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Tópico oficial Qual o último jogo que vc Terminou/fechou/zerou? [+ Independente da plataforma]

Brunus

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Dan The Man (Andoird)

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Plataforma-pancadaria com visual retrô. Carisma total. Recomendado de com força.
 

konde10

Lenda da internet
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Esses dias andei terminando dois jogos.

O primeiro foi Ace Combat 7 Skies Unknow.

Essa é uma das minhas séries favoritas, um jogo de combate de aviões, mas com uma pegada no estilo mais arcade. Essa é uma série famosa, bem antiga e que é referência no assunto de aviões de combate, podemos até dizer que é o Gran Turismo dos aviões, ou seja, ele é bem fiel em apresentar aviões de combate reais, desde os antigos MIG-21, F4 Phantom até os mais modernos F-35 e SU-57. São mais de 25 aviões diferentes. Para quem gosta e entende sobre o assunto, esse jogo é um parque de diversões.

Esse jogo não é apenas brincar de pew pew com aviões caríssimos, mas ele também tem uma história. A série se passa no mundo fictício de Strangereal e há uma grande importância dada aos seus conflitos geopolíticos. Ao longo dos vários jogos da série, detalhes desse mundo (e guerras) eram encenadas com uma apresentação belíssima. Nessa sétima edição, é contada a história da "Lighthouse War", onde Erusea busca mais uma vez o controle do continente tomando o controle do elevador espacial. Como padrão da série, intrigas, armas supermodernas e aviões experimentais são utilizadas durante as 20 missões que o jogo tem. Apesar de interessante, a história deixa a desejar se compararmos com Ace Combat 4 ou o 5, que foram fenomenais.

O gameplay é muito gostoso. Há variedade de missões e o jogador precisa se esforçar para ter sucesso nelas. Gráficos excelentes, os melhores já feitos para um jogo do estilo, com especial menção aos efeitos climáticos, que acrescentam tensão nas missões. Trilha sonora impecável, como já é o padrão da série. Todos que já jogaram algum Ace Combat sabem da importância que a trilha sonora tem para a série.

Ace Combat é um daqueles jogos que infelizmente não faz tanto sucesso quanto deveria. Qualquer pessoa que gosta de jogos com tema militar deveria dar uma chance a esses jogos. É um dos poucos jogos que me fazem pagar o preço cheio no lançamento.

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O outro jogo que terminei foi Shadow of The Tomb Raider.

Shadow of The Tomb Raider é um jogo muito bom... com algumas falhas graves.

O jogo começa muito bem, com a Lara em busca de uma adaga cerimonial maia, no México. Lara comete um grande erro e libera o apocalipse. O começo do jogo é muito interessante e a história te prende, até que o jogo praticamente para quando você chega em algumas cidades. O jogo só vai melhorar bastante quase no final. O jogo tem muito "filler", com side quests e um monte de colecionáveis. Os colecionáveis nem foram tão ruins, mas as side quests são totalmente dispensáveis. Lara boazinha ajudando os fracos e oprimidos enquanto precisa salvar o mundo acaba não combinando muito com a história. Aliás, os melhores momentos do jogo eram quando a Lara estava put* da vida. Além disso, a razão de ser do grupo que é o principal antagonista dessa nova fase de jogos Tomb Raider, a "Trinity", chega quase a não fazer sentido. A história peca muito nesses pontos, algumas decisões de narrativas parecem forçadas. No final do jogo ele volta a engrenar e fica muito interessante na minha opinião.

Uma coisa que o jogo acertou em cheio foram os puzzles. Shadow of The Tomb Raider sofre, na minha opinião, do mesmo problema já conhecido de Uncharted 4, muito poucos combates, deixando espaço para muitos puzzles. Acredito que são os melhores puzzles da série, melhor até dos antigos jogos de PS1 e PS2 da Lara Croft. Não joguei nenhum puzzle chato, todos eles me fizeram pensar, sem decepcionar em nenhum momento. Joguei também as DLCs do jogo, que são também puzzles, um mais interessante que o outro. São muito bons mesmo e é o que, na minha opinião, salvou o jogo.

Gráficos são muito bonitos nesse jogo. Você se sente mesmo na selva do Peru e em antigos templos maias. Juntos com os puzzles então... jogo fica top.

Agora é aguardar o que o futuro espera dos próximos Tomb Raiders. Sabemos que esse foi o último jogo dessa nova fase da Lara Croft, veremos o que vem pela frente.

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Brunus

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Não é pay to win e cheio de chatices pra ter que comprar coisas?

Recomenda mais algum jogo de android?
Tem um lance chato nesse que, você passa da fase, aparece um contador de tempo, tipo 4 horas pra você poder jogar outra fase. Você pode usar continue com dinheiro do jogo ou assistir video de propaganda.
Outro que paguei um pau e postei por aqui foi o Sword of Xolan.
 


Metal God

Lenda da internet
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Eu parei na parte em que o gameplay consistia em colocar quatro pratos, um de cada vez, na mesa, e depois tirar a pizza do microondas, depois colocar a pizza na mesa, depois chamar a criança para comer.
Tédio.
Isso é a introdução, pra ti te familiarizar e entender a relação dos protagonistas do jogo. A ideia e o desenrolar de tudo acontecerá logo após. No entanto, acredito que, no teu caso, o estilo de jogo não é do teu agrado, aí nem o melhor jogo interativo irá lhe agradar. É que dizer que PES ou Fifa são ruins só pelo fato de não gostar de futebol.
Mas isso é logo no início do jogo, na casa do protagonista. Você nem deu tempo pro jogo mostrar a que veio.
Exato.
 

Yoshisboy

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Eu parei na parte em que o gameplay consistia em colocar quatro pratos, um de cada vez, na mesa, e depois tirar a pizza do microondas, depois colocar a pizza na mesa, depois chamar a criança para comer.

Tédio.

Era o meu primeiro jogo do gênero, tbm quase larguei. Mas o jogo começou a ficar interessante quando o garoto some...antes disso tudo é introdução praticamente.

É igual a parte da kara no Detroit onde ela limpa a casa kkkk mas depois é só alegria
 

brturbo300

Bam-bam-bam
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Terminei ontem o terceiro jogo da série "tirando o atraso", com aproximadamente 110h:

80935


Jogão, obra prima. O melhor de tudo foi descobrir que meu gosto por jogos está mais forte do que nunca, nunca imaginei que iria dedicar tanto tempo a um único jogo atualmente.

O jogo é um matírio para os mais indecisos, é preciso ter muita força de vontade de tomar as decisões sem "colar" na internet sobre o que as decisões acarretam. Confesso que não resisti, em algumas ocasiões fiz consultas, mas tentei reduzir ao mínimo.

Alguns pontos da jogabilidade que me irritaram, mas nada de mais também:
  • Geralt às vezes morre com pequenas quedas;
  • quando está nadando em algum lago ou no mar, ele não consegue sair da água se apoiando na beirada, mesmo que baixa. Pelo menos eu não consegui;
  • Carpeado não pula certos obstáculos, mesmo pequenos;
  • As deslizadas. Já usei a meu favor, mas mais passei raiva do que o contrário.

Sobre o final que obtive:

Ciri se tornou uma bruxa. Achei que ela tivesse morrido, fiquei bem chateado e já pensava em recomeçar o jogo. Quando o Geralt pegou a espada de prata, achei que seria como uma homenagem a ela. Ao chegar na taverna, pensei que a mulher encapuzada fosse a Yen, e fiquei feliz ao ver a Ciri.

Radovid dominou geral, foi golpe duro no meu final feliz. O pai da Ciri também é um cretino, mas pelo menos não é louco de pedra. O Radovid mandou matar os "não humanos" e herbalistas, então provavelmente o Cutelo deve ter rodado, assim como a moça em Pomar Branco.

Geralt ficou com a Yen. Gostei muito da Triss, mas a Yen é fora de série. Não fiquei muito na dúvida porque o Geraldão já passou o rodo nas feiticeiras, então não ficou só na vontade com a Triss. Só acho que poderia ter passado o cartão na Phillipa, ela é meio doida, mas é gata demais.
 

Cloudst69

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Jogos que terminei recentemente (todos no PC):

Guacamelee 2 - RECOMENDO
Jogão! Um pouco mais do mesmo do primeiro, mas com novas piadas, novas personagens e muita porradaria. É relativamente curto, e tiveram poucos momentos que me tiraram do sério (todos relacionados a fazer o final """secreto"""). Ponto fraco na minha opinião: achievement de terminar no hard (sendo que este modo só abre depois que termina o jogo 1x)

The First Tree - NÃO RECOMENDO
Joguinho indie pseudo metafórico walking simulator (que vc controla uma raposa). O controle é ruim, o bixo é lerdo, as fases são desnecessariamente grandes. Esse terminei por masoquismo.

Yooka Laylee - RECOMENDO
Pra quem jogou e gostou de Banjo-Kazooie, é prato cheio. Eu não joguei o Banjo-Tooie então não posso comparar com ele, mas comparado ao BK, é um clone bem legalzinho, talvez um pouco menos carismático só. Teve bastante hate em cima desse jogo e eu não entendi bem pq, mas eu me diverti bastante com ele. Sinto falta de jogos desse estilo. A jogabilidade no geral é boa, a parte collectaton eu achei bem menos cansativa que no BK (pegar todas notas musicais da Click Clock Wood, alguém?). A maior diferença é no tamanho das fases, é praticamente o dobro do tamanho das fases do BK. Eu não achei isso ruim, apesar da imensidão de cada fase, achei que ficaram bem feitas. Só prefiro o BK nesse aspecto pq com mundos menores, dá pra fazer mais mundos com temas diferentes. Nesse jogo tiveram poucos momentos que me frustraram levemente (basicamente o mundo do Casino, a parte do Rextro e a parte do Kartos). De resto, recomendo fortemente.
 

Jogar Agora

Bam-bam-bam
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DETROIT Became Human, adorei, mas tenho um crítica a fazer achei os cenários externos muito embaçado, desfocado, será q é só no PS4 normal ??
Alguém q jogou no PS4 normal pra me falar se achou a mesma coisa ??
 

Asha

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Consegui um tempo de sobra para jogar e acabei finalizando Digimon Story: Cyber Sleuth - Hacker's Memory no PS Vita. Uma discussão sobre Digimon num tópico de Pokémon Sword/Shield em outro fórum que frequento me fez sentir saudades do game e finalmente sentar para terminá-lo.

O enredo dele começa com uma atmosfera até normal, mas depois se transforma em algo estranhamente surreal e até complicado perto dos capítulos finais. No entanto, você nunca sente que a trama está tentando ficar excessivamente séria pois há sempre um momento leve e divertido para balancear o clima. Pessoalmente, gostei bastante dela, mesmo demorando um certo tempo para "engatar" de uma vez por todas.

Só há um único problema: Hacker's Memory é uma história paralela e é necessário finalizar o primeiro Cyber Sleuth para compreender algumas cenas, acontecimentos e o papel de certos personagens. Se jogador começar por ele primeiro, verá vários "plot holes" durante as cutscenes.

Falando em gameplay, minha única insatisfação com ele é o reuso massivo de assets do Cyber Sleuth, possuindo pouquíssimas localizações novas para justificar um lançamento próprio. O jogo possuí alguns Digimons inéditos, animações novas e um rebalanceamento nos golpes mais "quebrados", porém, graças a reciclagem sem-vergonha, se parece mais com uma expansão ou DLC do que algo totalmente novo.
 

Vegito

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Super Hot (PC)

Esperava muito, mas muuuito mais.
O gameplay é muito bom, porém é interrompido a cada 30 segundos pra uma historinha totalmente desnecessária. E é curto. Muito curto.
Chance desperdiçada de ser um clássico, pois a ideia é muito boa.
Fico feliz de não ter comprado e esperado. Joguei no Gamepass e não faço muita questão de tê-lo permanentemente.

Recomendo mais pela curiosidade, pois não dá pra negar que é inovador, e isso em FPS é muita coisa.
 
Ultima Edição:

Vegito

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Bloodstained - Ritual of the Night (PC)

Jogo maravilhoso!
Consegue capturar magistralmente aquele feeling que tanto fazia falta dos Castlevanias de outrora.
Gameplay gostoso, a progressão não é tão críptica e nonsense (embora tenha seus momentos).
História OK.
Trilha sonora FODA.
Respeitou os backers do Kickstarter.
Pequenos detalhes pelo jogo que exalam "jogo bem feito e terminado", diferente da maioria hoje em dia que sai inacabado e genérico.
Enfim, difícil falar mal desse jogo. Única decepção real foram os chefes, bem normaizinhos (embora tenha gostado demais do "war horse" e daquele no mundo com menos bits. Excelente callback).
Valeu cada minuto de espera, um dos melhores do ano, com certeza. Parece que temos uma franquia nova no mercado! E que a Konami se mexa pra fazer um Castlevania pra bater de frente.

MUITO recomendado.
 

Román 10

Bam-bam-bam
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Um dos melhores jogos da geração passada. Pena que as baixas vendas praticamente impossibilitaram uma sequência.

Uma pena. Outro jogo que terminei recententemente - graças a recomendações nesse tópico - e achei um jogão foi Enslaved - Odyssey to The West. Gostei demais do jogo. É outro jogo da geração passada que que pelo que li sofreu com as baixas vendas e por isso não recebeu continuação, mas merecia demais.
 

Filipović

CroCop
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Gta Liberty City Stories
O jogo tem uma historinha genérica mas até legal, cumpre bem no quesito jogabilidade e nas missões, tudo sem muito exagero. Pra mim foi mais do que suficiente para garantir horas de diversão
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Edi (FZ2D)

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Esse ano até o momento foi fraquíssimo, e minha falta de tempo fez com que eu praticamente não conseguisse jogar nada. Esse mês consegui alavnacar alguns jogos que estavam a alguns meses com o save pela metade da campanha e o primeiro deles foi Fable Anniversary para XBox 360 terminado no dia 3 de julho.

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Fable narra de forma simples a jornada do heróis, e nosso herói no inicio é um garoto que vive na cidade de Oakvale, situada em um mundo chamado Albion. No dia do aniversário de sua irmã, Oakvale é invadida por bandidos matando toda a sua família. Um velho herói, chamado Maze, resgata o garoto, vendo um grande potencial nele. Maze treina o garoto para se tornar um herói na Guilda dos Heróis. Os anos se passam e depois de aperfeiçoar suas habilidades, Maze informa o herói de uma vidente cega que vive entre um acampamento de bandidos perto de Oakvale, e aconselha o herói a se infiltrar no acampamento dos bandidos. Para a surpresa do herói, a vidente cega é, na verdade, sua irmã mais velha, Theresa, que foi levada por Twinblade, um ex-herói e o atual rei dos bandidos. Depois de um confronto com o Twinblade.

Mais tarde na vida do herói, depois que ele ganhou mais reconhecimento entre as pessoas de Albion, ele é convidado a lutar na arena, onde ele conhece o lendário herói chamado Jack of Blades, que comanda as batalhas de arena. Como um desafio final, Jack coloca o herói contra sua rival, que também já foi sua amiga de infância e colega de quarto na Guilda: Whisper. A partir daí muitas coisas acontecem mas não relatarei mais pois contém muitos spoilers.

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Como visto acima, Fable tem um enredo simples, porém muito carismático e ambientado em um mundo muito belo e cheio de segredos. Como todos sabem, Fable Anniversary é uma remasterização desenvolvida em Unreal Engine para comemorar os 10 anos de Fable, lançado para o XBox Original no ano de 2004. Essa versão é baseada na versão expandida, entitulada Fable: The Lost Chapters, que contém armas adicionais, localizações, novas missões secundárias e alguns outros recursos.

Os gráficos do jogo são muito belos, os ambientes são muito criativos e ricos em detalhes e a trilha sonora é muito carismática, combinando bastante com o clima de idade das trevas que o jogo transmite. A jogabilidade também muito boa e traz diversos recursos. Podemos atacar com armas comuns, arco e flecha, nos defender, utilizar magias e fazer uso de expressões que podem ser engraçadas, estranhas ou até assustadoras para os NPCs. O jogo possui diversas localizações e vilarejos espalhados pelo mapa que nos permitem interagir com comerciantes comprando itens e equipamentos, aceitar missões secundárias junto aos NPCs e também comprar um lar conjugal que podemos utilizar para viver nele ou mesmo alugá-lo.

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O jogo nos permite se casar. Basta começar a interagir com uma NPC, lhe oferecer presentes e fazer expressões que a agrade e deixar o romance fluir. Quando fazemos o mesmo já estando casados, a cônjuge nos concede a oportunidade de ir pra cama juntos, mas aí só escutamos os gemidos e risadas. Kkkkk
Dentre as missões secundárias, temos a quests dos baús trancados, que são abertos quando temos uma quantidade específica de chaves de prata, as portas do demônio, que são abertas fazendo ações específicas, na Guilda dos Heróis, junto a Guildmaster e com os NPCs pelo mapa como mencionado acima.

Analisando o tamanho do mapa, o jogo não parece ser muito longo, ainda assim, levei cerca de 36 horas para terminá-lo. Ainda assim não fiz tudo que o jogo tem a oferecer. Vale ressaltar que um dos elementos de grande importância do jogo, é que em momentos chave tomamos decisões que podem mudar a natureza de nossa personalidade, tornando o herói bom ou ruim. Essa personalidade também influencia em algumas missões secundárias e a capacidade de elevar algumas magias ao nível máximo. Existem magias que só podem ser elevadas ao nível máximo sendo bom e outras apenas sendo ruim.

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Achei o jogo excelente e até o momento não tinha jogado nenhum título da série. Hoje tenho a visão de que Fable fazia parte das grandes IPs da Microsoft junto com Gears of War, Halo e Forza. Após ter vivenciado a experiência com Fable Anniversary fico muito chateado pelo descaso da Microsoft com a IP nessa geração e também por ter fechado o Lionhead Studio. Pra mim o jogo só ficou devendo uma dublagem, mas ele é todo legendado em português. Também vale ressaltar que o jogo tinha suporte ao Smartglass trazendo recursos específicos, mas infelizmente o app foi descontinuado, fazendo com que seus recursos não sejam mais possíveis de ser utilizados.

O próximo da lista é BioShock Infinite também para XBox 360 terminado no dia 8 de julho.

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BioShock Infinite é ambientado no ano de 1912 em uma cidade fictícia chamada Columbia que está suspensa no ar através de uma combinação de balões gigantes, reatores, hélices e uma técnologia física chamada levitação quântica. A cidade de Columbia foi fundada pelo autoproclamado profeta Zachary Comstock, que usou suas conexões no congresso para que o governo americano construísse a cidade flutuante. O objetivo do governo era que Columbia servisse como uma feira mundial flutuante e como uma demonstração do sucesso mundial do excepcionalismo americano. A cidade foi lançada com muito alarde e publicidade na Exposição Mundial da Columbia em 1893, e mais tarde foi despachada para terras distantes, viajando de continente para continente.

Inicialmente visto como o orgulho dos Estados Unidos, as tensões aumentaram entre a Columbia e o governo americano. Em 1901, contra a vontade do governo, Columbia acabou de forma brutal e violenta com a rebelião dos boxers em Pequim. Este evento revelou a cidade flutuante como um navio de guerra aéreo fortemente armado, capaz de desencadear a devastação em todo o mundo. O governo americano alegou posteriormente o retorno de Columbia ao solo soberano, e em resposta, Columbia se separou dos Estados Unidos e desapareceu nas nuvens, sua localização logo se perdeu para todos os outros. Livre de influência externa, Comstock agora tem controle total sobre a cidade, transformando-a de uma feira flutuante mundial em estado policial teocrático.

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Sob o domínio de Comstock, Columbia tornou-se uma sociedade militante pseudo-cristã utópica que o adorava como uma figura profética divina e os pais fundadores dos Estados Unidos como ícones religiosos. Apesar dos aparentes exteriores utópicos, logo se revela que é a distopia oculta. O racismo institucional e o elitismo são generalizados na cidade, com a supremacia branca das classes alta e média fortemente imposta pelo governo como lei. Apesar do impulso pela pureza racial em Columbia, pessoas de raças minoritárias são propositadamente trazidas para a cidade para explorar como fonte de mão-de-obra barata. Eles são a subclasse de Columbia e geralmente servem os servos contratados. Como resultado desta subjugação, as minorias são largamente relegadas ao trabalho braçal e trabalhoso, sem oportunidades óbvias de mobilidade ascendente. A segregação racial também é fortemente aplicada dentro da cidade, a tal ponto que casais interraciais enfrentam o risco de apedrejamento público.

Na época dos acontecimentos do jogo, as tensões raciais subiram ao ponto em que Columbia está à beira da revolução, instigada pelo grupo insurgente chamado Vox Populi contra as instituições do governo e contra os fundadores contra-revolucionários. Os fundadores, liderados por Comstock, são a facção política predominante na cidade e são os governantes da Columbia. A classe dominante da cidade, são ultra-nacionalistas racistas que procuram manter os privilégios de Columbia puramente para os cidadãos americanos brancos, ao mesmo tempo em que negam o mesmo direito aos estrangeiros. O Vox Populi, liderado por Daisy Fitzroy, é o grupo de resistência anarco-comunista que luta para dar os direitos da cidadania columbiana a pessoas de todas as raças e religiões. No entanto, anos de luta amarga os levaram a combater a oposição mais por ódio cego, resultando em métodos mais violentos e brutais.

Além do conflito interno, Columbia é também devastada por "Lágrimas" no tecido do espaço-tempo. Sendo o resultado de experiências científicas do passado, estas Lágrimas revelam universos alternativos e permitem a interação com eles. Enquanto vários outros reproduziram música futurista e canções ouvidas das Lágrimas, trazendo elementos anacrônicos para a Columbia de 1912.

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Em julho desse mesmo ano, Booker DeWitt é levado por duas pessoas misteriosas que se revelaram no decorrer da trama para um farol da ilha ao largo da costa do Maine. Disseram a ele para trazer a garota para pagar a sua dívida. Booker então entra no farol, que funciona como um silo de foguete e o transporta para a cidade de Columbia.

Booker é logo perseguido pelas autoridades da cidade quando ele é encontrado com uma cicatriz das letras "AD", combinando com a descrição do predito "Falso Pastor", que irá corromper Elizabeth, produto da semente do profeta, e derrubar a cidade de Columbia. Libertando Elizabeth de sua torre, Booker escapou por pouco do seu captor, The Songbird, uma combinação de máquina com ser humano, assim como os Big Daddys nos jogos anteriores. Chegando a uma aeronave, Booker promete levar Elizabeth para Paris, mas quando ela percebe que eles estão indo para a cidade de Nova York para acabar com as dívidas de Booker, Elizabeth em prantos o derruba. Booker acorda e encontra a aeronave sob o controle de Daisy Fitzroy, que se oferece para devolver o nave se Booker ajudar a armar a Vox Populi. Até essa parte boa parte do jogo foi desbravada, porém, o mesmo tem um enredo complexo e longo. Não considero tais revelações como spoiler e a partir daqui ainda tem muita coisa para acontecer.

Bioshock Infinite traz um universo lindo, rico em detalhes e cheio de criatividade. Assim que Booker é emergido através de um foguete e chega a um templo de adoração a Comstock, ja fiquei de boca aberta com toda aquela ambientação maravilhosa e como tudo era muito bem feito, polido e detalhado. Graficamente o jogo é uma obra prima e na minha opinião, fica enter os 10 mais bonitos e caprichados da geração. A cidade de Columbia é gigantesca e traz diversas ambientações dos mais variados tipos. Passamos por museus, fábricas, centros comerciais, quartéis policiais, um litoral e diversos outros locais todos cheios de segredos, colecionáveis. Os colecionáveis em Bioshock Infinite são os Vox Phones, que é um aparelho que reproduz arquivos de audios falando sobre a história da cidade e de seus acontecimentos, os kinetoscópios, aparelhos que reproduzem filmes mudos que revelam mais sobre a cidade de Columbia e sua trajetória, além dos telescópios, aonde é possível observar algumas vistas por toda a cidade de Columbia.

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Vale salientar que se em Bioshock cada fase era um grande mapa, aqui a desenvolvedora elevou isso e os locais são maiores ainda. O jogo possui uma quantidade muito grande de locais para se explorar atrás de itens e colecionáveis. Na maioria das localizações em Columbia existem trilhos aonde podemos nos deslocar através dos aéroganchos, equipamento utilizado também para realizar os ataques físicos no jogo. Através do aérogancho podemos nos deslocar com maior velocidade pelo mapa, realizar ataques surpresas nos inimigos e alcançar locais mais altos no mapa. A jogabilidade é muito rica e traz diversos recursos. Existe uma grande variedade de armas e também vigores, que seriam os similares aos plasmídeos nesse jogo. Outro recurso que temos no jogo é a possibilidade de abrir fendas com Elizabeth, revelando plataformas e ganchos para utilizarmos durante os combates, muros para se proteger, além de caixas com armas, munições e itens de recuperação.

No decorrer do jogo Elizabeth sempre esta ajudando. Nos combates ela joga sais para carregar vigor, munição, armas e itens de saúde durante o combate enquanto se protege, além de sempre revelar alguns outros itens escondidos e fornecer dinheiro a Booker. Ela também é capaz de desbloquear portas trancadas com cadeados e cofres utilizando grampos de cabelo encontrados escondidos pelas fases. Vale ressaltar que como nos jogos anteriores, temos estações automáticas de venda, aonde podemos comprar melhoria para as armas, itens e melhoria para os vigores equipados. Também encontramos pelo jogo infusões capazes de aumentar o nível de sais, energia e armadura de Booker.

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O jogo possui uma boa variedade de inimigos e normalmente os combates costumam ser bem agitados com grandes hordas de inimigos. Da mesma forma que podemos utilizar os aérotrilhos para se deslocar e atacar de surpresa, nosso inimigos também podem, além de alguns serem capazes de aplicar eletricidade nos mesmos para evitar nossa fuga e alguns até são capazes de utilizar vigores. O nível de dificuldade do jogo é excelente.

A trilha sonora do jogo é muito boa e específica para a época em que o jogo é ambientado, apesar de que podemos escutar músicas mais atuais em algumas fendas espalhadas pelo jogo, como em uma que de longe escutamos uma música de Cindi Lauper. O ponto mais alto do jogo é seu enredo complexo e cheio de revelações. A forma como a história é contada é fantástica. Durante a campanha Elizabeth e Booker estão sempre conversando em interagindo, e chega um ponto que a cabeça da uma travada. Tive ler algumas coisas a respeito depois de terminar o jogo, pois o mesmo propositalmente buga a cabeça do jogador no final.

Tenho certeza absoluta que a maioria aqui conhece o jogo, mas quem ainda não teve a oportunidade de jogar, posso afirmar com convicção que Bioshock Infinite será um experiência singular. Vale muito a pena.

O ultimo dessa lista é Until Dawn para PlayStation 4, terminado no dia 16 de julho.

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Em 2 de fevereiro de 2014, Josh Washington, suas irmãs Beth e Hannah Washington e seus amigos Sam Giddings, Mike Munroe, Chris Hartley, Ashley Brown, Emily Davis, Matt Taylor e Jessica Riley fazem uma festa na cabana da família Washington nas Montanhas Blackwood, localizada na província de Alberta, no Canadá . Mike, Emily, Jessica, Matt e Ashley fazem uma brincadeira com Hannah, fazendo com que ela corra para a floresta. Beth corre atrás dela para acalmá-la. Elas são então perseguidas por um indivíduo cuspidor de fogo que as encurrala em um penhasco, do qual ambas caem.



Mesmo esse incio da história podem haver alguns pequenos spoilers, mas até então nada que eu considere que possa atrapalhar, logo, se achar que isso pode prejudicar a experiencia, pule o próximo parágrafo e vá direto as minhas opiniões sobre o jogo.

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No aniversário de 1 ano do desaparecimento de Beth e Hannah, Josh Washington convida o grupo de volta a cabana de sua família. O grupo rapidamente se divide. Mike e Jessica caminham até uma cabana separada, Matt e Emily voltam para a estação do teleférico para pegar uma das malas de Emily, e Sam sobe para tomar um banho. Depois que Mike e Jessica chegam na cabana, uma criatura desconhecida ataca e arrasta Jessica para longe. Mike os persegue em uma mina, mas ele não pode resgatá-la e pode ser incapaz de impedir a morte dela nas mãos do sequestrador. Ele segue um estranho em um sanatório abandonado e aprende sobre um incidente acontecido nas minas localizadas nas montanhas no ano de 1952, no qual 30 trabalhadores ficaram presos em um desmoronamento. Chris, Ashley e Josh usam um tabuleiro Ouija para contatar a vida após a morte, e recebem mensagens de Hannah pedindo-lhes para visitar a biblioteca da cabana e investigar sua morte. Lá, Chris é nocauteado. Ele acorda e sai da cabana em busca de Ashley e Josh e os econtra acorrentados a uma armadilha mortal de lâmina de serra por um homem mascarado. Daqui pra frente muita coisa pode mudar ou não, dependendo das opções e ações tomadas durante o jogo.

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Until Dawn é um jogo de sobrevivência ao horror com jogabilidade baseada em elementos de aventura, onde cada decisão ou ação tomada pode influenciar diretamente o andamento do enredo do jogo, tanto em acontecimentos como também nos diálogos e relacionamento entre os personagens. O jogo conta com diversas sequencias de QTE e possui diversos colecionáveis no decorrer do jogo que também podem fazer influencia nos acontecimentos posteriores. Os colecionáveis são fotos, jornais, anotações, diários, laudos médicos e etc. Também é possível encontrar totens espalhados pelo jogo que contem vídeos de segundos que podem ajudar o jogador a tomar decisões corretas no futuro ou até revelar o que esta por acontecer.

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O desafio do jogo é manter todos vivos ao fim da noite, e no decorrer da campanha utilizamos todos os personagens. O jogo possui um clima tenso e escuro. Alguns acontecimentos chave podem influenciar diretamente nas decisões que tomamos, e com isso, salvar ou acabar deixa o um colega morrer. Normalmente nessas horas existem um limite de tempo de segundos para que a decisão seja tomada, e muitas vezes o jogo nos apresenta opções um tanto óbvias para que sejamos induzidos ao erro. O jogo tem um sistema de salvamento automático, fazendo com que decisões importantes sejam irreversíveis, fazendo com que se o jogador quiser um resultado diferente daquele que foi tomado, tenha que jogar o episódio novamente, e isso só é possível após terminar o jogo pela primeira vez. Isso torna o jogo mais tenso ainda, pois o medo de errar pode resultar em um erro.

Os gráficos do jogo são excelentes. A expressão facial dos personagens é muito boa e a ambientação é fora de série. Tudo é muito detalhado e aumenta ainda mais o clima de suspense e tensão. O som do jogo também não fica devendo e aumenta ainda mais o clima sombrio do jogo. Os ambiente mais tensos que o jogo apresentou na minha opinião, foi o sanatório, com tudo revirado, sujo de sangue e quebrado e as minas com um aspecto de abandono e velho muito bem feito.

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Falar do jogabilidade é chover no molhado. O jogo se baseia na exploração, tem elementos de QTE e com o analógico direito normalmente movemos a mão que esta com uma lanterna ou lamparina. Vale lembrar que quando pegamos um item, a câmera destaca o mesmo em perspectiva em primeira pessoa, e como em Shenmue, podemos manusear o item revelando algo escondido, ver o verso de uma carta ou foto e etc.

Para muitos Until Dawn pode ser um filminho, mas pra mim foi uma experiência bem diferenciada. Minha esposa acompanhou toda a campanha e gostou muito. Em diversos momentos o jogo te prega peças e te da altos sustos. :kkk Gravei um vídeo do final feliz do jogo e postei diversas screenshots de minha jogatina aqui.
Recomendo o jogo fortemente. Pra mim foi um jogo diferenciado no meio de tantos e experiência obrigatória para quem tem um PlayStation 4.
 

Vaçago

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Ys SEVEN

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Continua mantendo o altíssimo padrão de qualidade de todos os jogos da série Ys que joguei até o momento. Excelente jogo.
 

-Drope-

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Kingdom Hearts Re:Chain of Memories

Jogo tosco, pqp. Ainda bem que já terminei. Agora tô jogando o KH2
 

Jogar Agora

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Esse ano até o momento foi fraquíssimo, e minha falta de tempo fez com que eu praticamente não conseguisse jogar nada. Esse mês consegui alavnacar alguns jogos que estavam a alguns meses com o save pela metade da campanha e o primeiro deles foi Fable Anniversary para XBox 360 terminado no dia 3 de julho.

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Fable narra de forma simples a jornada do heróis, e nosso herói no inicio é um garoto que vive na cidade de Oakvale, situada em um mundo chamado Albion. No dia do aniversário de sua irmã, Oakvale é invadida por bandidos matando toda a sua família. Um velho herói, chamado Maze, resgata o garoto, vendo um grande potencial nele. Maze treina o garoto para se tornar um herói na Guilda dos Heróis. Os anos se passam e depois de aperfeiçoar suas habilidades, Maze informa o herói de uma vidente cega que vive entre um acampamento de bandidos perto de Oakvale, e aconselha o herói a se infiltrar no acampamento dos bandidos. Para a surpresa do herói, a vidente cega é, na verdade, sua irmã mais velha, Theresa, que foi levada por Twinblade, um ex-herói e o atual rei dos bandidos. Depois de um confronto com o Twinblade.

Mais tarde na vida do herói, depois que ele ganhou mais reconhecimento entre as pessoas de Albion, ele é convidado a lutar na arena, onde ele conhece o lendário herói chamado Jack of Blades, que comanda as batalhas de arena. Como um desafio final, Jack coloca o herói contra sua rival, que também já foi sua amiga de infância e colega de quarto na Guilda: Whisper. A partir daí muitas coisas acontecem mas não relatarei mais pois contém muitos spoilers.

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Como visto acima, Fable tem um enredo simples, porém muito carismático e ambientado em um mundo muito belo e cheio de segredos. Como todos sabem, Fable Anniversary é uma remasterização desenvolvida em Unreal Engine para comemorar os 10 anos de Fable, lançado para o XBox Original no ano de 2004. Essa versão é baseada na versão expandida, entitulada Fable: The Lost Chapters, que contém armas adicionais, localizações, novas missões secundárias e alguns outros recursos.

Os gráficos do jogo são muito belos, os ambientes são muito criativos e ricos em detalhes e a trilha sonora é muito carismática, combinando bastante com o clima de idade das trevas que o jogo transmite. A jogabilidade também muito boa e traz diversos recursos. Podemos atacar com armas comuns, arco e flecha, nos defender, utilizar magias e fazer uso de expressões que podem ser engraçadas, estranhas ou até assustadoras para os NPCs. O jogo possui diversas localizações e vilarejos espalhados pelo mapa que nos permitem interagir com comerciantes comprando itens e equipamentos, aceitar missões secundárias junto aos NPCs e também comprar um lar conjugal que podemos utilizar para viver nele ou mesmo alugá-lo.

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O jogo nos permite se casar. Basta começar a interagir com uma NPC, lhe oferecer presentes e fazer expressões que a agrade e deixar o romance fluir. Quando fazemos o mesmo já estando casados, a cônjuge nos concede a oportunidade de ir pra cama juntos, mas aí só escutamos os gemidos e risadas. Kkkkk
Dentre as missões secundárias, temos a quests dos baús trancados, que são abertos quando temos uma quantidade específica de chaves de prata, as portas do demônio, que são abertas fazendo ações específicas, na Guilda dos Heróis, junto a Guildmaster e com os NPCs pelo mapa como mencionado acima.

Analisando o tamanho do mapa, o jogo não parece ser muito longo, ainda assim, levei cerca de 36 horas para terminá-lo. Ainda assim não fiz tudo que o jogo tem a oferecer. Vale ressaltar que um dos elementos de grande importância do jogo, é que em momentos chave tomamos decisões que podem mudar a natureza de nossa personalidade, tornando o herói bom ou ruim. Essa personalidade também influencia em algumas missões secundárias e a capacidade de elevar algumas magias ao nível máximo. Existem magias que só podem ser elevadas ao nível máximo sendo bom e outras apenas sendo ruim.

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Achei o jogo excelente e até o momento não tinha jogado nenhum título da série. Hoje tenho a visão de que Fable fazia parte das grandes IPs da Microsoft junto com Gears of War, Halo e Forza. Após ter vivenciado a experiência com Fable Anniversary fico muito chateado pelo descaso da Microsoft com a IP nessa geração e também por ter fechado o Lionhead Studio. Pra mim o jogo só ficou devendo uma dublagem, mas ele é todo legendado em português. Também vale ressaltar que o jogo tinha suporte ao Smartglass trazendo recursos específicos, mas infelizmente o app foi descontinuado, fazendo com que seus recursos não sejam mais possíveis de ser utilizados.

O próximo da lista é BioShock Infinite também para XBox 360 terminado no dia 8 de julho.

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BioShock Infinite é ambientado no ano de 1912 em uma cidade fictícia chamada Columbia que está suspensa no ar através de uma combinação de balões gigantes, reatores, hélices e uma técnologia física chamada levitação quântica. A cidade de Columbia foi fundada pelo autoproclamado profeta Zachary Comstock, que usou suas conexões no congresso para que o governo americano construísse a cidade flutuante. O objetivo do governo era que Columbia servisse como uma feira mundial flutuante e como uma demonstração do sucesso mundial do excepcionalismo americano. A cidade foi lançada com muito alarde e publicidade na Exposição Mundial da Columbia em 1893, e mais tarde foi despachada para terras distantes, viajando de continente para continente.

Inicialmente visto como o orgulho dos Estados Unidos, as tensões aumentaram entre a Columbia e o governo americano. Em 1901, contra a vontade do governo, Columbia acabou de forma brutal e violenta com a rebelião dos boxers em Pequim. Este evento revelou a cidade flutuante como um navio de guerra aéreo fortemente armado, capaz de desencadear a devastação em todo o mundo. O governo americano alegou posteriormente o retorno de Columbia ao solo soberano, e em resposta, Columbia se separou dos Estados Unidos e desapareceu nas nuvens, sua localização logo se perdeu para todos os outros. Livre de influência externa, Comstock agora tem controle total sobre a cidade, transformando-a de uma feira flutuante mundial em estado policial teocrático.

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Sob o domínio de Comstock, Columbia tornou-se uma sociedade militante pseudo-cristã utópica que o adorava como uma figura profética divina e os pais fundadores dos Estados Unidos como ícones religiosos. Apesar dos aparentes exteriores utópicos, logo se revela que é a distopia oculta. O racismo institucional e o elitismo são generalizados na cidade, com a supremacia branca das classes alta e média fortemente imposta pelo governo como lei. Apesar do impulso pela pureza racial em Columbia, pessoas de raças minoritárias são propositadamente trazidas para a cidade para explorar como fonte de mão-de-obra barata. Eles são a subclasse de Columbia e geralmente servem os servos contratados. Como resultado desta subjugação, as minorias são largamente relegadas ao trabalho braçal e trabalhoso, sem oportunidades óbvias de mobilidade ascendente. A segregação racial também é fortemente aplicada dentro da cidade, a tal ponto que casais interraciais enfrentam o risco de apedrejamento público.

Na época dos acontecimentos do jogo, as tensões raciais subiram ao ponto em que Columbia está à beira da revolução, instigada pelo grupo insurgente chamado Vox Populi contra as instituições do governo e contra os fundadores contra-revolucionários. Os fundadores, liderados por Comstock, são a facção política predominante na cidade e são os governantes da Columbia. A classe dominante da cidade, são ultra-nacionalistas racistas que procuram manter os privilégios de Columbia puramente para os cidadãos americanos brancos, ao mesmo tempo em que negam o mesmo direito aos estrangeiros. O Vox Populi, liderado por Daisy Fitzroy, é o grupo de resistência anarco-comunista que luta para dar os direitos da cidadania columbiana a pessoas de todas as raças e religiões. No entanto, anos de luta amarga os levaram a combater a oposição mais por ódio cego, resultando em métodos mais violentos e brutais.

Além do conflito interno, Columbia é também devastada por "Lágrimas" no tecido do espaço-tempo. Sendo o resultado de experiências científicas do passado, estas Lágrimas revelam universos alternativos e permitem a interação com eles. Enquanto vários outros reproduziram música futurista e canções ouvidas das Lágrimas, trazendo elementos anacrônicos para a Columbia de 1912.

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Em julho desse mesmo ano, Booker DeWitt é levado por duas pessoas misteriosas que se revelaram no decorrer da trama para um farol da ilha ao largo da costa do Maine. Disseram a ele para trazer a garota para pagar a sua dívida. Booker então entra no farol, que funciona como um silo de foguete e o transporta para a cidade de Columbia.

Booker é logo perseguido pelas autoridades da cidade quando ele é encontrado com uma cicatriz das letras "AD", combinando com a descrição do predito "Falso Pastor", que irá corromper Elizabeth, produto da semente do profeta, e derrubar a cidade de Columbia. Libertando Elizabeth de sua torre, Booker escapou por pouco do seu captor, The Songbird, uma combinação de máquina com ser humano, assim como os Big Daddys nos jogos anteriores. Chegando a uma aeronave, Booker promete levar Elizabeth para Paris, mas quando ela percebe que eles estão indo para a cidade de Nova York para acabar com as dívidas de Booker, Elizabeth em prantos o derruba. Booker acorda e encontra a aeronave sob o controle de Daisy Fitzroy, que se oferece para devolver o nave se Booker ajudar a armar a Vox Populi. Até essa parte boa parte do jogo foi desbravada, porém, o mesmo tem um enredo complexo e longo. Não considero tais revelações como spoiler e a partir daqui ainda tem muita coisa para acontecer.

Bioshock Infinite traz um universo lindo, rico em detalhes e cheio de criatividade. Assim que Booker é emergido através de um foguete e chega a um templo de adoração a Comstock, ja fiquei de boca aberta com toda aquela ambientação maravilhosa e como tudo era muito bem feito, polido e detalhado. Graficamente o jogo é uma obra prima e na minha opinião, fica enter os 10 mais bonitos e caprichados da geração. A cidade de Columbia é gigantesca e traz diversas ambientações dos mais variados tipos. Passamos por museus, fábricas, centros comerciais, quartéis policiais, um litoral e diversos outros locais todos cheios de segredos, colecionáveis. Os colecionáveis em Bioshock Infinite são os Vox Phones, que é um aparelho que reproduz arquivos de audios falando sobre a história da cidade e de seus acontecimentos, os kinetoscópios, aparelhos que reproduzem filmes mudos que revelam mais sobre a cidade de Columbia e sua trajetória, além dos telescópios, aonde é possível observar algumas vistas por toda a cidade de Columbia.

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Vale salientar que se em Bioshock cada fase era um grande mapa, aqui a desenvolvedora elevou isso e os locais são maiores ainda. O jogo possui uma quantidade muito grande de locais para se explorar atrás de itens e colecionáveis. Na maioria das localizações em Columbia existem trilhos aonde podemos nos deslocar através dos aéroganchos, equipamento utilizado também para realizar os ataques físicos no jogo. Através do aérogancho podemos nos deslocar com maior velocidade pelo mapa, realizar ataques surpresas nos inimigos e alcançar locais mais altos no mapa. A jogabilidade é muito rica e traz diversos recursos. Existe uma grande variedade de armas e também vigores, que seriam os similares aos plasmídeos nesse jogo. Outro recurso que temos no jogo é a possibilidade de abrir fendas com Elizabeth, revelando plataformas e ganchos para utilizarmos durante os combates, muros para se proteger, além de caixas com armas, munições e itens de recuperação.

No decorrer do jogo Elizabeth sempre esta ajudando. Nos combates ela joga sais para carregar vigor, munição, armas e itens de saúde durante o combate enquanto se protege, além de sempre revelar alguns outros itens escondidos e fornecer dinheiro a Booker. Ela também é capaz de desbloquear portas trancadas com cadeados e cofres utilizando grampos de cabelo encontrados escondidos pelas fases. Vale ressaltar que como nos jogos anteriores, temos estações automáticas de venda, aonde podemos comprar melhoria para as armas, itens e melhoria para os vigores equipados. Também encontramos pelo jogo infusões capazes de aumentar o nível de sais, energia e armadura de Booker.

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O jogo possui uma boa variedade de inimigos e normalmente os combates costumam ser bem agitados com grandes hordas de inimigos. Da mesma forma que podemos utilizar os aérotrilhos para se deslocar e atacar de surpresa, nosso inimigos também podem, além de alguns serem capazes de aplicar eletricidade nos mesmos para evitar nossa fuga e alguns até são capazes de utilizar vigores. O nível de dificuldade do jogo é excelente.

A trilha sonora do jogo é muito boa e específica para a época em que o jogo é ambientado, apesar de que podemos escutar músicas mais atuais em algumas fendas espalhadas pelo jogo, como em uma que de longe escutamos uma música de Cindi Lauper. O ponto mais alto do jogo é seu enredo complexo e cheio de revelações. A forma como a história é contada é fantástica. Durante a campanha Elizabeth e Booker estão sempre conversando em interagindo, e chega um ponto que a cabeça da uma travada. Tive ler algumas coisas a respeito depois de terminar o jogo, pois o mesmo propositalmente buga a cabeça do jogador no final.

Tenho certeza absoluta que a maioria aqui conhece o jogo, mas quem ainda não teve a oportunidade de jogar, posso afirmar com convicção que Bioshock Infinite será um experiência singular. Vale muito a pena.

O ultimo dessa lista é Until Dawn para PlayStation 4, terminado no dia 16 de julho.

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Em 2 de fevereiro de 2014, Josh Washington, suas irmãs Beth e Hannah Washington e seus amigos Sam Giddings, Mike Munroe, Chris Hartley, Ashley Brown, Emily Davis, Matt Taylor e Jessica Riley fazem uma festa na cabana da família Washington nas Montanhas Blackwood, localizada na província de Alberta, no Canadá . Mike, Emily, Jessica, Matt e Ashley fazem uma brincadeira com Hannah, fazendo com que ela corra para a floresta. Beth corre atrás dela para acalmá-la. Elas são então perseguidas por um indivíduo cuspidor de fogo que as encurrala em um penhasco, do qual ambas caem.



Mesmo esse incio da história podem haver alguns pequenos spoilers, mas até então nada que eu considere que possa atrapalhar, logo, se achar que isso pode prejudicar a experiencia, pule o próximo parágrafo e vá direto as minhas opiniões sobre o jogo.

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No aniversário de 1 ano do desaparecimento de Beth e Hannah, Josh Washington convida o grupo de volta a cabana de sua família. O grupo rapidamente se divide. Mike e Jessica caminham até uma cabana separada, Matt e Emily voltam para a estação do teleférico para pegar uma das malas de Emily, e Sam sobe para tomar um banho. Depois que Mike e Jessica chegam na cabana, uma criatura desconhecida ataca e arrasta Jessica para longe. Mike os persegue em uma mina, mas ele não pode resgatá-la e pode ser incapaz de impedir a morte dela nas mãos do sequestrador. Ele segue um estranho em um sanatório abandonado e aprende sobre um incidente acontecido nas minas localizadas nas montanhas no ano de 1952, no qual 30 trabalhadores ficaram presos em um desmoronamento. Chris, Ashley e Josh usam um tabuleiro Ouija para contatar a vida após a morte, e recebem mensagens de Hannah pedindo-lhes para visitar a biblioteca da cabana e investigar sua morte. Lá, Chris é nocauteado. Ele acorda e sai da cabana em busca de Ashley e Josh e os econtra acorrentados a uma armadilha mortal de lâmina de serra por um homem mascarado. Daqui pra frente muita coisa pode mudar ou não, dependendo das opções e ações tomadas durante o jogo.

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Until Dawn é um jogo de sobrevivência ao horror com jogabilidade baseada em elementos de aventura, onde cada decisão ou ação tomada pode influenciar diretamente o andamento do enredo do jogo, tanto em acontecimentos como também nos diálogos e relacionamento entre os personagens. O jogo conta com diversas sequencias de QTE e possui diversos colecionáveis no decorrer do jogo que também podem fazer influencia nos acontecimentos posteriores. Os colecionáveis são fotos, jornais, anotações, diários, laudos médicos e etc. Também é possível encontrar totens espalhados pelo jogo que contem vídeos de segundos que podem ajudar o jogador a tomar decisões corretas no futuro ou até revelar o que esta por acontecer.

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O desafio do jogo é manter todos vivos ao fim da noite, e no decorrer da campanha utilizamos todos os personagens. O jogo possui um clima tenso e escuro. Alguns acontecimentos chave podem influenciar diretamente nas decisões que tomamos, e com isso, salvar ou acabar deixa o um colega morrer. Normalmente nessas horas existem um limite de tempo de segundos para que a decisão seja tomada, e muitas vezes o jogo nos apresenta opções um tanto óbvias para que sejamos induzidos ao erro. O jogo tem um sistema de salvamento automático, fazendo com que decisões importantes sejam irreversíveis, fazendo com que se o jogador quiser um resultado diferente daquele que foi tomado, tenha que jogar o episódio novamente, e isso só é possível após terminar o jogo pela primeira vez. Isso torna o jogo mais tenso ainda, pois o medo de errar pode resultar em um erro.

Os gráficos do jogo são excelentes. A expressão facial dos personagens é muito boa e a ambientação é fora de série. Tudo é muito detalhado e aumenta ainda mais o clima de suspense e tensão. O som do jogo também não fica devendo e aumenta ainda mais o clima sombrio do jogo. Os ambiente mais tensos que o jogo apresentou na minha opinião, foi o sanatório, com tudo revirado, sujo de sangue e quebrado e as minas com um aspecto de abandono e velho muito bem feito.

Until_Dawn™_20190714195516.jpg


Falar do jogabilidade é chover no molhado. O jogo se baseia na exploração, tem elementos de QTE e com o analógico direito normalmente movemos a mão que esta com uma lanterna ou lamparina. Vale lembrar que quando pegamos um item, a câmera destaca o mesmo em perspectiva em primeira pessoa, e como em Shenmue, podemos manusear o item revelando algo escondido, ver o verso de uma carta ou foto e etc.

Para muitos Until Dawn pode ser um filminho, mas pra mim foi uma experiência bem diferenciada. Minha esposa acompanhou toda a campanha e gostou muito. Em diversos momentos o jogo te prega peças e te da altos sustos. :kkk Gravei um vídeo do final feliz do jogo e postei diversas screenshots de minha jogatina aqui.
Recomendo o jogo fortemente. Pra mim foi um jogo diferenciado no meio de tantos e experiência obrigatória para quem tem um PlayStation 4.

Eu também adorei Until Dawn.
 

Brunus

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Bloodstaoned (PC)

images


SA-BO-RO-SO.

O progresso foi até fácil (tirando uma maldita parte duma foto), então cheguei no último chefe fraco. Só ali passei raiva.
Espero ver um início de franquia. [emoji76]
 

Desann

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220px-Battlefield_3_Game_Cover.jpg


Antes de mais nada, deixo claro que estou avaliando apenas o modo campanha. Até dei uma rápida olhada no multiplayer, mas admito que foi ligeiro demais para qualquer avaliação. Dito isso...

De pontos positivos, Battlefield 3 nos apresenta gráficos com bons efeitos de luz, além de uns tiroteios divertidinhos, e é isso. De resto, acompanhamos uma história bastante clichê e desinteressante do começo ao fim, um gameplay recheado de QTE imbecis e desnecessários, além de missões sem inspiração. E nem comentei o fato dos corpos do inimigos, bem como veículos destruídos, sumirem diante dos nossos olhos em questão de segundos!

Na boa, recentemente zerei CoD Ghosts (considerado por muitos um dos piores da franquia), e put* m****, é muito mais divertido que BF3! E se formos comparar com a trilogia MW então...

Enfim, Battlefield 3 foi meu primeiro contato com a franquia, e tenho sérias dúvidas se algum diria jogarei alguma das continuações.


NOTA: 5,5
 

topo

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Kingdom Hearts 2 Final Mix (Coletanea Story so Far - PS4)
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Nota: 8,5

A jogabilidade de ação do jogo é muito boa, o jogo deu uma aprofundada muito boa na historia porém acho que há uma queda em relação ao lv design em relação ao primeiro jogo, principalmente nas lutas com os Boss.

Horizon Chase Turbo (PS4)
81349

7.5

Não sei o pq que viciei nesse jogo muito menos pq fui atras da platina.
PS: Platina bem tranquila tirando a parte do torneio expert.
 

Vaynard

Lenda da internet
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Resultado de imagem para mario rabbids

Zerei o X-Com de pobre, ops, Mario Rabbids pro Switch.

Jogo muito bom. Humor excelente, sistema de batalha bastante inventivo e bastante conteúdo.
Só acho que ficou devendo no fator profundidade do sistema de batalha, que ao mesmo tempo que é inventivo, é simples.
 

viagem estrelar

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Terminei ontem o terceiro jogo da série "tirando o atraso", com aproximadamente 110h:

Visualizar anexo 80935


Jogão, obra prima. O melhor de tudo foi descobrir que meu gosto por jogos está mais forte do que nunca, nunca imaginei que iria dedicar tanto tempo a um único jogo atualmente.

O jogo é um matírio para os mais indecisos, é preciso ter muita força de vontade de tomar as decisões sem "colar" na internet sobre o que as decisões acarretam. Confesso que não resisti, em algumas ocasiões fiz consultas, mas tentei reduzir ao mínimo.

Alguns pontos da jogabilidade que me irritaram, mas nada de mais também:
  • Geralt às vezes morre com pequenas quedas;
  • quando está nadando em algum lago ou no mar, ele não consegue sair da água se apoiando na beirada, mesmo que baixa. Pelo menos eu não consegui;
  • Carpeado não pula certos obstáculos, mesmo pequenos;
  • As deslizadas. Já usei a meu favor, mas mais passei raiva do que o contrário.
Sobre o final que obtive:

Ciri se tornou uma bruxa. Achei que ela tivesse morrido, fiquei bem chateado e já pensava em recomeçar o jogo. Quando o Geralt pegou a espada de prata, achei que seria como uma homenagem a ela. Ao chegar na taverna, pensei que a mulher encapuzada fosse a Yen, e fiquei feliz ao ver a Ciri.

Radovid dominou geral, foi golpe duro no meu final feliz. O pai da Ciri também é um cretino, mas pelo menos não é louco de pedra. O Radovid mandou matar os "não humanos" e herbalistas, então provavelmente o Cutelo deve ter rodado, assim como a moça em Pomar Branco.

Geralt ficou com a Yen. Gostei muito da Triss, mas a Yen é fora de série. Não fiquei muito na dúvida porque o Geraldão já passou o rodo nas feiticeiras, então não ficou só na vontade com a Triss. Só acho que poderia ter passado o cartão na Phillipa, ela é meio doida, mas é gata demais.
Hum jogar o bruxo é fácil.
 

gamermaniacow

Togges
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Escrevi esse texto sobre o POP 2008 (que rejoguei e terminei essa semana pela enésima vez) sem motivo algum pro meu blog pessoal e vou compartilhar com vocês:

É um texto longo, então vou botar em spoiler.

ACROBACIAS E ROMANCES

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Esse final de semana estava a rejogar Prince of Persia (2008) e finalmente assisti Alita Battle Angel, e não pude deixar de fazer um paralelo entre ambos.

Você deve estar se perguntando, o que eles tem em comum? Eu digo: Uma história de heroísmo acompanhado de um romance.

Mas em um caso isso funciona muito bem, e no outro, nem tanto.



Mas antes de falar sobre isso, quero falar sobre alguns pontos na perspectiva de game design sobre PoP.

Devo deixar explicito isso logo no início: EU AMO POP 2008. É um dos meus jogos preferidos de todos os tempos e já perdi as contas de quantas vezes eu já rejoguei.

É uma masterpiece, e assim como vinho, esta melhorando com o tempo. PoP estava muito a frente do seu tempo.

Só pra dar um pouco de contexto: No jogo, controlamos Prince, acompanhado pela princesa Elika, que esta numa jornada de impedir que ser pai consiga liberar o mal em todo o mundo, e para isso, precisamos “curar” lugares específicos, usando a energia de Ormazd (O bem) para enfraquecer e aprisionar Ahriman (O mal) novamente.

O ponto principal é como o jogo é construído com um único pensamento: Fluidez.

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No lançamento, o jogo foi criticado severamente pelo combate desengonçado, falta de uma tela de “game over”, e ser um PoP não-linear. Tirando o combate, as outras foram criticas totalmente sem fundamento. Não ver uma tela de game over não significa que não existe a condição de falha no jogo, e é algo que estamos completamente familiarizados hoje em dia, e ser um semi-open world no qual você escolhe o caminho que quer seguir primeiro é basicamente o que os jogos vem fazendo de uns tempos pra cá, e é boa parte do charme do jogo.

Quanto ao combate, infelizmente, tenho que concordar, e venho concordando desde 2008. Vamos tirar isso da nossa frente pra que possamos falar das coisas boas. O combate do jogo é meio… Sem sentido. Eu entendo o que eles quiseram fazer aqui, em manter o timming do gameplay principal e a coreografia acrobática, mas ele é tão limitado, e com um ritmo tão diferente do restante do jogo que não tem como não sentir que algo esta fora.

Piora a sensação por sempre enfrentar os mesmos inimigos durante o jogo inteiro, cada um com estrategias que forçam a jogar de uma maneira muito especifica. Eu acredito que se realmente existisse a necessidade de manter o combate (Poderia ser descartado completamente, pois o brilho do jogo esta em outro lugar), poderiam ter diminuído ainda mais a frequência que aparecem, ou feito um sistema de combos focado em manter o momentum, e não de apertar botões no momento certo.

Eu acho que o que mais me incomoda no combate é como o jogo acaba forçando o jogador a se retrair o tempo todo, e nisso acaba perdendo toda a fluidez do restante do jogo. Meu senhor, o Boss Warrior (O gigantão que não leva dano) da Cidade de Luz é torturante demais, por que fizeram isso com um jogo tão maravilhoso?

Mas mesmo com um combate estranho, faz parte do charme do mesmo e ganha alguns pontos comigo por não ser um button smasher sobre matar hordas e hordas de inimigo.

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Bom, tirando isso da nossa frente, podemos finalmente começar a falar sobre as maravilhas desse jogo.

PoP 2008 gira em torno da fluidez no gameplay. O jogo é 100% focado nisso, e consegue entregar com maestria.

Parte do motivo de terem adotado essa fluidez no gameplay é por conta de como é estruturado o jogo. É um semi-open world com áreas interconectadas onde é dividido em 4 mundos com 4 levels cada. Ao chegar em cada localidade, precisamos “curar” o terreno para que ele fique livre para explora-lo. Após isso, surge uma serie de Orbs pro jogador coletar, e se resume a isso o gameplay loop do jogo.

A condição de não ter um game over mas sim ser levado para a última área segura que você pisou, é pra reforçar ainda mais a ideia de manter o foco no timming das acrobacias enquanto explora coletando orbs no jogo.

Muita gente reclamou da repetição, mas é uma afirmação completamente injusta. Quando tu aceita a condição de “orb hunting” apenas de pretexto pra sair pulando de um lado pro outro, isso pode ser extremamente divertido, e é quando o jogo mostra como o gameplay é fluido exigindo do jogador manter o momentum. No fundo, não passa de um collect-a-thon.

É simplesmente… Lindo. Até hoje eu não conheço nenhum jogo que tenha um gameplay acrobático tão fluido, responsivo e visualmente belo como PoP, nem mesmo os Assassin’s Creed modernos conseguem tal feito.

Sair pulando por ai é tão satisfatório, que mesmo depois de desbloquear todas as habilidades da Elika, eu sempre continuo coletando todas os orbs, apenas pelo prazer do ato.

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E esse aspecto de ser satisfatório controlar o Prince é um dos pontos fundamentas desse jogo. Você sente todo pulo ou movimento do Prince.

Isso se da não somente pelo fato do gameplay ser responsivo, mas pelo EXCELENTE trabalho de animação do prince e o sistema de locomoção que realmente faz o jogador se dependurar em lugares absurdos (Todas vez que o Prince sai agarrando de ponta cabeça nos ganchos é extremamente satisfatório).

Além da beleza do gameplay, não da pra deixar de lado a beleza audiovisual do mesmo, que é de tirar o folego. A direção artística é linda e rendem inúmeras screenshots, além da trilha sonora ESPETACULAR.

Não a toa, a Ubisoft Montreal se baseia na cultura do zoroastrismo, uma antiga religião Persa, onde as principais figuras são os deuses Ahriman e Ormazd, como comentado.

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Mas no fim, tudo serve de pano de fundo pra sustentar o ponto principal do jogo, que é manter a fluidez do gameplay. Inclusive a Elika.

O principal ponto da história não é o combate contra as forças do mal. Isso é só desculpa pra tu sair pulando por aí, a real história aqui é como o Prince e a Elika se relacionam durante o jogo.

Agora, eu não sei de onde veio a ideia inicial de ter a Elika, se foi pra ser o personagem com poderes mágicos contrastando com o Prince, se é por que na época estava começando a “moda” de ter companions durante a aventura, ou se foi puramente por motivos de narrativa… Mas a Elika acaba se tornado a protagonista do jogo na realidade. Tanto é que o Prince nem sequer tem um nome, e o objetivo dele é basicamente ajudar ela.

Mas a ideia central do projeto em manter a dinâmica em todos os aspectos também acaba passando para a relação entre os dois protagonistas.

Eu realmente tive um bom tempo acompanhando os 2 personagens na saga. Diálogos bem escritos, com clareza e muito bom humor, e um romance brotando aos poucos.


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Sou suspeito de falar pois eu sou alguém que gosta muito de romances. Mas não romances bobos e fantasiosos, mas sim romances pé no chão (Adorei Lalaland, BTW).

E nisso, novamente, o jogo faz um excelente trabalho. Prince e Elika começam como desconhecidos que por razões, estão salvando o mundo juntos. Prince é o tipico falastrão, e Elika é a tipica princesa séria.

Mas conforme o jogo vai passando, tu vai percebendo que ambos estão começando a gostar da companhia um do outro, e apesar de saber que provavelmente teremos um romance, as coisas começam a se construir de uma maneira que não é muito comum de se ver no entretenimento.

Se você tem mais de 15 anos, você provavelmente já se apaixonou um dia na vida, e sabe como é.

Não é essa bobagem que a mídia costuma vender, de ficar louco por outra pessoa, querer fugir com ela, largar tudo, dar sua vida por ela… Você sabe muito bem que não é nem um pouco isso.

Normalmente é que por conta do convívio social, tu começa a apreciar a companhia dessa outra pessoa. O mundo começa a ficar mais alegre, você menos ranzinza, mais tolerante, e começa a apreciar pequenas coisas que essa pessoa esteja envolvida. Atos mundanos acabam se tornando prazerosos e começa a se criar expectativa de chegar aquele “momento” especifico do dia. Uma simples ida até o ponto de ônibus pode ser algo único, ou então, escalar um pilar que esta ruindo pelo tempo.

O jeito que Elika e Prince começam a se tratar durante a jornada e as interações entre eles nas coisas mais mundanas do jogo, como escalar algo ou trepar algumas raízes na parede, começam a ter um significado a mais, com pequenos gestos de ternura, e se torna comum ouvir um “Obrigado” ou piadinhas bobas entre eles.

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Mas não somente isso, outro ponto importante é como o jogo faz questão de mostrar a tensão sexual que vai crescendo em ambos. Rapaz, é sensacional.

Pequenos elogios sobre a aparência um do outro, comentários sobre a personalidade, o jeito que eles começam a conversar, o jeito que se olham, e até mesmo piadinhas vendem a ideia muito bem de que ta rolando algo ali.

Em vários momentos do jogo podemos ver os personagens em conflito tentando negar que não estão se importando com o outro. “Nah, não tem nada aí, eu que to vendo coisas”. É muito fofo.

Isso é se apaixonar. É querer estar com a outra pessoa, é querer compartilhar os momentos mais mundanos com ela.

SPOILER Se não terminou o jogo e esse texto te convenceu a ir jogar, role o texto até pra depois da próxima imagem. Aviso dado, seguimos:

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E é muito interessante como essa história acaba, pois ela não acaba. Como eu disse, o pano de fundo de deuses é apenas um pretexto, pois a real história esta na interação entre os personagens.

No final, Ahriman acaba sendo solto e Elika, determinada com seu objetivo, não hesita em deixar o Prince pra trás, no qual ela sente que ele traiu a confiança dela por ter escolhido salva-la em vez de aprisionar o deus do mal. O Prince, que até então, não tinha se tocado que estava gostando dela, viu que ele poderia ter deixado ela a muito tempo atrás, mas estava salvando o mundo por conta dela, e ficou a ver navios.

Obviamente é um cliffhanger para uma sequencia, coisa que nunca teremos, então nem adianta especular sobre segundas intenções. Devemos tratar o que aconteceu como o único final. O que prorroga ainda mais para a intenção de fazer um romance mais realista sobre o momentum.

Não existe atos de loucura, apenas um contexto que ambos estão inseridos e pode acabar a qualquer momento.


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E é nisso que queria traçar o paralelo com Alita, pois ele tenta fazer algo parecido como PoP, mas acaba indo em direção do romance maluco, “Dou minha vida por você”, “Alguém que conheço fazem uns 3 dias e vou largar tudo pra viver com a pessoa", etc.

Não é assim, e nunca foi assim.

Não estou criticando Alita, achei um filme muito bom, o universo é incrível, e o filme é tecnicamente estupendo. Mas não me prolongarei muito falando do filme pois não é minha área de atuação, apesar de entender sobre certos pontos na produção de um filme.

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Pra não dizer que estou romantizando PoP por ser fã do jogo, além do combate que comentei, o jogo tem algumas falhas consideráveis.

Os orbs servem pra desbloquear os poderes, e após desbloquear todos, acaba-se criando um “dead end”, onde não existe mais necessidade de coleta-los. Como resolver? Não sei. Provavelmente atrelando para a progressão de outra maneira.

Além desse ponto relacionado a orbs, tem o fato de que após curar um área, os orbs brotam nos corredores que conectam as áreas, lugares que muitas vezes não existe a necessidade de revisitar, pois são apenas corredores. Ou poderiam remover completamente os orbs desses lugares, ou então os orbs estarem desde o inicio lá. O problema fica em ter que revisitar uma área que não existe necessidade nenhum de voltar, pois não é uma área principal.

Outro ponto acho que poderia deixar um pouco mais aberto a exploração. Isso é apenas eu pegando no pé, mas seria interessante se pudesse descer no chão de todas as áreas e procurar rotas alternativas não pensadas pelos devs. Mas isso aumentaria o escopo consideravelmente.

Por fim, eu gostaria de dizer que se você nunca jogou PoP, faça esse favor a si mesmo e vá jogar, e caso tenha jogado e não tenha gostado muito, dê uma segunda chance com uma mentalidade diferente, garanto que não se arrependera. Um jogo como PoP hoje em dia seria o sonho de muitas pessoas, inclusive a minha. Quem sabe um dia veremos uma improvável sequencia?

Esse texto é só uma desculpa pra eu fazer uma homenagem a um jogo que eu amo. Praticamente uma carta de amor, e agradecer a equipe responsável pelo jogo por terem criado Prince of Persia com tanta paixão.
 
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