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Games e a Homossexualidade: criatividade, ou lacração?

antonioli

O Exterminador de confusões
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Definitivamente isso não é algo que se deve ser destacado. Pode fazer parte porém não ter protagonismo. Como falaram, Mass Effect trabalha isso bem, assim como outros jogos como Life is Strange, por exemplo.

Também é escroto o reverso como na épica side story the Yakuza a qual o travecão cisma com o Kiryu e na versão remaster simplesmente tiraram a quest para não ofender e tal.
 

Psikek

Bam-bam-bam
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O problema nesta história é o politicamente correto, que é o cara tomar uma atitude não porque acredita em algo, mas porque ele quer fazer parte de padrões sociais artificialmente construído por parte da sociedade que é mais vocal.

Em casos assim o cara sempre vai fazer um trabalho porco, pois está trabalhando com algo que não entende de fato.

É a diferença entre Pantera Negra e Harry Potter e a criança amaldiçoada, no primeiro temos um trabalho bem feito para dar protagonismo a um personagem reconhecidamente negro. Algo que serve para derrubar a ideia racista de superioridade branca, Wakanda é um país africano, predominantemente negro, largamente superior em tecnologia em relação ao resto do mundo e isso faz todo sentido, é algo tão forte que não se questiona de forma racional. Já Harry Potter? Pegaram uma personagem que sempre foi branca, mudaram para negra para diversificar cast sem se importar com todo o material original e passaram a chamar que achou isso bizarro de racista, como se protagonismo se resumisse a fazer uma espécie bizarra de whitewashing reverso e não a construção do zero de personagem.

Este tipo de estratégia sempre forçará a barra, transformará o personagem em alvo e com isso dificultará seu desenvolvimento.

No geral concordo mas n entendi a primeira frase.... Existe algum padrão 'social' que nao tenha sido 'artificialmente' construido por parte da 'sociedade'?
 

Azeon

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Pra mim funciona assim: Se é bem feito está tudo bem, se é forçado então fica uma m**** simplesmente porque querem fazer uma coisa só e estão cagando para o resto e não falo de uma coisa específica mas sim tudo.

Se uma obra só se preocupa em fazer X sem se importar com o resto não vai ficar legal.

Vou dar exemplos : no Vingadores Guerra Infinita tem uma cena SÓ com as mulheres lutando, é muito bem feita, orgânica e provavelmente passou despercebido pela galera lacração, já no Ultimato tem uma cena também mas 100% forçada e exagerada, faltou só tirar uma selfie na hora que juntaram todas e detalhe enquanto a cena do GI fez todo o sentido a do Ultimato foi INÚTIL.

No Pantera Negra temos personagens femininas bem fortes que se encaixa no enredo, já o Capitão Marvel é uma barra sendo forçada a cada minuto do filme, acho legal citar os filmes da Marvel porque são da mesma empresa.


Agora ainda na Disney, no SW VII eu achei ok a Rey, curti muito o personagem dela, lembrou até a Leia, só que no SW VIII pqp! Os personagens masculinos mudaram completamente! Só serviram de capacho e as femininas sem motivo algum viraram fodonas a ponto da Leia usar a força! Coisa nunca feita ou mencionada nos filmes (universo expandido se bobear até jedi ela já foi).


Pegar um personagem hetero e fazer ele virar gay porque sim é zoado demais!
Agora criar um novo personagem que seja gay tá tudo certo.

E o principal : Tenha motivos e faça bem feito.



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Arthur Sena

Bam-bam-bam
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Não tem dessa de "criatividade". É agenda nefasta pra gerar atrito e meter lavagem cerebral no público (principalmente os mais incautos, no caso os mais novos).

Duvida? Isso aí já foi muito discutido na pasta política (mas nem todos daqui vão lá).

https://forum.outerspace.com.br/index.php?threads/se-você-é-conservador-você-não-tem-chance-insider-jornalista-gamer-fala-de-panelinha-que-controla-indústria-como-domínio-privado.557531/#post-17539904

Na real? O que vale de verdade é aquilo de sempre: character design de bom gosto, bem x mal, jogabilidade polida, enredo que não usa ganchos narrativos politizados, trilha sonora boa e arte bem feita. Opção sexual do protagonista (ou qualquer outro personagem) é um imbecilidade, algo inútil e demente. Se você se importa com isso - pior: sobre todas as outras qualidades citadas acima - sorry... mas você está pensando de forma completamente imbecilizada e (inconscientemente) abrindo precedentes pra coisas piores.

De resto, não tô nem aí pros viados. A maioria não passa da mais acéfala massa de manobra, estão meramente sendo usados. O que não aceito, nem nunca irei aceitar, o que o MOVIMENTO GAYZISTA - esse sim encabeçado por uma cúpula composta com os piores tipos possíveis de seres humanos existentes (feminazis, sociologos marxistas, roteiristas comunas etc) - vive pregando e querendo empurrar: a destruição daquilo que não é do agrado deles - ou seja, tudo. Não tem nem o que discutir porque é guerra ideológica (e isso não se "discute": se entende e se combate).

Agora, se você - depois de tudo isso - continua achando que a real questão aqui é apenas "representatividade" ou "narrativa diferenciada", sugiro uma dose cavalar de desconfiômetro. Vai precisar.
Movimento gayzista hahahahahahhahaha pelo amor de deus... pra piorar ainda chama os "viados" de massa de manobra. Tem horas que é dificil ler uns comentários no forum,viu? put* m****...
 


renbh

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No geral concordo mas n entendi a primeira frase.... Existe algum padrão 'social' que nao tenha sido 'artificialmente' construido por parte da 'sociedade'?

Quando falo artificialmente me refiro que isso não é algo necessariamente criado por uma sociedade, mas pode ser um movimento criado por um grupo bem vocal e que não é necessariamente compartilhado pela maioria, daí o conflito.

Isso tem muito a ver com a internet, ainda somos muito imaturos como sociedade para separar mundo real do que acontece na rede. Pessoas ficam frustradas por causa de estilos de vida "editadoss" que vêem em facebook, por exemplo, como se aquilo fosse um modelo com qual devemos comparar nossas vidas. Neste caso, muito desta caça às bruxas não se reflete no dia a dia, o que tem um lado positivo (muita toxicidade fica restrita a rede) e tem seu lado ruim também (muitas vitórias sociais naonpasaam de ilusão quando você vê que a vida de anônimos pouco mudou).
 
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Seladonia

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Red String Club já zerei e realmente, é um ótimo game.
É um ótimo adventure com uma ideia bem criativa por trás, terminei o game mais de uma vez pq queria ver as diferentes consequencias e etc.

Só o personagem "android" que acho meio besta (e fanfict de adolescente), mas todo o resto é bem interessante.
 

The Mission

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To na fila! Mês que vem é a minha vez de criar um tópico com esse assunto. Ou sobre feminismo.
 

Seladonia

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Eu só acho que uns neurótico que é contra isso (como da pra ver nesse tópico) é "lacrador" tambem.
É literalmente farinha do mesmo saco que o pessoal que tanto diz odiar.




Acredito que o problema que aconteceu por muito tempo (e que começou com aquele lance da Anitta Sarkesian) é que despertou uma vontade de criarem games/filmes/series focados em um certo publico... só que essas pessoas não tem noção sobre como fazer essas coisas.

Um game feito só com o intuito de agradar um grupo LGBT por exemplo não vai ser bom só por causa disso, quem faz esses games não entende isso simplesmente pq essas pessoas sequer entendem do assunto GAMES (hoje na internet todo mundo se acha o especialista de coisas que não entende) então o resultado costuma ser bem desastroso.

Mas o problema aí ta longe de ser um personagem gay e coisa do tipo, o problema são as pessoas que criaram... muitos tão nessa não pq acham que isso é certo, mas sim pq acham que com isso vão ficar famosas e fazer dinheiro, a verdade é essa.

Hoje em dia a Naughty Dog por exemplo chama a Sarkesian pra dar uma supervisionada nos jogos que eles fazem (o diretor é fã dela e tudo mais), enquanto o jogo continuar sendo feito por quem entende de jogo é dificil isso dar algum problema, mas no dia que colocarem a Sarkesian pra ser diretora do game aí fodeu.
 

GAMETA

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Esse vídeo resume muito bem o que eu acho sobre o assunto



Não é porque alguém não está interessado (ou mesmo está de saco cheio) em ouvir constantemente sobre sexualidade no entretenimento que isso faz da pessoa homofóbica ou contra representação ou seja lá o que for...

Quando a sexualidade se torna a principal característica de um personagem ou quando se torna propaganda política e/ou ideológica, então eu sinceramente acho que é de extremo mau gosto, como é o caso famigerado trailer do TLOU2 com foco no beijo gay dentro da igreja (lacrou miga!)...

Deixaria de jogar um jogo bom por causa de um beijo gay? Não, mas acho a necessidade por "lacradas" bem ridícula.
 

Dhi-Sama®

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Esse vídeo resume muito bem o que eu acho sobre o assunto



Não é porque alguém não está interessado (ou mesmo está de saco cheio) em ouvir constantemente sobre sexualidade no entretenimento que isso faz da pessoa homofóbica ou contra representação ou seja lá o que for...

Quando a sexualidade se torna a principal característica de um personagem ou quando se torna propaganda política e/ou ideológica, então eu sinceramente acho que é de extremo mau gosto, como é o caso famigerado trailer do TLOU2 com foco no beijo gay dentro da igreja (lacrou miga!)...

Deixaria de jogar um jogo bom por causa de um beijo gay? Não, mas acho a necessidade por "lacradas" bem ridícula.

Concordo com esse ponto. Por isso elogio o game apresentado na abertura do tópico, embora critique uma grande parcela das obras de hoje em dia. Não sei se quando começaram a "vender esse game", teve algum enfoque sobre isso. Como é um jogo indie, é mais difícil ter essa noção, até porque não é comum ter publicidade sobre esse tipo de jogo.

TLoU eu nunca joguei o 1. Não conheço os personagens, então não posso opinar se o uso da sexualidade foi forçado na personagem, ou não. Mas concordo que os Devs explorarem isso na publicidade antes do jogo já é um mal indício. Afinal, creio eu, quem quer que seja homossexual, gostaria de se ver representado, mas num cenário de normalidade. Onde a coisa existisse de forma natural, e não com um imenso alvo colorido desenhado / pintado, como um banner piscante dizendo: "Venham ver, tem homoessexual aqui!".

Acho que isso é contraproducente.
 

Space Ace

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Como alguns já disseram, não vejo problema quando a coisa é feita sem forçação, de maneira natural, até porque não existe só gente hétero no mundo. Mas tem casos, tipo quando mudam um personagem só pra fazer agenda, que aí eu acho muito zoado.

Diversidade é bom, a questão é como ela é feita.
 

Sir Bovino Gadoso

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Não ligo, mas não consumo, o que rola normalmente é o fracasso comercial e aí os produtores não entendem e tentam transforma personagens clássicos em homossexuais, e fracassam novamente.

Homossexualidade é nicho, não adianta querer normatizar o que a natureza não quis através de entretenimento, ou então tenham bom senso de forçar o mínimo possível se quiserem ganhar dinheiro de mais pessoas.

Se cagam pra dinheiro façam até orgia do clube do urso e sem choro em mídia social.
 

vr-struper

Bam-bam-bam
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Acho muito mais válido fazer jogo com personagem v**** assumido do que aquelas bizarrices do tipo Final Fantasy, onde todos são viados enrustidos porque o produtor é uma gazela que não tem coragem de assumir que os faz assim, deixando tudo extremamente tosco.

Só que conteúdo gay por forçação não vai ser consumido por quem não é, depois não adianta chorar e querer que comprem o jogo por mimimi. Ao passo que coisas feitas com sem mimimi como Ballad of Gay Toni do GTA ou as possibilidades de se relacionar com mesmo sexo da Bioware mostram que se feito com naturalidade e sem forçar isso em plot, ninguém reclama.
 

gamermaniacow

Togges
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Não é forçado o Red Strings Club? Não jogou o mesmo jogo que eu. Esse jogo é um poço de militância.

Em determinado momento o jogo mistura militância e ficção:

Tem uma parte que a androide pergunta se o mundo tem injustiça com mulheres, ou algo do tipo, e dentro daquele mundo apresentado do jogo, claramente a resposta é não. Mas a androide faz questão de falar "EU NÃO SABIA QUE VOCÊ ERA UM ESCROTO QUE ACHAVA ISSO". Mais ou menos algo do tipo, como faz tempo que joguei, não lembro os detalhes perfeitamente, mas lembro que o jogo faz questão de atacar o jogador descaradamente por motivos ideológicos.

Só não dropei depois disso pois vi que faltava 1 hora pra terminar. Mas depois disso o jogo perdeu totalmente a graça.

Tanto é que depois desse jogo eu penso umas 10x antes de comprar um jogo indie focado em narrativa, e olha que eu gasto muita grana com indie.
 
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Ultima Weapon

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Nunca vi "lacração" em videogame, talvez se aparecer nem me importaria visto que como uma pessoa libertária tenho apreço por pautas progressistas.

Homossexualismo em games existe desde sempre porém como agora é uma orientação sexual mais aceita então há outras oportunidades para os escritores representá-los, especialmente fora de estereótipos de cunho humorístico.

Conforme isso é visto com mais naturalidade percebe-se que aparece com mais naturalidade em filmes em séries, como apenas uma mera característica do personagem, creio que não será diferente com videogames. A cena de beijo em The Last of Us 2 demonstra que ainda somos muito imaturos e preconceituosos, não tratando o negócio com naturalidade; eu assisti ao trailer e nem dei atenção pro fato da relação ser homossexual mas acessei o fórum e se falava nisso como se fosse algo estupidamente relevante.

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AlxFire

Bam-bam-bam
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O problema não é a representatividade.
O problema é o tal "Quebrar padrões"
Quer mudar a mentalidade do seu público? Não mude à força.
Tenha paciência. Espere 50 anos. Espere gerações.
Seja sutil.
Não tente mudar da noite pro dia, pq senão, será como um tapa na cara da maioria.

Se querem mesmo mudar à força, eu também quero representatividade:
Um jogo em que o protagonista é um anão albino cadeirante em mundo aberto
Você é anão albino cadeirante?
 

Sir Bovino Gadoso

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Nunca vi "lacração" em videogame, talvez se aparecer nem me importaria visto que como uma pessoa libertária tenho apreço por pautas progressistas.

Homossexualismo em games existe desde sempre porém como agora é uma orientação sexual mais aceita então há outras oportunidades para os escritores representá-los, especialmente fora de estereótipos de cunho humorístico.

Conforme isso é visto com mais naturalidade percebe-se que aparece com mais naturalidade em filmes em séries, como apenas uma mera característica do personagem, creio que não será diferente com videogames. A cena de beijo em The Last of Us 2 demonstra que ainda somos muito imaturos e preconceituosos, não tratando o negócio com naturalidade; eu assisti ao trailer e nem dei atenção pro fato da relação ser homossexual mas acessei o fórum e se falava nisso como se fosse algo estupidamente relevante.

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Mas a Ellie é um bom personagem e o seu homossexualismo fica até secundário, a imagem que temos dela é do no primeiro jogo que é muito forte.

Eu como libertário também nem me incomodo com isso e até assusto quando vira tópico, mas como empreendedor eu ficaria com as ateninhas em pé pois o lacrar não lucra faz muito sentido.

Não consigo relacionar sexualidade como uma característica relevante de um ser humano, e aí que acontece o erro dos roteiristas, o consumidor médio que não curte, o cara que escreve entretenimento pensando em política tem cabeça de b*sta.
 
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Agent13

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Definitivamente isso não é algo que se deve ser destacado. Pode fazer parte porém não ter protagonismo. Como falaram, Mass Effect trabalha isso bem, assim como outros jogos como Life is Strange, por exemplo.

Também é escroto o reverso como na épica side story the Yakuza a qual o travecão cisma com o Kiryu e na versão remaster simplesmente tiraram a quest para não ofender e tal.

E essa side story dá um item util... :ksnif
 

Leonis Semog

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Existem e existirão homossexuais no mundo, logo existem e existirão homossexuais nos jogos, filmes, séries, animes, etc.

Nenhuma novidade nisto. Haverão também personagens bons e ruins, sejam eles homossexuais, heterossexuais ou bissexuais.

Não há problemas em retratar homossexuais ou qualquer outra coisa nos jogos. Problematizar isso é que seria um problema.
 

Affenius

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Eu acho que só é uma m**** quando fica óbvio que alguém pensou "nossa, preciso incluir uma representatividade aqui" e joga uma cena aleatória ao acaso.
Fica muito explícito e mal feito.
 

c4rbss

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Definitivamente isso não é algo que se deve ser destacado. Pode fazer parte porém não ter protagonismo. Como falaram, Mass Effect trabalha isso bem, assim como outros jogos como Life is Strange, por exemplo.

Também é escroto o reverso como na épica side story the Yakuza a qual o travecão cisma com o Kiryu e na versão remaster simplesmente tiraram a quest para não ofender e tal.

meu deus eu acho que nunca vou jogar o remaster so por conta dessa missao
 

colher

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Não me importo, mesmo quando é para gerar buzz ao redor da obra/produto. Já usaram como ferramenta de venda realismo, franquias famosas, politicamente incorreto, violência, polêmica, hipersexualização da mulher... utilizar gênero é esperado no momento e provavelmente logo deverá cair em desuso.

Acho que é importante sim como ferramenta de representatividade e como forma de diluir futuros preconceitos de uma geração mais nova.
 

lockscifer

Supra-sumo
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Por isso prefiro o Japão, possui homossexuais em suas obras por muito tempo, e mesmo assim nunca tentou lacração por nada do tipo.

Não no DA Inquisition e no ME Andromeda, que praticamente te empurra a ter relacionamento homossexual no jogo.

Realmente no ME Andromeda o jogo te empurra muito pra ter uma relação homossexual, isso pra mim é só um pedaço pequeno do jogo que eu faço pra concluir o personagem e escolher alguém.
Com as mulheres demorava pra ter opção de paquerar ou insinuar alguma coisa, pelo menos com quem eu escolhi demorou muito, enquanto que com os homens um monte deles antes mesmo de eu poder falar de outra coisa já estava se insinuando desde o começo do jogo (às vezes eu ia falar pra ver se tinha alguma relação dele com a quest atual e ele se oferecia pra ir tomar banho comigo, isso sem eu não responder nada insinuando que eu queria algo homossexual).

Na trilogia original não senti isso.
 

Yoshisboy

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Quando tem sexo hetero nos games eu não vejo ninguém falar nada. Quando a "lacração" é em relação à personalidade, não deveria nem o quê ser discutido, aliás, todos vivemos no mundo moderno.

Agora um pouco de louvor para amolecer seus corações:
 

renbh

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Realmente no ME Andromeda o jogo te empurra muito pra ter uma relação homossexual, isso pra mim é só um pedaço pequeno do jogo que eu faço pra concluir o personagem e escolher alguém.
Com as mulheres demorava pra ter opção de paquerar ou insinuar alguma coisa, pelo menos com quem eu escolhi demorou muito, enquanto que com os homens um monte deles antes mesmo de eu poder falar de outra coisa já estava se insinuando desde o começo do jogo (às vezes eu ia falar pra ver se tinha alguma relação dele com a quest atual e ele se oferecia pra ir tomar banho comigo, isso sem eu não responder nada insinuando que eu queria algo homossexual).

Não me senti empurrado. Acho que vai mais dos próprios personagens, tem gente que é mais para frente, tem gente que não, o fato de ser homem ou mulher é secundário a personalidade do personagem neste caso. Em nenhum caso há qualquer tipo de penalidade se optar por negar, nem sequer dano na relação entre PC e NPC eu acredito que exista (o que seria possível em um relacionamento no mundo real).

Acho que lacração existe mais quando forçam a barra, quando na construção da história você não tem sequer opção de pensar diferente ou questionar algo, é aquilo e você que se adapte ou se ferre. Afinal lacração não passa de uma forma diferente de ditadura, o problema não é a ideia que é valida, acredito que ninguém aqui seja contra a igualdade, mas a forma como ela é tratada. Ao invés de dialogo e convencimento é tratado como ordem e punição caso não faça exatamente o que a pessoa quer, é querer acabar com o desequilibrio mantendo o desequilíbrio, mas invertendo os papeis
 

Vaçago

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Se for em jogo ocidental, na maioria das vezes os personagens homosexuais serão quase iguais ao do esse video (ou pior, vai saber):

Véi, esse vídeo é genial. 90% dos personagens de minorias agem assim nos jogos ocidentais modernos.

Antigamente já existiam personagens de tudo quando é tipo nos videogames e o pessoal era de boas. Hoje em dia tem gente que começou a pegar birra com esses personagens justamente por causa dessa necessidade de afirmação e de ficar esfregando isso na cara do jogador o tempo todo.
Parece que os escritores desse lado do mundo esqueceram palavras como sutileza e naturalidade, tudo fica muito artificial e forçado.

Via Tapatalk
 

ganondorfan

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Boa tarde, prezados.

Vivemos uma época onde diferentes ondas de pensamento constantemente se chocam, seja em debates no trabalho, na escola, entre amigos, mas, principalmente, na internet - Redes Sociais, fóruns, comentários de matérias jornalísticas e etc.

Penso que, na maioria das vezes, uma causa nobre é posta na vitrine, mas, no fundo, a real causa da discussão é sempre bem mais fútil: chamar a atenção, atrair visualizadores, leitores, jogadores. No fim... mover cifras. Ganhar com vendas, com publicidade e etc.

Com isso, muitas vezes vemos certas obras, cenas, cenários construídos de maneira totalmente artificial simplesmente pra atender uma narrativa, não encaixando na obra, não atendendo àquilo a que se propõe, mas arrancando elogios igualmente artificiais daqueles que defendem a causa supostamente defendida.

Nos filmes temos visto isso cada vez mais. Marvel, DC, e outras tantas detentoras de marcas, franquias e personagens, cada vez mais transformando alguns ícones em homossexuais pra atender a esta causa latente da atualidade, bem como, especialmente (cifras) um público cada vez mais crescente.

Pessoalmente, não me importo. Sou heterossexual, e, no auge dos meus 36 anos, jamais tive qualquer atração por pessoas do mesmo sexo. Não me fere a masculinidade, não me agride e, bem pelo contrário, até acho justo essa busca pela tal "representatividade". Desde que seja algo natural, algo criado pra ser assim, e não algo artificialmente enxertado.

Chego agora no coração do tópico. Até o presente momento, na maioria das vezes torço o nariz quando a indústria diz que "tal jogo", ou "tal filme", ou que "tal personagem" será homossexual. Porque isso já me cheira a "Venham ver, venham ver! Teremos personagem homossexual aqui! Venham amar, venham odiar, mas, por favor, venham ver!" Mas, hoje, joguei um game que, talvez por ser indie, não vi esse alarde. Na realidade, nem sabia que tinha essa premissa. Falo de Red Strings Club.

maxresdefault.jpg


O jogo tem dois personagens centrais que são um casal homossexual. Um deles um barman (Donovan), e o outro um hacker-freelancer (Brandeis). O jogo é muito focado em narrativa, em tomada de decisões. Tem uma temática cyber punk, retratando um mundo em que uma grande indústria é capaz de aplicar implantes em seres humanos que conseguem anular fraquezas que possuam - não apenas físicas, mas, especialmente, psicológicas. A trama vai se desenrolando, e os personagens principais descobrem que as intenções por trás destes implantes podem não ser tão boas assim.

Pra isso, o barman usa do balcão de seu bar e de uma habilidade especial que possui com as bebidas para extrair informações de pessoas chave. A jogabilidade nestas cenas do bar, aliás, são um grande destaque.

Voltando ao foco do tópico, esse foi o primeiro que joguei, e que, em nenhum momento, olhei para os personagens pensando "porra, que desnecessário isso. Fizeram só pra lacrar mesmo". É natural. Percebe-se que eles foram concebidos pra ser assim desde o início, e então o fato de ambos serem homossexuais é parte do jogo. Confesso que, por ser alguém da década de 80, em alguns momentos até, talvez por algum preconceito encrustado na minha personalidade, achei estranho ver as interações deles durante o jogo. Mas penso que jogos assim sejam bons justamente pra combater o preconceito que há dentro das pessoas - mesmo que elas não percebam que tem. Deixando claro, ambos falam como namorados, demonstram carinho um pelo outro, mas não há nenhuma cena explícita. É algo bem leve.

Desde que, é claro, seja algo bem feito, e não simplesmente "jogado lá de qualquer forma".

Lembram de algum outro game que seja assim? O que pensam sobre isso?

O Plot Twist vai ser quando usarem um implante para "curar" a homossexualidade deles, aí você abre outro tópico com o tema, fui enganado por um jogo indie que só queria lacrar, no final das contas :ksorriso

Sobre o tópico, eu acho babaca quando é gratuito, por exemplo, você joga o jogo inteiro, em nenhum momento tem par romântico nem nada e, de repente, personagem tal é homossexual. Tem problema ele ser? Não, mas o que isso acrescenta, visto que o jogo não é sobre a sexualidade dele.

Pra mim, isso causa certa aversão a causa deles, parecendo que tudo que envolve o movimento é artificial e forçado.

Existem outros problemas que permeiam vários tipos de mídia, por exemplo:

Se um produto é gay, ele é completamente gay, outro erro crasso, visto que a luta devia ser por encaixar essas figuras no mundo real, onde tem todo tipo de gente. Logo se um filme é só gay, você segrega a ideia e o pessoal que assiste e não ajuda em nada na causa que eles dizem querer defender.

Personagem gay em produtos mainstream, normalmente são estereotipados , ou com humor ou com retidão moral absoluta conferida ao "underdog", o preconceito só é vencido quando um gay possa ser normal, do tipo não cômico e até com falhas de caráter, visto que o fato do personagem ser gay, nada tem a ver com a personalidade/caráter ou o que ele é como pessoa. Esse tipo de coisa faz soar artificial a sexualidade do personagem, novamente causando aversão, mesmo que velada sobre o tema.

Ser gay é bonito? Não, não é.
Ser hétero é bonito? Não, não é.

Esse tipo de coisa não deveria ser motivo de orgulho, se a pessoa por algum motivo precisa esfregar na cara dos outros a própria preferência sexual é porque alguma coisa errada essa pessoa tem.

Minha opinião, no caso.
 

Rafa - Él

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Acho que a pergunta deveria ser: Qual jogo em que a sexualidade é o foco? É só uma característica do personagem mas acaba gerando um hate da galera... quando você fala desnecessário o que você quer dizer? Só ver o blablabla por causa do trailer da Ellie no TLOU2, se fosse ela dançando e beijando um garoto ninguém falaria nada...

Discordo completamente. Aquele trailer to TLoU2 foi completamente puro atentionwhorismo. Se a Ellie fosse heterossexual e tivesse um namorado no jogo a ND dificilmente daria essa importância toda pra sexualidade dela, e aquele trailer não teria aquele beijo exagerado e forçado. E caso tivesse seria passível de crítica do mesmo jeito (pelo menos da minha parte. Estou falando por mim aqui.) por que seria totalmente sem propósito e desnecessário na premissa do jogo.
Tá na cara que o Neil Druckman colocou aquilo lá só pra causar polêmica e gerar ibope.
 

Megazordi64

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Véi, esse vídeo é genial. 90% dos personagens de minorias agem assim nos jogos ocidentais modernos.

Antigamente já existiam personagens de tudo quando é tipo nos videogames e o pessoal era de boas. Hoje em dia tem gente que começou a pegar birra com esses personagens justamente por causa dessa necessidade de afirmação e de ficar esfregando isso na cara do jogador o tempo todo.
Parece que os escritores desse lado do mundo esqueceram palavras como sutileza e naturalidade, tudo fica muito artificial e forçado.

Via Tapatalk

O maior exemplo disso foi o que aconteceu com aquela novela que tinha um gay que começava vilão e terminava bonzinho.

Não vou discutir a qualidade dramatúrgica dela, mas justamente por não terem colocado o personagem como um coitadinho e o tratado com um pouco de naturalidade no final da novela eu consegui escutar os meus vizinhos até batendo palmas e comemorando quando ele beijou o seu par romântico.

Não estou querendo afirmar que homofobia não existe, isso seria estúpido da minha parte, mas sim que quando a história envolve os espectadores a grande maioria das pessoas torcem pela felicidade das outras sejam elas héteros ou gays.

O que as pessoas não tem paciência é com panfletagem política barata.
 

Nego_Brown___

Mil pontos, LOL!
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Acho o Bill the The Last of Us um personagem muito interessante. Ele fica falando do outro cara que morava na cidade com ele, xingando e tal até encontrar ele morto, vc le a carta de suicídio e notar que na verdade eles eram namorados.
 
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