um conteúdo sombrio e desnecessário pra nossa época atual
Uma bandeira no cume, pra coleção de vitórias desse game. Fui ler esses reviews por causa desse tópico (aliás, fico gradicido ao OP), coroando a Polygon e a antiga Waypoint (pesquise na Outer o nome dessas revistas sob meu nickname, pra saber minha opinião prévia sobre elas) como as maiores tranqueiras do ramo. Fiz até o contraste com o Revew de Animal Crossing, e sua submanchete “A Much Needed Escape” no meu primeiro post do tópico.
Citando outras coisas mais de The Lésbica of Cus Pinto II, claro, mas a Polygon (e a Vice) são tão progressistas, mas tão progressistas, que o game lhes aplicou uma fumegada bruta dum miasma de opressão (termo deles) e violência, duma moda tão pertubador, ao ponto de lhes incentivar puxar a velha carta dos Safe Spaces, mesmo TLOUS tendo sido dirigido por um progressista (o que não é pecado nenhum, diga-se de passagem, já que os maestros de Ok Computer, Six Degrees of Inner Turbulence, I am the Walrus, Triste Fim de Policarpo Quaresma e O Labirinto do Fauno também são).
É por isso que criticam as palestras do Ben Shapiro na UCLA, uia, Meu Deus, se possível até tomate e laranja espremiam na fuça do hominho.
Se The Last of Us PT II é insuportável na quarentena, pra mim ele é louvável por sua eficácia, e por elevar a mídia acima do Manegment de bezouros e guti-gutis que Animal Crossing tão bem logra nos acalentar, até nos jogar pro cercado salvo, protótipo do tipo de jogo que se arrima em servir pra pular buraco e colorir nossa vida ceifada pela opressão. Tolerância só não basta.
Eu acho isso tudo um luxo.
Dito de outra forma, o jogo não só não vai deixar de ser masterpiece por isso, como vai é virar uma mais rápido ainda. Doravante, voltarei a lê-los.
Obrigado, Polygon.
A Sony vem fazendo GOTY baits.
“Goty Bait”
aka “Jogo com Gráficos, Áudio, Gameplay, Jogabilidade, World Building e Arte acima do percentil 99 do resto do mar”
Realmente ela faz isso mais que ninguém, em volume e calibre, dá até pra contar. Começou no PS1, com Syphon Filter, Gran Turismo, Legend of Dragoon, Colony Wars etc etc etc, mas foi azeitado no PS2, a partir de God of War/Jak/Ratchet etc. Até os platformers, naturalmente mais pick up and play, evoluíram melhor nessa filosofia.
Agora, se essa categoria não agrada alguém, não precisa preocupar: ela faz jogos grandes não-GOTY-baits, jogos médios, jogos pequenos, jogos atípicos e indies em volume de boa qualidade maior que qualquer softhouse também.
Se não existessem Third Parties no mundo, esse contraste de capacidade produtiva na alta qualidade estaria mais sublinhado em relação às demais softs pra quem não tem um console da Sony. Quem tem e se aprofunda já sabe.
De qualquer forma, o mundo seria sem graça sem os Goty Baits (i.e., jogos excepcionais), eu consigo ver claramente o ambiente criativo algo estanque, porque um dos muitos antônimos de “GOTY Bait” é “ordinário”, ou “abaixo da média”, ou “reles”. Mas só há um único sinônimo para o termo: “diferenciado”.