse título, o filósofo é lido em muitas línguas, citado em trabalhos no mundo todo e tem até monumento em país europeu.

Em sua carreira, Freire se dedicou à educação popular não formal. Desenvolvendo métodos de ensino que enxergam a educação como construção conjunta, como uma apuração crítica da visão de mundo. Para ele, “não existe docente sem discente”, assim, o processo de ensino/aprendizagem é construído através da troca de experiências entre educador e educando. A maior parte de seus escritos ganhou destaque nos anos de 1960 e 1970, período de ditaduras na América Latina.

Além de passar por inúmeras instituições e fazer escola, Freire conseguiu um dos maiores feitos pedagógicos já vistos na alfabetização. O educador conseguiu alfabetizar 300 trabalhadores em 40 horas. O evento é considerado o processo de alfabetização mais efetivo da história da pedagogia e aprendizagem humana.

Muitas pessoas reconhecem Paulo Freire e sua importância para a história da educação mundial. Mas poucos conhecem seu trabalho realizado na pequena cidade de Angicos, no interior do Rio Grande do Norte, em 1963.
Freire acreditava na educação e alfabetização através do diálogo, do aprender a ler o mundo antes das palavras. Ele, como grande pesquisador, percebeu que adultos tinham muita dificuldade para aprender a ler porque os métodos usados na época se afastavam da realidade em que os trabalhadores estavam inseridos. Assim, desenvolveu um método de aprendizagem das palavras e seus significados através do valor que elas tinham no mundo dos sujeitos. Afinal, se “a leitura do mundo precede a leitura das palavras”, para ensinar um adulto a ler seria importante, primeiramente, penetrar em seu mundo para, em seguida, tornar a leitura e a escrita partes desse mundo.

Trabalhadores do campo, por exemplo, aprendiam a escrever palavras como enxadas, tijolos, terra, agricultura, exploração. E, a cada palavra aprendida, o educador iniciava com seus alunos diálogos críticos sobre os significados desses termos, fixando, dessa forma, a formação de frases e a reflexão sobre os significados delas na vida e no trabalho dos alunos.

Em maio de 1963, houve a primeira greve em Angicos. Os fazendeiros chamavam a experiência de Paulo Freire de “praga comunista”. As 40 horas de alfabetização mostraram ao Brasil que a educação para jovens e adultos era possível e que o desenvolvimento do pensamento crítico pelas classes menos abastadas causava desconfortos à classe que dominava a política e a economia do país.
Em 1964, a Ditadura Militar teve início no Brasil. Freire foi expulso do país e seu trabalho foi substituído pelo MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização), um projeto de alfabetização a partir de práticas tradicionais, como o uso de cartilhas

Paulo Freire é conhecido mundialmente, seus textos estão entre os escritos mais lidos na pedagogia mundial. O Patrono da Educação Brasileira ganhou um monumento em Estocolmo e é até hoje venerado por muitos e vilipendiado por outros tantos. A base do pensamento freiriano era o diálogo, somente através dele seria possível construir o pensamento crítico e desenvolver uma consciência cidadã e esse deveria ser o foco de qualquer processo educativo, já que se a “educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”.

Referências

São Paulo, Cortez/Instituto Paulo Freire, 1996.
Lyra, Carlos. As quarenta horas de Angicos: Uma experiência pioneira de educação. São Paulo, Cortez, 1996
FERNANDES, Calazans; TERRA, Antônia. 40 horas de esperança: o método Paulo Freire:
política e pedagogia na experiência de Angicos. São Paulo: Ática, 1994.
CUNHA, Luiz Antônio; GÓES, Moacyr de. O golpe na educação. 6 ed. Rio de Janeiro:
Zahar, 1989

Quem foi Paulo Freire e por que ele ainda incomoda tanto os poderosos - Iconografia da História (iconografiadahistoria.com.br)

Poderosos?

Hahahahahaha

Paulo Freire incomoda quem pensa com o cérebro, irmão, os poderosos tem suas escolas (que não seguem PF), eles querem mais é que se explodam os outros.

Aí entra a doutrinação, você coloca Paulo Freire ao lado dos trabalhadores comuns e pobres, em contraponto aos ricos e poderosos... Não por ser um fato, mas por ser propaganda.

Não consigo anexar as portas das imagens do livro dele!

Mas assim que conseguir, mostro como o "pensamento crítico" dele era só douttinavao.

 

[Kaneda1985]

Vejo diariamente dentro de uma escola o Paulo Freire ser glorificado e os alunos não saberem nem escrever o nome com 18 anos.... Ainda bem que pelo menos eu pude ver a m**** que isso é e meu filho vai ter uma educação totalmente distante disso.

 

[Goris]

Vejo diariamente dentro de uma escola o Paulo Freire ser glorificado e os alunos não saberem nem escrever o nome com 18 anos.... Ainda bem que pelo menos eu pude ver a m**** que isso é e meu filho vai ter uma educação totalmente distante disso.

Exato.

Como os freiretes não enxergam, porque não querem, mesmo que o método seja para ensinar adultos a lerem (estranho que não funciona para crianças), o potencial deletério dele está nas mentalidades que ele cria e incentiva.

Quando um ministro da educação coloca a linda frase "Todos sabemos o mesmo, alunos e professores" ele acha que está elevando os alunos, não. Ele está rebaixando professores. Nisso professores são agredidos em sala de aula e o professor é obrigado a trocar de escola, mas o aluno permanece.

Isso é Paulo Freire em sua essência, apenas ninguém admite porque, né?

 

[The Kong]

 

[ryutorrent]

Engraçado que Paulo Freire incomoda os poderosos mas as escolas dos filhos dos poderosos passam longe desse estrume.

O problema é que o filho do pobre, que é a maioria no BR, é altamente doutrinado nessa baboseira e portanto não tem formação acadêmica alguma. Terminam o ensino fundamental e médio sem saber ler, escrever e fazer operações matemáticas básicas.

Defender Paulo Freire, e suas "doutrinas", ou a pessoa é "formada" nos "ensinamentos dele", portanto é uma pessoa sem formação alguma, ou é uma pessoa com intenções bem duvidosas.

 

[Akita]

Se fosse alfabetizado, daria minha opinião aqui.

 

[Deleted member 35588]

Se fosse alfabetizado, daria minha opinião aqui.

É só seguir o método Paulo Freire que em 3 dias tu estará alfabetizado em 6 idiomas.

 

[Goris]

Achei este texto e, embora não goste muito do que ele fala dos "demonizadores de Paulo Freire", visto que eu nunca associei ele ao PT ou que a educação Brasileira era a melhor do mundo antes do referido partido, eu conheço pouquíssimas pessoas que o fazem. Mas, se ele decidiu que para criticar um lado tem que criticar o outro, mesmo que injustamente, para parecer isento, Ok, o resto do texto é interessante o suficiente.

Paulo Freire é o padroeiro dos burros ou o patrono da burrice?

Quando eu estava no 5 ano (numa escola pública, lembre-se!), meados de 2015, alguns colegas que iam ler palavras desconhecidas simplesmente travavam. Não liam. Ou então "chutavam" o que estava escrito. Eu me perguntava o porquê, já estávamos quase indo para o fundamental 2!

E o porque é o método usado para a alfabetização. Vou citar dois em específicos: o método sócio-construtivista e suas derivações ( freireana, global e etc) e método fonético.

No site do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo ( SINPEEM) explica a diferença:

O método fônico baseia-se no aprendizado da associação entre fonemas e grafemas (sons e letras) e usa textos produzidos especificamente para a alfabetização. O construtivismo não prioriza essa associação e trabalha com textos que já façam parte do universo infantil.

Isso seria uma típica atividade de alfabetização do método fonético:

Ou seja, ele basicamente divide uma palavra em sílabas, associando o som com as sílabas e ao "juntar tudo de novo", a criança lê a palavra por completo. Uma pessoa devidamente alfabetizada faz isso em questão de menos de 1 segundo. É só isso, não é nada mirabolante como macaco soltando raios.

No entanto, é amplamente criticado por ser mais um daqueles "modelo bancário de educação", pois o aluno é visto como uma conta vazia a ser preenchida pelo professor, e não expressa as experiências próprias, ditas tão essenciais ao aprendizado.

Já o método sócio-construtivista é bem diferente. O construtivismo não era originalmente é uma metodologia de ensino. É baseado na teoria criada pelo biólogo e psicólogo suíço Jean Piaget, durante o século XX. Ele basicamente diz que o aprendizado é dinâmico, e que os próprios alunos devem construir seu conhecimento a partir de suas experiências (daí o nome construtivismo). O professor ele é apenas um mediador que fornece as ferramentas de aprendizagem, e assim, aprende a ler com textos autênticos, mas sem a associação de fonemas e grafemas (lembrem-se disso!).

Isso é um bom exemplo de atividade construtivista:

1. • Atividade 1 - Na roda de conversa, vamos tratar mais enfaticamente com os alunos sobre o mosquito aedes aegypti. Nesse primeiro momento, o diálogo é informal e pretende apenas descobrir as informações que as crianças possuem sobre o tema. Como sugestão o professor pede abordar:
   •  Conhecimentos gerais dos alunos sobre o aedes aegypti;
   •  Informações sobre pessoas conhecidas que foram picadas e ficaram doentes;
   •  Formas de prevenção contra o mosquito;

1. • Atividade 2- As crianças já devem ter descoberto muitas informações acerca do texto até o momento. Se eles ainda não suscitaram a ideia de que as imagens se tratam de medidas de prevenção contra a dengue, recomendamos que o professor aborde o assunto com eles. Depois disso, ainda dentro da proposta de diagnóstico, sugerimos a organização da turma em duplas. Cada dupla ficará responsável por escrever qual é a prática de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti que a imagem busca descrever. As duplas escreverão da forma como conseguirem em um pedaço de papel.

Paulo Freire se inspirou nessa teoria e criou sua metodologia própria, e testada na cidade de Angicos, daí toda aquela história de alfabetizar adultos em 40 horas (putz será que passaram 40h sem dormir?). Mas com uma coisa: ele usaria a realidade dos alunos para despertar consciência política.
Assim que é a metodologia freiriana:

• As palavras geradoras: o processo proposto por Paulo Freire inicia-se pelo levantamento do universo vocabular dos alunos. Através de conversas informais, o educador observa os vocábulos mais usados pelos alunos e a comunidade e, assim, seleciona as palavras que servirão de base para as lições. Depois de composto o universo das palavras geradoras, elas são apresentadas em cartazes com imagens. Então, inicia-se uma discussão para dar-lhes significado dentro da realidade daquela turma.
• A silabação: uma vez identificadas, cada palavra geradora passa a ser estudada através da divisão silábica, semelhantemente ao método tradicional. Cada sílaba se desdobra em sua respectiva família silábica, com a mudança da vogal. Por exemplo: BA-BE-BI-BO-BU.
• As palavras novas: o passo seguinte é a formação de palavras novas. Usando as famílias silábicas agora conhecidas, o grupo forma palavras novas. Daí o aluno vai aprender a reconhecer frases e, dentro dessas frases, palavras. Ela vai conseguir fazer associações e identificar elementos iguais em palavras diferentes com a percepção visual.
• A conscientização: um ponto fundamental do método é a discussão sobre os diversos temas surgidos a partir das palavras geradoras. Para Paulo Freire, alfabetizar não pode se restringir aos processos de codificação e decodificação. Dessa forma, o objetivo da alfabetização de adultos é promover a conscientização e o pensamento crítico acerca dos problemas cotidianos.

Parece tudo uma maravilha não?

Mas não é…

Um dos fundamentos do construtivista, como já explicado, é usar a experiência própria do aluno para o aprendizado. Isso pode até ser usado com êxito em adultos, mas em crianças não funciona! Pare para pensar, o que uma criança de 5 anos tem de experiência de vida? Quase nada! E isso só deixa o aprendizado mais pobre.
Entretanto o buraco é ainda mais fundo.

Além disso, alfabetizar nos métodos construtivistas/Paulo Freire, não dá ênfase a associação do som com as sílabas (por mais que no método freireano faça a silabação não há a associação de letras e sons).

Isso é reforçado pelo estudo feito pelo neurocientista francês Stanislas Dehaene, mostrado no seu livro, Os Neurônios da Leitura: Como a Ciência Explica a Nossa Capacidade de Ler . Com um mapeamento cerebral descobriu que crianças que aprenderam a ler no método construtivista em vez de usar o região do lobo temporal esquerdo, responsável para leitura, usam a região do lobo occipital, região responsável pela percepção visual.

Ou seja, aquelas crianças que estudavam comigo no 5 ano e não liam palavras desconhecidas, elas não estavam lendo de fato. Apenas decorava uma palavra como se fosse uma ilustração!

É por isso que digo: alfabetizar crianças pelo método sócio-construtivista é uma PUT4 DE UMA FARSA! SÓ VAI DEIXAR CRIANÇAS ANALFABETAS FUNCIONAIS!

(TALVEZ funcione em adultos)

Nem vou entrar no mérito da tal "conscientização política" de Paulo Freire, a sua exaltação de genocidas socialistas e o seu viés marxista. Esses tipos de discussões estão muito saturadas. Além do mais, o próprio Paulo Freire admitia a não neutralidade na sala de aula:

————————————————————————————————-
De um lado temos os advogados gratuitos de Paulo Freire e do outro os demonizadores. Um apenas diz jargões, frases "filosóficas" e citam toda hora a tão famosa alfabetização em 40h em Angicos, enquanto outro dizem que ele era comunista, é uma invenção do PT e etc. Ambos levam para a emoção. Ambos dizem coisas errada!

Umas da mentiras defendidas pelos endeusadores do Paulo Freire é a de que é seus métodos construtivistas são amplamente usados pelo mundo. Errado. Apenas é debatidos em ambientes acadêmicos da ala esquerdista de humanas, mas na prática mesmo…

"Baseados em pesquisas de ponta, documentos oficiais franceses, ingleses e americanos defendem a alfabetização fônica e condenam as práticas construtivistas como nocivas à aprendizagem. Declaram que seus alunos, sob o construtivismo, amargaram mais de uma década de mediocridade, e só prosperaram com o fônico. Entre 1995 e 1997, quando o mundo civilizado condenava o construtivismo como lesa-juventude, o Brasil, na contramão, o entronizava nos PCNs em alfabetização.

O establishment construtivista dominou com mãos de ferro as principais publicações distribuídas ao professorado à custa do erário para impor a sua doutrina construtivista.

O resultado dessa aposta cega foi imediato, com fracasso crescente documentado bianualmente pelo Saeb [exame do MEC que avalia a qualidade da educação] de 1995 a 2003, e com a vergonha internacional, com a pecha de vice-recordista mundial de incompetência, segundo teste da Unesco e da OCDE em 2003."

-Fernando Capovilla, professor e pesquisador da USP em entrevista a Folha de SP em 06/03/2006

Outra afirmação extremamente difundida é de que o Brasil nunca usou a metodologia Paulo Freire e portanto não é o culpado pela educação de m**** que temos. Ao mesmo tempo, se exalta que ele é usado de referência nas faculdades de Pedagogia. Ora raios, se o Brasil não usou suas metodologias, porque ele é referência a muitos professores? Porque uma pesquisa envolvendo três estados brasileiros (São Paulo, Minas Gerais e Paraná), afirma Paulo Freire é o nome de escola mais comum?


É fato de que não existe nenhuma lei obrigando as escolas ensinar no modo freireano. Mas é fato também que ele se tornou patrono da educação por uma lei em 2012.


Lembram-se que eu disse que eu estuda em escola pública? É amigos, eu estudava pelo método construtivista. Talvez diferente do método Paulo Freire, mas a essência era a mesma. Havia aquela história de pensador crítico, o professor ser apenas o mediador do aluno e etc…

Além disso temos os "demonificadores" de Paulo Freire, a maioria da ala neo-conservadora, que afirma que foi o PT que introduziu Paulo Freire e afundou a educação brasileira. Isso é burrice. Paulo Freire já era influente nas universidades e fazia diversas palestras, principalmente na Unicamp. Mesmo no período da Ditadura Militar, foi agraciado pelo prêmio da Unesco, de de Educação para a Paz em 1986.

Inclusive, o método construtivista começou a se usado por professores no Brasil a partir da década de 80.

Paulo Freire influenciou na qualidade do ensino que temos hoje, mas ele nem é o fator principal. Afinal por que ele é o patrono da educação brasileira? Por que a educação pública usa o método sócio-construtivista, que influenciou Paulo Freire? Quais os objetivos de usar metodologias que fracassaram no mundo inteiro? Bom, a partir disso são apenas hipóteses…

Você pode até não concordar com esse meu texto, mas não pode negar: nascer inteligente e pobre é a pior coisa da educação brasileira.



Edição 1: O método construtivista se iniciou no Brasil a partir da década de 80. Mas só nos anos 90 que se popularizou.

Fontes:


06/03/2006 - Construtivismo x método fônico
Decisão do MEC de rever os métodos de alfabetização abre um forte debate entre as duas correntes 06/03/2006 – A decisão do Ministério da Educação de rever os métodos de alfabetização propostos nos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) reavivou um debate que opõe, de maneira ferrenha, construtivistas e defensores do método fônico. Os PCNs orientam o trabalho do professor. Os atuais foram feitos em 1997, sob influência do construtivismo. O método fônico baseia-se no aprendizado da associação entre fonemas e grafemas (sons e letras) e usa textos produzidos especificamente para a alfabetização. O construtivismo não prioriza essa associação e trabalha com textos que já façam parte do universo infantil. Veja trechos das entrevistas do professor do Instituto de Psicologia da USP Fernando Capovilla, defensor do método fônico, e da educadora Telma Weisz, adepta do construtivismo, à Folha: "Programa busca gerar leitores competentes" Folha - Por que construtivistas e defensores do método fônico brigam tanto? Telma Weisz - A polarização que vem sendo estabelecida pelos defensores do método dito fônico não é entre estes e os construtivistas. Muitíssimos educadores que não se consideram construtivistas também não apóiam a idéia de que o método fônico seja a solução para a alfabetização no Brasil. Mesmo os que não se vêem como construtivistas ou que aceitam apenas parcialmente esta teoria reconhecem, ao contrário dos defensores da volta ao método fônico, a importância das pesquisas e descobertas feitas na área da psicolingüística nos anos 70 sobre o processo através do qual as crianças se alfabetizam. Folha - Estados Unidos, Inglaterra e França estão priorizando o método fônico. Por que remar contra a maré? Weisz - O fato de esses países serem mais ricos não significa que devamos importar acriticamente tudo o que lá acontece. Estes movimentos de favorecimento do método fônico são reações a movimentos locais anteriores ocorridos nesses países. Na França, onde há uma forte oposição ao movimento chamado de leiturização, cujo mais importante pensador é o professor Jean Foucambert, isso acontece exatamente porque este movimento pregava que a leitura deve ser ensinada sem qualquer informação sobre as correspondências entre letra e sons. Nos Estados Unidos, a reação é ao movimento conhecido como linguagem total (whole language, em inglês), criado pelos lingüistas Keneth e Yeta Goodman. Este movimento, que se disseminou como um rastilho entre os professores americanos, também acreditava que a simples imersão no universo dos textos escritos seria suficiente para ensinar a ler e a escrever. Nós também questionamos a falta de importância que os Goodman davam às questões relacionadas à compreensão da natureza alfabética do nosso sistema de escrita e à aprendizagem dos valores sonoros convencionais das letras. Mas não estamos remando contra a maré, apesar do sentimento de inferioridade que faz com que gente que conhece educação pelo lado do financiamento, mas nada sabe s
https://www.sinpeem.com.br/lermais_..._-06032006---Construtivismo-x-metodo-fonico-_
https://www.sinpeem.com.br/lermais_..._-06032006---Construtivismo-x-metodo-fonico-_


Metodologia de ensino construtivista: entenda o que é e como funciona
Saiba tudo sobre o método construtivista, suas vantagens e as escolas mais próximas da sua casa.
https://querobolsa.com.br/revista/metodologia-de-ensino-construtivista-entenda-o-que-e-e-como-funciona



Método Paulo Freire de alfabetização
Aplicado há mais de 50 anos (1963), o método Paulo Freire de Alfabetização foi testado pela primeira vez na cidade de Angicos , no sertão do Rio Grande do Norte . Recentemente tive a oportunidade de participar de um evento em Portugal, onde membros do Instituto Paulo Freire relataram com detalhes essa incrível experiência, o que me fez vir até aqui e compartilhar com vocês. A experiência, inédita no Brasil, tinha uma meta ousada: alfabetizar adultos em 40 horas de aula, sem cartilha . Mas não era só isso. Paulo Freire pretendia despertar a consciência política. Desafio lançado, Freire teve todo um contato prévio com os participantes, estudando suas realidades, as histórias de vidas e o contexto em que os aprendizes estavam inseridos. Um grupo de educadores esteve junto de Freire nesta experiência em Angicos. Antes de tudo, é interessante ressaltar que naquela época, o nordeste que possuía aproximadamente 15 milhões de analfabetos (50% da população nordestina na década de 60). A primeira experiência foi realizada com 300 trabalhadores rurais, sem acesso à escola, e que formavam um grande contingente de excluídos da participação social. Angicos era uma cidade de 13 mil habitantes e 75% eram analfabetos. “Já naquela época Paulo Freire defendia um conceito de alfabetização para além da decodificação dos códigos linguísticos, ou seja, não basta apenas saber ler e escrever, mas fazer uso social e político desse conhecimento na vida cotidiana” , explica Sonia, que é licenciada em Letras e Pedagogia, com mestrado e doutorado pela Faculdade de Educação da USP e coordenadora do Centro de Referência Paulo Freire (CRPF), entidade mantida pelo Instituto Paulo Freire. O Patrono da Educação Brasileira aplicou um método de alfabetização baseado nas experiências de vida das pessoas. Em vez de buscar a alfabetização por meio de cartilhas e ensinar, por exemplo, “o boi baba” e “vovó viu a uva”, ele trabalhava as chamadas “palavras geradoras” a partir da realidade do cidadão. Por exemplo, um trabalhador de fábrica podia aprender “tijolo”, “cimento”, um agricultor aprenderia “cana”, “enxada”, “terra”, “colheita” etc. A partir da decodificação fonética dessas palavras, ia se construindo novas palavras e ampliando o repertório. O método Paulo Freire estimula a alfabetização dos adultos mediante a discussão de suas experiências de vida entre si, através de palavras presentes na realidade dos alunos , que são decodificadas para a aquisição da palavra escrita e da compreensão do mundo. “A concepção freiriana procura explicitar que não há conhecimento pronto e acabado. Ele está sempre em construção”, explica Sônia, que continua: “ Aprendemos ao longo da vida e a partir das experiências anteriores, o que faz cair por terra a tese de que alguém está totalmente pronto para ensinar e alguém está ‘totalmente’ pronto para receber esse conhecimento, como uma transferência bancária. Esse caráter político, libertador, conscientizador é o diferencial da metodologia de Paulo Freire d
https://andragogiabrasil.com.br/metodo-paulo-freire-de-alfabetizacao/#:~:text=O%20m%C3%A9todo%20Paulo%20Freire%20estimula,e%20da%20compreens%C3%A3o%20do%20mundo.

Paulo Freire é mais popular do que Monteiro Lobato em escolas de SP
Lista vai de ex-presidentes, militares, escritores e políticos a escritores e o piloto Ayrton Senna da Silva. Leia mais na Gazeta do Povo.
https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/paulo-freire-monteiro-lobato-e-tancredo-neves-os-nomes-de-escola-mais-comuns-em-alguns-estados-1vjy3bl0td5kusddtjzcf43m3/



Paulo Freire – Wikipédia, a enciclopédia livre
Paulo Reglus Neves Freire ( Recife , 19 de setembro de 1921 — São Paulo , 2 de maio de 1997 ) foi um educador e filósofo brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica . É também o Patrono da Educação Brasileira . [ 1 ] Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária , tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular , voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política. Autor de Pedagogia do Oprimido , livro que propõe um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático. Trata-se do terceiro livro mais citado em trabalhos acadêmicos de ciências sociais em todo o mundo. [ 2 ] [ 3 ] [ 4 ] Foi o brasileiro mais homenageado da história, com pelo menos 35 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades da Europa e América ; e recebeu diversos galardões como o prêmio da UNESCO de Educação para a Paz em 1986. [ 5 ] [ 6 ] [ 7 ] Em 13 de abril de 2012 foi sancionada a Lei nº 12 612, que declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira. [ 8 ] Segundo uma pesquisa envolvendo três estados brasileiros (São Paulo, Minas Gerais e Paraná), Paulo Freire é o nome de escola mais comum. [ 9 ] Biografia Paulo Reglus Neves Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 no Recife , capital do estado brasileiro de Pernambuco . [ 10 ] Filho de Joaquim Temístocles Freire, capitão da Polícia Militar de Pernambuco e de Edeltrudes Neves Freire, Dona Tudinha, Paulo teve uma irmã, Stela, e dois irmãos, Armando e Temístocles. A irmã Stela foi professora primária do Estado. Armando, funcionário da prefeitura da cidade do Recife, abandonou os estudos aos 18 anos, não chegou a concluir o curso ginasial. Temístocles entrou para o Exército . Aos dois, Paulo agradece emocionado, em uma de suas entrevistas a Edson Passetti, pois começaram a trabalhar muito jovens, para ajudar na manutenção da casa e possibilitar que Paulo continuasse estudando. [ 11 ] [ 12 ] Paulo Freire aos dez anos Sua família fazia parte da classe média, mas Paulo Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929 , uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais pobres e o ajudaria a construir seu revolucionário método de alfabetização . Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Lati
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Freire


Bom, minha maior crítica ao famoso filósofo educador sempre foi seu proselitismo religiosopolítico, utilizando dissimuladamente o educar para doutrinar adultos pobres e ignorantes para sua causa. E também que seu método - neste ponto concordo com o autor - é ótimo para criar pessoas que sabem decorar palavras, mas não tão bom para ensinar a ler e escrever.

Finalmente, em casa e no PC, vou tentar upar umas fotos.





Aí está o método Paulo Freire. Você doutrina as pessoas a pensarem como sua ideologia determina - no caso, criando insatisfação com a sociedade e, claro, vendendo o peixe do comunismo, mas sem falar dele no texto, fica para a conversa cara a cara - e em nada diferente de Laubach, que apenas o fazia com relação a Deus e sua religião.

Você pode dizer "Mas Paulo Freire mentiu?". Aí que está, ele não precisa mentir para doutrinar as pessoas. E se você não vê a manipulação, você provavelmente foi educado com esses conceitos e não consegue pensar fora deles.

 

[redfield jr.]

Achei este texto e, embora não goste muito do que ele fala dos "demonizadores de Paulo Freire", visto que eu nunca associei ele ao PT ou que a educação Brasileira era a melhor do mundo antes do referido partido, eu conheço pouquíssimas pessoas que o fazem. Mas, se ele decidiu que para criticar um lado tem que criticar o outro, mesmo que injustamente, para parecer isento, Ok, o resto do texto é interessante o suficiente.
Paulo Freire é o padroeiro dos burros ou o patrono da burrice?

Quando eu estava no 5 ano (numa escola pública, lembre-se!), meados de 2015, alguns colegas que iam ler palavras desconhecidas simplesmente travavam. Não liam. Ou então "chutavam" o que estava escrito. Eu me perguntava o porquê, já estávamos quase indo para o fundamental 2!

E o porque é o método usado para a alfabetização. Vou citar dois em específicos: o método sócio-construtivista e suas derivações ( freireana, global e etc) e método fonético.

No site do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo ( SINPEEM) explica a diferença:

Isso seria uma típica atividade de alfabetização do método fonético:

Ou seja, ele basicamente divide uma palavra em sílabas, associando o som com as sílabas e ao "juntar tudo de novo", a criança lê a palavra por completo. Uma pessoa devidamente alfabetizada faz isso em questão de menos de 1 segundo. É só isso, não é nada mirabolante como macaco soltando raios.

No entanto, é amplamente criticado por ser mais um daqueles "modelo bancário de educação", pois o aluno é visto como uma conta vazia a ser preenchida pelo professor, e não expressa as experiências próprias, ditas tão essenciais ao aprendizado.

Já o método sócio-construtivista é bem diferente. O construtivismo não era originalmente é uma metodologia de ensino. É baseado na teoria criada pelo biólogo e psicólogo suíço Jean Piaget, durante o século XX. Ele basicamente diz que o aprendizado é dinâmico, e que os próprios alunos devem construir seu conhecimento a partir de suas experiências (daí o nome construtivismo). O professor ele é apenas um mediador que fornece as ferramentas de aprendizagem, e assim, aprende a ler com textos autênticos, mas sem a associação de fonemas e grafemas (lembrem-se disso!).

Isso é um bom exemplo de atividade construtivista:

Paulo Freire se inspirou nessa teoria e criou sua metodologia própria, e testada na cidade de Angicos, daí toda aquela história de alfabetizar adultos em 40 horas (putz será que passaram 40h sem dormir?). Mas com uma coisa: ele usaria a realidade dos alunos para despertar consciência política.
Assim que é a metodologia freiriana:

• As palavras geradoras: o processo proposto por Paulo Freire inicia-se pelo levantamento do universo vocabular dos alunos. Através de conversas informais, o educador observa os vocábulos mais usados pelos alunos e a comunidade e, assim, seleciona as palavras que servirão de base para as lições. Depois de composto o universo das palavras geradoras, elas são apresentadas em cartazes com imagens. Então, inicia-se uma discussão para dar-lhes significado dentro da realidade daquela turma.
• A silabação: uma vez identificadas, cada palavra geradora passa a ser estudada através da divisão silábica, semelhantemente ao método tradicional. Cada sílaba se desdobra em sua respectiva família silábica, com a mudança da vogal. Por exemplo: BA-BE-BI-BO-BU.
• As palavras novas: o passo seguinte é a formação de palavras novas. Usando as famílias silábicas agora conhecidas, o grupo forma palavras novas. Daí o aluno vai aprender a reconhecer frases e, dentro dessas frases, palavras. Ela vai conseguir fazer associações e identificar elementos iguais em palavras diferentes com a percepção visual.
• A conscientização: um ponto fundamental do método é a discussão sobre os diversos temas surgidos a partir das palavras geradoras. Para Paulo Freire, alfabetizar não pode se restringir aos processos de codificação e decodificação. Dessa forma, o objetivo da alfabetização de adultos é promover a conscientização e o pensamento crítico acerca dos problemas cotidianos.

Parece tudo uma maravilha não?

Mas não é…

Um dos fundamentos do construtivista, como já explicado, é usar a experiência própria do aluno para o aprendizado. Isso pode até ser usado com êxito em adultos, mas em crianças não funciona! Pare para pensar, o que uma criança de 5 anos tem de experiência de vida? Quase nada! E isso só deixa o aprendizado mais pobre.
Entretanto o buraco é ainda mais fundo.

Além disso, alfabetizar nos métodos construtivistas/Paulo Freire, não dá ênfase a associação do som com as sílabas (por mais que no método freireano faça a silabação não há a associação de letras e sons).

Isso é reforçado pelo estudo feito pelo neurocientista francês Stanislas Dehaene, mostrado no seu livro, Os Neurônios da Leitura: Como a Ciência Explica a Nossa Capacidade de Ler . Com um mapeamento cerebral descobriu que crianças que aprenderam a ler no método construtivista em vez de usar o região do lobo temporal esquerdo, responsável para leitura, usam a região do lobo occipital, região responsável pela percepção visual.

Ou seja, aquelas crianças que estudavam comigo no 5 ano e não liam palavras desconhecidas, elas não estavam lendo de fato. Apenas decorava uma palavra como se fosse uma ilustração!

É por isso que digo: alfabetizar crianças pelo método sócio-construtivista é uma PUT4 DE UMA FARSA! SÓ VAI DEIXAR CRIANÇAS ANALFABETAS FUNCIONAIS!

(TALVEZ funcione em adultos)

Nem vou entrar no mérito da tal "conscientização política" de Paulo Freire, a sua exaltação de genocidas socialistas e o seu viés marxista. Esses tipos de discussões estão muito saturadas. Além do mais, o próprio Paulo Freire admitia a não neutralidade na sala de aula:

————————————————————————————————-
De um lado temos os advogados gratuitos de Paulo Freire e do outro os demonizadores. Um apenas diz jargões, frases "filosóficas" e citam toda hora a tão famosa alfabetização em 40h em Angicos, enquanto outro dizem que ele era comunista, é uma invenção do PT e etc. Ambos levam para a emoção. Ambos dizem coisas errada!

Umas da mentiras defendidas pelos endeusadores do Paulo Freire é a de que é seus métodos construtivistas são amplamente usados pelo mundo. Errado. Apenas é debatidos em ambientes acadêmicos da ala esquerdista de humanas, mas na prática mesmo…





Outra afirmação extremamente difundida é de que o Brasil nunca usou a metodologia Paulo Freire e portanto não é o culpado pela educação de m**** que temos. Ao mesmo tempo, se exalta que ele é usado de referência nas faculdades de Pedagogia. Ora raios, se o Brasil não usou suas metodologias, porque ele é referência a muitos professores? Porque uma pesquisa envolvendo três estados brasileiros (São Paulo, Minas Gerais e Paraná), afirma Paulo Freire é o nome de escola mais comum?


É fato de que não existe nenhuma lei obrigando as escolas ensinar no modo freireano. Mas é fato também que ele se tornou patrono da educação por uma lei em 2012.


Lembram-se que eu disse que eu estuda em escola pública? É amigos, eu estudava pelo método construtivista. Talvez diferente do método Paulo Freire, mas a essência era a mesma. Havia aquela história de pensador crítico, o professor ser apenas o mediador do aluno e etc…

Além disso temos os "demonificadores" de Paulo Freire, a maioria da ala neo-conservadora, que afirma que foi o PT que introduziu Paulo Freire e afundou a educação brasileira. Isso é burrice. Paulo Freire já era influente nas universidades e fazia diversas palestras, principalmente na Unicamp. Mesmo no período da Ditadura Militar, foi agraciado pelo prêmio da Unesco, de de Educação para a Paz em 1986.

Inclusive, o método construtivista começou a se usado por professores no Brasil a partir da década de 80.

Paulo Freire influenciou na qualidade do ensino que temos hoje, mas ele nem é o fator principal. Afinal por que ele é o patrono da educação brasileira? Por que a educação pública usa o método sócio-construtivista, que influenciou Paulo Freire? Quais os objetivos de usar metodologias que fracassaram no mundo inteiro? Bom, a partir disso são apenas hipóteses…

Você pode até não concordar com esse meu texto, mas não pode negar: nascer inteligente e pobre é a pior coisa da educação brasileira.



Edição 1: O método construtivista se iniciou no Brasil a partir da década de 80. Mas só nos anos 90 que se popularizou.

Fontes:
06/03/2006 - Construtivismo x método fônico
Decisão do MEC de rever os métodos de alfabetização abre um forte debate entre as duas correntes 06/03/2006 – A decisão do Ministério da Educação de rever os métodos de alfabetização propostos nos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) reavivou um debate que opõe, de maneira ferrenha, construtivistas e defensores do método fônico. Os PCNs orientam o trabalho do professor. Os atuais foram feitos em 1997, sob influência do construtivismo. O método fônico baseia-se no aprendizado da associação entre fonemas e grafemas (sons e letras) e usa textos produzidos especificamente para a alfabetização. O construtivismo não prioriza essa associação e trabalha com textos que já façam parte do universo infantil. Veja trechos das entrevistas do professor do Instituto de Psicologia da USP Fernando Capovilla, defensor do método fônico, e da educadora Telma Weisz, adepta do construtivismo, à Folha: "Programa busca gerar leitores competentes" Folha - Por que construtivistas e defensores do método fônico brigam tanto? Telma Weisz - A polarização que vem sendo estabelecida pelos defensores do método dito fônico não é entre estes e os construtivistas. Muitíssimos educadores que não se consideram construtivistas também não apóiam a idéia de que o método fônico seja a solução para a alfabetização no Brasil. Mesmo os que não se vêem como construtivistas ou que aceitam apenas parcialmente esta teoria reconhecem, ao contrário dos defensores da volta ao método fônico, a importância das pesquisas e descobertas feitas na área da psicolingüística nos anos 70 sobre o processo através do qual as crianças se alfabetizam. Folha - Estados Unidos, Inglaterra e França estão priorizando o método fônico. Por que remar contra a maré? Weisz - O fato de esses países serem mais ricos não significa que devamos importar acriticamente tudo o que lá acontece. Estes movimentos de favorecimento do método fônico são reações a movimentos locais anteriores ocorridos nesses países. Na França, onde há uma forte oposição ao movimento chamado de leiturização, cujo mais importante pensador é o professor Jean Foucambert, isso acontece exatamente porque este movimento pregava que a leitura deve ser ensinada sem qualquer informação sobre as correspondências entre letra e sons. Nos Estados Unidos, a reação é ao movimento conhecido como linguagem total (whole language, em inglês), criado pelos lingüistas Keneth e Yeta Goodman. Este movimento, que se disseminou como um rastilho entre os professores americanos, também acreditava que a simples imersão no universo dos textos escritos seria suficiente para ensinar a ler e a escrever. Nós também questionamos a falta de importância que os Goodman davam às questões relacionadas à compreensão da natureza alfabética do nosso sistema de escrita e à aprendizagem dos valores sonoros convencionais das letras. Mas não estamos remando contra a maré, apesar do sentimento de inferioridade que faz com que gente que conhece educação pelo lado do financiamento, mas nada sabe s
https://www.sinpeem.com.br/lermais_..._-06032006---Construtivismo-x-metodo-fonico-_
https://www.sinpeem.com.br/lermais_..._-06032006---Construtivismo-x-metodo-fonico-_
Metodologia de ensino construtivista: entenda o que é e como funciona
Saiba tudo sobre o método construtivista, suas vantagens e as escolas mais próximas da sua casa.
https://querobolsa.com.br/revista/m...onstrutivista-entenda-o-que-e-e-como-funciona
Método Paulo Freire de alfabetização
Aplicado há mais de 50 anos (1963), o método Paulo Freire de Alfabetização foi testado pela primeira vez na cidade de Angicos , no sertão do Rio Grande do Norte . Recentemente tive a oportunidade de participar de um evento em Portugal, onde membros do Instituto Paulo Freire relataram com detalhes essa incrível experiência, o que me fez vir até aqui e compartilhar com vocês. A experiência, inédita no Brasil, tinha uma meta ousada: alfabetizar adultos em 40 horas de aula, sem cartilha . Mas não era só isso. Paulo Freire pretendia despertar a consciência política. Desafio lançado, Freire teve todo um contato prévio com os participantes, estudando suas realidades, as histórias de vidas e o contexto em que os aprendizes estavam inseridos. Um grupo de educadores esteve junto de Freire nesta experiência em Angicos. Antes de tudo, é interessante ressaltar que naquela época, o nordeste que possuía aproximadamente 15 milhões de analfabetos (50% da população nordestina na década de 60). A primeira experiência foi realizada com 300 trabalhadores rurais, sem acesso à escola, e que formavam um grande contingente de excluídos da participação social. Angicos era uma cidade de 13 mil habitantes e 75% eram analfabetos. “Já naquela época Paulo Freire defendia um conceito de alfabetização para além da decodificação dos códigos linguísticos, ou seja, não basta apenas saber ler e escrever, mas fazer uso social e político desse conhecimento na vida cotidiana” , explica Sonia, que é licenciada em Letras e Pedagogia, com mestrado e doutorado pela Faculdade de Educação da USP e coordenadora do Centro de Referência Paulo Freire (CRPF), entidade mantida pelo Instituto Paulo Freire. O Patrono da Educação Brasileira aplicou um método de alfabetização baseado nas experiências de vida das pessoas. Em vez de buscar a alfabetização por meio de cartilhas e ensinar, por exemplo, “o boi baba” e “vovó viu a uva”, ele trabalhava as chamadas “palavras geradoras” a partir da realidade do cidadão. Por exemplo, um trabalhador de fábrica podia aprender “tijolo”, “cimento”, um agricultor aprenderia “cana”, “enxada”, “terra”, “colheita” etc. A partir da decodificação fonética dessas palavras, ia se construindo novas palavras e ampliando o repertório. O método Paulo Freire estimula a alfabetização dos adultos mediante a discussão de suas experiências de vida entre si, através de palavras presentes na realidade dos alunos , que são decodificadas para a aquisição da palavra escrita e da compreensão do mundo. “A concepção freiriana procura explicitar que não há conhecimento pronto e acabado. Ele está sempre em construção”, explica Sônia, que continua: “ Aprendemos ao longo da vida e a partir das experiências anteriores, o que faz cair por terra a tese de que alguém está totalmente pronto para ensinar e alguém está ‘totalmente’ pronto para receber esse conhecimento, como uma transferência bancária. Esse caráter político, libertador, conscientizador é o diferencial da metodologia de Paulo Freire d
https://andragogiabrasil.com.br/metodo-paulo-freire-de-alfabetizacao/#:~:text=O%20m%C3%A9todo%20Paulo%20Freire%20estimula,e%20da%20compreens%C3%A3o%20do%20mundo.
Paulo Freire é mais popular do que Monteiro Lobato em escolas de SP
Lista vai de ex-presidentes, militares, escritores e políticos a escritores e o piloto Ayrton Senna da Silva. Leia mais na Gazeta do Povo.
https://www.gazetadopovo.com.br/edu...-em-alguns-estados-1vjy3bl0td5kusddtjzcf43m3/
Paulo Freire – Wikipédia, a enciclopédia livre
Paulo Reglus Neves Freire ( Recife , 19 de setembro de 1921 — São Paulo , 2 de maio de 1997 ) foi um educador e filósofo brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica . É também o Patrono da Educação Brasileira . [ 1 ] Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária , tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular , voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política. Autor de Pedagogia do Oprimido , livro que propõe um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático. Trata-se do terceiro livro mais citado em trabalhos acadêmicos de ciências sociais em todo o mundo. [ 2 ] [ 3 ] [ 4 ] Foi o brasileiro mais homenageado da história, com pelo menos 35 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades da Europa e América ; e recebeu diversos galardões como o prêmio da UNESCO de Educação para a Paz em 1986. [ 5 ] [ 6 ] [ 7 ] Em 13 de abril de 2012 foi sancionada a Lei nº 12 612, que declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira. [ 8 ] Segundo uma pesquisa envolvendo três estados brasileiros (São Paulo, Minas Gerais e Paraná), Paulo Freire é o nome de escola mais comum. [ 9 ] Biografia Paulo Reglus Neves Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 no Recife , capital do estado brasileiro de Pernambuco . [ 10 ] Filho de Joaquim Temístocles Freire, capitão da Polícia Militar de Pernambuco e de Edeltrudes Neves Freire, Dona Tudinha, Paulo teve uma irmã, Stela, e dois irmãos, Armando e Temístocles. A irmã Stela foi professora primária do Estado. Armando, funcionário da prefeitura da cidade do Recife, abandonou os estudos aos 18 anos, não chegou a concluir o curso ginasial. Temístocles entrou para o Exército . Aos dois, Paulo agradece emocionado, em uma de suas entrevistas a Edson Passetti, pois começaram a trabalhar muito jovens, para ajudar na manutenção da casa e possibilitar que Paulo continuasse estudando. [ 11 ] [ 12 ] Paulo Freire aos dez anos Sua família fazia parte da classe média, mas Paulo Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929 , uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais pobres e o ajudaria a construir seu revolucionário método de alfabetização . Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Lati
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Freire

Bom, minha maior crítica ao famoso filósofo educador sempre foi seu proselitismo religiosopolítico, utilizando dissimuladamente o educar para doutrinar adultos pobres e ignorantes para sua causa. E também que seu método - neste ponto concordo com o autor - é ótimo para criar pessoas que sabem decorar palavras, mas não tão bom para ensinar a ler e escrever.

Finalmente, em casa e no PC, vou tentar upar umas fotos.

Visualizar anexo 214693

Visualizar anexo 214694

Aí está o método Paulo Freire. Você doutrina as pessoas a pensarem como sua ideologia determina - no caso, criando insatisfação com a sociedade e, claro, vendendo o peixe do comunismo, mas sem falar dele no texto, fica para a conversa cara a cara - e em nada diferente de Laubach, que apenas o fazia com relação a Deus e sua religião.

Você pode dizer "Mas Paulo Freire mentiu?". Aí que está, ele não precisa mentir para doutrinar as pessoas. E se você não vê a manipulação, você provavelmente foi educado com esses conceitos e não consegue pensar fora deles.

Seu post diz o que já fora externado aqui: método Paulo Freire é pensado para adultos. Bem pontuado pelo seu post o porquê disso: experiência de vida.
Crianças em fase regular de alfabetização não são o público-alvo desse método. O problema reside em uma base de pessoas sem muito discernimento que acham que este método pode dar certo em fases iniciais de ensino regular colocado de forma sistemática. Vai entender.
O método fônico, em muitas situações, é mais eficaz. Contudo, ainda permanece um pedantismo acadêmico em querer trazer no método construtivista a solução para todos os problemas. Felizmente há vertentes que defendem o uso de ambos os métodos, adaptados às diferentes situações no campo do aprendizado.

Não vou comentar as imagens, pois já mostrei repúdio à linha marxista contida no método.

No mais, o método Paulo Freire nunca foi implementado em larga escala na educação brasileira. Nunca. Nossos problemas na Educação vão além disto.

 

[Goris]

No mais, o método Paulo Freire nunca foi implementado em larga escala na educação brasileira. Nunca. Nossos problemas na Educação vão além disto.

Mas a filosofia de nossa educação é a filosofia de Paulo Freire, o que sempre foi o meu ponto.

 

[redfield jr.]

Mas a filosofia de nossa educação é a filosofia de Paulo Freire, o que sempre foi o meu ponto.

Uma coisa não anula a outra.
Pode existir filosofia Paulo Freire, mas método Paulo Freire ao menos no processo regular de alfabetização é inexistente em larga escala.

 

[RainbowSix]

 

[Stranger_Eddie]

Achei este texto e, embora não goste muito do que ele fala dos "demonizadores de Paulo Freire", visto que eu nunca associei ele ao PT ou que a educação Brasileira era a melhor do mundo antes do referido partido, eu conheço pouquíssimas pessoas que o fazem. Mas, se ele decidiu que para criticar um lado tem que criticar o outro, mesmo que injustamente, para parecer isento, Ok, o resto do texto é interessante o suficiente.
Paulo Freire é o padroeiro dos burros ou o patrono da burrice?

Quando eu estava no 5 ano (numa escola pública, lembre-se!), meados de 2015, alguns colegas que iam ler palavras desconhecidas simplesmente travavam. Não liam. Ou então "chutavam" o que estava escrito. Eu me perguntava o porquê, já estávamos quase indo para o fundamental 2!

E o porque é o método usado para a alfabetização. Vou citar dois em específicos: o método sócio-construtivista e suas derivações ( freireana, global e etc) e método fonético.

No site do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo ( SINPEEM) explica a diferença:

Isso seria uma típica atividade de alfabetização do método fonético:

Ou seja, ele basicamente divide uma palavra em sílabas, associando o som com as sílabas e ao "juntar tudo de novo", a criança lê a palavra por completo. Uma pessoa devidamente alfabetizada faz isso em questão de menos de 1 segundo. É só isso, não é nada mirabolante como macaco soltando raios.

No entanto, é amplamente criticado por ser mais um daqueles "modelo bancário de educação", pois o aluno é visto como uma conta vazia a ser preenchida pelo professor, e não expressa as experiências próprias, ditas tão essenciais ao aprendizado.

Já o método sócio-construtivista é bem diferente. O construtivismo não era originalmente é uma metodologia de ensino. É baseado na teoria criada pelo biólogo e psicólogo suíço Jean Piaget, durante o século XX. Ele basicamente diz que o aprendizado é dinâmico, e que os próprios alunos devem construir seu conhecimento a partir de suas experiências (daí o nome construtivismo). O professor ele é apenas um mediador que fornece as ferramentas de aprendizagem, e assim, aprende a ler com textos autênticos, mas sem a associação de fonemas e grafemas (lembrem-se disso!).

Isso é um bom exemplo de atividade construtivista:

Paulo Freire se inspirou nessa teoria e criou sua metodologia própria, e testada na cidade de Angicos, daí toda aquela história de alfabetizar adultos em 40 horas (putz será que passaram 40h sem dormir?). Mas com uma coisa: ele usaria a realidade dos alunos para despertar consciência política.
Assim que é a metodologia freiriana:

• As palavras geradoras: o processo proposto por Paulo Freire inicia-se pelo levantamento do universo vocabular dos alunos. Através de conversas informais, o educador observa os vocábulos mais usados pelos alunos e a comunidade e, assim, seleciona as palavras que servirão de base para as lições. Depois de composto o universo das palavras geradoras, elas são apresentadas em cartazes com imagens. Então, inicia-se uma discussão para dar-lhes significado dentro da realidade daquela turma.
• A silabação: uma vez identificadas, cada palavra geradora passa a ser estudada através da divisão silábica, semelhantemente ao método tradicional. Cada sílaba se desdobra em sua respectiva família silábica, com a mudança da vogal. Por exemplo: BA-BE-BI-BO-BU.
• As palavras novas: o passo seguinte é a formação de palavras novas. Usando as famílias silábicas agora conhecidas, o grupo forma palavras novas. Daí o aluno vai aprender a reconhecer frases e, dentro dessas frases, palavras. Ela vai conseguir fazer associações e identificar elementos iguais em palavras diferentes com a percepção visual.
• A conscientização: um ponto fundamental do método é a discussão sobre os diversos temas surgidos a partir das palavras geradoras. Para Paulo Freire, alfabetizar não pode se restringir aos processos de codificação e decodificação. Dessa forma, o objetivo da alfabetização de adultos é promover a conscientização e o pensamento crítico acerca dos problemas cotidianos.

Parece tudo uma maravilha não?

Mas não é…

Um dos fundamentos do construtivista, como já explicado, é usar a experiência própria do aluno para o aprendizado. Isso pode até ser usado com êxito em adultos, mas em crianças não funciona! Pare para pensar, o que uma criança de 5 anos tem de experiência de vida? Quase nada! E isso só deixa o aprendizado mais pobre.
Entretanto o buraco é ainda mais fundo.

Além disso, alfabetizar nos métodos construtivistas/Paulo Freire, não dá ênfase a associação do som com as sílabas (por mais que no método freireano faça a silabação não há a associação de letras e sons).

Isso é reforçado pelo estudo feito pelo neurocientista francês Stanislas Dehaene, mostrado no seu livro, Os Neurônios da Leitura: Como a Ciência Explica a Nossa Capacidade de Ler . Com um mapeamento cerebral descobriu que crianças que aprenderam a ler no método construtivista em vez de usar o região do lobo temporal esquerdo, responsável para leitura, usam a região do lobo occipital, região responsável pela percepção visual.

Ou seja, aquelas crianças que estudavam comigo no 5 ano e não liam palavras desconhecidas, elas não estavam lendo de fato. Apenas decorava uma palavra como se fosse uma ilustração!

É por isso que digo: alfabetizar crianças pelo método sócio-construtivista é uma PUT4 DE UMA FARSA! SÓ VAI DEIXAR CRIANÇAS ANALFABETAS FUNCIONAIS!

(TALVEZ funcione em adultos)

Nem vou entrar no mérito da tal "conscientização política" de Paulo Freire, a sua exaltação de genocidas socialistas e o seu viés marxista. Esses tipos de discussões estão muito saturadas. Além do mais, o próprio Paulo Freire admitia a não neutralidade na sala de aula:

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De um lado temos os advogados gratuitos de Paulo Freire e do outro os demonizadores. Um apenas diz jargões, frases "filosóficas" e citam toda hora a tão famosa alfabetização em 40h em Angicos, enquanto outro dizem que ele era comunista, é uma invenção do PT e etc. Ambos levam para a emoção. Ambos dizem coisas errada!

Umas da mentiras defendidas pelos endeusadores do Paulo Freire é a de que é seus métodos construtivistas são amplamente usados pelo mundo. Errado. Apenas é debatidos em ambientes acadêmicos da ala esquerdista de humanas, mas na prática mesmo…





Outra afirmação extremamente difundida é de que o Brasil nunca usou a metodologia Paulo Freire e portanto não é o culpado pela educação de m**** que temos. Ao mesmo tempo, se exalta que ele é usado de referência nas faculdades de Pedagogia. Ora raios, se o Brasil não usou suas metodologias, porque ele é referência a muitos professores? Porque uma pesquisa envolvendo três estados brasileiros (São Paulo, Minas Gerais e Paraná), afirma Paulo Freire é o nome de escola mais comum?


É fato de que não existe nenhuma lei obrigando as escolas ensinar no modo freireano. Mas é fato também que ele se tornou patrono da educação por uma lei em 2012.


Lembram-se que eu disse que eu estuda em escola pública? É amigos, eu estudava pelo método construtivista. Talvez diferente do método Paulo Freire, mas a essência era a mesma. Havia aquela história de pensador crítico, o professor ser apenas o mediador do aluno e etc…

Além disso temos os "demonificadores" de Paulo Freire, a maioria da ala neo-conservadora, que afirma que foi o PT que introduziu Paulo Freire e afundou a educação brasileira. Isso é burrice. Paulo Freire já era influente nas universidades e fazia diversas palestras, principalmente na Unicamp. Mesmo no período da Ditadura Militar, foi agraciado pelo prêmio da Unesco, de de Educação para a Paz em 1986.

Inclusive, o método construtivista começou a se usado por professores no Brasil a partir da década de 80.

Paulo Freire influenciou na qualidade do ensino que temos hoje, mas ele nem é o fator principal. Afinal por que ele é o patrono da educação brasileira? Por que a educação pública usa o método sócio-construtivista, que influenciou Paulo Freire? Quais os objetivos de usar metodologias que fracassaram no mundo inteiro? Bom, a partir disso são apenas hipóteses…

Você pode até não concordar com esse meu texto, mas não pode negar: nascer inteligente e pobre é a pior coisa da educação brasileira.



Edição 1: O método construtivista se iniciou no Brasil a partir da década de 80. Mas só nos anos 90 que se popularizou.

Fontes:
06/03/2006 - Construtivismo x método fônico
Decisão do MEC de rever os métodos de alfabetização abre um forte debate entre as duas correntes 06/03/2006 – A decisão do Ministério da Educação de rever os métodos de alfabetização propostos nos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) reavivou um debate que opõe, de maneira ferrenha, construtivistas e defensores do método fônico. Os PCNs orientam o trabalho do professor. Os atuais foram feitos em 1997, sob influência do construtivismo. O método fônico baseia-se no aprendizado da associação entre fonemas e grafemas (sons e letras) e usa textos produzidos especificamente para a alfabetização. O construtivismo não prioriza essa associação e trabalha com textos que já façam parte do universo infantil. Veja trechos das entrevistas do professor do Instituto de Psicologia da USP Fernando Capovilla, defensor do método fônico, e da educadora Telma Weisz, adepta do construtivismo, à Folha: "Programa busca gerar leitores competentes" Folha - Por que construtivistas e defensores do método fônico brigam tanto? Telma Weisz - A polarização que vem sendo estabelecida pelos defensores do método dito fônico não é entre estes e os construtivistas. Muitíssimos educadores que não se consideram construtivistas também não apóiam a idéia de que o método fônico seja a solução para a alfabetização no Brasil. Mesmo os que não se vêem como construtivistas ou que aceitam apenas parcialmente esta teoria reconhecem, ao contrário dos defensores da volta ao método fônico, a importância das pesquisas e descobertas feitas na área da psicolingüística nos anos 70 sobre o processo através do qual as crianças se alfabetizam. Folha - Estados Unidos, Inglaterra e França estão priorizando o método fônico. Por que remar contra a maré? Weisz - O fato de esses países serem mais ricos não significa que devamos importar acriticamente tudo o que lá acontece. Estes movimentos de favorecimento do método fônico são reações a movimentos locais anteriores ocorridos nesses países. Na França, onde há uma forte oposição ao movimento chamado de leiturização, cujo mais importante pensador é o professor Jean Foucambert, isso acontece exatamente porque este movimento pregava que a leitura deve ser ensinada sem qualquer informação sobre as correspondências entre letra e sons. Nos Estados Unidos, a reação é ao movimento conhecido como linguagem total (whole language, em inglês), criado pelos lingüistas Keneth e Yeta Goodman. Este movimento, que se disseminou como um rastilho entre os professores americanos, também acreditava que a simples imersão no universo dos textos escritos seria suficiente para ensinar a ler e a escrever. Nós também questionamos a falta de importância que os Goodman davam às questões relacionadas à compreensão da natureza alfabética do nosso sistema de escrita e à aprendizagem dos valores sonoros convencionais das letras. Mas não estamos remando contra a maré, apesar do sentimento de inferioridade que faz com que gente que conhece educação pelo lado do financiamento, mas nada sabe s
https://www.sinpeem.com.br/lermais_..._-06032006---Construtivismo-x-metodo-fonico-_
https://www.sinpeem.com.br/lermais_..._-06032006---Construtivismo-x-metodo-fonico-_
Metodologia de ensino construtivista: entenda o que é e como funciona
Saiba tudo sobre o método construtivista, suas vantagens e as escolas mais próximas da sua casa.
https://querobolsa.com.br/revista/m...onstrutivista-entenda-o-que-e-e-como-funciona
Método Paulo Freire de alfabetização
Aplicado há mais de 50 anos (1963), o método Paulo Freire de Alfabetização foi testado pela primeira vez na cidade de Angicos , no sertão do Rio Grande do Norte . Recentemente tive a oportunidade de participar de um evento em Portugal, onde membros do Instituto Paulo Freire relataram com detalhes essa incrível experiência, o que me fez vir até aqui e compartilhar com vocês. A experiência, inédita no Brasil, tinha uma meta ousada: alfabetizar adultos em 40 horas de aula, sem cartilha . Mas não era só isso. Paulo Freire pretendia despertar a consciência política. Desafio lançado, Freire teve todo um contato prévio com os participantes, estudando suas realidades, as histórias de vidas e o contexto em que os aprendizes estavam inseridos. Um grupo de educadores esteve junto de Freire nesta experiência em Angicos. Antes de tudo, é interessante ressaltar que naquela época, o nordeste que possuía aproximadamente 15 milhões de analfabetos (50% da população nordestina na década de 60). A primeira experiência foi realizada com 300 trabalhadores rurais, sem acesso à escola, e que formavam um grande contingente de excluídos da participação social. Angicos era uma cidade de 13 mil habitantes e 75% eram analfabetos. “Já naquela época Paulo Freire defendia um conceito de alfabetização para além da decodificação dos códigos linguísticos, ou seja, não basta apenas saber ler e escrever, mas fazer uso social e político desse conhecimento na vida cotidiana” , explica Sonia, que é licenciada em Letras e Pedagogia, com mestrado e doutorado pela Faculdade de Educação da USP e coordenadora do Centro de Referência Paulo Freire (CRPF), entidade mantida pelo Instituto Paulo Freire. O Patrono da Educação Brasileira aplicou um método de alfabetização baseado nas experiências de vida das pessoas. Em vez de buscar a alfabetização por meio de cartilhas e ensinar, por exemplo, “o boi baba” e “vovó viu a uva”, ele trabalhava as chamadas “palavras geradoras” a partir da realidade do cidadão. Por exemplo, um trabalhador de fábrica podia aprender “tijolo”, “cimento”, um agricultor aprenderia “cana”, “enxada”, “terra”, “colheita” etc. A partir da decodificação fonética dessas palavras, ia se construindo novas palavras e ampliando o repertório. O método Paulo Freire estimula a alfabetização dos adultos mediante a discussão de suas experiências de vida entre si, através de palavras presentes na realidade dos alunos , que são decodificadas para a aquisição da palavra escrita e da compreensão do mundo. “A concepção freiriana procura explicitar que não há conhecimento pronto e acabado. Ele está sempre em construção”, explica Sônia, que continua: “ Aprendemos ao longo da vida e a partir das experiências anteriores, o que faz cair por terra a tese de que alguém está totalmente pronto para ensinar e alguém está ‘totalmente’ pronto para receber esse conhecimento, como uma transferência bancária. Esse caráter político, libertador, conscientizador é o diferencial da metodologia de Paulo Freire d
https://andragogiabrasil.com.br/metodo-paulo-freire-de-alfabetizacao/#:~:text=O%20m%C3%A9todo%20Paulo%20Freire%20estimula,e%20da%20compreens%C3%A3o%20do%20mundo.
Paulo Freire é mais popular do que Monteiro Lobato em escolas de SP
Lista vai de ex-presidentes, militares, escritores e políticos a escritores e o piloto Ayrton Senna da Silva. Leia mais na Gazeta do Povo.
https://www.gazetadopovo.com.br/edu...-em-alguns-estados-1vjy3bl0td5kusddtjzcf43m3/
Paulo Freire – Wikipédia, a enciclopédia livre
Paulo Reglus Neves Freire ( Recife , 19 de setembro de 1921 — São Paulo , 2 de maio de 1997 ) foi um educador e filósofo brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica . É também o Patrono da Educação Brasileira . [ 1 ] Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária , tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular , voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política. Autor de Pedagogia do Oprimido , livro que propõe um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático. Trata-se do terceiro livro mais citado em trabalhos acadêmicos de ciências sociais em todo o mundo. [ 2 ] [ 3 ] [ 4 ] Foi o brasileiro mais homenageado da história, com pelo menos 35 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades da Europa e América ; e recebeu diversos galardões como o prêmio da UNESCO de Educação para a Paz em 1986. [ 5 ] [ 6 ] [ 7 ] Em 13 de abril de 2012 foi sancionada a Lei nº 12 612, que declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira. [ 8 ] Segundo uma pesquisa envolvendo três estados brasileiros (São Paulo, Minas Gerais e Paraná), Paulo Freire é o nome de escola mais comum. [ 9 ] Biografia Paulo Reglus Neves Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 no Recife , capital do estado brasileiro de Pernambuco . [ 10 ] Filho de Joaquim Temístocles Freire, capitão da Polícia Militar de Pernambuco e de Edeltrudes Neves Freire, Dona Tudinha, Paulo teve uma irmã, Stela, e dois irmãos, Armando e Temístocles. A irmã Stela foi professora primária do Estado. Armando, funcionário da prefeitura da cidade do Recife, abandonou os estudos aos 18 anos, não chegou a concluir o curso ginasial. Temístocles entrou para o Exército . Aos dois, Paulo agradece emocionado, em uma de suas entrevistas a Edson Passetti, pois começaram a trabalhar muito jovens, para ajudar na manutenção da casa e possibilitar que Paulo continuasse estudando. [ 11 ] [ 12 ] Paulo Freire aos dez anos Sua família fazia parte da classe média, mas Paulo Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929 , uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais pobres e o ajudaria a construir seu revolucionário método de alfabetização . Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Lati
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Freire

Bom, minha maior crítica ao famoso filósofo educador sempre foi seu proselitismo religiosopolítico, utilizando dissimuladamente o educar para doutrinar adultos pobres e ignorantes para sua causa. E também que seu método - neste ponto concordo com o autor - é ótimo para criar pessoas que sabem decorar palavras, mas não tão bom para ensinar a ler e escrever.

Finalmente, em casa e no PC, vou tentar upar umas fotos.

Visualizar anexo 214693

Visualizar anexo 214694

Aí está o método Paulo Freire. Você doutrina as pessoas a pensarem como sua ideologia determina - no caso, criando insatisfação com a sociedade e, claro, vendendo o peixe do comunismo, mas sem falar dele no texto, fica para a conversa cara a cara - e em nada diferente de Laubach, que apenas o fazia com relação a Deus e sua religião.

Você pode dizer "Mas Paulo Freire mentiu?". Aí que está, ele não precisa mentir para doutrinar as pessoas. E se você não vê a manipulação, você provavelmente foi educado com esses conceitos e não consegue pensar fora deles.

A hora que vi um textão gigante, um PUTADEUMTEXTOGRANDEPARAUMCARALEO ... Já pensei que era algum esquerdista extremista mandando um damage control ....

Ai vi que era tu @Goris explicando, então ta tudo bem agora

 

[Goris]

A hora que vi um textão gigante, um PUTADEUMTEXTOGRANDEPARAUMCARALEO ... Já pensei que era algum esquerdista extremista mandando um damage control ....

Ai vi que era tu @Goris explicando, então ta tudo bem agora

É um texto que achei Ok, na verdade não é meu e o cara nem está criticando muito o PF, aliás, critica sua obra, mas num meio termo, achei legal dividir justamente porque ele critica o que a gente critica, mas defende o que a galera do bem defende, sem ser "ista".

 

[100 FISTS]

Homenagem ao cara que transformou a educação brasileiro nisso:

Visualizar anexo 572417


Grande Paulo Freire, o patrono da educação brasileira, que fez do brasil o penúltimo no ranking de educação no mundo. Homenagem mais do que merecida.

 

[HuezinXD]

Homenagem ao cara que transformou a educação brasileiro nisso:

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Grande Paulo Freire, o patrono da educação brasileira, que fez do brasil o penúltimo no ranking de educação no mundo. Homenagem mais do que merecida.

O que ele fez exactamente para isso ?

 

[Ero_Seenin]

O que ele fez exactamente para isso ?

se não fez nada, então também não merece babação de ovo alguma.

Teorias são reconhecidas quando posto a prática, e seus resultados são avaliados comprovando a eficácia.

Se o modelo de ensino dele não foi usado na prática, não deveria ser tido como modelo de coisa alguma. Se foi usado de fato, e resultou nesse fracasso, então pior ainda.

 

[redfield jr.]

se não fez nada, então também não merece babação de ovo alguma.

Aí que está.
Ele não fez nada em larga escala. O método Paulo Freire não é adotado em larga escala na Educação no Brasil. E é um método que tem um público nicho como foco (jovens e adultos fora da escola em sua fase regular de ensino).
É desproporcional a babação de ovo e é desproporcional a culpa colocada nele relativa à grande parte dos males da Educação brasileira.

 

[Ero_Seenin]

Aí que está.
Ele não fez nada em larga escala. O método Paulo Freire não é adotado em larga escala na Educação no Brasil. E é um método que tem um público nicho como foco (jovens e adultos fora da escola em sua fase regular de ensino).
É desproporcional a babação de ovo e é desproporcional a culpa colocada nele relativa à grande parte dos males da Educação brasileira.

pois é, só que sabemos muito bem o motivo da babação de ovo em cima dele: política.

e quanto a não ser culpado dos males, é parcialmente culpado justamente pela influência política que tem em cima dos profissionais de educação que seguem essa ideia torpe de que é mais importante politizar o aluno do que de fato ensinar conteúdo.

no mais, as metodologias construtivistas já se mostraram falhas em outros países como o texto que o Goris postou mostra. Não apenas a dele em especial, mas qualquer modelo construtivista no geral. Não há dados ou estatísticas que se mostrem a favor desses modelos.