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Tópico oficial do Ex-Presidente Jair Messias Bolsonaro ( 2018-2022)

Qual será a moeda nova agora com Bolsonaro?

  • BOLSOS

    Votes: 104 12,4%
  • MITOS

    Votes: 188 22,4%
  • PITÚS

    Votes: 75 8,9%
  • BOLSONAROS

    Votes: 54 6,4%
  • TALKEIS

    Votes: 192 22,8%
  • NIÓBIOS

    Votes: 60 7,1%
  • HELENÕES

    Votes: 23 2,7%
  • COISOS

    Votes: 41 4,9%
  • JAIRES

    Votes: 12 1,4%
  • BONOROS

    Votes: 92 10,9%

  • Total voters
    841
  • Poll closed .

♈he Øne

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Sgt. Kowalski

Lenda da internet
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Expandindo aqui:

Guedes avalia ‘imposto do pecado’ sobre cigarros, bebidas e produtos com açúcar



O ministro da Economia defendeu a inclusão de produtos como refrigerantes, sorvetes e chocolates na nova taxação


O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira em Davos que pediu à sua equipe estudos para a criação de um “imposto do pecado”. Ele mencionou cigarros, bebidas alcoólicas e produtos com adição de açúcar como alvos potenciais de um novo tributo.


“Eu pedi para simular tudo. Bens que fazem mal para a saúde. Caso [as pessoas] queiram fumar, têm hospital lá na frente”, disse o ministro, em conversa com jornalistas após seu último dia de compromissos no Fórum Econômico Mundial.

Guedes defendeu a inclusão de produtos como refrigerantes, sorvetes e chocolates na nova taxação. Ele usou o termo “imposto do pecado” para defendê-la, mas disse que a expressão é acadêmica (do inglês “sin tax”) e não tem juízo moral. “Não é nada de costumes, Deus me livre.”

De acordo com o ministro, a proposta do governo para a reforma tributária está próxima de uma conclusão e deve ser enviada em fevereiro. Ele acredita em um encaminhamento ao Congresso Nacional em 20 a 30 dias. “A gente volta para o Brasil e já começa a bater o martelo”, prometeu.

Guedes disse ter expectativa de que a reforma será aprovada ainda neste ano. “Para o [Rodrigo] Maia, que tem mais um ano de mandato, é simbólico”, afirmou o ministro, que dorme hoje em Zurique e passa a sexta-feira em viagem de retorno para Brasília.

Ele disse que tanto o presidente da Câmara quanto o do Senado, Davi Alcolumbre, prometeram ao governo criar uma comissão mista – com 15 deputados e 15 senadores – para acelerar a tramitação.
 

Anexos

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overoad

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Expandindo aqui:

Guedes avalia ‘imposto do pecado’ sobre cigarros, bebidas e produtos com açúcar



O ministro da Economia defendeu a inclusão de produtos como refrigerantes, sorvetes e chocolates na nova taxação


O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira em Davos que pediu à sua equipe estudos para a criação de um “imposto do pecado”. Ele mencionou cigarros, bebidas alcoólicas e produtos com adição de açúcar como alvos potenciais de um novo tributo.




Guedes defendeu a inclusão de produtos como refrigerantes, sorvetes e chocolates na nova taxação. Ele usou o termo “imposto do pecado” para defendê-la, mas disse que a expressão é acadêmica (do inglês “sin tax”) e não tem juízo moral. “Não é nada de costumes, Deus me livre.”

De acordo com o ministro, a proposta do governo para a reforma tributária está próxima de uma conclusão e deve ser enviada em fevereiro. Ele acredita em um encaminhamento ao Congresso Nacional em 20 a 30 dias. “A gente volta para o Brasil e já começa a bater o martelo”, prometeu.

Guedes disse ter expectativa de que a reforma será aprovada ainda neste ano. “Para o [Rodrigo] Maia, que tem mais um ano de mandato, é simbólico”, afirmou o ministro, que dorme hoje em Zurique e passa a sexta-feira em viagem de retorno para Brasília.

Ele disse que tanto o presidente da Câmara quanto o do Senado, Davi Alcolumbre, prometeram ao governo criar uma comissão mista – com 15 deputados e 15 senadores – para acelerar a tramitação.
Completo fdp.

O Guedes que enfie imposto no próprio cu. Tudo o que não tem necessidade é de mais imposto ainda nessa pocilga de país.

Enviado de meu SM-A705MN usando o Tapatalk
 


SmartBR

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Cara que matéria escrota. Olavo tem razão mesmo. Primeira vez que li ele falando desse esquema da pedofilia achei que era exagero, mas pelo jeito não. "Médicos comparam pedofilia a diabetes". Os caras jogam esses argumentos de autoridade sem citar que porra de médico que faz uma analogia m**** dessas. Claramente inventam essas coisas pra colar a "narrativa" na cabeça do telespectador.

Melhor seria "médicos comparam pedofilia a psicopatia e estupradores". Mas daí a narrativa não cola né?

Olavo vem dizendo isso há décadas...tentam empurrar a pedofilia como forma de amor através do progressismo, usam seus gados LGBTQ+ para fazer a cabeça das massas, enquanto fazem lobby na área da saúde/ciência para transformar o crime em doença. Depois de descriminalizar, repetem o trabalho e passam de doença para algo natural...daí é lolita express everywhere
 

Euovelha

Veterano
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Acho que o tal do imposto do pecado vai fazer sentido se, depois da reforma tributária, não houver mais alíquotas seletivas por produto no IVA federal que deveria substituir o ICMS, IPI, ISS. Vale lembrar que hoje só o ICMS é 18% em São Paulo para produtos em geral, mas que pra álcool, cigarro etc. é 25%. O mesmo vale pra IPI. Veremos.

Aliás, dia desses descobri que aqui na Filadélfia tem algo parecido com isso. O Sales tax é por volta dos 8% pra todos os produtos, mas refrigerante tem um imposto extra só porque tem açúcar (sugar tax :klol).
 

Hobgoblin

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A proposta de recriar o Ministério da Segurança Pública não é do Presidente Jair Bolsonaro, e sim da maioria dos Secretários de Segurança Estaduais, que estiveram em Brasília; nesse 22 de janeiro. Em nenhum momento, o Presidente disse apoiar tal iniciativa.

Precisou o Heleno(Ministro e general) vir a público desmentir essa narrativa já que o presidente está viajando, trabalho que deveria ser da SECOM. @fabiowoficial Você não tem vergonha na sua cara não?
 

Pingu77

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Como se não houvesse de fato um lobby pra fazer nego comer b*sta e verme, sites que bandidos que você elegeu e defendeu inclusive postavam isso aqui

Catraca.jpg
Não precisa ficar agressivo porque eu critiquei o Felipe Neto de direita.

Como se o Allan dos Santos e a rede do """jornalismo""" chapa-branca petista de direita não induzissem o leitor a comer a b*sta do Bolsonaro.

c
 

tersalius

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Essas postagem do Heleno são engraçadas. Primeiro o Bolsonaro repete a mesma estratégia que ja está manjada de tirar o corpo fora e culpar os outros pelas decisões que ele Presidente é responsável por tomar. Segundo tradicional discurso do medo, ou apoiam Bolsonaro cegamente ou a esquerda volta, como se o Bolsonaro fosse o único bom nome na política do Brasil. E terceiro falar que o Bolsonaro teve visão e coragem pra combater o sistema... Bolsonaro surfou no sentimento de revolta do povo brasileiro com a política tradicional pra ele se eleger e quem teve visão e coragem de enfrentar um sistema podre não foi ele, foi Moro e companhia da lava jato que mostraram pro brasileiro mais simples a podridão da nossa política.
 

kyubi64

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Essas postagem do Heleno são engraçadas. Primeiro o Bolsonaro repete a mesma estratégia que ja está manjada de tirar o corpo fora e culpar os outros pelas decisões que ele Presidente é responsável por tomar. Segundo tradicional discurso do medo, ou apoiam Bolsonaro cegamente ou a esquerda volta, como se o Bolsonaro fosse o único bom nome na política do Brasil. E terceiro falar que o Bolsonaro teve visão e coragem pra combater o sistema... Bolsonaro surfou no sentimento de revolta do povo brasileiro com a política tradicional pra ele se eleger e quem teve visão e coragem de enfrentar um sistema podre não foi ele, foi Moro e companhia da lava jato que mostraram pro brasileiro mais simples a podridão da nossa política.
:kpensa
 

Hobgoblin

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Uai, por que @o_antagonista tirou a postagem anterior sem dizer expressamente que a nova postagem é uma errata? Não leram o Diário Oficial? Estão induzindo os leitores a erro? Ou tentando jogar o presidente e o ministro um contra o outro? É cada uma...




Qual o problema do Antagoniza? A Empiricus está senil ou é sacana mesmo? Mentem numa postagem e desmentem no minuto seguinte, sem retratação. CANALHAS! Vejam as imagens.




Acompanhar o Intrigonista é como assistir O Feitiço do Tempo 24h por dia 365 dias por ano.
 

Metaliun

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Era só o Bolsonaro falar que era contra a ideia de dividir o ministério, SÓ ISSO. Mas ele prefere plantar essa dúvida sobre a fritura no Moro que gera notícia na imprensa. Daí, depois de alguns dias Bolsonaro fala que sempre foi contra dividir o ministério e culpa a imprensa pelas noticias negativas. Não tem jeito, Bolsonaro governa através do conflito.

 

♈he Øne

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Concordo que seria mais simples o Bolsonaro negar isso, mas ele não falou, como ainda ficou dizendo que o Moro não iria gostar.

Agora, eu mesmo já tinha feito essa previsão, já tinha visto certos movimentos para isso e outras pistas também. Tive contato com uma pessoa mais influente e confirmaram essa possibilidade e só não fazem exatamente porque Moro foi ligeiro e percebeu isso.

No mais, político se cobra, não confia.
 

robocrazy

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Bolsonaro ajuda a aproximar Relógio do Juízo Final do apocalipse
www1.folha.uol.com.br | 23 January 2020
103460

15708184065da0c966ddc10_1570818406_3x2_r



A humanidade está mais próxima da aniquilação em 2020 do que em qualquer outro momento desde 1947, quando um grupo de cientistas americanos criou o famoso Relógio do Juízo Final.


Pela primeira vez, o Brasil é citado como colaborador da situação, devido à política ambiental do governo Jair Bolsonaro.


O dispositivo teve seu horário acertado nesta quinta (23), passando de dois minutos para a meia-noite para apenas 100 segundos da hora fatal —as 12 badaladas indicariam o apocalipse, na metáfora criada pelo prestigioso Boletim dos Cientistas Atômicos.


Historicamente, o Relógio mede o risco de uma guerra nuclear, mas desde 2007 ele também contempla a mudança climática e seus efeitos. Avanços tecnológicos perigosos também entram na conta, como neste ano.


Os dois minutos para a meia-noite,em vigor desde 2018, eram o pior nível histórico, só registrado antes em 1953, após Estados Unidos e União Soviética testarem suas bombas de hidrogênio.


“A humanidade continua a enfrentar dois riscos existenciais simultâneos —guerra nuclear e mudança climática—, que são ampliados por um multiplicador de ameaças, a guerra cibernética de informação, que mina a habilidade da sociedade em responder”, diz o comunicado.


Ao listar os problemas na área ambiental, o Boletim citou nominalmente o Brasil. “No ano passado, alguns países agiram para combater a mudança climática, mas outros, incluindo os Estados Unidos, que deixaram o Acordo de Paris, e o Brasil, que desmantelou políticas que protegiam a floresta amazônica, deram vários passos para trás.”


A questão ambiental é um nó para a imagem externa do Brasil desde que Bolsonaro assumiu, prometendo acabar com reservas indígenas e facilitar a exploração promovida pelo agronegócio. Na conferência das Nações Unidas sobre o clima, em Madri, o governo trabalhou para o fracasso de iniciativas conservacionistas.


Além disso, incêndios de grandes proporções na temporada de seca na Amazônia acabaram sendo usados como munição por países como a França para acusar o Brasil de ser o grande vilão no setor no mundo. A despeito de exageros de lado a lado, a imagem colou.


Investidores têm questionado a política de Bolsonaro para a área, e o ministro Paulo Guedes (Economia) acabou sendo obrigado a falar sobre ambiente durante um debate econômico no fórum de Davos (Suíça), nesta semana.


O Boletim citou o fracasso em Madri, a elevação da emissão de gases do efeito estufa e uma série de eventos extremos, como incêndios de grandes proporções “do Ártico à Austrália”, como evidências de que o mundo está, simbolicamente, mais perto de seu fim do que nunca.


Mas essa é só parte da história. Em 2019, houve um aumento significativo no risco de um embate com armas nucleares com a decisão norte-americana de deixar um dos principais acordos de limitação de mísseis do fim da Guerra Fria com a Rússia.


“Nos últimos dois anos nós vimos líderes influentes descartar os mais efetivos métodos para lidar com ameaças complexas, acordos internacionais”, afirma o texto.


Moscou, por sua vez, acelerou o programa de mísseis hipersônicos, armas que prometem trazer destruição muito mais rapidamente ao adversário caso sejam usadas.


A disputa entre Irã e EUA, que chegou quase ao paroxismo de uma guerra no começo deste ano, viu o regime dos aiatolás abandonar na prática as limitações do acordo nuclear que visava impedi-lo de obter a bomba. E a Coreia do Norte continua sendo uma interrogação quando o assunto é desarmamento atômico.


Hoje, Rússia e EUA têm os maiores arsenais nucleares do mundo, herança da corrida que disputaram durante a Guerra Fria encerrada em 1991 —ano em que o Relógio teve seus ponteiros na posição mais distante da meia-noite apocalíptica, 17 minutos para meia-noite. Cada país tem cerca de 1.700 ogivas operacionais.


Os franceses e os chineses vêm atrás, com cerca de 300 armas nucleares cada um. “Se a China decidir aumentar seu arsenal para o nível da Rússia ou dos EUA, um desenvolvimento que antes era considerado improvável, mas agora está sendo debatido, o cálculo de dissuasão ficará mais complicado, deixando a situação mais perigosa”, afirmam os cientistas.


Temperando tudo, há a revolução tecnológica das novas formas de comunicação, que foi acompanhada por um esforço renovado de governos em espalhar mentiras. Inteligência artificial, fake news, a introdução dos deepfakes e outras táticas são vistas com preocupação. “As campanhas de desinformação semeiam desconfiança nas instituições e entre as nações”, afirma o Boletim.


O grupo faz uma série de sugestões para reverter o curso atual:


- Área nuclear: retomada das negociações e acordos entre EUA e Rússia, volta do Tratado de Forças Nucleares Intermediárias, ampliação dos limites do acordo Novo Start, discussão sobre a militarização do espaço, debate sobre armas avançadas e restrição às intenções bélicas do Irã.


- Ambiente: países precisam aderir de fato aos parâmetros do Acordo de Paris, cidadãos americanos precisam cobrar mudança de posição do governo Trump e exigir a volta aos pactos.


- Tecnologia: é preciso criar normas internacionais que penalizem e disciplinem o uso da ciência e da informação, sob risco de erosão das democracias.


O Boletim foi formado em 1945 por pesquisadores da Universidade de Chicago que haviam participado do Projeto Manhattan, a criação da bomba atômica americana.


Dois anos depois, alarmados com as possibilidade de o novo armamento ser utilizado em um conflito entre Estados Unidos e União Soviética, eles criaram o Relógio como forma de alertar a comunidade internacional de riscos. Hoje, 20 cientistas fazem parte do quadro que ajusta o horário.


https://www1.folha.uol.com.br/mundo...a7JsF4mSZpS92APNY5UiZrEcAwMTdvfGQh6qgKhBrQ2Hg

Olha essa folha :kkk:kkk:kkk
 

Godot

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No mais, político se cobra, não confia.
Exato. Não confio em nenhum politico também.

Se for para ter confiança mesmo, eu confiaria no Moro. E essa ginástica mental aí de confiar no Bolso porque SIM (sem explicar) criando no imaginário um xadrez 9D, se não o PT volta, ME IRRITA BASTANTE como eleitor dele.

Mas por agora, vamos acompanhar.
 

NJunior

Sonysta Hunter
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Bolsonaro ajuda a aproximar Relógio do Juízo Final do apocalipse
www1.folha.uol.com.br | 23 January 2020
Visualizar anexo 103460

15708184065da0c966ddc10_1570818406_3x2_r



A humanidade está mais próxima da aniquilação em 2020 do que em qualquer outro momento desde 1947, quando um grupo de cientistas americanos criou o famoso Relógio do Juízo Final.


Pela primeira vez, o Brasil é citado como colaborador da situação, devido à política ambiental do governo Jair Bolsonaro.


O dispositivo teve seu horário acertado nesta quinta (23), passando de dois minutos para a meia-noite para apenas 100 segundos da hora fatal —as 12 badaladas indicariam o apocalipse, na metáfora criada pelo prestigioso Boletim dos Cientistas Atômicos.


Historicamente, o Relógio mede o risco de uma guerra nuclear, mas desde 2007 ele também contempla a mudança climática e seus efeitos. Avanços tecnológicos perigosos também entram na conta, como neste ano.


Os dois minutos para a meia-noite,em vigor desde 2018, eram o pior nível histórico, só registrado antes em 1953, após Estados Unidos e União Soviética testarem suas bombas de hidrogênio.


“A humanidade continua a enfrentar dois riscos existenciais simultâneos —guerra nuclear e mudança climática—, que são ampliados por um multiplicador de ameaças, a guerra cibernética de informação, que mina a habilidade da sociedade em responder”, diz o comunicado.


Ao listar os problemas na área ambiental, o Boletim citou nominalmente o Brasil. “No ano passado, alguns países agiram para combater a mudança climática, mas outros, incluindo os Estados Unidos, que deixaram o Acordo de Paris, e o Brasil, que desmantelou políticas que protegiam a floresta amazônica, deram vários passos para trás.”


A questão ambiental é um nó para a imagem externa do Brasil desde que Bolsonaro assumiu, prometendo acabar com reservas indígenas e facilitar a exploração promovida pelo agronegócio. Na conferência das Nações Unidas sobre o clima, em Madri, o governo trabalhou para o fracasso de iniciativas conservacionistas.


Além disso, incêndios de grandes proporções na temporada de seca na Amazônia acabaram sendo usados como munição por países como a França para acusar o Brasil de ser o grande vilão no setor no mundo. A despeito de exageros de lado a lado, a imagem colou.


Investidores têm questionado a política de Bolsonaro para a área, e o ministro Paulo Guedes (Economia) acabou sendo obrigado a falar sobre ambiente durante um debate econômico no fórum de Davos (Suíça), nesta semana.


O Boletim citou o fracasso em Madri, a elevação da emissão de gases do efeito estufa e uma série de eventos extremos, como incêndios de grandes proporções “do Ártico à Austrália”, como evidências de que o mundo está, simbolicamente, mais perto de seu fim do que nunca.


Mas essa é só parte da história. Em 2019, houve um aumento significativo no risco de um embate com armas nucleares com a decisão norte-americana de deixar um dos principais acordos de limitação de mísseis do fim da Guerra Fria com a Rússia.


“Nos últimos dois anos nós vimos líderes influentes descartar os mais efetivos métodos para lidar com ameaças complexas, acordos internacionais”, afirma o texto.


Moscou, por sua vez, acelerou o programa de mísseis hipersônicos, armas que prometem trazer destruição muito mais rapidamente ao adversário caso sejam usadas.


A disputa entre Irã e EUA, que chegou quase ao paroxismo de uma guerra no começo deste ano, viu o regime dos aiatolás abandonar na prática as limitações do acordo nuclear que visava impedi-lo de obter a bomba. E a Coreia do Norte continua sendo uma interrogação quando o assunto é desarmamento atômico.


Hoje, Rússia e EUA têm os maiores arsenais nucleares do mundo, herança da corrida que disputaram durante a Guerra Fria encerrada em 1991 —ano em que o Relógio teve seus ponteiros na posição mais distante da meia-noite apocalíptica, 17 minutos para meia-noite. Cada país tem cerca de 1.700 ogivas operacionais.


Os franceses e os chineses vêm atrás, com cerca de 300 armas nucleares cada um. “Se a China decidir aumentar seu arsenal para o nível da Rússia ou dos EUA, um desenvolvimento que antes era considerado improvável, mas agora está sendo debatido, o cálculo de dissuasão ficará mais complicado, deixando a situação mais perigosa”, afirmam os cientistas.


Temperando tudo, há a revolução tecnológica das novas formas de comunicação, que foi acompanhada por um esforço renovado de governos em espalhar mentiras. Inteligência artificial, fake news, a introdução dos deepfakes e outras táticas são vistas com preocupação. “As campanhas de desinformação semeiam desconfiança nas instituições e entre as nações”, afirma o Boletim.


O grupo faz uma série de sugestões para reverter o curso atual:


- Área nuclear: retomada das negociações e acordos entre EUA e Rússia, volta do Tratado de Forças Nucleares Intermediárias, ampliação dos limites do acordo Novo Start, discussão sobre a militarização do espaço, debate sobre armas avançadas e restrição às intenções bélicas do Irã.


- Ambiente: países precisam aderir de fato aos parâmetros do Acordo de Paris, cidadãos americanos precisam cobrar mudança de posição do governo Trump e exigir a volta aos pactos.


- Tecnologia: é preciso criar normas internacionais que penalizem e disciplinem o uso da ciência e da informação, sob risco de erosão das democracias.


O Boletim foi formado em 1945 por pesquisadores da Universidade de Chicago que haviam participado do Projeto Manhattan, a criação da bomba atômica americana.


Dois anos depois, alarmados com as possibilidade de o novo armamento ser utilizado em um conflito entre Estados Unidos e União Soviética, eles criaram o Relógio como forma de alertar a comunidade internacional de riscos. Hoje, 20 cientistas fazem parte do quadro que ajusta o horário.



Olha essa folha :kkk:kkk:kkk
A falha já é uma cartilha canhota a um bom tempo, mas agora nem querem disfarçar mais :lolwtf
 

Jhonypet

Supra-sumo
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A idéia do Guedes de aumentar o imposto nessas áreas é compensar os gastos no SUS decorrentes de doenças de quem consome esses produtos? Tipo, quer se matar? então reponha ao estado o que vai ser gasto com vc quando tiver um diabetes, cancer etc.
 
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