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Cafetão Chinês

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Tem uma coisa que eu não acho que daria certo aqui no Brasil, que é a extinção do salário mínimo.
Sim, na Suíça não existe salário mínimo definido.
Na Dinamarca também não.
Mas lá acredito que a coisa funciona porque primeiramente já é algo cultural valorizar qualquer tipo de trabalho (coisa que já não acontece no Brasil)
E segundo porque o índice de pobreza é muito menor (quase nulo) logo não é igual aqui onde o empresário pode oferecer uma merreca pra um faxineiro/repositor de supermercado/lavador de pratos que ainda vai ter gente na porta ainda aceitando o trabalho (ainda mais agora em época de crise onde o povo está literalmente tendo que aceitar qualquer m**** que aparece)

E eu não caio nessa de que "tudo se ajusta" (aluguel, preço dos produtos) de acordo com a renda da população. Acho que na verdade a situação só iria piorar gerando ainda mais desigualdade social. Com a extinção do salário o pobre se foderia de vez, não podendo nem mesmo alugar uma moradia decente, tendo que "sobreviver" na favela. Enquanto o rico iria continuar numa boa, tendo grana pra lidar com alugueis (e isso já deixaria os inquilinos felizes, pois eles tendo alguém que alugue suas moradias já está ótimo, não importa quem seja).
O preço dos produtos provavelmente não baixaria também, afinal as lojas sempre tem uma cota a bater por mês (sei disso porque trabalhei dentro de supermercado grande) e a questão é essa, se eles venderem por exemplo 60% dos produtos da loja (só estou dando um exemplo, não estou dizendo que é exatamente assim) pronto, fim de papo.
E 60% dos produtos sendo vendidos é algo que acontece facilmente através dos ricos. E o pobre novamente se fode porque não vai conseguir comprar muita coisa e a loja vai estar pouco ligando pra isso porque a parte rica já bateu a cota.
Na verdade é o contrário. É a existência do salário mínimo que gera pobreza, impede pessoas sem qualificação, jovens, mulheres, idosos de adentrar o mercado. O salário mínimo é apenas uma reserva de mercado para pessoas com mais qualificação, em prol de pessoas com menos qualificação.
Não atoa, as pessoas migram de países com mais regulações trabalhistas, para países com menos regulações trabalhistas.
Como bem explicou Frédéric Bastiat, na economia há aquilo que se vê e o que não se vê. Um economista tem de ser igualmente versado nas duas artes...

Friedman explica com detalhes os problemas de se criar uma reserva de mercado. Acreditando que é possível extinguir a escassez.
 

Beren_

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Tem uma coisa que eu não acho que daria certo aqui no Brasil, que é a extinção do salário mínimo.
Sim, na Suíça não existe salário mínimo definido.
Na Dinamarca também não.
Mas lá acredito que a coisa funciona porque primeiramente já é algo cultural valorizar qualquer tipo de trabalho (coisa que já não acontece no Brasil)
E segundo porque o índice de pobreza é muito menor (quase nulo) logo não é igual aqui onde o empresário pode oferecer uma merreca pra um faxineiro/repositor de supermercado/lavador de pratos que ainda vai ter gente na porta ainda aceitando o trabalho (ainda mais agora em época de crise onde o povo está literalmente tendo que aceitar qualquer m**** que aparece)

E eu não caio nessa de que "tudo se ajusta" (aluguel, preço dos produtos) de acordo com a renda da população. Acho que na verdade a situação só iria piorar gerando ainda mais desigualdade social. Com a extinção do salário o pobre se foderia de vez, não podendo nem mesmo alugar uma moradia decente, tendo que "sobreviver" na favela. Enquanto o rico iria continuar numa boa, tendo grana pra lidar com alugueis (e isso já deixaria os inquilinos felizes, pois eles tendo alguém que alugue suas moradias já está ótimo, não importa quem seja).
O preço dos produtos provavelmente não baixaria também, afinal as lojas sempre tem uma cota a bater por mês (sei disso porque trabalhei dentro de supermercado grande) e a questão é essa, se eles venderem por exemplo 60% dos produtos da loja (só estou dando um exemplo, não estou dizendo que é exatamente assim) pronto, fim de papo.
E 60% dos produtos sendo vendidos é algo que acontece facilmente através dos ricos. E o pobre novamente se fode porque não vai conseguir comprar muita coisa e a loja vai estar pouco ligando pra isso porque a parte rica já bateu a cota.

Em partes você tem razão. E esse receio é bem válido.
E talvez nem tudo se ajuste a como nós DESEJAMOS. Mas só desejar algo não o torna real concorda?
Mas se ajustaria aos poucos mais próximo da realidade.

No inicio, uma extinção da obrigatoriedade do salário minimo por força de lei. Poderia baixar salários e poder aquisitivo. O que seria bem ruim. Mas, precisamos pensar não a curto prazo, pois isso tem sido nosso problema por anos e anos e anos a fio. E sim a longo prazo.
Muitos vão começar a contratar por menos em áreas onde a mão de obra eh super abundante.
Veja, empresários querem e PRECISAM lucrar. Pois o lucro é o meio de manter a empresa funcionando, de ele comprar bens, serviços, etc, ou seja, eh o salario dele.
E quanto mais lucro melhor, logico. Você não gostaria de ganhar mais? A grande maioria das pessoas quer.

Porem, como dito, isso muda com o tempo. Pessoas que não tem experiencia, entram no mercado de trabalho, e ganham experiencia, HABILIDADES. E essas habilidades tem VALOR. Então essas pessoas, começam a poder vender essas suas habilidades por valores maiores. Pois, nem todos adquirem estas habilidades da mesma forma.
A entrada no mercado de trabalho, já meio que ocorre assim, sem salario minimo, por meio de estágios. Pois os estagiários sem experiencia não agregam muito valor geralmente para as empresas (alguns ate agregam, mas é uma aposta meio cega voce pagar mais sem saber).
Alem disso, pessoas que ganham pouco porque são novas e estão começando, ajudam nas rendas familiares. Não existe motivo para adolescentes que realmente precisam, não pegar empregos meio expediente ou ate full time se quiserem. Muita gente trabalha e estuda ao mesmo tempo e nao morre por isso. Eu fiz isso desde os 16. primeiro trampos aos 14, parei ate os 16 e voltei em novo trampo.

Mas voltando. O grande problema não é o salario. É poder aquisitivo. O que voce pode fazer com o que ganha.
Quando voce tem empresas pagando menos, salvo qualquer regulamentação externa ou lei, havendo concorrência, elas poderão baixar os preços de seus produtos para ser competitivos. Isso já ajuda no poder aquisitivo, que eh uma forma de aumentar salários, sem aumentar o valor nominal dos mesmos. Com salario minimo, voce eleva custos.
O salario minimo diz que o trabalhador X, com 0 anos de experiencia numa area, produz o mesmo valor que Y com 10 anos de experiencia. Isso não é muito logico.
Como o salario minimo me diz que meu funcionario produz X. Eu preciso que meu produto tenha um preco que comporte esse valor de X. Por exemplo, se voce produz 2.000 reais. Meu produto deve comportar pagar seus 2.000 reais mais lucro (ignorando outros custos). Se voce na verdade produz 1.000 reais, meu produto será mais barato.
Isso logico, considerando mercado livre para concorrência.

Entao, enquanto sim, voce tem razão, a entrada no mercado deve ser com salario baixo, a capacidade dessas pessoas barganhar melhor no futuro sobe.
Agora, sempre devemos lembrar que, empregos que exigem capacitação, especialização muito baixa, e portando tem oferta muito maior do que a demanda, serão sim mal remunerados. Se sim, serão mal remuneradas, precisamos dar o maximo possivel de acesso a produtos mais baratos. Tipo, ao invés de IPhone, usa um smartphone chines. Ela tem acesso a um produto similar e mais barato. Ou, uma empresa, BR mesmo,consegue entrar no mercado com produto mais barato que vai ser comprado por essa galera que ganha menos.

Empregando mais pessoas, que serão novos consumidores. Eu como empresario quero produzir mais, pois produzir mais significa mais vendas, mais lucro, então vou contratar mais (ou investir em maquinas, de qualquer forma melhoro minha produtividade), só que mais barato. Quem tinha renda 0, passa a ter alguma renda. E vai consumir o que alguem produziu a mais. Vendo a demanda, mais empresas vão produzir mais e assim empregar mais em diversos setores.
Se eu vou empregar alguém, e preciso pagar o salario minimo, vou pegar o melhor, mais experiente, e assim deixo de fora os que estão começando.

A economia keynesiana e muitos mainstream, consideram que deve-se incentivar o consumo. Mas, as pessoas já querem consumir, o tempo todo, voce nao tem desejos de comprar coisas, ou viajar,etc? Sempre tem algo que queremos, e quando conseguimos queremos outra coisa.
A visão da escola austríaca eh diferente, como as pessoas sempre querem consumir, o que tem que aumentar eh a produtividade.
O que impede as pessoas de terem essas coisas, é a fala de capital. Se voce produz mais, o produto fica menos escasso, portanto mais barato.

Em suma, salario minimo desemprega pessoas com baixa qualificação, e aumenta o preço de produtos, tornando pior a capacidade de compra de produtos e serviços. E isso serve para "pisos salariais" em geral. Salario minimo eh uma forma de controle de preços.

Aconteceu nos EUA recentemente um caso com o McDonalds. Aumentaram salario minimo. Eles puseram maquianas e desempregaram uma galera.


https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=339
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=92
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=906
 
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Kamui Senketsu

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E PORQUE o custo de vida é tão alto? O que faz os produtos serem assim caros? Será que a materia prima para eles é assim absurdamente mais caro. Ou seria o custo de mão de obra? Ou será que a renda melhor permite pagar mais? Ou será que o fato de haver uma renda minima permite que se cobre mais? Ou a carga tributária alta influencia?
Voce fala de "ignorar" alguns fatores mas ignora varios?
A ideia do "frio e não comprar comida" eh puro apelo a emoção. Vamos evitar por favor.
Acho que não fui claro nessa parte. O que eu disse que o fato da carga tributária ser alta e por consequência as coisas serem caras evita que seja um país atrativo as pessoas que querem encostar, falei do frio apenas como mais um fator para evitar a acomodação do cidadão. Existem fatores geopoliticos como a atual imigração na Europa que fazem com que na prática isso seja uma vantagem em relação a outros países.
Se eles tivessem uma carga tributária baixa e menor interferência estatal talvez fossem uma país mais desejável aos imigrantes e estariam sofrendo como Inglaterra e Alemanha.
 

Cafetão Chinês

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Acho que não fui claro nessa parte. O que eu disse que o fato da carga tributária ser alta e por consequência as coisas serem caras evita que seja um país atrativo as pessoas que querem encostar, falei do frio apenas como mais um fator para evitar a acomodação do cidadão. Existem fatores geopoliticos como a atual imigração na Europa que fazem com que na prática isso seja uma vantagem em relação a outros países.
Se eles tivessem uma carga tributária baixa e menor interferência estatal talvez fossem uma país mais desejável aos imigrantes e estariam sofrendo como Inglaterra e Alemanha.
Inglaterra e Alemanha também tem carga tributária alta. Todos os países europeus ocidentais tem um modelo de welfare bem generoso, que atrai os que querem encostar.
E eles, como todos os escandinavos, tiveram muita abertura para esse tipo de imigrante.
O que ainda mantém a economia desses países com saúde é a liberdade econômica e estimulo ao empreendedorismo. Ao menos na Noruega é bem fácil de se empreender. Aliado ao fator cultural de trabalho desses povos.
Eles sabem que para manter o welfare, tem que ter uma alta produtividade, e nesse quesito você está certo sim. Mas eles seriam altamente produtivos, mesmo que a carga tributária fosse baixa. Aliás, foi assim que se tornaram ricos, carga tributária no período de enriquecimento dos povos escandinavos era baixíssima. A liberalismo social por lá é relativamente recente (a partir da década de 60).

Não é como no Brasil por exemplo, que o povo quer ter welfare com baixa produtividade, regulações trabalhistas e de empresas nas alturas e pais pobre.
 
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Dark Goomba

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"As aspas (“ ”) representam um recurso gráfico empregado aos pares na produção de textos sendo que uma serve para abrir e outra para fechar o discurso. Trata-se, portanto, de um sinal de pontuação utilizado na produção textual para enfatizar palavras ou expressões, além de indicar citações de algum texto."

"Obrigado pelo esclarecimento!"
 

Gaheris

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Antes de responder as últimas perguntas, quero esclarecer quando digo: "o estado é ineficiente para prover serviços".
Ignorando as questões éticas e morais (a saúde e a educação são bens e não "direitos", e portanto é imoral você obrigar alguém a pagar por você).
Essa dúvida é comum. Vamos lá:

Os serviços estatais podem funcionar bem sim (com qualidade). Isso é fato. Assim como qualquer serviço público pode funcionar a contento dos cidadãos. É só dar uma volta pela Europa que se constata isso facilmente. Não é esse o ponto. A questão é a eficiência:

A palavra eficiente tem a ver com o que se entrega, dado um certo custo. E a eficiência é útil quando usada de forma comparativa:
Ser mais eficiente é entregar mais pelo mesmo custo, ou entregar a mesma coisa por um custo mais baixo.
O fato é que dado um país, os serviços prestados pelo Estado são, na absoluta maioria dos casos, menos eficientes que os serviços prestados de forma privada. Ou menos eficientes do que seriam os serviços prestados de forma privada num mercado livre.
E por quê? Porque:
a) O serviço público carece das características que elevem constantemente a eficiência: o olho do dono, a concorrência, a busca pelo lucro. Enfim: todos os dias o empreendedor acorda e pensa: como posso fazer mais com um custo menor?
b) Como o serviço público gere o dinheiro alheio, ele necessita de sistemas de controle maiores, que têm um custo.
c) Num sistema monopolizado pelo estado (ou fornecido pelo Estado a custo zero), não há livre formação de preços. Então os preços não refletem as preferências dos consumidores, o que impede o planejamento eficiente do serviço ofertado. Preços são informação. Se eu pago, estou dizendo: faça mais disso.
d) Se custo = zero, a demanda tende para o infinito. Isso gera a necessidade de um racionamento. Daí as filas de espera nos hospitais públicos em todo o mundo.
e) Como o dinheiro é alheio, geralmente há mais corrupção no serviço público. Quanto mais moral for a cultura do país em questão, menor este efeito. Mas sempre a corrupção é maior no sistema público...

Vamos pegar como exemplo a Espanha. A Espanha tem um dos melhores sistemas de saúde do mundo (OECD). Terceiro melhor da Europa.

A saúde pode funcionar bem na Espanha, mas seu custo é com certeza maior do que o sistema privado equivalente. Esse dinheiro extra tirado da população à força na forma de impostos torna todos mais pobres. O excesso de governo na Espanha faz com que a economia não decole. Devem quase 90% do PIB, e o desemprego é da ordem de 24% (50% entre os com menos de 30 anos).

No caso da Noruega que estava sendo debatido antes, também fica óbvio quem paga a conta. A gasolina é a segunda mais cara do mundo, os impostos são altos, e a criação de riqueza na economia está estagnada (desde a implantação do welfare state).

Compare por exemplo o sistema de saúde do Canadá (todo público), com o da Alemanha (não é um livre-mercado, mas é todo fornecido e administrado de forma privada, o governo apenas impõe aos cidadãos e paga pelos mais pobres):
f5a3045c125441099141ee62626ec123.png


Note que, se eu tenho um orçamento X para a saúde, e o aplico no sistema menos eficiente, eu estou matando pessoas desnecessariamente. E isso é muito sério! É por isso que é impossível pedir que saúde educação sejam geridos pelo Estado. São coisas importantes demais para delegar ao sistema menos eficiente. E se nem saúde nem educação podem ser estatais por uma questão de lógica, sobra muito pouco para o papel do Estado...

Para o estado, ineficiente por natureza, oferecer um bom serviço, ele terá de confiscar recursos a taxas crescentes de seus cidadãos e empresas. Isso gerará efeitos deletérios sobre toda a economia.

No caso espanhol, é impossível isso ser mais óbvio: quem está arcando com tudo são os 20% de desempregados (uma das maiores taxas do mundo), que não encontram emprego porque as empresas e os patrões estão sufocados com a carga tributária necessária para bancar esse oásis.

Não se pode simplesmente ignorar essa realidade e sair dizendo que a saúde espanhola é ótima, invejável, não gera efeitos colaterais e deve ser copiada. Os efeitos colaterais estão aí, e são óbvios.

Para a saúde estatal ser "ótima", muitos têm de bancá-la. O estranho seria, aí sim, ter essa saúde estatal perfeita e, ainda assim, ter um desemprego baixo, uma economia bombante e ninguém mais estar arcando com um passivo por causa disso.

Isso é uma boa troca? Se você acha que sim, então pronto. Se vale a pena ter uma saúde estatal "boa" em troca de 20% de desemprego e uma economia estagnada, então fim do debate.

Não há nada de estranho ou de diferente na situação espanhola e norueguesa. Para o estado fornecer um "bom" serviço, há vários que estão pagando essa conta. E de maneira dolorosa.

Agora, se a saúde estatal espanhola e norueguesa fossem realmente perfeitas e, ao mesmo tempo, toda a economia passasse incólume por isso, sem ninguém estar sendo prejudicado de uma forma ou de outra (como os 20% de desempregados espanhóis ou a segunda gasolina mais cara do mundo norueguesa), aí sim haveria algo de errado e surreal. Aí sim a ciência econômica estaria refutada.

Entenda esse básico: a economia é a ciência da escassez. Se há uma entidade confiscando recursos para bancar um serviço universal, aqueles de quem esses recursos estão sendo confiscados (empreendedores e capitalistas) serão afetados. E, ao serem afetados, outras pessoas também serão (trabalhadores que ficarão desempregados).

Caso isso não ocorresse, a escassez estaria abolida e estaríamos vivendo na abundância plena.

É exatamente isso o que a ciência econômica explica. Para o estado, ineficiente por natureza, oferecer um bom serviço, ele terá de confiscar recursos a taxas crescentes de seus cidadãos produtivos. Isso gerará efeitos deletérios sobre toda a economia. No caso espanhol e noruegues, é impossível isso ser mais óbvio.

Aí alguém diz:

"eu sinceramente não ligaria de pagar imposto pra sustentar um serviço público como o espanhol ou o norueguês".

Se eu fosse um espanhol ou norueguês com um bom emprego, com estabilidade, e ganhando bem, também iria querer exatamente este arranjo. Estou arrumado na vida e ainda tenho a minha saúde custeada pelos pobres e desempregados. Isso deve ser bem gostoso.

(Na economia, tudo é uma questão de escolha).

Algumas considerações:

A imagem original mostra que há um parenteses omitido nessa imagem aí, que seria porcentagem do PIB gasto com saúde com um multiplicador que leva a questão da idade:

https://www.fraserinstitute.org/sites/default/files/health-care-lessons-from-germany.pdf

Página 15

o calculo utilizado foi este:
https://www.fraserinstitute.org/sites/default/files/HowGoodisCanadianHealthCare2008.pdf
Página 22

Em tempo: os gastos com saúde em proporção do PIB no período indicado pela imagem foi de 11.6% na Alemanha e 11.4% no Canadá(incluindo gasto público e privado)
No estudo de 2011: período de 2000-09
11.6% na Alemanha e 11.4% no Canadá

https://www.oecd.org/els/health-systems/49105858.pdf

no de 2013:

11.3% na Alemanha e 11.2% no Canadá

*Alerta do erro do período do estudo feito pelo Cafetao.Chines


Página 153, tabela 7.2.1
 
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Moeda não precisa ser necessariamente criptomoeda. Criptomoedas foram criadas porque o governo proíbe a adoção de outras moedas para competirem com a moeda fiduciária. Se o governo não impusesse isso, veríamos as melhores e mais fortes moedas serem adotadas.
Bancos centrais nem existiam até o início do século passado.
Que confiança tem uma moeda criada por uma empresa X? Você concorda que até se estabilizar uma moeda forte vai ser um caos econômico, de uma hora pra outra o que garante que uma moeda não perca seu valor?
Os bancos vão continuar querendo emprestar mais dinheiro do que realmente tem, pra ganhar nos juros...
As moedas seriam baseadas em mercadoria? Esse sim, isso não limita o crescimento econômico?
 

Ares1521

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Que confiança tem uma moeda criada por uma empresa X? Você concorda que até se estabilizar uma moeda forte vai ser um caos econômico, de uma hora pra outra o que garante que uma moeda não perca seu valor?
Os bancos vão continuar querendo emprestar mais dinheiro do que realmente tem, pra ganhar nos juros...
As moedas seriam baseadas em mercadoria? Esse sim, isso não limita o crescimento econômico?
O negócio é: Você ainda pode usar a moeda estatal se não confia na da empresa X! As pessoas só vão usar uma moeda privada criada por alguma empresa que acharem melhor, senão vão continuar com "o que já está funcionando". Proibir o uso de qualquer moeda só é um migué para poder inflacionar dinheiro a vontade sem que a população possa fazer algo quanto a isso... se fosse diferente assim que um governo ligasse a impressora as pessoas iriam começar a fugir para outro dinheiro e nunca teríamos situações como a Venezuera.

Lembre-se que se algo fosse bom, não precisaria de lei te obrigando a usar!
 

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Algumas considerações:

A imagem original mostra que há um parenteses omitido nessa imagem aí, que seria porcentagem do PIB gasto com saúde com um multiplicador que leva a questão da idade:

https://www.fraserinstitute.org/sites/default/files/health-care-lessons-from-germany.pdf

Página 15

o calculo utilizado foi este:
https://www.fraserinstitute.org/sites/default/files/HowGoodisCanadianHealthCare2008.pdf
Página 22

Em tempo: os gastos com saúde em proporção do PIB no período indicado pela imagem foi de 11.6% na Alemanha e 11.4% no Canadá(incluindo gasto público e privado)

https://www.oecd.org/els/health-systems/49105858.pdf

Página 153, tabela 7.2.1
Sem problemas, o argumento a respeito da eficiência continua intacto. É só comparar na tabela. A relação de espera, filas e atendimento.
 

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Que confiança tem uma moeda criada por uma empresa X? Você concorda que até se estabilizar uma moeda forte vai ser um caos econômico, de uma hora pra outra o que garante que uma moeda não perca seu valor?
Os bancos vão continuar querendo emprestar mais dinheiro do que realmente tem, pra ganhar nos juros...
As moedas seriam baseadas em mercadoria? Esse sim, isso não limita o crescimento econômico?
Basicamente, a moeda deveria ser sim uma mercadoria. Baseada na lei da oferta e demanda. A confiança quem atribui são os usuários da moeda (o Bitcoin e toda moeda não fiduciária é assim). E não compulsoriamente a mando do governo como são as moedas fiduciárias (que nem tem lastro). Aliás, a moeda fiduciária é uma das formas do governo se endividar e gerar inflação.
Os bancos não poderiam emprestar mais do que tem, devido ao lastro. Uma moeda de boa qualidade tem que ter escassez, como o ouro e o Bitcoin.
Poderia fazer um textão aqui. Porém esse já é um problema solucionado a tempos. Ninguém melhor do que o Nobel Friedrich Hayek para explicar. Nesse artigo.

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=232
 
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O negócio é: Você ainda pode usar a moeda estatal se não confia na da empresa X! As pessoas só vão usar uma moeda privada criada por alguma empresa que acharem melhor, senão vão continuar com "o que já está funcionando". Proibir o uso de qualquer moeda só é um migué para poder inflacionar dinheiro a vontade sem que a população possa fazer algo quanto a isso... se fosse diferente assim que um governo ligasse a impressora as pessoas iriam começar a fugir para outro dinheiro e nunca teríamos situações como a Venezuera.

Lembre-se que se algo fosse bom, não precisaria de lei te obrigando a usar!
Mas sem estado, sem moeda estatal...
 

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Basicamente, a moeda deveria ser sim uma mercadoria. Baseada na lei da oferta e demanda. A confiança quem atribui são os usuários da moeda (o Bitcoin e toda moeda não fiduciária é assim). E não compulsoriamente a mando do governo como são as moedas fiduciárias (que nem tem lastro). Aliás, a moeda fiduciária é uma das formas do governo se endividar e gerar inflação.
Os bancos não poderiam emprestar mais do que tem, devido ao lastro. Uma moeda de boa qualidade tem que ter escassez, como o ouro e o Bitcoin.
Poderia fazer um textão aqui. Porém esse já é um problema solucionado a tempos. Ninguém melhor do que o Nobel Friedrich Hayek para explicar. Nesse artigo.

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=232
Mas o fato é que bancos vão emprestrar mais do que tem, pra poder ganhar mais...
O Bitcoin não é exatamente uma bom exemplo de moeda ele varia demais e rápido demais pra servir no dia a dia... Tá mais pra um ativo do que moeda... E também não tem lastro...
 

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Mas o fato é que bancos vão emprestrar mais do que tem, pra poder ganhar mais...
O Bitcoin não é exatamente uma bom exemplo de moeda ele varia demais e rápido demais pra servir no dia a dia... Tá mais pra um ativo do que moeda... E também não tem lastro...
Se os bancos emprestarem mais do que tem, a moeda perde a escassez e as pessoas deixam de ter confiança pois irá gerar inflação. Por isso uma moeda consistente tem que ter escassez. Daí os bancos não conseguiriam emprestar mais do que tem. Era assim com o ouro. Os bancos conseguem fazer isso hoje, devido a moeda fiduciária, que não tem escassez alguma e vai de acordo com os desmandos da impressora do governo.
O Bitcoin é um ótimo exemplo de moeda. Porém ele é uma criptomoeda, por isso tem essa volatilidade. O ouro não tem tanta volatilidade. Apesar do Bitcoin não ter lastro, ele simula a escassez (só existem 21 milhões de unidades disponíveis). Então ninguém consegue sair criando Bitcoin do nada. Como no caso das moedas fiduciárias impostas pelo governo, em que basta ligar a impressora.
Se o estado não impusesse compulsoriamente a moeda, as melhores moedas se estabeleceriam. O Bitcoin foi apenas uma forma encontrada de fazer isso digitalmente, devido ao monopólio estatal da moeda. Por isso é uma moeda que não tem todos os atributos necessários (como a liquidez).
Até o padrão-ouro clássico é melhor que a moeda fiduciária moderna. Ao menos nesse a moeda era escassa e o governo não podia sair criando moeda do nada. A moeda deveria ser um produto como qualquer outro, a contento das leis de mercado (oferta e demanda).

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=697
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1423
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1015
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1338
 

Noctua

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Paradigma neoliberal: Defender o fim da neutralidade de rede quando há um oligopólio achando que isso vai acabar com o mesmo, ao mesmo tempo ferrar com o Bitcoin bastião dos libertários dando a possibilidade das empresas até mesmo taxarem transações: Genius.
 

Povo da Areia

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Imposto no Brasil hoje, é roubo.

Impostos como teoria não, todos concordamos em pagar certa quantia, justa, para termos certos serviços essenciais em uma sociedade, se não for pago através de impostos, será de outra forma, e essa outra forma, dependendo, será mais caro que os impostos cobrados pelo estado.

Na teoria, sem levar o Brasil como exemplo, seria melhor pagarmos por mês, uma quantia diluída em toda população, para que o estado construa e mantenha a manutenção de estradas e avenidas pelo país, onde ninguém iria pagar pedágios para usar.

Essa é uma das vantagens do imposto, se por exemplo, você usa todos os dias uma estrada ou avenida onde o pedágio é cobrado, certamente você paga muito mais do que pagaria em impostos exclusivamente para esse fim.

Outra situação, sem levar o Brasil como exemplo novamente, você prefere não pagar impostos e caso tenha câncer teria que pagar todo tratamento, ou prefere pagar para manter um sistema gratuito onde existe o tratamento gratuito de câncer? Como eu disse, se os impostos forem justos, eu prefiro pagar.
 
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Paradigma neoliberal: Defender o fim da neutralidade de rede quando há um oligopólio achando que isso vai acabar com o mesmo, ao mesmo tempo ferrar com o Bitcoin bastião dos libertários dando a possibilidade das empresas até mesmo taxarem transações: Genius.
O oligopólio só existe devido as agências reguladoras, que protegem o cartel, regulando o mercado para que novos concorrentes não adentrem, principalmente os pequenos (que não tem como arcar com os custos das regulações).
Compare a internet da Romênia, onde a concorrência é livre, com a do Brasil. Por lá tem mais de 1000 operadores, e tem alguma das melhores internet do mundo)
A tal "neutralidade" é apenas mais uma desculpa para burocratas regulando e dando a chance para mais empresas corporativistas comprarem vantagens no governo.
Sua sanha em ser tratado como gado por burocratas governamentais, é fascinante.

ec3bdffb13c44c5ab6a9a299ef058452.jpg
 
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Imposto no Brasil hoje, é roubo.
Outra situação, sem levar o Brasil como exemplo novamente, você prefere não pagar impostos e caso tenha câncer teria que pagar todo tratamento, ou prefere pagar para manter um sistema gratuito onde existe o tratamento gratuito de câncer? Como eu disse, se os impostos forem justos, eu prefiro pagar.
Isso já existe, se chama seguro. Não precisa de imposto para isso. Se o estado não imputasse tantas regulações e a concorrência fosse livre, os planos seriam muito mais baratos. Com o estado, ineficiente por natureza, você pagando imposto irá morrer antes de ter o cancêr tratado.
 
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Imposto no Brasil hoje, é roubo.

Impostos como teoria não, todos concordamos em pagar certa quantia, justa, para termos certos serviços essenciais em uma sociedade, se não for pago através de impostos, será de outra forma, e essa outra forma, dependendo, será mais caro que os impostos cobrados pelo estado.

Na teoria, sem levar o Brasil como exemplo, seria melhor pagarmos por mês, uma quantia diluída em toda população, para que o estado construa e mantenha a manutenção de estradas e avenidas pelo país, onde ninguém iria pagar pedágios para usar.

Essa é uma das vantagens do imposto, se por exemplo, você usa todos os dias uma estrada ou avenida onde o pedágio é cobrado, certamente você paga muito mais do que pagaria em impostos exclusivamente para esse fim.

Outra situação, sem levar o Brasil como exemplo novamente, você prefere não pagar impostos e caso tenha câncer teria que pagar todo tratamento, ou prefere pagar para manter um sistema gratuito onde existe o tratamento gratuito de câncer? Como eu disse, se os impostos forem justos, eu prefiro pagar.


OBS, fale por você, pois EU não gosto , sonego o maximo e se pudesse NUNCA pagaria nenhum tipo de imposto, seja por QUALQUER motivo que fosse.

INFINITAMENTE eu prefiro optar pelo privado, onde eu posso boicotar, despedir, mudar e optar pelo melhor serviço, a preferir esse LIXO estatal, que só serve para formentar a corrupção, roubalheira, a politicagem e o estado.

inclusive eu faço um desafio a todos em citar 3 empresas ESTATAIS que são melhores do que as privadas ( no setor de atuação )
 

Cafetão Chinês

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OBS, fale por você, pois EU não gosto , sonego o maximo e se pudesse NUNCA pagaria nenhum tipo de imposto, seja por QUALQUER motivo que fosse.

INFINITAMENTE eu prefiro optar pelo privado, onde eu posso boicotar, despedir, mudar e optar pelo melhor serviço, a preferir esse LIXO estatal, que só serve para formentar a corrupção, roubalheira, a politicagem e o estado.

inclusive eu faço um desafio a todos em citar 3 empresas ESTATAIS que são melhores do que as privadas ( no setor de atuação )
Excelente desafio. Só consigo lembrar da NASA, devido ao setor aeroespacial ser um setor privado sem muito interesse até então.
Apesar de que hoje já existe a SpaceX (não é totalmente privada devido a ter alguns subsídios estatais) que é bem mais eficiente no que se propõe, com um orçamento mais baixo.

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Excelente desafio. Só consigo lembrar da NASA, devido ao setor aeroespacial ser um setor privado sem muito interesse até então.
Apesar de que hoje já existe a SpaceX (não é totalmente privada devido a ter alguns subsídios estatais) que é bem mais eficiente no que se propõe, com um orçamento mais baixo.

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A NASA só e essa "referencia" por que na Guerra Fria o governo americano destinava uma parte ENORME do orçamento se eu não me engano era em torno de 2% do PIB nacional ( imposto) para a estatal, sem falar que ela nasceu não como uma pioneira da exploração espacial, e sim como ferramenta politica durante a guerra fria, e muito tempo depois com o fim da corrida espacial ( leia-se corrida ideologica ), que o governo viu que a tecnologia ja estava pronta e resolveram deixar essa agencia para somente pesquisa espacial.

E no caso da SpaceX com os "subsidios estatais" e nada mais do que menos impostos que o estado cobra do privado, logo isso não e um favor, e deveria ser uma OBRIGAÇÃO do estado não cobrar imposto ( afinal imposto e ROUBO ), e se não fosse o caminhão de impostos e regulamentações impostas pelo estado, teriamos muito mais empresas privadas disputando a exploração espacial, e muito provavelmente estariamos ate com uma base fixa na Lua para estudos em baixa gravidade !!!
 

Ares1521

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Mas sem estado, sem moeda estatal...
O único problema do estado é ele ser obrigatório, se não fosse e as pessoas ainda quisessem pagar pelas coisas deles, morreu todo o argumento ancap contra ele (na verdade os ancaps iriam chamar ele de uma empresa de governança privada pois o que chamam de estado é essa empresa de governança que força as pessoas a participarem dela). Você nem precisa privatizar a moeda, sus nem nada disso, só deixar opcional (e não impor barreiras artificiais a concorrentes) que é suficiente, se for bom, continua existindo, se for ruim, com o tempo, as pessoas migrarão para soluções melhores.
 

Gaheris

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Sem problemas, o argumento a respeito da eficiência continua intacto. É só comparar na tabela. A relação de espera, filas e atendimento.

Só uma crítica ao site onde você pegou:
1) Omitiu o fator de cálculo usado na imagem original
2) Colocou um link da fonte em que não se acha esse estudo, somente para o site...
Site da imagem e texto:
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2016
Eu recomendaria cautela, pois o site deveria pelo menos ter posto estas informações na imagem e facilitado o acesso ao estudo. E se preocupasse em ser mais imparcial, deveria pegar todos os países citados no estudo da OCDE, e aplicasse o calculo ajustado á idade da população. E na minha opinião deveria ter pego o valor gasto por habitante em PPP USD, não o gasto sobre o PIB.
Porque assim, posso comparar o sistema estadoundense de saúde com o canadense e assim, defender uma saúde fornecida pelo estado.

Então vou discordar da conclusão, da forma que foi apresentada a informação, da forma que o site forneceu o link da fonte.

O oligopólio só existe devido as agências reguladoras, que protegem o cartel, regulando o mercado para que novos concorrentes não adentrem, principalmente os pequenos (que não tem como arcar com os custos das regulações).
Compare a internet da Romênia, onde a concorrência é livre, com a do Brasil. Por lá tem mais de 100 operadores, e tem alguma das melhores internet do mundo)
A tal "neutralidade" é apenas mais uma desculpa para burocratas regulando e dando a chance para mais empresas corporativistas comprarem vantagens no governo.
Sua sanha em ser tratado como gado por burocratas governamentais, é fascinante.

Desculpe, mas esse argumento não é mais válido(pelo menos não antes de 2014, não sei de quando é essa conclusão)... vamos lá:

1)para internet banda larga fixa, não é necessário nem comunicar a ANATEL para começãr a operar, se você tiver menos de 5 mil clientes:
...Existe, ainda, um diferencial importante para interessados em prestar o serviço de banda larga fixa. Pequenos provedores, com menos de 5 mil clientes, são dispensados de obter outorga. No caso de empresas maiores, o preço de uma outorga do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), ou seja, de banda larga fixa, é de apenas R$400. A documentação, por sua vez, não é complexa de ser organizada. ...

http://www.anatel.gov.br/consumidor...onais-e-de-pequeno-porte-expandem-banda-larga

2) Um número de 2017: o brasil tem mais de 3200 provedores de internet banda larga que reportam a ANATEL e de 6 mil a 10 mil somados estes e os que não precisam reportar á ANATEL:

https://exame.abril.com.br/tecnologia/ha-mais-de-6-mil-provedores-no-brasil-segundo-wdc/ (2012)
https://exame.abril.com.br/revista-...edores-regionais-facilitam-acesso-a-internet/

Bom, segundo um profissional que trabalha com isso, ele reclama da falta de regulação estatal, pois basicamente, quem fornece internet aos pequenos provedores, pode virar concorrente tambem:




Ele respondeu e explicou os motivos que levam ele a dizer isso. pesquise por "eu faço a internet funcionar reddit" (sem as aspas).
 

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Só uma crítica ao site onde você pegou:
1) Omitiu o fator de cálculo usado na imagem original
2) Colocou um link da fonte em que não se acha esse estudo, somente para o site...
Site da imagem e texto:
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2016
Eu recomendaria cautela, pois o site deveria pelo menos ter posto estas informações na imagem e facilitado o acesso ao estudo. E se preocupasse em ser mais imparcial, deveria pegar todos os países citados no estudo da OCDE, e aplicasse o calculo ajustado á idade da população. E na minha opinião deveria ter pego o valor gasto por habitante em PPP USD, não o gasto sobre o PIB.
Porque assim, posso comparar o sistema estadoundense de saúde com o canadense e assim, defender uma saúde fornecida pelo estado.

Então vou discordar da conclusão, da forma que foi apresentada a informação, da forma que o site forneceu o link da fonte
"1) Omitiu o fator de cálculo usado na imagem original"
Sem problema, vamos ao artigo original.

"2) Colocou um link da fonte em que não se acha esse estudo, somente para o site...
Site da imagem e texto:"
O estudo é do Fraser Institute. De fato foi removido. Porém uma rápida busca no Internet Archive é possível encontrar:
https://web.archive.org/web/2014080...itute.org/research-news/display.aspx?id=21166

"The German health care system has been recognized as one that provides good quality care with attentive service in which wait times are not considered to be a problem, as well as a system that rapidly adopts new medical innovations. A careful examination of the German health care system may provide insights and information to inform the Canadian debate over the future of Medicare.

Health care expenditures in Germany are considerably lower than in Canada. In 2009, Germany’s health expenditures, as an age-adjusted share of GDP, were 22% lower than Canada’s, and 1% lower than in the average nation with universal access to medical care. On health care inputs, the Canadian system has higher ratios of nurses to population, MRI machines to population, and CT scanners to population than the German health care system. On the other hand, Germany has higher ratios of physicians to population and hospital beds to population. Germans experience shorter wait times for emergency care, primary care, specialist care, and elect¬ive surgery than Canadians.

Looking at factors such as the health care systems’ ability to success¬fully manage and treat chronic and critical illnesses, and provide protection from medically avoidable mortality, it seems that the German health care system broadly performs at a level similar to that in Canada, with a stronger performance in measures of patient safety.

The German health care system provides universal coverage through two insurance premium-funded systems: a Social Health Insurance sys¬tem for all Germans and a Private Health Insurance system that is an option for high-income and self-employed Germans. Though important in terms of funding, regulation, and oversight, governments play little role in the direct delivery of health care."

health-care-lessons-from-germany-infographic.jpg

"Eu recomendaria cautela, pois o site deveria pelo menos ter posto estas informações na imagem e facilitado o acesso ao estudo. E se preocupasse em ser mais imparcial, deveria pegar todos os países citados no estudo da OCDE, e aplicasse o calculo ajustado á idade da população. E na minha opinião deveria ter pego o valor gasto por habitante em PPP USD, não o gasto sobre o PIB.
Porque assim, posso comparar o sistema estadoundense de saúde com o canadense e assim, defender uma saúde fornecida pelo estado."

Aqui você confunde o artigo do site com o Instituto Fraser. A qual você se refere afinal? Especificamente, nesse estudo da Fraser, a comparação é entre o modelo alemão e o canadense. Não teria porque colocar outros países. É um estudo bem completo e detalhado.

Agora, que tal você refutar o artigo e demonstrar para nós que a saúde canadense é mais eficiente? Suas objeções são apenas quanto ao método utilizado, porém de forma alguma invalidam a métrica. Sinta-se a vontade para refutar o estudo.

Quer um estudo comparando o Canadá com outros países? Sem problemas:
O Fraser Institute também tem um estudo desse tipo. Coincidentemente, os países que se saem pior na análise são justamente os dois com os sistemas de saúde mais estatizados (Canadá e Inglaterra):
https://www.fraserinstitute.org/studies/how-canadian-health-care-differs-from-other-systems
https://www.fraserinstitute.org/sites/default/files/how-canadian-health-care-differs-prerelease.pdf

O sistema de saúde do Canadá, é "tão bom" que milhares saem de lá todo ano para receber tratamento:
http://dailycaller.com/2014/01/16/r...ds-fled-socialized-canadian-medicine-in-2013/
https://www.fraserinstitute.org/studies/waiting-your-turn-wait-times-for-health-care-in-canada-2017

E divirta-se com esse vídeo. Com o Paul Krugman passando vergonha ao perguntar sobre a qualidade da saúde canadense (para canadenses):


Mais um artigo sobre a eficiência da saúde alemã:
https://www.fraserinstitute.org/blo...ivate-sector-to-deliver-universal-health-care
 
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Só uma crítica ao site onde você pegou:
Desculpe, mas esse argumento não é mais válido(pelo menos não antes de 2014, não sei de quando é essa conclusão)... vamos lá:

1)para internet banda larga fixa, não é necessário nem comunicar a ANATEL para começãr a operar, se você tiver menos de 5 mil clientes:
...Existe, ainda, um diferencial importante para interessados em prestar o serviço de banda larga fixa. Pequenos provedores, com menos de 5 mil clientes, são dispensados de obter outorga. No caso de empresas maiores, o preço de uma outorga do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), ou seja, de banda larga fixa, é de apenas R$400. A documentação, por sua vez, não é complexa de ser organizada. ...

http://www.anatel.gov.br/consumidor...onais-e-de-pequeno-porte-expandem-banda-larga

2) Um número de 2017: o brasil tem mais de 3200 provedores de internet banda larga que reportam a ANATEL e de 6 mil a 10 mil somados estes e os que não precisam reportar á ANATEL:

https://exame.abril.com.br/tecnologia/ha-mais-de-6-mil-provedores-no-brasil-segundo-wdc/ (2012)
https://exame.abril.com.br/revista-...edores-regionais-facilitam-acesso-a-internet/

Bom, segundo um profissional que trabalha com isso, ele reclama da falta de regulação estatal, pois basicamente, quem fornece internet aos pequenos provedores, pode virar concorrente tambem:




Ele respondeu e explicou os motivos que levam ele a dizer isso. pesquise por "eu faço a internet funcionar reddit" (sem as aspas).

Vodafone e AT & T a anos tentam entrar no mercado brasileiro de telefonia e internet, mas a ANATEL coloca impeditivos.
https://tecnoblog.net/189139/att-interessada-frequencias-celular-leilao-anatel/

Grandes corporações que prestam serviços de qualidade nos mercados internacionais (AT&T, Vodafone, Verizon, T-Mobile, Orange) quando não são proibidas de entrar no mercado do Brasil, sofrem com uma carga de dificuldades tão alta, que a proibição se torna desnecessária na prática. A carga tributária colossal, os encargos trabalhistas, as exigências de registro, fiscalização, leilão e principalmente a burocracia apagam o interesse de entrada de grandes corporações estrangeiras.

Simplesmente não vale a pena, por maior que seja o interesse em obter lucro.

Não atoa, o oligopólio formado entre VIVO, Oi, Claro e TIM se mantém praticamente intacto, desde o fim da Telebrás.
Acusações de facilitação e fechamento de mercado para esse cartel são comuns:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/02/1234847-empresa-acusa-anatel-de-negociar-decisoes.shtml

"Talvez você se lembre da Aeiou, operadora de celular que atuou no DDD 11 por um breve período, e desapareceu em meados de 2010. Agora, segundo a Folha, a empresa por trás da operadora tem sérias acusações a fazer contra Anatel, Vivo, Oi, Claro e TIM.

A Unicel diz que as quatro maiores operadoras do país formaram um cartel para impedir a entrada de novos concorrentes. O grupo agiria em conluio com a Anatel, que negociaria pareceres, votos e até decisões finais com elas.

A denúncia foi apresentada este mês ao Ministério Público Federal pelo controlador da Unicel, José Roberto Melo da Silva (foto acima). Ele diz que, quando alguma operadora envia um assunto de interesse para a Anatel analisar, alguns superintendentes já acertariam seus pareceres técnicos de acordo com os interesses do suposto cartel. Depois, quando esses pareceres seguem para análise, o relator responsável sofreria pressão interna para aprová-lo. No entanto, se alguma proposta fosse de interesse contrário ao do cartel, haveria pressão para vetá-la – como as outorgas da Unicel, por exemplo.

Melo da Silva fez esta acusação de forma pública em dezembro, quando a Nextel pediu autorização da Anatel para comprar sua empresa. Prevendo que a agência não aprovaria o negócio, Melo da Silva disse ao Valor:

O que vemos aqui é a Anatel sendo pressionada por um cartel formado pelas quatro grandes operadoras impedindo a entrada no mercado do quinto competidor."

Comparemos a situação do Brasil com a da Guatemala. Pais pobre, mas que liberalizou as telecomunicações, e hoje conta com uma internet melhor que a brasileira. O acesso a internet por lá chega a 90% da população.
Enquanto o Brasil possui apenas 3 grandes ISPs (Telefonica, NET e Oi). A nanica Guatemala que abriu o mercado. Tem 4: https://www.broadbandspeedchecker.co.uk/isp-directory/Guatemala.html
http://antiguadailyphoto.com/2009/02/17/internet-access-in-every-corner-of-guatemala/#.Wtqpii7wbIU



Plus, o governo está sempre ajudando essas empresas ineficientes com ajuda de bancos públicos: http://www1.folha.uol.com.br/mercad...-para-ampliar-divida-da-oi-para-20-anos.shtml

Daí a "importância" da ANATEL, a agência que protege os consumidores fechando o mercado, proibindo a livre concorrência e decidindo se um iPhone 4S pode ou não ser vendido por aqui...
 
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"1) Omitiu o fator de cálculo usado na imagem original"
Na imagem está escrito em letras garrafais. "Porcentagem do PIB gasta com serviços de saúde".
referia-me ao fato de ter omitido o "ajustado por idade". Lamento a confusão.
"2) Colocou um link da fonte em que não se acha esse estudo, somente para o site...
Site da imagem e texto:"

O estudo é do Fraser Institute. De fato foi removido. Porém uma rápida busca no Internet Archive é possível encontrar:
https://web.archive.org/web/2014080...itute.org/research-news/display.aspx?id=21166

Sim, apesar que confesso que eu cliquei no link com um endereço e o link foi removido e levou a uma outra sessão, e só considerei o link final.
Apesar de curiosamente o id do final do link do site do Mises ser 21167 e o desse link postado por ti, 21166.


haha, então quer dizer que para uma "comparação ser imparcial", tem que fazer a comparação entre todos os países da OCDE?
OK. Talvez tenha me equivocado aqui. Mas acho que uma comparação mais interessante seria ter incluído o sistema estadunidense de saúde aí, que é mais próximo de um livre-mercado que o alemão e o canadense.
A começar, o estudo não é da OCDE. É do Fraser Institute com base nos dados da OCDE. E é válida ao que se propõe. Demonstre onde os dados estão incorretos.
A minha discordância foi ao fato do site do mises ter omitido o "asterisco" do age-adjusted, presente nessa segunda imagem postada por ti", deixado a fonte na imagem de que era da OCDE(tá, colocou o "calculations by author lá embaixo"), fui atrás e deu essa porcentagem que eu apresentei(do relatório do site da OCDE). Mas assim, sinta-se a vontade para pedir pra eles corrigirem o post e incluir as informações que eu te passei.

E que tal você fazer comparações entre EUA e Canadá e demonstrar para nós? Sinta-se a vontade para refutar o estudo.
Na verdade, não fiz os cálculos, mas vendo o gasto do PIB e em PPP USD em saúde dos EUA e do Canadá do relatório da OCDE, acredito que dará sim vantagem ao modelo canadense. Talvez eu faça qualquer dia desses que tiver paciência, ou quem quiser, sintam-se à vontade...
 

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referia-me ao fato de ter omitido o "ajustado por idade". Lamento a confusão.
"2) Colocou um link da fonte em que não se acha esse estudo, somente para o site...
Site da imagem e texto:"

O estudo é do Fraser Institute. De fato foi removido. Porém uma rápida busca no Internet Archive é possível encontrar:
https://web.archive.org/web/2014080...itute.org/research-news/display.aspx?id=21166

Sim, apesar que confesso que eu cliquei no link com um endereço e o link foi removido e levou a uma outra sessão, e só considerei o link final.
Apesar de curiosamente o id do final do link do site do Mises ser 21167 e o desse link postado por ti, 21166.
Certo, entendo o seu questionamento, mas o artigo do IMB é de 2015, logo, esse tipo de coisa pode acontecer.
https://web.archive.org/web/2015013....org/research-news/news/display.aspx?id=21167
O artigo de ID 21167, apesar de também fazer referência a saúde alemã, não é o citado pelo artigo.

OK. Talvez tenha me equivocado aqui. Mas acho que uma comparação mais interessante seria ter incluído o sistema estadunidense de saúde aí, que é mais próximo de um livre-mercado que o alemão e o canadense.
Discordo aí. O modelo alemão é mais livre e concorrencial que o americano (apesar de ser compulsoriamente obrigatório adquirir um plano).
O modelo americano está bem longe de ser um livre-mercado. Apesar de não ser um sistema universalizado. Lá eles tem os programas estatais Medicaid e o Medicare para os pobres e idosos, que tem gastos altíssimos por parte do governo.
Além disso não permite a livre-concorrência entre os estados e o mercado de médicos é artificialmente cartelizado.
O Obacamare tornou o sistema de saúde americano ainda menos livre (obrigando os planos a darem cobertura total).

A minha discordância foi ao fato do site do mises ter omitido o "asterisco" do age-adjusted, presente nessa segunda imagem postada por ti", deixado a fonte na imagem de que era da OCDE(tá, colocou o "calculations by author lá embaixo"), fui atrás e deu essa porcentagem que eu apresentei(do relatório do site da OCDE). Mas assim, sinta-se a vontade para pedir pra eles corrigirem o post e incluir as informações que eu te passei.
Mas isso não altera em nada o estudo original. O modelo alemão continua sendo muitíssimo mais eficiente que o canadense. como você pode conferir. Aliás, a métrica usada pelo Fraser é bem mais coerente. Faz sentido calcular o PIB por idade (o artigo demonstra como fez todos os cálculos).

Na verdade, não fiz os cálculos, mas vendo o gasto do PIB e em PPP USD em saúde dos EUA e do Canadá do relatório da OCDE, acredito que dará sim vantagem ao modelo canadense. Talvez eu faça qualquer dia desses que tiver paciência, ou quem quiser, sintam-se à vontade...
Certo, mas não se esqueça de incluir os tempos de espera nas filas e cobertura de cada um deles. Você não pode apenas comparar os gastos do PIB para se chegar na eficiência.
Pois o que vemos na prática, são indivíduos canadenses indo para os EUA se tratar. Devido as filas de espera.
http://dailycaller.com/2014/01/16/r...ds-fled-socialized-canadian-medicine-in-2013/

PS: Posso também tentar fazer essa comparação proposta por você, partindo das métricas usadas pela OCDE. Vou arranhar algum esboço e retorno aqui.
 

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Sim, é que a imagem da tabela do site do mises me induziu ao erro, obrigado, vou corrigir lá emcima...
Foi só um detalhe, mas não altera de fato a observação que você fez sobre a métrica utilizada (PIB x idade). Você estava correto em sua observação.
 

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Vodafone e AT & T a anos tentam entrar no mercado brasileiro de telefonia e internet, mas a ANATEL coloca impeditivos.
https://tecnoblog.net/189139/att-interessada-frequencias-celular-leilao-anatel/

Grandes corporações que prestam serviços de qualidade nos mercados internacionais (AT&T, Vodafone, Verizon, T-Mobile, Orange) quando não são proibidas de entrar no mercado do Brasil, sofrem com uma carga de dificuldades tão alta, que a proibição se torna desnecessária na prática. A carga tributária colossal, os encargos trabalhistas, as exigências de registro, fiscalização, leilão e principalmente a burocracia apagam o interesse de entrada de grandes corporações estrangeiras.

Simplesmente não vale a pena, por maior que seja o interesse em obter lucro.

Não atoa, o oligopólio formado entre VIVO, Oi, Claro e TIM se mantém praticamente intacto, desde o fim da Telebrás.
Acusações de facilitação e fechamento de mercado para esse cartel são comuns:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/02/1234847-empresa-acusa-anatel-de-negociar-decisoes.shtml

"Talvez você se lembre da Aeiou, operadora de celular que atuou no DDD 11 por um breve período, e desapareceu em meados de 2010. Agora, segundo a Folha, a empresa por trás da operadora tem sérias acusações a fazer contra Anatel, Vivo, Oi, Claro e TIM.

A Unicel diz que as quatro maiores operadoras do país formaram um cartel para impedir a entrada de novos concorrentes. O grupo agiria em conluio com a Anatel, que negociaria pareceres, votos e até decisões finais com elas.

A denúncia foi apresentada este mês ao Ministério Público Federal pelo controlador da Unicel, José Roberto Melo da Silva (foto acima). Ele diz que, quando alguma operadora envia um assunto de interesse para a Anatel analisar, alguns superintendentes já acertariam seus pareceres técnicos de acordo com os interesses do suposto cartel. Depois, quando esses pareceres seguem para análise, o relator responsável sofreria pressão interna para aprová-lo. No entanto, se alguma proposta fosse de interesse contrário ao do cartel, haveria pressão para vetá-la – como as outorgas da Unicel, por exemplo.

Melo da Silva fez esta acusação de forma pública em dezembro, quando a Nextel pediu autorização da Anatel para comprar sua empresa. Prevendo que a agência não aprovaria o negócio, Melo da Silva disse ao Valor:

O que vemos aqui é a Anatel sendo pressionada por um cartel formado pelas quatro grandes operadoras impedindo a entrada no mercado do quinto competidor."

Comparemos a situação do Brasil com a da Guatemala. Pais pobre, mas que liberalizou as telecomunicações, e hoje conta com uma internet melhor que a brasileira. O acesso a internet por lá chega a 90% da população.
Enquanto o Brasil possui apenas 3 grandes ISPs (Telefonica, NET e Oi). A nanica Guatemala que abriu o mercado. Tem 4: https://www.broadbandspeedchecker.co.uk/isp-directory/Guatemala.html
http://antiguadailyphoto.com/2009/02/17/internet-access-in-every-corner-of-guatemala/#.Wtqpii7wbIU



Plus, o governo está sempre ajudando essas empresas ineficientes com ajuda de bancos públicos: http://www1.folha.uol.com.br/mercad...-para-ampliar-divida-da-oi-para-20-anos.shtml

Daí a "importância" da ANATEL, a agência que protege os consumidores fechando o mercado, proibindo a livre concorrência e decidindo se um iPhone 4S pode ou não ser vendido por aqui...


Sim, não duvido que teve isso da ANATEL em relação a internet e telefonia móvel, nem que seja um mercado com excesso de regulações e esteja fechando o mercado(ainda em relação à internet e telefonia móvel). Mas fiz uma reclamação, que vai de encontro ao escrito no texto, que ANATEL age(ou, como escrevi, deixa de agir) em interesse do oligopólio, mas em internet banda larga fixa.
Uma outra coisa, meio nada a ver, mas colocar internet banda larga fixa na Guatemala é bem mais fácil que no Brasil, devido á extensão territorial e densidade de habitantes por km².

E o caso da OI, sinceramente, não sei... Acho que o governo não deveria deixar a OI simplesmente quebrar, ou compra-la e tomar as medidas necessárias contra os responsáveis, não sei...
 
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Uma outra coisa, meio nada a ver, mas colocar internet banda larga fixa na Guatemala é bem mais fácil que no Brasil, devido á extensão territorial e densidade de habitantes por km².

E o caso da OI, sinceramente, não sei... Acho que o governo não deveria deixar a OI simplesmente quebrar, ou compra-la e tomar as medidas necessárias contra os responsáveis, não sei...
De fato é mais fácil. Porém enquanto um país nanico com aquele tem 4 grandes ISPs, o Brasil com toda sua extensão tem a mesma quantidade. Como pode ser isso?

A Guatemala tem o setor de telecom fortemente aberto e desregulamentado, foi a única forma de um país pobre e nanico conseguir atrair investimento e concorrência.

Quanto a não deixar a Oi quebrar, sem comentários. Quando o governo faz isso , ele está simplesmente dando o atestado de ineficiência e incompetência para essa empresa. Que atenta contra toda a lógica economica e do capitalismo. (passa a ser lucros privados e prejuízos públicos)

É quase como o governo dizer "você pode prestar uma porcaria de serviço e ir a falência. Mesmo se quebrar eu vou socorrer você com o dinheiro dos pagadores de impostos".

E é interessante como somente grandes conglomerados com conexões políticas tem esse continue e vantagens. Vai ver se um proverdorzinho local conseguiria uma mamata dessas...

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Certo, entendo o seu questionamento, mas o artigo do IMB é de 2015, logo, esse tipo de coisa pode acontecer.
https://web.archive.org/web/2015013....org/research-news/news/display.aspx?id=21167
O artigo de ID 21167, apesar de também fazer referência a saúde alemã, não é o citado pelo artigo.
Sim, comi uma bola aí(com relação aos links) e concordo que devido ao tempo do artigo essas coisas acontecem, mas a minha encrenca com o site do mises não foi ter posto o "age-adjustment"
Discordo aí. O modelo alemão é mais livre e concorrencial que o americano (apesar de ser compulsoriamente obrigatório adquirir um plano).
O modelo americano está bem longe de ser um livre-mercado. Apesar de não ser um sistema universalizado. Lá eles tem os programas estatais Medicaid e o Medicare para os pobres e idosos, que tem gastos altíssimos por parte do governo.
Além disso não permite a livre-concorrência entre os estados e o mercado de médicos é artificialmente cartelizado.
O Obacamare tornou o sistema de saúde americano ainda menos livre (obrigando os planos a darem cobertura total).
Bom, tenho que ler mais sobre essas informações. Mas devido ao que li, me pareceu um modelo mais perto do livre-mercado.
Mas isso não altera em nada o estudo original. O modelo alemão continua sendo muitíssimo mais eficiente que o canadense. como você pode conferir. Aliás, a métrica usada pelo Fraser é bem mais coerente. Faz sentido calcular o PIB por idade (o artigo demonstra como fez todos os cálculos).

Tendo a concordar que se deva ter uma variável que inclua a população idosa nesse cálculo. E também já ouvi muita reclamação da saúde canadense(Exceto da província de Alberta). E não duvido que seja mais eficiente também o modelo alemão.
Certo, mas não se esqueça de incluir os tempos de espera nas filas e cobertura de cada um deles. Você não pode apenas comparar os gastos do PIB para se chegar na eficiência.
Tendo a concordar com isto também.
 

Cafetão Chinês

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Sim, comi uma bola aí(com relação aos links) e concordo que devido ao tempo do artigo essas coisas acontecem, mas a minha encrenca com o site do mises não foi ter posto o "age-adjustment"
Eu entendo a sua indagação e está correto em questionar sim.
Não acredito que tenha havido má fé do artigo nem que tira a credibilidade do mesmo por conta apenas disso, pois em nenhum momento deixaram de fazer o link com o artigo original, que o corrobora. (a imagem original tem a métrica correta)
Porém um erro é um erro.
Acredito que o problema foi ao traduzir a imagem original para o público brasileiro, e essa informação passou batida.

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Gaheris

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De fato é mais fácil. Porém enquanto um país nanico com aquele tem 4 grandes ISPs, o Brasil com toda sua extensão tem a mesma quantidade. Como pode ser isso?

A Guatemala tem o setor de telecom fortemente aberto e desregulamentado, foi a única forma de um país pobre e nanico conseguir atrair investimento e concorrência.

Quanto a não deixar a Oi quebrar, sem comentários. Quando o governo faz isso , ele está simplesmente dando o atestado de ineficiência e incompetência para essa empresa. Que atenta contra toda a lógica economica e do capitalismo. (passa a ser lucros privados e prejuízos públicos)

É quase como o governo dizer "você pode prestar uma porcaria de serviço e ir a falência. Mesmo se quebrar eu vou socorrer você com o dinheiro dos pagadores de impostos".

E é interessante como somente grandes conglomerados com conexões políticas tem esse continue e vantagens. Vai ver se um proverdorzinho local conseguiria uma mamata dessas...

Enviado de meu moto x4 usando Tapatalk
Idealmente seria deixar quebrar sim, agora eles tem 25% das conexoes em banda larga do país, fora que devem vender internet no atacado para pequenas ISPs, aí não sei... Mas o que você disse nesses três ultimos parágrafos, concordo e é provavelmente o que vai acontecer: o governo vai socorrer a OI com o dinheiro do contribuinte.
 
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