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Visitantes norte-americanos se impressionam com cuidados ambientais nas propriedades do Mato Grosso

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Grupo de produtores rurais da América do Norte conheceu dinâmica do Agro em Mato Grosso. Zelo ambiental foi o destaque, mas logística precária, burocracia e legislação limitadora foram os problemas apontados.


“Não fazíamos ideia do cuidado que os produtores brasileiros tem com o meio ambiente”. A frase é do norte-americano Brent Rupiper, empresário do setor turístico de Yankton, cidade do condado de Dakota do Sul, localizado na porção norte dos Estados Unidos da América.

Brent liderou um grupo de 30 produtores rurais norte-americanos e canadenses que vierem visitar as grandes propriedades de Mato Grosso. Eles aproveitaram a estação de inverno da América do Norte embarcaram para o calor do Brasil com objetivo de conhecer o Agro mato-grossense.

Na noite da última quarta-feira, o grupo foi recepcionado em jantar com apresentações artísticas no CTG Aliança da Serra, em Tangará da Serra. No município, os norte-americanos conheceram fazendas com lavouras de soja, milho e algodão, e também de gado de corte. Na região, também conheceram usinas de açúcar e etanol, e também revendas de máquinas agrícolas e equipamentos.

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Plantio duplo e tamanho das propriedades chamaram atenção dos visitantes.

“Ficamos impressionados, também, com o tamanho das fazendas”, disse Brent, em entrevista ao Enfoque Business. Em seu site (www.rupipertours.com), o empresário de Dakota do Sul expressa seu espanto com a dimensão de Mato Grosso, “o maior e mais novo estado agrícola do Brasil, grande o suficiente para abrigar cinco dos nossos estados do Centro-Oeste (…) produz mais de 30% da soja brasileira e 9% da soja mundial”.

Mas o que realmente mais chamou atenção dos visitantes estrangeiros foi a cultura preservacionista dos produtores locais. Os visitantes ficaram admirados com as reservas legais mantidas nas propriedades, que desde 2000 passou a ser correspondente a 80% da área. “Nos Estados Unidos isso não existe”, afirmou Brent.

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Cultura preservacionista dos produtores locais chamou atenção dos visitantes estrangeiros.

O país da América do Norte lidera o ranking mundial de desmatamento e, ao lado do Canadá tem superado os índices de desmatamento observados no Brasil. “Levamos aqui de Mato Grosso, no Brasil, o aprendizado de que o meio ambiente merece maior zelo, mais cuidado”, disse Brent Rupiper.

Gado e lavoura

Os Estados Unidos são, assim como o Brasil, um grande produtor e exportador de carnes. Os dois países estão entre os seis maiores consumidores mundiais da proteína (EUA em 2º, com 91 kg/hab/ano e Brasil em 6º, com 78 kg/hab/ano) e exportam principalmente para Ásia, União Europeia e Rússia.

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O Brasil tem mais que o dobro do rebanho bovino norte-americano (215 milhões de cabeças contra 95 milhões), mas a produção de carne brasileira foi menor (10,2 milhões de toneladas) que nos EUA (12,7 milhões de toneladas).

Brent Rupiper explica que os sistemas pecuários diferem entre os dois países. “Temos menos pasto e mais gado confinado, durante o ano inteiro”, explica. Outra diferença é que nos Estados Unidos há variedade de raças (Angus, Hereford, Red Angus, Simental, Charolês e Brangus), enquanto no Brasil a raça de corte predominante é a Nelore.

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Já na produção agrícola, Rupiper disse que chamou atenção a prática de plantio duplo no Brasil (colhe-se a soja e planta-se o milho logo em seguida), o que nos Estados Unidos é impraticável em razão do período de inverno. Porém, este fator climático livra as lavouras de soja americanas da ferrugem asiática, doença foliar favorecida pelo clima quente e que, por isso, no Brasil representa um grande risco à produtividade.

Quanto ao rendimento físico da principal commodity, nos Estados Unidos a média produtiva fica entre 60 e 65 sacas/hectare, variando conforme o estado. No Brasil, a média é de 56 sacas/hectare, mas há variedades que podem resultar em 80 sacas por hectare cultivado.

Lentidão e burocracia

É óbvio que nem tudo é elogiável no ambiente do Agro em Mato Grosso. Brent Rupiper já veio outras vezes ao Brasil e por isso percebe que há melhoras na logística de transporte. Mas afirma que o processo tem sido muito lento. “Foram dados pequenos passos, mas o governo tem de andar mais rápido”, disse. É neste aspecto que se percebe o motivo pelo qual um terço dos preços das commodities está associado aos custos com transporte em Mato Grosso, em grande parte realizado pelo modal rodoviário.

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Um terço dos preços das commodities está associado aos custos com transporte em Mato Grosso, em grande parte realizado pelo modal rodoviário.

Ao mesmo tempo, o visitante norte-americano percebeu que um dos motivos é a burocracia governamental que emperra os processos condicionantes ao desenvolvimento, como os licenciamentos ambientais. Neste lamentável contexto, as hidrovias, ferrovias e unidades de geração de energia hidráulica estão entre os empreendimentos mais penalizados pela burocracia oficial e pela interferência irresponsável de ambientalistas.

Brent observa que a sociedade urbana brasileira não tem a devida percepção do campo. Um exemplo que ele cita está nas leis trabalhistas. Enquanto nos Estados Unidos quem trabalha é quem decide sobre sua carga horária, no Brasil o limite é de oito horas diárias. “São leis para o campo que foram feitas por urbanos”, concluiu.


 

johnhartigan

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MENTIRAAAAAAAAAAAAAAAAA

Quem salva a natureza são esses peba esquerdista enchendo o rio de b*sta, não destinando corretamente o lixo e fazendo textão no Facebook enquanto dá uma pitada no cigarro de maconha.

Já tem anos que os dados estão aí, os agricultores são os maiores respeitadores do meio ambiente e os que mais zelam pela água em suas propriedades.
Afinal, já viu esquerdista comprando terra pra preservação? Não, só enche o saco do trabalho dos outros.

SEJAM RESISTÊNCIA, NÃO COMAM NADA ORIUNDO DA AGRICULTORA, SÓ ALIMENTOS DO MST.
 

Doug.Exausto

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O agronegócio legal em si não é exatamente o problema pois ela costuma seguir as leis ambientais. O problema é a ilegal, geralmente com usucapião e exploração ilegal de madeira, e que costuma ocupar terras até se esgotarem e então partem para outra área.

De fato a esquerda radical tem problemas em diferenciar isto, até porque há fazendeiros ligados ao agronegócio que, embora cultivam terras legalmente, estão ligados também às práticas ilegais.

Agora isso não quer dizer que não haja problemas no agronegócio legal: O excesso de agrotóxico é problemático ao solo brasileiro (há estudos nesse sentido). Claro que, devido ao fato do país viver, em sua maior parte, num ambiente favorável à proliferação de pragas o uso de agrotóxicos é inevitável, mas tudo em excesso faz mal (como tudo na vida).
 

Grave Uypo

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isso é desde sempre, mas nunca vai parar na midia internacional. só as mentiras escandalosas alarmistas que conseguem essa proeza
 


The Observer

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Agora isso não quer dizer que não haja problemas no agronegócio legal: O excesso de agrotóxico é problemático ao solo brasileiro (há estudos nesse sentido). Claro que, devido ao fato do país viver, em sua maior parte, num ambiente favorável à proliferação de pragas o uso de agrotóxicos é inevitável, mas tudo em excesso faz mal (como tudo na vida).

O Brasil não é nem de longe um dos países que mais usam agrotóxicos nas lavouras. Podem existir excessos em casos pontuais porém a quantidade usada por área plantada ainda é bem abaixo do que outros países usam.

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gasto-por-agrotoxico-por-producao.png


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Doug.Exausto

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O Brasil não é nem de longe um dos países que mais usam agrotóxicos nas lavouras. Podem existir excessos em casos pontuais porém a quantidade usada por área plantada ainda é bem abaixo do que outros países usam.

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Já li sobre isso. Mas é necessário analisar o tipo de agrotóxico e quão prejudicial ele é para a saúde humana. Não basta ver a quantidade, a qualidade se faz necessária.
 

johnhartigan

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Já li sobre isso. Mas é necessário analisar o tipo de agrotóxico e quão prejudicial ele é para a saúde humana. Não basta ver a quantidade, a qualidade se faz necessária.

Bota no cu da esquerda, enquanto fora usam químicos mais eficientes, durante anos ficamos atrasados em liberá-los, Anvisa demora anos pra analisar resultados, assim sendo temos que usar químicos menos eficientes, aumentando a dose da aplicação.
Prejudicial? Nenhum a menos que haja contato direto com o corpo humano. Farmácia envenena mais sem precisar de receita médica e não vemos ninguém lutar contra isso, fazendo um paralelo do que é prejudicial a saúde.
Para alegria de todos o controle biológico está passando a ser uma realidade e cada vez mais ocupará espaço dos químicos, basta só pesquisa e evolução dos mesmos.
 
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