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[Eu, robô] Unesco faz campanha contra assédio à Assistentes Virtuais

-Mauricio

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Instituição pede mudança nas respostas de assistentes com voz feminina, que reagem passivamente quando verbalmente assediadas

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Magalu, Assistente Virtual do Magazine Luiza, chegou a reclamar de cantadas desrespeitosas (Reprodução/Instagram)

A Unesco lançou, essa semana, uma campanha inusitada contra o preconceito de gênero e o assédio sexual às Inteligências Artificiais (AIs). Apesar de soar estranho e incômodo em um primeiro momento, a instituição a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, conseguiu, através de um estudo chamado “I’d Blush If I Could” (Eu ficaria corada se pudesse, em tradução livre), identificar que as assistentes virtuais - criadas em sua maioria com voz feminina - não apenas sofrem assédios de usuários masculinos, como também reagem passivamente quando verbalmente assediadas.

“Hey, Atualize Minha Voz”

Magalu, Siri, Alexa, Nat, Bixby, a Google Assistente. O que todas elas carregam em comum, além do fato que estão cada vez mais presentes em nossas vidas, é a voz padrão do gênero feminino. Todas são mulheres. Porém, isso não deveria ser motivo para os resultados descobertos no estudo da Unesco. A organização constatou que, como essas assistentes são programadas basicamente por homens, que representam 90% da força de trabalho na criação de IA, elas aprendem que, quando são verbalmente assediadas, suas respostas devem ser tolerantes, subservientes e passivas.

A campanha, chamada de “Hey, Atualize Minha Voz” apresenta também dados de outros estudos que corroboram com o cenário de assédio tanto no mundo virtual, quanto fora dele. De acordo com a Kering Foundation, 73% das mulheres no mundo já sofreram algum assédio online, 55% delas relatam ter passado por estresse, ansiedade ou ataques de pânico após sofrer esses abusos ou assédios em ambiente virtual. Essa realidade parece reflexo do que já é enfrentado por mulheres fora das redes, em que 97% das mulheres brasileiras, por exemplo, afirmam já terem sofrido assédio em transportes públicos ou privados.

E se você ainda duvida que as pessoas estão realmente assediando Assistentes Virtuais, basta lembrar do caso da Magalu, a Assistente Virtual do Magazine Luiza. A “personagem” da loja de varejo chegou a reclamar de cantadas desrespeitosas no Twitter e Instagram, após um post do BuzzFeed denunciar o assédio sofrido pelo avatar.

Não está Ok, Google, mas pode ficar

O intuito da campanha vai muito além de tornar as assistentes mais empoderadas, mas também busca educar o usuário e as gerações futuras contra esse tipo de atitude. Para isso ele apela tanto para as empresas desenvolvedoras atualizarem as vozes de suas assistentes, quanto para os próprios usuários, que podem enviar respostas que as assistentes virtuais poderiam dar caso em casos de assédios.

É possível fazer isso fazendo login com a conta do Google ou do Facebook. A instituição espera que, com a mudança, as assistentes tenham voz ativa, para dar respostas sérias e educativas quando sofrerem qualquer tipo de assédio.

Referências:




 

PocketCrocodile

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Cielo

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Parece aquela vez que o pessoal estava incomodado porque estavam matando dinossauros no monster hunter, é um negocio tão inutil isso, é um computador, o computador não tem sentimentos, ele não sente alegria, não sente dor, acho muito estranho alguém assediar um computador, mas tanto faz, como eu disse, computador não tem sentimento.

Eu preferia que meu GPS tivesse a voz do Faustão, mas não tem essa opção, ja pensaram? "Pega a direita ai bicho", dai vc erra uma rua ele "ERRROUUUUUU", acidente na estrada ele "Tá pegando fogo bicho", ia ser 10
 

sebastiao coelho neto

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Eu acho que a UNESCO tem coisas mais importantes pra se preocupar, mas já que o assunto está aí eu tenho dois pontos a destacar:
  • Primeiro que a análise do especialista quando diz que a reação passiva das assistentes é por causa da programação masculina não me parece correta. Sim, a maioria dos que trabalham com TI são homens, entretanto essas mesmas organizações como Apple e Google são entupidas de progressistas. Então o mais provável para passividade seja motivada por um desejo de não ofender o cliente.
  • e por fim, fazer com que as assistentes sejam mais 'empoderadas' mas que continuem sendo educadas não vai resolver o problema. Resolveria se elas fossem grossas mesmo, se ao serem assediadas falassem "vai a m**** seu corno, flácido, FDP! Não consegue mulher aí vem atrás de robô! Perdedor! Se lembre que tenho o histórico de todos os vídeos gays que vc pesquisou o xvideos e vou mandar os links pra todos seus contatos se continuar com isso. Então não me encha o saco pelos próximos 30 minutos e só depois de falar 'desculpe-me'." Mas óbvio que falando assim a IA iria contra o primeiro ponto que falei.
Ps. Outra solução seria se a assistente, após ser assediada, falasse com uma voz bem fria " Entendido. Enviando a gravação de suas últimas mensagens assediadoras para sua mulher e suas colegas de trabalho. Bom dia." Seria bem mais educado mas o problema seria os prováveis processos que a empresa iria receber.
 
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