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SANTIAGO - Quando se completam 46 anos do golpe de Estado que instaurou a ditadura de Augusto Pinochet, uma grande marcha lembrou suas vítimas na capital, Santiago. A passeata que começou pacífica, no entanto, terminou em confronto entre manifestantes e a polícia.
Sob o lema "Pela verdade e pela justiça", o Partido Comunista e várias organizações de esquerda se reuniram para exigir o progresso de investigações judiciais em casos de direitos humanos. Das quase 1.200 pessoas desaparecidas, apenas pouco mais de cem conseguiram ter seus corpos localizados.
Muitos foram jogados no mar ou tiveram os corpos dinamitados pelo regime de Pinochet para apagar as provas de seus crimes. Neste sábado, a deputada do Partido Comunista Carmen Hertz anunciou que, depois de 46 anos, ela retornou alguns restos mortais do marido, Carlos Berger, preso e fuzilado pela ditadura.
"Hoje nos devolveram os restos mortais de nosso marido e pai, Carlos Berger, morto pela Caravana da Morte. O deserto nos deu pedaços de costas e mandíbula, uma vida massacrada, enquanto seus assassinos se aproveitam de décadas de impunidade" escreveu Hetz, em sua conta no Twitter.
A marcha deste domingo começou na praça Los Heroes, no centro de Santiago, e avançou pacificamente por várias ruas em direção ao cemitério. Os manifestantes levaram cravos vermelhos e fotografias de parentes executados ou desaparecidos.
Sob o lema "Pela verdade e pela justiça", o Partido Comunista e várias organizações de esquerda se reuniram para exigir o progresso de investigações judiciais em casos de direitos humanos. Das quase 1.200 pessoas desaparecidas, apenas pouco mais de cem conseguiram ter seus corpos localizados.
Muitos foram jogados no mar ou tiveram os corpos dinamitados pelo regime de Pinochet para apagar as provas de seus crimes. Neste sábado, a deputada do Partido Comunista Carmen Hertz anunciou que, depois de 46 anos, ela retornou alguns restos mortais do marido, Carlos Berger, preso e fuzilado pela ditadura.
"Hoje nos devolveram os restos mortais de nosso marido e pai, Carlos Berger, morto pela Caravana da Morte. O deserto nos deu pedaços de costas e mandíbula, uma vida massacrada, enquanto seus assassinos se aproveitam de décadas de impunidade" escreveu Hetz, em sua conta no Twitter.
A marcha deste domingo começou na praça Los Heroes, no centro de Santiago, e avançou pacificamente por várias ruas em direção ao cemitério. Os manifestantes levaram cravos vermelhos e fotografias de parentes executados ou desaparecidos.
Manifestação por vítimas da ditadura termina em confronto no Chile
Passeata pediu avanço de investigações sobre violações de direitos humanos no 46º aniversário do golpe de Pinochet
oglobo.globo.com