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Para 78%, trabalho, ou a falta dele, são responsáveis por doença e sofrimento

Sgt. Kowalski

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Para 78%, trabalho, ou a falta dele, são responsáveis por doença e sofrimento



A relação, que nunca foi fácil, por um tempo parecia andar bem. Havia opções. Os anos passaram, a crise chegou e se estabeleceu e os problemas se tornaram maiores e cada vez mais claros.
Dentro ou fora do mercado formal, os impactos da relação com o trabalho na saúde mental do brasileiro se deterioram, e em todos os níveis de ocupação, de acordo com mais de 800 entrevistados, entre junho e julho, por uma pesquisa ainda inédita.
Ansiedade, depressão, insônia, síndrome do pânico, burnout e uso de remédios controlados, álcool e drogas ilícitas, entre outros, são algumas das consequências listadas.
Realizado por uma consultoria especializada em cultura organizacional de empresas, em parceria com o sociólogo Ruy Braga, professor da Universidade de São Paulo e coordenador do Centro de Estudos dos Direitos da Cidadania (Cenedic), o estudo colheu as respostas em questionário disponibilizado na internet durante dois meses.
A partir do método de estudo de caso ampliado, a pesquisa fundamenta-se na teoria do psicanalista francês Christophe Dejours, especialista em medicina do trabalho e autor, entre outros, de "A Loucura do Trabalho".
A amostra foi definida segundo critérios como renda, sexo e localização geográfica —variáveis oferecidas por ferramentas online que evitam direcionamento a pessoas que tenderiam a responder afirmativamente ao questionário.
Apesar de perene, o problema se agravou depois de 2015, com a percepção de que a derrocada econômica que atingira o país era uma realidade inevitável à maioria dos trabalhadores. A sensação de estar com o emprego em perigo é uma das causas alegadas de sofrimento, não por acaso.
Um ano antes, em 2014, o Brasil havia registrado a menor taxa média de desemprego da série histórica (6,8%). Em 2015, esse número passou a 9,8%, segundo o IBGE.
Após queda no trimestre passado, a taxa chegou a 11,8%, mas com crescimento e novo recorde de informalidade, que atinge 41,4% dos ocupados.
Para 78% dos entrevistados, o trabalho contribui ou já contribuiu com seu adoecimento.
Entre as mulheres que se declaram negras, o percentual é maior: 85%. É o mesmo índice para aqueles que são empregados com vínculo formal —o que, ao lado da variedade de perfis dos entrevistados, aponta para a multiplicidade de fatores que desencadeiam o estado de sofrimento.
Numa escala de 1 a 10 para a concordância que o trabalho, ou a falta dele, contribuem ou já contribuíram em casos de adoecimento e sofrimento psíquico —sendo 1 nenhuma contribuição e 10 muita contribuição—, a média ponderada das respostas foi 7,5.
Para Thatiana Cappellano, da consultoria 4CO, e uma das autoras da pesquisa, é impossível não relacionar o trabalho com a própria identidade do trabalhador. “Há empresas que colocam o nome dela no nome dos funcionários [para ser usado durante o expediente], ou seja, há uma despersonalização”, afirma.
A pesquisa recorreu a entrevistas em profundidade com grupos focais. Foram ouvidas 80 pessoas nesta fase.
Os resultados convergiram para cinco conclusões:
a) a violência do trabalho, em seus aspectos simbólicos e concretos: como as cobranças familiares por renda e uma posição social, por exemplo;
b) a falta de coerência do mercado: com regras nem sempre claras de promoção e de preenchimento de vagas, são alguns dos achados;
c) o sofrimento causado por superiores: aqui surgem casos de assédio e omissões de chefes ante o problema;
d) a escravidão de um emprego que não gera realização, mas que oferece benefícios como plano de saúde;
e) as angústias decorrentes das mudanças tecnológicas e o futuro do trabalho: que muitas vezes leva à falta de reflexão e preparo para o mercado.
“Há um sentimento de perda de proteção social, de aumento da insegurança e espoliação dos direitos”, diz o professor Ruy Braga. “É uma percepção de que o trabalho bloqueia o potencial das pessoas.”
Os trabalhadores foram divididos em diferentes classes: de jovens entrantes no mercado a trabalhadores com função de direção —chamados de C-level (com assento em boards e conselhos empresariais, por exemplo); de autônomos e informais, a servidores públicos, desempregados e desalentados (que deixaram de procurar emprego).
Para todos esses, a relação com o trabalho, ou a falta dele, passa por questões como assédio moral, incluindo xingamentos e agressões, cobrança por maior produtividade, cortes constantes, acúmulo de funções, falta de perspectivas e de clareza em promoções, cobranças da família, incapacidade e falta de vontade de refletir sobre o futuro.
METAS + PRESSÃO - ESTRUTURA = DOENÇA
O estabelecimento de metas, e a cobrança, associada a deficiências do sistema de trabalho que, por vezes, atrapalha as próprias metas, e as constantes mudanças nas leis que regem a concessão de benefícios, aos poucos, formaram o caldo ideal para o desenvolvimento de problemas psicológicos na analista de seguro social do INSS Patrícia Meirelles, 52.
Somado a isso, o desgaste decorrente do atendimento ao público por quase 15 anos e problemas pessoais a levaram a se afastar durante 40 dias do trabalho para cuidar de uma depressão e de crises de ansiedade generalizada.
A funcionária do INSS se enquadra em uma categoria de trabalhadores analisados pela pesquisa que relatam uma série de problemas decorrentes da imagem que os funcionários públicos representam para grande parte da população.
“É um órgão que já tem um estigma, de que os velhinhos ‘morrem na fila’. As pessoas já falam com pedras na mão”, diz. “Não estou lá para tirar o direito de ninguém, mas para reconhecer de quem tem”, diz.
Ainda assim, pode ser pior para as outras categorias, reconhece Patrícia. “Vendo o panorama das pessoas que trabalham comigo e das que estão no setor privado tenho gratidão ao INSS. Cada pessoa que chega aqui vem para somar. Ninguém ameaça o cargo de ninguém”, diz.
Quando indagados se deixariam ou trocariam de trabalho se pudessem, 55% do geral responderam positivamente. Entre os celetistas, 65%. Entre as mulheres negras, 83%.
Diante desses problemas, a resposta do trabalhador é a “criação de máscaras”, ou seja, estratégias defensivas.
Assim, de acordo com as respostas, para os que estão afastados por motivo de saúde é importante, por exemplo, mostrar que estão deprimidos, que as coisas não vão nada bem. Afinal, estão doentes.
Para os desalentados, paradoxalmente, vale exatamente o oposto. É necessário mostrar-se otimista, à espera de uma oportunidade.
Desempregados precisam mostrar —para a família, principalmente— que estão se movimentando, que a procura não para nunca, mesmo que seja em dias e horários em que não há nada para se procurar.
Nesse contexto, o empreendedorismo surge com saída por vezes perigosa. “Quando se fala de empreendedorismo há um imaginário com [Mark] Zuckerberg [fundador do Facebook], Bill Gates [fundador da Microsoft], mas não é essa a realidade. Não vai haver um milhão de Zuckerbergs”, diz Thatiana.
"O indivíduo, numa certa altura, se depara com a impossibilidade de vencer", afirma Braga, explicitando que uma das consequências pode ser a depressão.
Entre as conclusões, uma das mais preocupantes é a que diz respeito ao futuro do trabalho. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), dois terços dos empregos nos países em desenvolvimento, como o Brasil, são suscetíveis à automação.
Para os jovens, ante a perda de direitos trabalhistas, surge o discurso da não-inclusão. “A possibilidade de acessar [esses direitos] foi ficando muito distante, o que faz com ele olhe isso de uma forma muito distante”, diz Braga. “Eles dizem coisas como: ‘faço meu corre, pago minha balada, mas não tenho nada a ver com isso'. Ele não coloca a libido nessa empreitada."
Sem perspectiva, o resultado é ficar preso no presente. É como se os mais jovens não se dessem conta que precisarão ingressar alguma hora nesse mercado de trabalho e, para isso, precisarão de formação.
"Estão imersos em ocupações pouco produtivas porque há uma destruição do horizonte futuro", diz o professor da USP. "Acaba virando um problema de seguridade social e previdenciário, porque não vai estudar, não vai se preparar e não vai ocupar os melhores postos de trabalho quando houver uma retomada da economia —o que, eventualmente, vai acontecer."
 

Geo

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Sina de quem nasceu em um país chamado Brasil, o último país do mundo a abolir a escravidão. Ainda hoje está entranhada na nossa cultura a ojeriza ao trabalho e a postura dos patrões que pensam que o emprego é um favor concedido aos empregados pelo qual esses devem render graças aos céus por o terem e em razão disso os patrões pensam que podem abusar, quase como na relação senhor-escravo.
 


MaybeSometimes

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Mesmo com notas boas na universidade e altas chances de fazer mestrado e doutorado, simplesmente deixei o curso faltando 1 ano para terminar. Vou fazer ENEM no próximo ano e entrar em 2021 para terminar em 2022. No momento, eu só estudo para concurso de nível médio. Eu agradeço muito ao senhor Deus por não ter que trabalhar. Meu pai é bem de vida, tem renda boa, propriedade e reserva financeira. Minha rotina ao longo da semana:
  • Musculação todos os dias
  • Escutar música
  • Enjoei um pouco de jogos
  • Fumar cigarros esporadicamente
  • Comprar incenso no shopping
  • Experimentar perfumes novos
  • Viajar
Não sinto que me falte nada. Eu sou muito preguiçoso e não sinto vergonha disso. Meus gastos não são exorbitantes. Só quero passar num concurso público mais ou menos para ter um plano de saúde razoável e livrar 500 reais das costas do meu pai.
Gasto 300 reais com ritalina LA por mês e uns 200 com jogos. Tenho que ser mais responsável nesse sentido.
 
Ultima Edição:

Eli Semog

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Se o problema é o trabalho ou a falta dele, o problema não é o trabalho. O problema é a mente do indivíduo. Pode haver sofrimento antes de se aprender a viver e a escola não ensina isso. Trabalho edifica. O problema é a mentalidade da pessoa sobre a vida.
 

dk120

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Estou percebendo isso. Peguei duas semanas de férias e já na primeira minha depressão e ansiedade baixaram muito.

O ato de produzir em si é bom, mas o que vem junto no pacote como metas impossíveis, chefe bully, transito, etc, que destroem o psicológico.
 

Hellskah

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Aqui no meu trampo a maior parte dos atestados e dos afastamentos tem a ver com saúde mental.
Eu mesmo sou um, mas tomo medicação e estou de boas.
Mas penso em mudar consideravelmente de vida em 2020.
 

Menino do Computador

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Sofro esse dilema: morro de medo de ficar sem o dinheiro mensal, mas odeio o estresse que passo diariamente.

Ja dizia o ditado:
"O dinheiro é a causa e a solução de todos os problemas.".
 

Set_10

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Mesmo com notas boas na universidade e altas chances de fazer mestrado e doutorado, simplesmente deixei o curso faltando 1 ano para terminar. Vou fazer ENEM no próximo ano e entrar em 2021 para terminar em 2022. No momento, eu só estudo para concurso de nível médio. Eu agradeço muito ao senhor Deus por não ter que trabalhar. Meu pai é bem de vida, renda boa, propriedade e reserva financeira. Minha rotina ao longo da semana:
  • Musculação todos os dias
  • Escutar música
  • Enjoei um pouco de jogos
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Não sinto que me falte nada. Eu sou muito preguiçoso e não sinto vergonha disso. Meus gastos não são exorbitantes. Só quero passar num concurso público mais ou menos para ter um plano de saúde razoável e livrar 500 reais das costas do meu pai.
Gasto 300 reais com ritalina LA por mês e uns 200 com jogos. Tenho que ser mais responsável nesse sentido.

Impressionado com seu post pq não teve vergonha de escrever.
Vc tem quantos anos ? Se for novo ainda tem muito tempo pra mudar.


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werner_hetifield

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Mesmo com notas boas na universidade e altas chances de fazer mestrado e doutorado, simplesmente deixei o curso faltando 1 ano para terminar. Vou fazer ENEM no próximo ano e entrar em 2021 para terminar em 2022. No momento, eu só estudo para concurso de nível médio. Eu agradeço muito ao senhor Deus por não ter que trabalhar. Meu pai é bem de vida, renda boa, propriedade e reserva financeira. Minha rotina ao longo da semana:
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Gasto 300 reais com ritalina LA por mês e uns 200 com jogos. Tenho que ser mais responsável nesse sentido.

Caras, isso não pode ser verdade...
 

Ayatollah Khomeini

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Por isso que eu horror a pobre, pobre reclama quando está trabalhando, reclama quando está sem trabalho; Por isso que eu odeio essa gentalha!!!

CacoAntibes_400x400.jpg
 
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TheEndless

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Mesmo com notas boas na universidade e altas chances de fazer mestrado e doutorado, simplesmente deixei o curso faltando 1 ano para terminar. Vou fazer ENEM no próximo ano e entrar em 2021 para terminar em 2022. No momento, eu só estudo para concurso de nível médio. Eu agradeço muito ao senhor Deus por não ter que trabalhar. Meu pai é bem de vida, renda boa, propriedade e reserva financeira. Minha rotina ao longo da semana:
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Gasto 300 reais com ritalina LA por mês e uns 200 com jogos. Tenho que ser mais responsável nesse sentido.

olha o nível os cara que vem avacalhar minha vaga no IBGE :klol
 

MaybeSometimes

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Impressionado com seu post pq não teve vergonha de escrever.
Vc tem quantos anos ? Se for novo ainda tem muito tempo pra mudar.


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24 e faz 2 anos de inutilidade. Vou terminar esse curso logo e ver a habilitação que me dá e quais concursos de nível superior seriam interessantes para mim. Ainda penso em fazer uma outra graduação em CC ou contabilidade. Quando fiz ENEM, eu passei em direito, computação e administração em universidades publicas. O que mais me deu vontade de fazer na época foi administração. Me arrependo um pouco de não ter feito CC, pois é uma área muito próspera atualmente. Mas é vivendo, aprendendo e um dia vai dar certo tudo.
 

MaybeSometimes

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Caras, isso não pode ser verdade...
Eu não saí do curso simplesmente para avacalhar ou vagabundar. Tive um problema com um professor meio ruim da cabeça e não gostei da postura da coordenação diante do ocorrido. Queimei o filme do professor num grupo do Facebook com mais de 3000 membros. Em menos de 15 minutos recebi 3 likes dos três que visualizaram. O professor foi tão filho duma put* comigo que a coordenação do curso me propôs me inscrever na cadeira dele e assistir aulas com um professor individual :klol:klol Achei o negócio muito ridículo e decidi fazer o ENEM para mudar de campus.
PS: Eu iria ficar inscrito na cadeira dele, mas fazendo provas e tendo aulas de outro professor.
 

Ayatollah Khomeini

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Chorei :ksnif


 

A Voz do Polvo

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Foda.

O que me quebra atualmente é qualidade de vida (a falta dela, no caso).

Mal tenho tempo pra malhar e cuidar de mim.

Moro perto de um parque legal, da praia, mas não tenho tempo de curtir essas coisas, já que estou preso no trabalho.
 

Thomas Shelby

Bam-bam-bam
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A verdade é todo trabalho é deplorável. O sonho de todo mundo é ter um papai milionário que pudesse bancar todas as extravagâncias possíveis. Gostaria de ser aquele Jorge Guinle, que torrou toda a fortuna dele (era herdeiro do Copacabana Pallace) com arte, mulheres e festas. Comeu a Grace Kelly até (a atriz mais gata de todos os tempos pra mim). Tem um livro sobre ele : "Um Século de Boa Vida", nunca consegui achar. Só que infelizmente essa realidade não é pra todos, o mundo não é justo e a maioria da galera trabalha + de 8h/dia pra ter grana e curtir quando tem tempo. Aposto que se vc desse a opção de não trabalhar e ganhar muito dinheiro, 95% das pessoas (despidas do seu idealismo e moral) iriam aceitar sem titubear. Ninguém gosta de trabalhar, a gente tolera nossas obrigações para não ser um fodido no futuro... Acho que isso é a raiz de grande parte das neuroses humanas.
 

Rocha Loures

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A verdade é todo trabalho é deplorável. O sonho de todo mundo é ter um papai milionário que pudesse bancar todas as extravagâncias possíveis. Gostaria de ser aquele Jorge Guinle, que torrou toda a fortuna dele (era herdeiro do Copacabana Pallace) com arte, mulheres e festas. Comeu a Grace Kelly até (a atriz mais gata de todos os tempos pra mim). Tem um livro sobre ele : "Um Século de Boa Vida", nunca consegui achar. Só que infelizmente essa realidade não é pra todos, o mundo não é justo e a maioria da galera trabalha + de 8h/dia pra ter grana e curtir quando tem tempo. Aposto que se vc desse a opção de não trabalhar e ganhar muito dinheiro, 95% das pessoas (despidas do seu idealismo e moral) iriam aceitar sem titubear. Ninguém gosta de trabalhar, a gente tolera nossas obrigações para não ser um fodido no futuro... Acho que isso é a raiz de grande parte das neuroses humanas.

1 minuto no ML
 

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Rocha Loures

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Se trabalho fosse bom ninguém pagava, cobrava.
A medida que você vai ficando velho percebe que a única coisa que importa é ganhar bem para parar de trabalhar o mais rápido possível.
Achei esse post interessante, só que também a maioria não consegue, pois falta sabedoria financeira,além de que as coisas no Brasil não são facilitadas para isso.. muito imposto, taxas, "contribuições" e etc
 

Landstalker

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E tem gente que tá no governo dizendo que veio para defender a família. Os trouxas acreditaram pensando que seriam as suas famílias, mas esqueceram que gente que não presta só pensa no próprio umbigo e, se muito, na própria família. E há ainda quem os coloquem em pedestal.

Para esses, pergunto-os:

O que de fato a sua vida melhorou até dado momento? Seja sincero e verifique ponto a ponto. Você acha que de fato a sociedade melhorou? Que as oportunidades melhoraram? Que o dólar baixou? Que o Brasil tá mais seguro, rico e próspero? Será?
 
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