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[UÉ...] Finlândia encerra projeto de ‘bolsa família’ universal

arqueiro182

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O governo finlandês não explicou as razões que o levaram a cancelar a iniciativa, por meio da qual entrega hoje o equivalente a R$ 2.300 mensais a 2.000 desempregados escolhidos aleatoriamente sem exigir que busquem trabalho

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A Finlândia, celebrada nos últimos dois anos por seu experimento de renda mínima universal, decidiu encerrar o projeto piloto no início do próximo ano.

Em uma espécie de “bolsa família universal”, o país entrega hoje o equivalente a R$ 2.300 mensais a 2.000 desempregados escolhidos aleatoriamente sem exigir que busquem trabalho - mesmo quem encontrou um posto não deixou de receber o dinheiro.

O programa, realizado como um teste para entender os efeitos de longo prazo de benefícios sociais, era pioneiro na Europa. A ideia é discutida em outros países.

O governo finlandês não explicou as razões que o levaram a cancelar a iniciativa.

O governo deve testar alternativas de redistribuição de renda e de bem-estar social, mas defensores do experimento descontinuado criticam as autoridades por não terem dedicado tempo o suficiente a ele.

Já estava previsto desde a inauguração que o piloto durasse apenas dois anos, mas havia alguma expectativa de que ele pudesse ser ampliado. O governo não justificou a interrupção do projeto.

Miska Simanainen, representante do Kela (agência finlandesa de seguridade social), disse apenas que "o governo quer analisar os resultados antes de tomar decisões sobre novos experimentos". Ainda não há resultados a analisar, porém. A avaliação preliminar começará em 2019 e só deverá terminar em 2020.

Outro pesquisador do Kela, Olli Kangas, havia dito às autoridades que o piloto precisaria de mais fundos -de R$ 170 milhões a R$ 300 milhões- para um experimento mais ambicioso. Mas, diante de um contexto político desfavorável, o governo não aceitou a proposta da agência.

"Dois anos é um período muito curto para podermos extrair conclusões de um experimento tão extenso", Kangas disse à rádio pública finlandesa. "Deveríamos ter recebido mais tempo e dinheiro."

A reportagem procurou o Ministério de Saúde e Assuntos Sociais da Finlândia para perguntar sobre a avaliação do projeto piloto e as razões de seu fim. O escritório não respondeu, no entanto, aos pedidos por informações.

Leia mais: Milhões abrem mão do Bolsa Família e dão lição sobre auxílio-moradia de juízes

Possíveis razões
Relatos da imprensa sugerem que o experimento foi vítima de uma série de circunstâncias. Em primeiro lugar, a recente aprovação de uma medida pelo Parlamento determinando que esse tipo de projeto social precisa ser condicionado à busca do beneficiado por emprego.

Pesquisas apontaram também que o apoio popular ao projeto caía quando os cidadãos eram informados de que para expandir o experimento, o governo teria que aumentar os impostos.

Outro motivo para o fim dos testes é a demora na apresentação dos resultados que, como disse Simanainen, só acontecerá em 2020. Com isso, não se sabe atualmente que efeito de médio e longo prazo o projeto teve de fato.

Uma das perguntas dos investigadores finlandeses, ainda não respondida, é se um programa de distribuição de renda como este incentivaria ou não os beneficiários a buscar empregos remunerados e se reduziria a ansiedade sofrida pelos desempregados ou por quem tem receio de mudar de posto.

Desemprego e benefícios sociais
A Finlândia tem hoje 8,5% de desemprego, considerados altos na região se comparados aos 4,1% da Noruega e aos 6,5% da Suécia.

Caso tivesse sido aplicada a todo o país, a renda mínima universal provavelmente substituiria os demais auxílios sociais dados pelo Estado, como auxílio-moradia, seguro-desemprego e bolsas de estudo.

Outra tese dos pesquisadores é de que, nesse modelo, o governo precisaria investir menos verba pública do que atualmente. Com uma burocracia menor, o número de funcionários públicos necessários para manter o mecanismo de bem-estar social poderia ser reduzido.

"Acho que deveríamos apoiar experimentos sociais em geral, porque eles nos dão informações sobre uma política específica, e isso é fundamental na hora de tomar decisões", disse o pesquisador Simanainen.

Projetos de salário mínimo universal são apoiados por personalidades como Mark Zuckerberg, do Facebook, e Elon Musk, da Tesla. O partido antissistema italiano 5 Estrelas, que venceu as eleições de março, propõe um modelo parecido, ainda não detalhado. Na Suíça, essa ideia foi rejeitada recentemente por voto popular.

http://www.gazetadopovo.com.br/idei...a-familia-universal-85h0kivbcbzvysxaeaoxaj5jl

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Ué... mas o Socialismo não é perfeito? :viraolho

É perfeito sim, até o dinheiro capitalista opressor acabar. País que ficou rico com o livre mercado, acumulou capital pra lacrar, mas parece que o dinheiro não durou muito.
 

Stiker

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Descobriram que o Socialismo não funciona

Me conte a novidade? :kpensa
 


yage

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Não existe aumento de riqueza dividindo-a. Para cada cidadão que recebe sem trabalhar outro vai ter que trabalhar dobrado. Um dos motivos pelo qual economicamente o socialismo não dá certo.
 

Martel

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Mais um argumento que uma certa galerinha não vai poder usar.:viraolho
 

edivamgamer

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Achei o texto tendencioso, ele dá a entender que o projeto é um fracasso, mas aí vc lê em um parágrafo que diz:

Já estava previsto desde a inauguração que o piloto durasse apenas dois anos, mas havia alguma expectativa de que ele pudesse ser ampliado. O governo não justificou a interrupção do projeto.

Ou seja, o projeto era só uma experiencia antes de tomar uma decisão sobre o futuro modelo que eles querem adotar.
 

Beren_

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O governo finlandês não explicou as razões que o levaram a cancelar a iniciativa, por meio da qual entrega hoje o equivalente a R$ 2.300 mensais a 2.000 desempregados escolhidos aleatoriamente sem exigir que busquem trabalho

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A Finlândia, celebrada nos últimos dois anos por seu experimento de renda mínima universal, decidiu encerrar o projeto piloto no início do próximo ano.

Em uma espécie de “bolsa família universal”, o país entrega hoje o equivalente a R$ 2.300 mensais a 2.000 desempregados escolhidos aleatoriamente sem exigir que busquem trabalho - mesmo quem encontrou um posto não deixou de receber o dinheiro.

O programa, realizado como um teste para entender os efeitos de longo prazo de benefícios sociais, era pioneiro na Europa. A ideia é discutida em outros países.

O governo finlandês não explicou as razões que o levaram a cancelar a iniciativa.

O governo deve testar alternativas de redistribuição de renda e de bem-estar social, mas defensores do experimento descontinuado criticam as autoridades por não terem dedicado tempo o suficiente a ele.

Já estava previsto desde a inauguração que o piloto durasse apenas dois anos, mas havia alguma expectativa de que ele pudesse ser ampliado. O governo não justificou a interrupção do projeto.

Miska Simanainen, representante do Kela (agência finlandesa de seguridade social), disse apenas que "o governo quer analisar os resultados antes de tomar decisões sobre novos experimentos". Ainda não há resultados a analisar, porém. A avaliação preliminar começará em 2019 e só deverá terminar em 2020.

Outro pesquisador do Kela, Olli Kangas, havia dito às autoridades que o piloto precisaria de mais fundos -de R$ 170 milhões a R$ 300 milhões- para um experimento mais ambicioso. Mas, diante de um contexto político desfavorável, o governo não aceitou a proposta da agência.

"Dois anos é um período muito curto para podermos extrair conclusões de um experimento tão extenso", Kangas disse à rádio pública finlandesa. "Deveríamos ter recebido mais tempo e dinheiro."

A reportagem procurou o Ministério de Saúde e Assuntos Sociais da Finlândia para perguntar sobre a avaliação do projeto piloto e as razões de seu fim. O escritório não respondeu, no entanto, aos pedidos por informações.

Leia mais: Milhões abrem mão do Bolsa Família e dão lição sobre auxílio-moradia de juízes

Possíveis razões
Relatos da imprensa sugerem que o experimento foi vítima de uma série de circunstâncias. Em primeiro lugar, a recente aprovação de uma medida pelo Parlamento determinando que esse tipo de projeto social precisa ser condicionado à busca do beneficiado por emprego.

Pesquisas apontaram também que o apoio popular ao projeto caía quando os cidadãos eram informados de que para expandir o experimento, o governo teria que aumentar os impostos.

Outro motivo para o fim dos testes é a demora na apresentação dos resultados que, como disse Simanainen, só acontecerá em 2020. Com isso, não se sabe atualmente que efeito de médio e longo prazo o projeto teve de fato.

Uma das perguntas dos investigadores finlandeses, ainda não respondida, é se um programa de distribuição de renda como este incentivaria ou não os beneficiários a buscar empregos remunerados e se reduziria a ansiedade sofrida pelos desempregados ou por quem tem receio de mudar de posto.

Desemprego e benefícios sociais
A Finlândia tem hoje 8,5% de desemprego, considerados altos na região se comparados aos 4,1% da Noruega e aos 6,5% da Suécia.

Caso tivesse sido aplicada a todo o país, a renda mínima universal provavelmente substituiria os demais auxílios sociais dados pelo Estado, como auxílio-moradia, seguro-desemprego e bolsas de estudo.

Outra tese dos pesquisadores é de que, nesse modelo, o governo precisaria investir menos verba pública do que atualmente. Com uma burocracia menor, o número de funcionários públicos necessários para manter o mecanismo de bem-estar social poderia ser reduzido.

"Acho que deveríamos apoiar experimentos sociais em geral, porque eles nos dão informações sobre uma política específica, e isso é fundamental na hora de tomar decisões", disse o pesquisador Simanainen.

Projetos de salário mínimo universal são apoiados por personalidades como Mark Zuckerberg, do Facebook, e Elon Musk, da Tesla. O partido antissistema italiano 5 Estrelas, que venceu as eleições de março, propõe um modelo parecido, ainda não detalhado. Na Suíça, essa ideia foi rejeitada recentemente por voto popular.

http://www.gazetadopovo.com.br/idei...a-familia-universal-85h0kivbcbzvysxaeaoxaj5jl

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Ué... mas o Socialismo não é perfeito? :viraolho

É perfeito sim, até o dinheiro capitalista opressor acabar. País que ficou rico com o livre mercado, acumulou capital pra lacrar, mas parece que o dinheiro não durou muito.

Com um detalhe. Porque polticos pensariam a longo prazo?
 

Noctua

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Taxation in Finland

Taxation by type[edit]
Income tax[edit]
The total Finnish income tax includes the income tax dependable on the net salary, employee unemployment payment, and employer unemployment payment. [2] [3] The tax rate increases very progressively rapidly at 13 ke/year (from 25% to 48%) and at 29 ke/year to 55% and eventually rearches 67% at 83 ke/year, while little decreases at 127 ke/year to 65%, 2018. The middle-income person will get 44 euros from every 100 euros the employer puts on the work. The GP will then again get from every extra 100 euros that the employer puts on the work only 33 euros. Some sources do not include the employer unemployment payment, for instance Veronmaksajat -organisation. [4] [5]

Annual income at Tax rate (including employer unemployment payment)
€13,000 25%
€33,000 57%
€47,000 60%
€83,000 67%
€94,000 66%
€127,000 65%
Earned income taxes[edit]
Earned gross income is taxed with a progressive state tax[6] (tax brackets 6.5% – 31.75%) and proportional communal taxes paid to municipalities (16.5% – 22.5%, average 19.17%) and parishes (1.00% – 2.00%, average 1.34%). The permanent residents of Finland also pay health insurance contributions, a medical care fee (1.19%) and a daily allowance contribution (0.82%). There is an earned income tax credit for local taxes, making them slightly progressive despite their fixed rate.

The tax-like mandatory insurance fees are deducted from net pay. The employee's pension and unemployment insurance fees have rates varying according to the person's age but they are usually at 4.7% and 0.6%, respectively.

Total income tax, including the mandatory insurance fees, was 29.8% for an average yearly income of 37,400 € in 2010.

The Finnish state income tax brackets for the year 2016.
Taxable earned income (euros) Basic tax amount Rate within brackets
16,700–25,000 8 6.5%
25,000–40,800 547.50 17.5%
40,800–72,300 3,312.50 21.5%
72,200– 10,085 31.75%
The tax authority collects income taxes from each paycheck, and then pays the difference between tax liability and taxes paid as tax rebate or collects as tax arrears afterward.

Indirect income taxes[edit]
There are also indirect tax-like mandatory social security contributions and insurance fees paid by the employer in addition to the gross income. The social security contribution is 2.12% of gross income. The pension and unemployment insurance fees depend on the age of the employee and the size of the employer, they are usually 18.3% and 3.2% of gross income, respectively.

Dividend and capital gains taxes[edit]
The income from dividends, rents, and capital gains are taxed with capital income tax. In 2017 the capital income is taxed at a fixed rate of 30% or 34% for income that exceeds 30,000 euro.

Limited companies have a different taxation depending on if they are listed or not. Public companies have 15% of their dividends tax-exempt. The effective dividend tax rate is thus 25.5% - 28.9%.

However, taxation of the dividends from non-listed companies is much lower. As much as 75% of these dividends is tax-exempt up until 150,000 €. This still includes a condition that the dividend must be under or equal to 8% of the mathematical value of the stock (portion of net assets for a single share). 75% of the part that exceeds the 8% boundary will be taxed instead as earned income. If an individual gets more than 150,000 € in dividends from non-listed limited companies, the tax-exempt percentage will only be 15% for the amount that exceeds 150,000 €. The effective tax rate for a dividend that does not exceed 8% of the value of a stock will be 7.5% - 8.5%. Due to the effect of net assets, dividends of debted private companies will usually have their dividends taxed as earned income.

Corporate taxes[edit]
The corporate income tax rate is 20.0%. The corporate tax was fully paid as dividend tax before 2004, but because of neutrality requirements of the EU, the tax credits allowed for dividends are now more complex. Corporate tax was lowered from 24.5% to 20.0% in January 2014.[7]

Property tax[edit]
Municipal property taxes are low, since municipalities mostly meet their funding needs via direct income taxes and state subsidies. Tax rates are higher for leisure properties like summer cottages. Property taxes are levied annually on present market value. General rates are 0.60–1.35%, 0.32-0.75% on regular housing and 0.50-1.00% on leisure properties.

There is a 4% property transfer tax for property, and 1.6% for stock and housing cooperative shares. First-time home buyers home are exempt.

VAT and excise taxes[edit]
VAT is levied at a standard rate of 24% (January 2013), and two reduced rates of 14% on food, restaurant services, catering services and animal feed, and 10% on books, pharmaceutical products, services creating opportunities for physical exercise, passenger transportation and accommodation.[8]

Excise taxes are in place for alcohol, tobacco, sweets, lotteries, insurances, transport fuels and automobiles (2011). The motor vehicle tax is substantial. As a rule, permanent residents cannot drive foreign-registered cars in Finland. Persons with permanent residence outside Finland may drive foreign-registered car in Finland for six months, or up to 18 months if residence abroad is separately proven to Customs.[9]

Pharmacies pay only the excise tax from their yearly income; no VAT is levied on medications. There is a tax credit for pharmacies that keep subsidiary pharmacies (sivuapteekki). The aim of this policy is to support keeping pharmacies in sparsely populated regions.[10]

Pension fees[edit]
The mandatory pension fees are paid directly to the pension insurance company selected by the employer or entrepreneur. The pension fees total 23% of the gross income (2011), usually 4.7% is deducted from gross income and the rest of the 23% is paid by the employer in addition to the gross income.

The voluntary pension insurance fees or transfers to a personal pension account are credited in earned income taxation up to 5000 € per year.

According to Finnwatch 60–70% (€37 billion) of Finnish pension funds are invested in the tax havens.[11] Political parties have different agendas in respect to tax havens.[12]

Church tax[edit]
Taxes are collected from members of the two official churches, Evangelical Lutheran Church of Finland and Finnish Orthodox Church, and two country-wide Lutheran parishes; the German parish in Finland and Olaus Petri parish for citizens of Sweden living in Finland. The tax rates vary from 1% to 2% of earned income. Persons that are not members of these churches are exempted from paying. A small percentage, 2.55% as of 2011,[13] of corporate taxes is also distributed to parishes. Corporates pay church tax regardless of corporations' religious status.
 

LHand

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Pelo que me lembro, a ideia era substituir parte (ou todo) do welfare state finlandês por essa renda universal, que seria entregue a todos independente de precisar ou não. Ao invés de se manter uma estrutura burocrática pra controlar quem recebe o quê, e de contratar milhares de funcionários públicos pra executar certos serviços, o governo daria a renda pra todo mundo e cada um usaria como quisesse (por exemplo, pagar escola ou médico particulares). A intenção é diminuir os gastos estatais, não aumentá-los.

O problema é que, durante essa fase "piloto" que estão testando apenas com alguns selecionados, inevitavelmente os gastos estatais sobem porque o welfare state continua lá, né? Deve ser por isso que desistiram.
 

sebastiao coelho neto

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"...a renda mínima universal provavelmente substituiria os demais auxílios sociais dados pelo Estado, como auxílio-moradia, seguro-desemprego e bolsas de estudo."
Essa era a única vantagem dessa proposta bizarra.

não entendi. Esse é o ranking de liberdade econômica. Tem alguma relação com o tópico?
 

Noctua

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"...a renda mínima universal provavelmente substituiria os demais auxílios sociais dados pelo Estado, como auxílio-moradia, seguro-desemprego e bolsas de estudo."
Essa era a única vantagem dessa proposta bizarra.


não entendi. Esse é o ranking de liberdade econômica. Tem alguma relação com o tópico?
Tem a ver que a Finlândia é muito mais "socialista" que o Brasil em tributação, e ainda assim nós é que estamos rumando a ditadura bolivariana socialista e indo pro fundo do poço no quesito liberdade econômica e a culpa é do assistencialismo.

Mas falaram pra mim que impostos altos são coisa de comunista. :kpensa
 

Okira

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Pesquisas apontaram também que o apoio popular ao projeto caía quando os cidadãos eram informados de que para expandir o experimento, o governo teria que aumentar os impostos.

Melhor explicação, o dinheiro como sempre não dá em árvore, ou seja, acabaram o programa, dentro do prazo para não dar margens a interpretações, mas está bem claro que faltaria dinheiro.
Resumo: experimento fracassou.
 

sebastiao coelho neto

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Tem a ver que a Finlândia é muito mais "socialista" que o Brasil em tributação, e ainda assim nós é que estamos rumando a ditadura bolivariana socialista e indo pro fundo do poço no quesito liberdade econômica e a culpa é do assistencialismo.

Mas falaram pra mim que impostos altos são coisa de comunista. :kpensa
A diferença não é assim, a favor da Finlândia não. A carga tributária Brasileira (tax burden)está em 70,6% da renda doméstica, enquanto que a finlandesa é de 66,5% ( https://www.heritage.org/index/country/finland https://www.heritage.org/index/country/brazil ). Além disso, você só mostrou a questão dos impostos. Todo o resto mostra que ela é menos socialista que o Brasil. Por exemplo, os gastos governamentais no Brasil são de 57% do PIB, enquanto que na Finlândia é de somente 2,3%. O indice "liberdade de negócios" (Business Freedom), que é a eficiência governamental em regular a iniciativa privada, é de 89,9 e no Brasil é de somente 56,6 (aqui é o oposto, quanto maior melhor). Então, não sei de onde você tirou essa de que a Finlândia é mais socialista, a não ser que você estava sendo sarcástico (se estava então realmente me confundiu, porque não percebi isso). E o pior, se compararmos com a Venezuela, dois dos nossos índices nesses três itens estão ficando bem parecidos.

Ps. E só para comparar com países realmente socialistas:
Cuba - Carga tributária 49% - Gastos governamentais <Sem dados> - Liberdade de negócios 20%
Venezuela - Carga tributária 72,5% - Gastos governamentais 57,3% - Liberdade de negócios 35,4%
 

GadoMuuuuu

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Tem a ver que a Finlândia é muito mais "socialista" que o Brasil em tributação, e ainda assim nós é que estamos rumando a ditadura bolivariana socialista e indo pro fundo do poço no quesito liberdade econômica e a culpa é do assistencialismo.
É nada. São mais espertos, isso sim.

Lá o imposto sobre a renda dos cidadãos é alto, mas o imposto e taxas corporativas são baixos, em torno de 20% do faturamento. Suécia e Noruega é também em torno disso. No Brasil a média é de 34% do faturamento. E Finlândia não tem nosso problema de tributação em cascata (o desgraçado do ICMS, que é cobrado múltiplas vezes em toda a cadeira produtiva), que acaba por jogar mais uns 20% em cima desses 34%. O Brasil tem outras jabuticabas tributárias ridículas também: imposto sobre imposto (ICMS cobrado de PIS e COFINS), e o imposto sobre taxas (cobrar imposto em cima de taxa de serviço do governo).

Basicamente é assim: Finlândia escolhe financiar seu governo cobrando o custo dos cidadãos, enquanto mantém suas empresas competitivas com baixa tributação e pouca burocracia, o que permite produtos de baixo custo e competitivos no mercado internacional apesar do alto custo da mão de obra lá.

O Brasileiro, povo ixxxxxperto, povo sagaiiixxxxx, povo inteligente pra c***lho, acha que tem de cobrar imposto pesado das empresas, esses exploradores sem vergonha capitalistas que só espoliam o trabalhador. Mentalidade de 1950.

Então o custo tributário e burocrático das empresas é gigantesco, existe um emaranhado quase indecifrável de impostos, regulações e taxas para tudo no nível federal, que então desce para o estadual e finalmente o municipal, e todo esse custo é repassado aos produtos, e o trouxa do consumidor paga o pato (e esse diferencial do custo do produto lá fora com aqui se transforma em um imposto indireto para o cidadão, já que esse diferencial vai para o bolso do governo do mesmo jeito).

E para colocar a cereja no bolo, torna os produtos Brasileiros caros e de baixa competitividade no mercado internacional, o que impede a inserção do Brasil nas cadeias produtivas globais (ou seja: utilizar o Brasil como plataforma de exportação de componentes de um produto montado globalmente).
 

Vim do Futuro

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Achei o texto tendencioso, ele dá a entender que o projeto é um fracasso, mas aí vc lê em um parágrafo que diz:

Já estava previsto desde a inauguração que o piloto durasse apenas dois anos, mas havia alguma expectativa de que ele pudesse ser ampliado. O governo não justificou a interrupção do projeto.

Ou seja, o projeto era só uma experiencia antes de tomar uma decisão sobre o futuro modelo que eles querem adotar.
Mas o projeto fracassou. Não precisaram 2 anos pra confirmar o óbvio.
Tendencioso é quem não enxerga o óbvio.
 

fernandy

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só acredita nessas balelas quem nunca trabalhou...quem é chão de fábrica, gerente, comerciante, industriário, atendente, faxineiro, cozinheiro, pedreiro, etc sabe que hierarquia deve existir...
 

nyck

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GENTEM DO CÉU! TO SHO KA DA! COMO DAR DINHEIRO DE GRAÇA PRA VAGABUNDO NÃO DEU CERTO? DETURPARAM MARX CTZ!
 

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Essa idéia só pode dar certo se acabar com tudo que é público, assim os impostos seriam distribuídos em dinheiro vivo e não em serviços.
 

yugi moto

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O governo deve testar alternativas de redistribuição de renda e de bem-estar social, mas defensores do experimento descontinuado criticam as autoridades por não terem dedicado tempo o suficiente a ele.
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aqui ja ta o que há uns 16 anos? da um pulo aqui pra ver como deu certo e saímos da pobreza
 

BESS4

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É nada. São mais espertos, isso sim.

Lá o imposto sobre a renda dos cidadãos é alto, mas o imposto e taxas corporativas são baixos, em torno de 20% do faturamento. Suécia e Noruega é também em torno disso. No Brasil a média é de 34% do faturamento. E Finlândia não tem nosso problema de tributação em cascata (o desgraçado do ICMS, que é cobrado múltiplas vezes em toda a cadeira produtiva), que acaba por jogar mais uns 20% em cima desses 34%. O Brasil tem outras jabuticabas tributárias ridículas também: imposto sobre imposto (ICMS cobrado de PIS e COFINS), e o imposto sobre taxas (cobrar imposto em cima de taxa de serviço do governo).

Basicamente é assim: Finlândia escolhe financiar seu governo cobrando o custo dos cidadãos, enquanto mantém suas empresas competitivas com baixa tributação e pouca burocracia, o que permite produtos de baixo custo e competitivos no mercado internacional apesar do alto custo da mão de obra lá.

O Brasileiro, povo ixxxxxperto, povo sagaiiixxxxx, povo inteligente pra c***lho, acha que tem de cobrar imposto pesado das empresas, esses exploradores sem vergonha capitalistas que só espoliam o trabalhador. Mentalidade de 1950.

Então o custo tributário e burocrático das empresas é gigantesco, existe um emaranhado quase indecifrável de impostos, regulações e taxas para tudo no nível federal, que então desce para o estadual e finalmente o municipal, e todo esse custo é repassado aos produtos, e o trouxa do consumidor paga o pato (e esse diferencial do custo do produto lá fora com aqui se transforma em um imposto indireto para o cidadão, já que esse diferencial vai para o bolso do governo do mesmo jeito).

E para colocar a cereja no bolo, torna os produtos Brasileiros caros e de baixa competitividade no mercado internacional, o que impede a inserção do Brasil nas cadeias produtivas globais (ou seja: utilizar o Brasil como plataforma de exportação de componentes de um produto montado globalmente).
Serinho... admiro a boa vontade de vcs.
 

yugi moto

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Achei o texto tendencioso, ele dá a entender que o projeto é um fracasso, mas aí vc lê em um parágrafo que diz:

Já estava previsto desde a inauguração que o piloto durasse apenas dois anos, mas havia alguma expectativa de que ele pudesse ser ampliado. O governo não justificou a interrupção do projeto.

Ou seja, o projeto era só uma experiencia antes de tomar uma decisão sobre o futuro modelo que eles querem adotar.
Mas é serio que precisa testar um projeto idiota desses? e mais é sério que acham que podem aplicar isso em outros paises?
 

Grudento

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Tem a ver que a Finlândia é muito mais "socialista" que o Brasil em tributação, e ainda assim nós é que estamos rumando a ditadura bolivariana socialista e indo pro fundo do poço no quesito liberdade econômica e a culpa é do assistencialismo.

Mas falaram pra mim que impostos altos são coisa de comunista. :kpensa

A diferença não é assim, a favor da Finlândia não. A carga tributária Brasileira (tax burden)está em 70,6% da renda doméstica, enquanto que a finlandesa é de 66,5% ( https://www.heritage.org/index/country/finland https://www.heritage.org/index/country/brazil ). Além disso, você só mostrou a questão dos impostos. Todo o resto mostra que ela é menos socialista que o Brasil. Por exemplo, os gastos governamentais no Brasil são de 57% do PIB, enquanto que na Finlândia é de somente 2,3%. O indice "liberdade de negócios" (Business Freedom), que é a eficiência governamental em regular a iniciativa privada, é de 89,9 e no Brasil é de somente 56,6 (aqui é o oposto, quanto maior melhor). Então, não sei de onde você tirou essa de que a Finlândia é mais socialista, a não ser que você estava sendo sarcástico (se estava então realmente me confundiu, porque não percebi isso). E o pior, se compararmos com a Venezuela, dois dos nossos índices nesses três itens estão ficando bem parecidos.

Ps. E só para comparar com países realmente socialistas:
Cuba - Carga tributária 49% - Gastos governamentais <Sem dados> - Liberdade de negócios 20%
Venezuela - Carga tributária 72,5% - Gastos governamentais 57,3% - Liberdade de negócios 35,4%

É nada. São mais espertos, isso sim.

Lá o imposto sobre a renda dos cidadãos é alto, mas o imposto e taxas corporativas são baixos, em torno de 20% do faturamento. Suécia e Noruega é também em torno disso. No Brasil a média é de 34% do faturamento. E Finlândia não tem nosso problema de tributação em cascata (o desgraçado do ICMS, que é cobrado múltiplas vezes em toda a cadeira produtiva), que acaba por jogar mais uns 20% em cima desses 34%. O Brasil tem outras jabuticabas tributárias ridículas também: imposto sobre imposto (ICMS cobrado de PIS e COFINS), e o imposto sobre taxas (cobrar imposto em cima de taxa de serviço do governo).

Basicamente é assim: Finlândia escolhe financiar seu governo cobrando o custo dos cidadãos, enquanto mantém suas empresas competitivas com baixa tributação e pouca burocracia, o que permite produtos de baixo custo e competitivos no mercado internacional apesar do alto custo da mão de obra lá.

O Brasileiro, povo ixxxxxperto, povo sagaiiixxxxx, povo inteligente pra c***lho, acha que tem de cobrar imposto pesado das empresas, esses exploradores sem vergonha capitalistas que só espoliam o trabalhador. Mentalidade de 1950.

Então o custo tributário e burocrático das empresas é gigantesco, existe um emaranhado quase indecifrável de impostos, regulações e taxas para tudo no nível federal, que então desce para o estadual e finalmente o municipal, e todo esse custo é repassado aos produtos, e o trouxa do consumidor paga o pato (e esse diferencial do custo do produto lá fora com aqui se transforma em um imposto indireto para o cidadão, já que esse diferencial vai para o bolso do governo do mesmo jeito).

E para colocar a cereja no bolo, torna os produtos Brasileiros caros e de baixa competitividade no mercado internacional, o que impede a inserção do Brasil nas cadeias produtivas globais (ou seja: utilizar o Brasil como plataforma de exportação de componentes de um produto montado globalmente).

Porra Noctua, responde aí bixo! Vai deixar barato?! Te pagam para que malandrops?
 
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