Muito da abordagem no mercado de games pela MS eu acho bem equivocada, mas quando falamos do mercado de software doméstico e profissional, a empresa é monstruosa demais, não é sem motivos ser uma das maiores empresas de todo o planeta e não apenas em matéria de tecnologia, eles erram demais no mercado de games, são tão poderosos que o dia em que eles verificarem que o Xbox está dando prejuízo eles irão fechar a divisão e continuar sendo a empresa gigante que são. Porém os investimentos na divisão de jogos mostram que não há no momento um pensamento em fechar, se o Série X der muito errado, algo improvável, daí acredito que eles irão rever a continuidade no mercado.
Sim. A M$, querendo ou não, tem cheat do $ infinito. De todas as empresas de tecnologia, é a que tem melhor base, a estrutura de negócios mais sólida de todas.
As outras empresas, não... Depende demais de 1 único produto ou mais de 85% de faturamente de ADs. Se quebrarem isso, ficam com um pé na cova. No caso da M$, não. Eles meteram Windows Server em todas as empresas desde 1990 (e estão solidificando mais com o Azure), Windows em todos os PCs de marca desde 2000 (Dell que o diga...) e, de 2015 pra cá, Office 365 em várias redes de ensino (fizeram até o Minecraft versão educacional...).
No entanto, a divisão de Xbox é uma m****, sem foco, marketing ruim... Sempre foi. As poucas vezes que tiveram a chance de fazer algo decente, deram aquela cagada que não poderiam dar. Aliás, sem querer ser chato, mas realista aqui:
Xbox só se manteve por causa de Office, Windows e Azure (muito vinda da parte empresarial hoje...). Se não tivesse dinheiro dessas áreas sendo injetado, ou seja, se o Xbox fosse apenas uma empresa de games solo - como era a Sega - já teria quebrado a 20 anos atrás.
Commodities vai além disso. Commodities é o que mais chega perto do dinheiro em si, ou seja, é uma mercadoria que é fácil de vender em qualquer lugar do mundo a qualquer hora. Eu esqueci agora o nome que os economistas dão para essa propriedade.
Sim, eu sei. Commodities, no termo original, em inglês, é literalmente qualquer produto que pode ser vendido. É um termo amplo, praticamente sinônimo.
Só que commodities no sentido brasileiro, que é ensinado nas escolas (eu ao menos aprendi assim lá no início da década de 90), são produtos básicos, de fácil acesso e valor risível, que qualquer pessoa - inclusive os miseráveis - conseguem comprar e precisam usar. Um exemplo mais comum aqui no Brasil era, até uns 20 anos atrás, o chinelo Havaianas: todos precisam de calçado, por mais simples que seja, e o calçado mais barato possível era o Havaianas. Tanto é verdade que teve uma época que foi até inserido dentro da cesta básica. Só que o produto era tão simples, barato e acessível que a China começou a fazer ainda mais barato, por centavos.
Aí os caras da Havaianas mudaram o foco do produto: contrataram "designers" pra assinarem e globais pra fazerem merchan do raio do solado. Por que? Porque eles queriam desassociar o produto com os pobres. Afinal... se até a Gisele Bunchen dizia que usava...
Foi nesse sentido que diz dizer.
Só colocar um SSD ultra rápido e já está garantido para essa geração. #Stonks