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Aquela teoria dos investidores vendedores de cursos sobre "alugar casa é melhor do que comprar" Não se mostrou real na prática? Vamos aos números.

D

Deleted member 35588

Tem também quando os gurus recomendam vender o carro e investir + andar de uber.

Cara, eu já fiz e refiz a conta várias vezes. Não bate. Se você tiver um popular usado é BEM mais negócio que usar Uber.

Eu gasto R$600,00 por mês com meu carro (gasolina, manutenção, ipva, seguro e dpvat). Só uma ida ao supermercado diária, com R$7,00 p/ ir e R$7,00 p/ voltar já quase daria os 600 reais. Shopping? Nem pensar. Viagem? Ahh, e só alugar um carro... bicho, aí é que a conta extrapola mesmo.

Ou seja, eu teria que me deslocar muito menos p/ compensar o Uber.

Uber e Táxi p/ locomoção diária é p/ quem não se importa mesmo com a grana. Ou que tinha carro caro antes e gastava mais de 2k por mês com ele.
Tem que colocar na conta a depreciação do carro e o custo de oportunidade (quanto esse dinheiro estaria rendendo se estivesse investido). Aí tu vai ter o real custo mensal do carro. Juntando com o restante, deve chegar perto dos 1000 reais.
 

Shinobi4OS

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No meu caso , aluguel de cu é rola

Pagarei meu apzinho em 5 anos, com meus cálculos. Depois, provavelmente me mudarei para um maior (estarei ganhando pelo menos o dobro do que ganho hoje) e alugo o atual, que pagará condomínio e parte da parcela do próximo

Stonks
 

Iraque77

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No meu caso , aluguel de cu é rola

Pagarei meu apzinho em 5 anos, com meus cálculos. Depois, provavelmente me mudarei para um maior (estarei ganhando pelo menos o dobro do que ganho hoje) e alugo o atual, que pagará condomínio e parte da parcela do próximo

Stonks

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sega.saturn

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Entre alugar e comprar um imóvel, o que vale mais a pena? Será que a resposta para essa decisão precisa ser mesmo um “depende”?
Veja porque acredito que pagar aluguel é “quase” sempre a melhor alternativa, seja financeiramente, mas também pela paz de espírito.


A dúvida entre comprar e alugar um imóvel tem sido alvo de constantes debates entre as famílias. Nesse texto, conto minha experiência no mercado imobiliário e como essa decisão não é apenas financeira, mas envolve, além de sentimentos, muitos preconceitos.
Ao invés de simples “achismos”, ele é embasado em dados reais e fatos bem claros que envolvem nosso cotidiano. Inicio com a avaliação financeira entre pagar aluguel ou comprar o imóvel e, posteriormente, comento sobre preconceitos e bloqueios emocionais.
Veja qual será a melhor decisão para você. Boa leitura!

Por que perdemos dinheiro comprando, ao invés de alugar um imóvel?

Se você já está plenamente convencido de que no Brasil, quase sempre perde-se dinheiro comprando um imóvel, pode avançar para o próximo tópico sobre os preconceitos e bloqueios emocionais. Nesse tópico, mostro, com dados históricos, porque não vale a pena financeiramente comprar um imóvel visando sua moradia ou receber dinheiro de aluguel.
A chave para chegar a essa conclusão é comparar as situações de compra e aluguel de um imóvel com base no custo de oportunidade. Ou seja, comprando um imóvel, você renuncia investir o seu dinheiro na renda fixa ou em fundos imobiliários. É verdade que a primeira vem pagando bem menos do que o histórico dos últimos anos, mas os fundos podem tomar facilmente seu lugar, mantendo seu dinheiro no ramo imobiliário.
Na comparação entre alugar ou comprar um imóvel, em geral são criados dois entraves mentais na maioria das pessoas:
“É melhor pagar um financiamento, pois nesse caso, estou pagando algo que é meu. Gastar dinheiro com aluguel é jogar dinheiro fora”
“Não importa se eu pago um pouco mais agora, pois o imóvel vai valorizar no futuro”.
Vamos conversar rapidamente sobre cada um deles.

Não vale a pena: seja pagando o imóvel à vista ou financiado, você perde dinheiro

Acredito que o leitor saiba que comprar algo à vista é mais vantajoso do que pagar a prazo, evitando o pagamento de juros. Porém, a realidade do Brasil impede que a maior parte das pessoas estejam aptas a usar essa forma de pagamento. Falarei então brevemente sobre o financiamento de imóveis para depois comentar o pagamento à vista.

Comprar o imóvel com financiamento

Vários blogs já fizeram simulações de financiamento no site da CEF para tais avaliações. E todos eles chegaram na mesma conclusão: você perde dinheiro no financiamento. Muito dinheiro. Vou enfatizar: muito mesmo! Não vou entrar em detalhes financeiros aqui, pois não vou ficar repetindo o que encontra-se facilmente na web. Para aprofundamento desse ponto, veja esse artigo.
Apesar do autor ter usado números conservadores (alugar o imóvel por um valor mensal de 0,5%), eu nunca cheguei a pagar tal percentual (atualmente, pago 0,3%). Mesmo sendo exigente em relação à opção de alugar um imóvel, ele chegou à conclusão de que pagamos o dobro do valor com um financiamento.
Ou seja, você poderia ter dois imóveis ao invés de um se pagasse à vista. Isso é bom para você ou para o banco que financia?
Um parênteses: as poucas exceções desse caso geral, onde a prestação já começa com um valor similar ao aluguel, envolvem privilégios sociais. Mas o texto é debatermos as condições gerais da opção entre comprar ou alugar um imóvel, certo? Não estamos tratando de exceções.

Comprar o imóvel à vista

Bom, será que é um bom negócio então comprar o imóvel à vista?
Não é difícil encontrar imóveis com o aluguel sendo oferecido pelo valor de 0,3% de seu valor de venda. É pouco menos do que rendimento mensal de um título seguro e conservador de longo prazo do Tesouro Direto em maio de 2020. E considere que estamos no piso histórico de juros, ou seja, uma situação muito mais desfavorável, teoricamente, para a opção do aluguel.
Abaixo são alguns dos imóveis que encontrei na web com ambos valores. Considere que, quanto maior o imóvel, maior a vantagem do aluguel e vice-versa. De qualquer forma, variações existem e há que se entrar em contato com o proprietário para avaliar possíveis descontos, tanto na venda como no aluguel e recalcular os valores.

  • Aluguel ou financiamento imobiliário?
  • Comprar ou alugar imóvel: o que é melhor?
  • Comprar ou alugar imóvel: o que vale mais a pena?

Os juros recebidos em uma aplicação de renda fixa de longo prazo e o aluguel pago são equivalentes: até o imposto de renda pago é o mesmo. Historicamente, os juros foram constantemente mais altos, o que fez com que o aluguel fosse muito mais vantajoso. Hoje, com os juros baixos, há um equilíbrio. Avalie sempre o contexto econômico atual e compare sempre!
Considere ainda alguns diferenciais: na compra do imóvel você paga impostos adicionais, como ITBI, escritura pública e cartório, que variam de estado para estado. Elas somam em torno de 5% do valor do imóvel, o que dá mais de um ano de aluguel.
Ou então, é um valor suficiente para uma viagem de um ano ao redor do mundo, hein? Se o apartamento for novo, acresça colocação de pisos, armários, boxes e outros acabamentos necessários.
Ainda parece um bom negócio?
Veja que escolhi para comparação o título de renda fixa mais conservador de longo prazo do mercado. Se pensássemos em investir em fundos imobiliários, conseguimos valores médios de rendimentos isentos de impostos em torno de 0,5% por mês, tornando tal investimento muito mais vantajoso. E investindo no mesmo mercado imobiliário!
Tais investimentos permitiriam pagar o aluguel do imóvel acima e ainda desfrutar de cerca de 0,2% do valor do imóvel por mês. Livres. Assim, seja financiando ou pagando à vista, você perde dinheiro se for comprar um imóvel no Brasil, ao invés de alugá-lo. É matemática simples.
Vamos conversar agora de outro mito: a valorização do imóvel.

Comprar um imóvel pela sua suposta valorização é um mito

Se você pensa que os imóveis sempre valorizam, você não está sozinho. Isso é um senso comum, principalmente no Brasil. Um senso comum deveras equivocado. Os imóveis não se valorizam mais do que boas aplicações em renda fixa.
Para as pessoas menos inexperientes na área econômica, deixo claro aqui que o conceito de valorização deve ser sempre deflacionado. Ou seja, devemos sempre descontar a inflação da valorização bruta.
Vamos então aos fatos.
O gráfico abaixo mostra a valorização dos imóveis no Brasil pelo índice FIPE/ZAP. Repare que desde 1979 até 2014 os imóveis valorizaram-se acima da inflação em apenas 53,38%. Projetando até 2016 com dados do site da FIPE/ZAP, vemos que a variação real de 2015 até agosto de 2016 é de apenas 0,2%, com uma inflação no período de pouco mais de 16%. Se o gráfico fosse atualizado, sua extremidade direita estaria ladeira abaixo, próximo ao índice 130 do eixo das ordenadas.

Índice FipeZap corrigido pelo IPCA
Retirado de http://rexperts.com.br/valorizacao-dos-imoveis-brasil-fipe-zap/

Ou seja, os imóveis no Brasil tiveram uma valorização real, acima da inflação, abaixo de 30% entre 1979 a 2016. Um rendimento em 37 anos que hoje você pode alcançar com investimentos em fundos imobiliários em menos de 5 anos.

A valorização dos imóveis nos últimos 40 anos, foi apenas cerca de 1% ao ano.

Veja que nesse período há generosidade na análise, pois pegamos a hiper-valorização dos imóveis que ocorreu na primeira metade desse século. O que ocorreu depois? Veja esse gráfico da FIPE-ZAP com dados até Março de 2019. Clique para acessar o relatório.

Evolução do preço dos imóveis FIPEZAP 2019-2019 últimos dez anos Valorização dos imóveis frente à inflação nos últimos 10 anos
O gráfico mostra que, após 2014, a valorização vem perdendo continuamente da inflação. Se usarmos esses dados no gráfico histórico anterior encontramos um valor de valorização médio de 1% ao ano nos últimos 40 anos. Ainda acha vantagem?
Mas o leitor agora pode me perguntar: e se eu comprasse o imóvel em 2007 e o vendesse em 2013, no boom de preços?
Lembram-se das exceções? Claro, algum sortudo pode ter sido coroado de acertar exatamente o fundo e o topo dos preços dos imóveis nos últimos anos, mas que não muda a conclusão de que imóvel NÃO é um bom negócio. Se você foi esse sortudo, parabéns!
Exceções não são bons pilares para decisões sobre investimentos. Mas ainda que você fique animado com elas, acrescento que mesmo nesse caso citado, existia uma chance de ganhar ainda mais na renda fixa com um título de longo prazo, como pode ser visto no gráfico abaixo:

Índice FIPEZAP x NTNB Tesouro IPCA
Índice FIPEZAP x NTNB Tesouro IPCA

O título do Tesouro Direto obteve um rendimento ainda maior do que a valorização bruta de imóveis no período de alta imobiliária, entre 2008 e 2012.
Quando fazemos análises comparativas, incluindo o custo de oportunidade, torna-se mais clara a desvantagem de comprar imóveis frente ao aluguel.
Novamente podemos lembrar aqui os custos da transferência do imóvel, capitalizados por décadas na renda fixa… Além disso, se o imóvel era novo, existiram gastos com pisos, armários, etc… Bem, melhor não fazer a conta… Fica mais fácil (e nos enche de orgulho) dizer que tivemos lucro com o imóvel

Um imóvel pode desvalorizar muito? Uma pulga atrás da orelha.

Normalmente, quando ouvimos falar de desvalorização de imóveis, relacionamos a fatos como problemas de violência na vizinhança, caos econômicos em cidades, perigos que tornaram-se mais próximos, seja de segurança ou ambientais.
Mas será que os preços dos imóveis podem cair abruptamente?
Vocês lembram-se dos telefones fixos? Houve uma época em que eles eram declarados até no Imposto de Renda anual, devido aos seus altos valores. Hoje, com o advento da tecnologia sem fio, são peças de museu, sem valor.
Um campo que está crescendo muito ultimamente é a impressão em 3D. Muitos entendidos proclamam que é a uma das novas fronteira da ciência. E já chegamos ao ponto de construir casas através das impressoras 3D. Já existem vários exemplos reais dessa nova tecnologia, como essa pequena casa em Amsterdã e essa bem maior no Reino Unido. Há até vilas inteiras sendo construídas com casas “impressas” no México.
Não sei o que vai acontecer no futuro, mas é possível que uma nova revolução esteja chegando por aí. Claro que transições como essas não são fáceis. Há muitos interesses em jogo. Mas eu consideraria para repensar melhor meus investimentos. Ou seja, comprar um imóvel hoje, só se fosse uma grande pechincha!

Uma exceção onde a compra de um imóvel vale a pena financeiramente

Espero que o leitor que já comprou seu imóvel não fique ressentido com esses números e comentários. A ciência dos fatos é importante, e nem sempre ela deve gerar arrependimentos, mas sim sabedoria para os próximos passos.
Eu também cometi o ato falho de comprar um imóvel no passado. Financiado, ainda por cima… Foi em 1994. Um desastre. Eu não me lembro do tipo de financiamento que a CEF disponibilizava naquele tempo, mas eu lembro que meu saldo devedor aumentava todo mês, apesar de pagar a prestação todo santo dia 10.

Passei ele para a frente 5 ou 6 anos depois, quase de graça. Não consegui cobrir nem 20% de todas as parcelas que paguei de financiamento. Mas ficou a lição.
Entretanto, voltei a comprar outro imóvel em 2008. Como explicar?
Simples: eu usei a única condição onde comprar um imóvel é vantajosa financeiramente: com o dinheiro do FGTS. Lembra dele? É aquele dinheiro que o governo surrupia mensalmente de todo assalariado. Na verdade grande parte é de fato roubada, pois você não recebe de volta o mesmo montante. Seu saldo é rentabilizado abaixo da inflação, ano a ano. Ou seja, prejuízo na certa.
Em 2008 eu tinha saldo suficiente no FGTS para comprar um imóvel. E o fiz para tirá-lo da agonia de ver meu dinheiro diminuindo mês a mês. Assim, temos uma exceção aqui. Se você for usar todo o dinheiro do FGTS na compra de um imóvel, pode sim valer a pena financeiramente.
Isso é mais verdadeiro quanto maior for o saldo do seu FGTS. No primeiro semestre de 2017 o governo brasileiro autorizou o saque provisório das contas inativas do FGTS. Para os beneficiados nessa situação, a regra acima já não é mais verdadeira. Eu procuraria boas aplicações para colocar esse montante.
Em 2019 e 2020 ele continuou com seu programa de saques. Torço para que a liberação desse dinheiro seja cada vez mais fácil e universal. Afinal, o dinheiro pertence às pessoas e não à Caixa Econômica Federal! Mudanças nessa política e melhoria das remunerações pode modificar avaliações nessa parte da análise. Assim, fiquem atentos!

Bloqueios emocionais na compra ou aluguel do imóvel

Deixemos agora a parte financeira de lado. Vamos sair da racionalidade e entrar nas paixões. O sonho da casa própria é uma dessas paixões que constroem modelos mentais difíceis de serem extirpados de nossa mente. Modelos mentais que insistem em corroborar nossas certezas, mesmo quando a realidade aponta para o outro lado. Vamos analisar alguns desses padrões que vejo por aí.

1) Alugar é jogar dinheiro fora. Na prestação, pago por algo que é meu

Esse é um padrão clássico. Vamos pensar: qual a diferença básica de alugar e pagar uma prestação? No aluguel, pagamos pelo usufruto de um imóvel. Na prestação do financiamento, pagamos pelos juros de um montante em dinheiro que nos foi emprestado. E pagamos proporcionalmente mais, como demonstrado acima.
Ora, qual a vantagem em dizer que estou pagando mais pelos juros de um empréstimo do que pagando menos pelo usufruto de um imóvel?
Pois é, leitor, esses é um dos mistérios do senso comum. E será que o imóvel é mesmo seu? Vamos continuar…

2) A casa própria dá sensação de segurança

Lembre-se que no financiamento você estará pagando muito caro por algo que não é seu. Sim, o imóvel, até que você o quite, não é seu. O imóvel é do banco. Experimente atrasar um pouco os pagamentos e espere para ver o que ocorre. Onde está a sensação de segurança e tranquilidade?
No aluguel também pagamos por algo que não é nosso. Mas a diferença é que ao alugar – e não comprar um imóvel, pagamos bem menos. E podemos guardar a diferença para momentos de crise, tornando-nos mais capitalizados, o que nos deixa em melhor situação em cenários mais dramáticos.
A casa própria pode ser a solução para as pessoas para a realização de um sonho, para a satisfação na sensação de pertencimento de um lugar, para a identificação com algo que lhe é próprio. Mas nada disso é racional. Deixemos para a psicologia e sociologia tais debates.

3) Morar de aluguel é para solteiros. Uma família precisa possuir um imóvel

Não entendo bem esse padrão de pensamento.
Você casa e compra um imóvel. Daí sua família aumenta e vai para outro maior. Uma, duas ou três trocas, pois além do número de filhos aumentar, eles crescem e necessitam de outros benefícios. E depois seus filhos vão embora e a casa enorme fica para o solitário casal.
Não parece óbvio o excesso de gastos que uma família média gasta em cada mudança desse tipo? Suas despesas seriam muito menores (e seu patrimônio seria muito maior) se tivessem escolhido alugar os imóveis ao invés de comprá-los.
Ficaria também muito mais fácil corrigir possíveis escolhas erradas do imóvel ou do bairro. Mas isso deixo para comentar no último item referente à paz e tranquilidade. Sigamos!

4) A casa própria é imprescindível, pois posso deixar ela do jeito que eu quero

Existem nesse momento que escrevo, 144.068 anúncios de aluguel em São Paulo em apenas um site imobiliário. Será que não existe um imóvel “do seu jeito”? Será que precisamos ser tão específicos?
Sim, eu concordo que uma coisa e outra gostaríamos que fosse diferente. Mas estamos falando de algo maior. De derrubar paredes e construir. Afinal, coisas menores podemos fazer também em um imóvel alugado. Não há impedimento para isso, como algumas pessoas fazer crer. Hoje há várias soluções para mudar o visual de sua casa sem muito esforço.
Mas a inquietação do ser humano faz com que sejamos tentados a mudar sempre. A não gostar do que temos. A querer sempre mais, mesmo não avaliando a real necessidade das mudanças. Já vi em várias ocasiões quebras-quebras e arrependimentos. Depois, mais quebras-quebras. Vontade não satisfeita, mais quebras-quebras.
Será que essa vida estética, hedonista que vivemos não nos trará de volta a uma pseudo-escravidão do desejo? Bom, esse foi um assunto que escrevi quando relacionei a vergonha, o hedonismo e a independência financeira
De qualquer forma, tem gente que gosta. Cada um com seu cada um. Eu acho mais fácil trocar de casa e, fazendo do aluguel o seu modo de vida, tudo se torna mais fácil e barato.

5) Eu moro com mais conforto em minha casa, pois cuido muito bem dela

O cuidado que temos com nossas posses, de fato, é maior do que com posses de terceiros. Mas tudo deve ser bem ponderado. Se você faz um financiamento de um imóvel, por exemplo, pretende ficar por muito tempo na casa. Talvez até mais de 30 anos.
Você vai gastar muito com ela. Não, não estou falando dos investimentos iniciais, como piso, armários e outros puxadinhos. Estou falando de conserto de telhado, quebrar paredes por causa de infiltrações, revisão de fiação elétrica, entupimentos de tubulações, etc, etc. Meus pais têm uma casa de 38 anos e eu sei muito bem o que é isso.
E lembre-se que, por mais que você cuide de sua casa, ela envelhece. Quando você terminar o seu financiamento, você terá uma casa… velha.
E morando de aluguel, caso haja algum problema estrutural, quem paga é o proprietário. Ou ainda, você pode mudar-se para um imóvel novo sempre que desejar.

6) Eu quero paz e tranquilidade. Então, vou de casa própria

Vamos fazer um exercício. Você comprou sua sonhada casa própria. Mas depois de um tempo…
  1. Um presídio (ou uma marmoraria) foi construído ao seu lado;
  2. O bairro começou a ficar menos seguro;
  3. Vizinhos indesejados (por vários motivos) compraram o imóvel do lado;
  4. Você mudou de emprego, bem longe de onde mora;
  5. Você se cansou da cidade e quer mudar para o interior (ou capital);
  6. Você verifica que existem problemas estruturais no seu imóvel que demandarão uma ampla (e cara) reforma;
  7. Percebe que o condomínio está muito mal gerido e está fazendo com que seu imóvel esteja desvalorizando, apesar das taxas de condomínio sempre crescentes;
  8. Você resolve fazer uma longa viagem. Consequentemente, vai ter dor de cabeça em deixar sua casa só. Estresse e preocupação;
  9. Por qualquer motivo acima, você resolve alugar sua casa própria. Novamente, estresse e preocupação.

A lista é longa, mas acredito que a ideia foi transmitida. Embora você sempre possa vender o seu imóvel e comprar outro posteriormente, o processo é muito mais demorado e custoso. No inquilinato, você muda e entrega o imóvel com muito mais facilidade. E não vai ter dor de cabeça com inquilinos, caso decida pelo último item.
Onde então temos mais paz e tranquilidade?
Aproveito a deixa desse tópico para comentar abaixo a minha vida imobiliária. E mostrar por que, além do plano financeiro, eu prefiro morar de aluguel do que ter um imóvel próprio. Eu quero é justamente, paz e tranquilidade.

Minha vida imobiliária nos últimos 25 anos

Exceto entre os anos de 1994 e 1999 e entre os anos de 2008 a 2010, eu sempre fui inquilino. Nunca fui incomodado de nenhuma forma. Acredito que a chance de um locador pedir o imóvel ao locatário (possivelmente o único fator que vejo essa opção como negativa) é muito remota, caso ele seja um bom cliente. A possibilidade existe, mas se ocorrer, é fácil resolver a situação.
No ano 2000 eu saí de São Paulo e fui morar no Rio de Janeiro até o ano 2002. Morava em um apartamento de dois quartos, onde fiz amizade com a proprietária e nunca tivemos problemas durante o contrato.
No ano de 2002 a 2003, fui morar na Alemanha, enviado para fazer um curso pela empresa. Novamente, fiquei em um apartamento alugado, totalmente mobiliado. A proprietária também era ótima. Ela serviu inclusive como um suporte para resolver muitas coisas, como instalações de telefone e internet e foi muito solícita em trocar a máquina de lavar roupa quando esta deu defeito. Novamente, nenhum contratempo.
Quando voltei ao Brasil, fiquei em Recife por um prazo curto, de alguns meses. Aluguei um flat de frente para a praia. Foi a melhor vista que já tive da janela do meu quarto. Mesmo deitado na cama dava para ver o mar. Nesse imóvel, as facilidades eram ainda maiores. Tinha arrumadeira, lavanderia e café da manhã disponível. Tudo isso muito mais barato do que a prestação de um imóvel equivalente.

Flat em Recife: aluguel muito mais barato do que a compra
O “meu” quarto de melhor visão da minha vida

Após Recife fui morar no interior do Maranhão, no final de 2004. Aluguei por um preço muito baixo um sobrado com 230m2 construídos, piscina e sauna, no centro da cidade. Resolvi tudo em menos de dois dias. Imagine se eu cismasse que queria uma casa própria?
Após quase dois anos, a empresa convocou-me para um projeto onde eu ficaria visitando várias unidades do grupo. Ou seja, não teria uma moradia fixa. A empresa bancaria os hotéis e eu ficaria de lá para cá, acumulando milhagens no cartão vermelho da TAM. Fiquei mais de um ano nessa toada. É claro, como eu tinha alugado, ficou muito fácil entregar a casa e sair tranquilo nessa zoeira…
Voltei em seguida para o Maranhão, mas coloquei para mim mesmo que seria por pouco tempo. Preferi ficar nesse caso, em um pequeno apartamento recém-construído, também perto do centro. Acertei um contrato de apenas seis meses, mas acabei ficando por quase um ano. O aluguel nos permite tais liberdades. E como disse anteriormente, se você for um bom cliente, consegue muitas benesses. O proprietário era um velhinho meio ranzinza, mas muito cordial.
Em 2008 voltei para Itu, em São Paulo e usei a maior parte do meu FGTS para comprar um apartamento na cidade. Mas sabia que iria vendê-lo logo, pois já estava planejando pedir demissão da empresa e voltar para Campinas. Além disso, o mercado imobiliário estava valorizando, além da conta, os imóveis.
Em 2010, me demiti. Como havia uma pessoa interessada em alugar meu apartamento, fiz um contrato de um ano e fui morar em Campinas, alugando um apartamento ao lado da avenida mais bonita da cidade (popularmente conhecida como Norte-Sul).
Com mais tempo, estudei com calma a melhor forma de vender o imóvel de Itu e isso ocorreu pouco mais de um ano depois, em meados de 2011. Investi tudo em fundos imobiliários, ao invés de comprar outro imóvel. Afinal, além de querer paz e tranquilidade eu já sabia que a bolha imobiliária ia estourar logo logo…
Abaixo mostro a valorização de um dos fundos imobiliários que comprei – o FCFL11. Esse gráfico mostra apenas a valorização do ativo. Não mostra os rendimentos mensais de aluguéis, que já pagou o equivalente ao que investi nos papéis em 2011. E olha que ele não é um dos que mais pagam rendimentos…

Gráfico histórico do fundo imobiliário FCFL11

Em 2012 bateu vontade de viajar. Uma viagem um pouco mais longa do que eu normalmente fazia. E como eu havia escolhido alugar um imóvel, tudo ficou mais fácil. Devolvi o apartamento e toda a grana que eu gastava em aluguel, condomínio, energia elétrica, TV a cabo, internet, faxineira, etc foi para o financiamento da viagem. E adivinha?
Fiquei 205 dias fora, viajando pela Europa e Ásia e gastei menos do que gastaria se ficasse no Brasil. Sim, você leu direito.
Se eu estivesse pagando prestação de imóvel financiado isso seria impossível. Não posso pedir para “parar” de pagar. Além disso, o apartamento ficaria lá, sem gerar lucro algum, demandando pagamentos de condomínio e as tarifas básicas de utilidades. Sem contar o pó que ia acumular quando eu voltar…
Caso tenha interesse em ver as postagens dessa viagem, o índice está aqui.
Quando voltei, em 2013, aluguei um apartamento próximo à Unicamp. Ela era novinho, fui o primeiro morador. Mas não gostei muito dele em função de espaço e vizinhos, mas ele me convinha pela localização por motivos pessoais. Assim que deixou de convir, mudei para o apartamento que estou até hoje, também de aluguel.
Novamente, escolhi um apartamento cuja construtora tinha acabado de entregar. Sou o primeiro morador. Estou satisfeitíssimo no local atual. Pago o equivalente a 0,3% do valor do apartamento por mês. E o rendimento médio real nos últimos dois anos do meu patrimônio ultrapassa facilmente o dobro desse valor. Mas se um dia resolver sair, o leitor já sabe: é tudo muito fácil. Nada me prende aqui.

Conclusão e palavras finais

É esse tipo de liberdade que me dá paz e tranquilidade. Essa liberdade de não estar preso a algo, mesmo sendo a sua tão sonhada e querida casa própria, não pode ser medida. É um conceito que pode ser extrapolado de diversas maneiras, inclusive pelo minimalismo.
Liberdade para morar onde quiser quando bater uma vontade de sentir novos ares.
Liberdade de entregar as chaves e sair pelo mundo, sem preocupações de ter deixado algo para trás.
Liberdade de livrar-se de problemas estruturais, vizinhos chatos, ruídos incômodos que não estavam lá quando você se mudou.
Liberdade de não ter a carga emocional de deixar para trás sua casa própria, que você não quer mais mas sacrificou-se tanto para conseguir.
Reconheço que essa forma de vida é compatível com pessoas que sabem cuidar bem da sua vida financeira. Prestações de casa própria podem ser a única forma de algumas pessoas pouparem algum dinheiro. Mas elas precisam estar cientes que perdem muito apostando nessa alternativa.

Será que não é mais interessante adquirir a sabedoria financeira e fazer as coisas do melhor jeito para elas? Conselho: comece fazendo um bom orçamento. Leia o essencial do orçamento e fluxo de caixa e baixe uma planilha para seu controle.

DISSERTEM TETAS
 

Quilava

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Só pra entender, é melhor alugar?

Eu fui direto pra conclusão e só tinha spam da palavra "liberdade".
 


CoyoteBoicote

Ei mãe, 500 pontos!
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Tanto o aluguel quanto a aquisição tem suas vantagens e desvantagens, cabe a cada um saber fazer a escolha certa (coisa que muitos não fazem) por aquele que vai ser o melhor investimento.
Um tema que divide opiniões e pelo visto o post defende mais a não aquisição de um imóvel...

Enviado de meu Redmi 8 usando o Tapatalk
 

EgonRunner

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tópico semanal da guerra alugar x comprar.

semana que vem é a vez de qual usuário criar um tópico assim ?

Só pra entender, é melhor alugar?

Eu fui direto pra conclusão e só tinha spam da palavra "liberdade".

Liberdade proporcionada pela riqueza para fazer o que quiser, onde quiser e como quiser.
 

Ataru

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A dificuldade ou, por vezes, a incapacidade de personalizar um imóvel alugado torna muito difícil sua defesa.

Eu jamais conseguiria viver por muito tempo num imóvel que eu não pudesse deixar com a minha cara.
 

educastro9

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Bem completo o post, salvei aqui pra ler com mais calma depois! De onde é a vista, boa viagem?
 

antonioli

O Exterminador de confusões
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Faz uma semana que fizeram um tópico com o mesmo tipo de discussão. Este tópico será fundido ao outro.
 

pescadorparrudo

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Nunca li. Me explique a piadinha de nicho intelectual?

é um jargão do bukowski que sintetiza um pouco o estilo de vida que ele teve. "Nem tente"

ele passou a vida escrevendo e sendo um b*sta que enchia a cara. Não tentava ser algo que não era. Uma hora gostaram do que ele escrevia.

Tem várias ramificações disso, uma delas é a de que vc não deve ficar tentando planejar sua vida, e sim ser autêntico e etc. Enfim, nada a ver com o seu caso hahaha
 

Akita

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Não dá pra afirmar qual o melhor, em todos os cálculos que faço, considerando que tudo dê certo, no final quase não há diferença de patrimônio. Mas o mundo não é linear e algo dará errado e algo muito certo.

Agora tem coisas que são fatos de serem ruins: dívida e ALL in em um única coisa (ter todo o patrimônio concentrado em 1 Imóvel, se der errado é arriscado de mais).
 

Shiddo

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Simples: eu usei a única condição onde comprar um imóvel é vantajosa financeiramente: com o dinheiro do FGTS. Lembra dele? É aquele dinheiro que o governo surrupia mensalmente de todo assalariado. Na verdade grande parte é de fato roubada, pois você não recebe de volta o mesmo montante. Seu saldo é rentabilizado abaixo da inflação, ano a ano. Ou seja, prejuízo na certa.

Isso nao é mais verdade, inclusive já nao era verdade quando o artigo foi escrito. No ano passado o FGTS rendeu 6,18%, o que dá 104% do CDI já líquido, isento de imposto.

A situação atual é inédita, o FGTS vai bater muita renda fixa por aí.
 

Jogadô

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Bom, vamos utilizar nossas experiências e círculos sociais (prática).
Uma casa que meu cunhado comprou em 2013 por 85 mil, hoje, ta valendo 250 mil e sempre oferecem isso a ele.
Uma casa que meu pai pagou 198 mil em 2014, hoje vale 688 mil.
Tenho mais exemplos de alguns amigos e pessoas fora da família.

Resumindo, a valorização com a compra dos imóveis no geral é bem maior, do que ficar pagando aluguel.
Vocês também percebem isso na prática, em seu círculo social?
"alugar casa é melhor do que comprar" Se tornou falácia?
Geralmente os artigos que demonstram que vale mais a pena trazem diversos cálculos, como desconto da inflação, retorno de diversos investimentos, custo de aluguel comparado a uma prestação, se a pessoa vai financiar ou pagar a vista, a localização, tem locais que realmente velorizaram mais que o normal, mas aí é um risco. Sem contar que esse "VALE" seu não necessariamente vale de fato, tenta vender. Ae você quer quebrar todos esses argumentos com um simples "pagou x ano tal hoje vale Y"
 

Jogadô

Lenda da internet
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EU acho válido o cara comprar uma casa, se for pra ser um lugar da forma que ele quer, onde ele quer, pra passar o resto da vida, caso contrário, acho furada. Mas para alguns casos, principalmente esses subsidiados pelo governo, e pessoas que não tem controle financiero algum, ae sim vale mesmo, conheço gente que pegou imóvel desses minha casa minha vida que paga menos prestação do que um aluguel... mas, ceteris paribus, não costuma valer.
 

Povo da Areia

Ei mãe, 500 pontos!
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Velho, eu fico impressionado como as pessoas são 8 ou 80, é muita ignorância ou falta de caráter mesmo.

Uma coisa é você colocar na equação uma pessoa que tem 2 milhões para comprar um imóvel, outra coisa completamente diferente é você colocar uma pessoa que recebe 3 mil reais por mês e precisa, ou pagar aluguel, ou financiar algo.

Até agora eu não vi uma solução para as pessoas de baixa renda que precisam morar de aluguel ou financiar algo. Na minha região, qualquer barraco (Quitinete), em bairros pobres, não custam menos de 600 reais por mês. Um financiamento de um AP simples de 130 mil reais a vista, fica por menos de 800 reais por mês com uma entrada de 25 mil reais.

Eu sinceramente, não sei em qual Brasil vocês vivem.

É quase que óbvio, que quem tem 1 milhão para comprar um imóvel a vista, será um completo IDIOTA se fizer isso, é muito melhor aplicar esse dinheiro e pagar aluguel com o rendimento mensal e ainda irá sobrar dinheiro para outras coisas.
 

Xaropinho

Bam-bam-bam
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Velho, eu fico impressionado como as pessoas são 8 ou 80, é muita ignorância ou falta de caráter mesmo.

Uma coisa é você colocar na equação uma pessoa que tem 2 milhões para comprar um imóvel, outra coisa completamente diferente é você colocar uma pessoa que recebe 3 mil reais por mês e precisa, ou pagar aluguel, ou financiar algo.

Até agora eu não vi uma solução para as pessoas de baixa renda que precisam morar de aluguel ou financiar algo. Na minha região, qualquer barraco (Quitinete), em bairros pobres, não custam menos de 600 reais por mês. Um financiamento de um AP simples de 130 mil reais a vista, fica por menos de 800 reais por mês com uma entrada de 25 mil reais.

Eu sinceramente, não sei em qual Brasil vocês vivem.

É quase que óbvio, que quem tem 1 milhão para comprar um imóvel a vista, será um completo IDIOTA se fizer isso, é muito melhor aplicar esse dinheiro e pagar aluguel com o rendimento mensal e ainda irá sobrar dinheiro para outras coisas.
Bem vindo ao brasil.
Galera tem dificuldade de raciocinar por aqui :klolwtf

Na verdade a maioria considera sua realidade como realidade universal, só olhar quem defende alguar normalmente ganha bem, assim sendo ele considera somente o caso dele. E quem defende comprar normalmente ganha ou já ganhou pouco, quando senão a maioria comprou aquelas casas baratas ou ap~U aka MRV (O que é o sonho da maioria dos brasileiros, não é uma opiniao depreciativa rsrs.).
 

Jogadô

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Velho, eu fico impressionado como as pessoas são 8 ou 80, é muita ignorância ou falta de caráter mesmo.

Uma coisa é você colocar na equação uma pessoa que tem 2 milhões para comprar um imóvel, outra coisa completamente diferente é você colocar uma pessoa que recebe 3 mil reais por mês e precisa, ou pagar aluguel, ou financiar algo.

Até agora eu não vi uma solução para as pessoas de baixa renda que precisam morar de aluguel ou financiar algo. Na minha região, qualquer barraco (Quitinete), em bairros pobres, não custam menos de 600 reais por mês. Um financiamento de um AP simples de 130 mil reais a vista, fica por menos de 800 reais por mês com uma entrada de 25 mil reais.

Eu sinceramente, não sei em qual Brasil vocês vivem.

É quase que óbvio, que quem tem 1 milhão para comprar um imóvel a vista, será um completo IDIOTA se fizer isso, é muito melhor aplicar esse dinheiro e pagar aluguel com o rendimento mensal e ainda irá sobrar dinheiro para outras coisas.
Calma jovi, é possível expressar sua opinião sem chamar as pessoas de ignorantes, sem caráter ou idiotas... eu que concordo com seu ponto de vista achei ofensivo...
 

antonioli

O Exterminador de confusões
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Velho, eu fico impressionado como as pessoas são 8 ou 80, é muita ignorância ou falta de caráter mesmo.

Uma coisa é você colocar na equação uma pessoa que tem 2 milhões para comprar um imóvel, outra coisa completamente diferente é você colocar uma pessoa que recebe 3 mil reais por mês e precisa, ou pagar aluguel, ou financiar algo.

Até agora eu não vi uma solução para as pessoas de baixa renda que precisam morar de aluguel ou financiar algo. Na minha região, qualquer barraco (Quitinete), em bairros pobres, não custam menos de 600 reais por mês. Um financiamento de um AP simples de 130 mil reais a vista, fica por menos de 800 reais por mês com uma entrada de 25 mil reais.

Eu sinceramente, não sei em qual Brasil vocês vivem.

É quase que óbvio, que quem tem 1 milhão para comprar um imóvel a vista, será um completo IDIOTA se fizer isso, é muito melhor aplicar esse dinheiro e pagar aluguel com o rendimento mensal e ainda irá sobrar dinheiro para outras coisas.
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UmCaféPorFavor

Habitué da casa
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Velho, eu fico impressionado como as pessoas são 8 ou 80, é muita ignorância ou falta de caráter mesmo.

Uma coisa é você colocar na equação uma pessoa que tem 2 milhões para comprar um imóvel, outra coisa completamente diferente é você colocar uma pessoa que recebe 3 mil reais por mês e precisa, ou pagar aluguel, ou financiar algo.

Até agora eu não vi uma solução para as pessoas de baixa renda que precisam morar de aluguel ou financiar algo. Na minha região, qualquer barraco (Quitinete), em bairros pobres, não custam menos de 600 reais por mês. Um financiamento de um AP simples de 130 mil reais a vista, fica por menos de 800 reais por mês com uma entrada de 25 mil reais.

Eu sinceramente, não sei em qual Brasil vocês vivem.

É quase que óbvio, que quem tem 1 milhão para comprar um imóvel a vista, será um completo IDIOTA se fizer isso, é muito melhor aplicar esse dinheiro e pagar aluguel com o rendimento mensal e ainda irá sobrar dinheiro para outras coisas.
LOL. Você fala que quem é 8 ou 80 é ignorante e solta uma frase 8 ou 80 no final do seu post. :khuebr

Depende. Se o cara levou apenas 2 anos pra juntar 1 milhão, compensa mais ele comprar um imóvel, afinal, terá um bom desconto e 3~4k de renda passiva p/ um cara desse não fará tanta diferença.

Se o cara levou 20 anos p/ juntar 1 milhão, ele não pode se dar ao luxo de imobilizar um capital deste porte, afinal, ao contrário do primeiro caso, 1 milhão é dinheiro pra cacete pra ele.
 

UmCaféPorFavor

Habitué da casa
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tudo na vida é relativo e cada um tem uma vida diferente.
não é pq funciona pra uma pessoa que obrigatoriamente funciona para todos.
os gurus vendem isso pq as pessoas querem acreditar em fórmula mágica, ou que a vida é uma ciência exata.

pra mim, 600 reais por mês de carro seria muito, porque hoje eu gasto 120 reais pra trabalhar + 60 reais quando vou visitar minha mãe.
shopping consigo ir a pé mas tb não tem nada de útil pra fazer nele e nem vou.
mercado vou a pé, e de preferência quando volto do trabalho.

sem falar que teria que deixar o carro na rua durante a semana, porque são raras as empresas em SP que tem estacionamento para todos os funcionários.
na região da Berrini/Morumbi é um parto pra achar vaga.
e estacionamento em prédio as vezes é complicado, aqui é vaga dupla com sorteio anual e tem umas vagas bem ruins.
já vi prédio com vaga tripla (de apartamentos diferentes).

mas quem mora em condomínios (principalmente fora de capitais) realmente não tem opção, precisa ter carro.
Então, exatamente o que eu falei.

Eles recomendam, indiscriminadamente, vender o carro e andar de Uber.

No seu caso, ao que me parece, carro é dispensável, pois se desloca pouco e dificilmente um carro terá gasto de apenas 180 reais por mês.

Eu trabalho em casa e ia diariamente ao supermercado. Meu apto é pequeno e não gosto de ficar estocando alimento. É uma necessidade pra mim. Além de Uber odiar corrida vinda de supermercad
 

TheEndless

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Velho, eu fico impressionado como as pessoas são 8 ou 80, é muita ignorância ou falta de caráter mesmo.

Uma coisa é você colocar na equação uma pessoa que tem 2 milhões para comprar um imóvel, outra coisa completamente diferente é você colocar uma pessoa que recebe 3 mil reais por mês e precisa, ou pagar aluguel, ou financiar algo.

Até agora eu não vi uma solução para as pessoas de baixa renda que precisam morar de aluguel ou financiar algo. Na minha região, qualquer barraco (Quitinete), em bairros pobres, não custam menos de 600 reais por mês. Um financiamento de um AP simples de 130 mil reais a vista, fica por menos de 800 reais por mês com uma entrada de 25 mil reais.

Eu sinceramente, não sei em qual Brasil vocês vivem.

É quase que óbvio, que quem tem 1 milhão para comprar um imóvel a vista, será um completo IDIOTA se fizer isso, é muito melhor aplicar esse dinheiro e pagar aluguel com o rendimento mensal e ainda irá sobrar dinheiro para outras coisas.

se a pessoa não tem dinheiro pra comprar, nem pra alugar, obviamente não tem q fazer nenhum, nem outro. Vai indo de aluguel, até as coisas melhorarem.

o primeiro investimento da pessoa q ganha pouco é na carreira dela, até começar a ganhar um salário decente
 

Aran

Veterano
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Infelizmente, no Brasil o investimento em educação financeira é 0, ao contrário dos outros países, e isso se vê nas opiniões bizarras que a galera deu nesse tópico (ex: comprar imóvel é melhor sempre; ou financiamento eu pago porque serei obrigado, guardar o dinheiro todo mês é mais difícil). É uma pena, pois mostram não ter noção nenhuma no manejo de seus ativos/passivos. Esse aprendizado de administração de finanças pessoais deveria ser ensinado - e de fato o é, em algumas escolas - no ensino médio e fundamental. Certamente esta dicussão não poderia estar sendo feita num fórum mais errado. Pura desinformação, salvo por alguns posts mais moderados que apareceram por aí.
 

UmCaféPorFavor

Habitué da casa
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Entre alugar e comprar um imóvel, o que vale mais a pena? Será que a resposta para essa decisão precisa ser mesmo um “depende”?
Veja porque acredito que pagar aluguel é “quase” sempre a melhor alternativa, seja financeiramente, mas também pela paz de espírito.


A dúvida entre comprar e alugar um imóvel tem sido alvo de constantes debates entre as famílias. Nesse texto, conto minha experiência no mercado imobiliário e como essa decisão não é apenas financeira, mas envolve, além de sentimentos, muitos preconceitos.
Ao invés de simples “achismos”, ele é embasado em dados reais e fatos bem claros que envolvem nosso cotidiano. Inicio com a avaliação financeira entre pagar aluguel ou comprar o imóvel e, posteriormente, comento sobre preconceitos e bloqueios emocionais.
Veja qual será a melhor decisão para você. Boa leitura!

Por que perdemos dinheiro comprando, ao invés de alugar um imóvel?

Se você já está plenamente convencido de que no Brasil, quase sempre perde-se dinheiro comprando um imóvel, pode avançar para o próximo tópico sobre os preconceitos e bloqueios emocionais. Nesse tópico, mostro, com dados históricos, porque não vale a pena financeiramente comprar um imóvel visando sua moradia ou receber dinheiro de aluguel.
A chave para chegar a essa conclusão é comparar as situações de compra e aluguel de um imóvel com base no custo de oportunidade. Ou seja, comprando um imóvel, você renuncia investir o seu dinheiro na renda fixa ou em fundos imobiliários. É verdade que a primeira vem pagando bem menos do que o histórico dos últimos anos, mas os fundos podem tomar facilmente seu lugar, mantendo seu dinheiro no ramo imobiliário.
Na comparação entre alugar ou comprar um imóvel, em geral são criados dois entraves mentais na maioria das pessoas:


Vamos conversar rapidamente sobre cada um deles.

Não vale a pena: seja pagando o imóvel à vista ou financiado, você perde dinheiro

Acredito que o leitor saiba que comprar algo à vista é mais vantajoso do que pagar a prazo, evitando o pagamento de juros. Porém, a realidade do Brasil impede que a maior parte das pessoas estejam aptas a usar essa forma de pagamento. Falarei então brevemente sobre o financiamento de imóveis para depois comentar o pagamento à vista.

Comprar o imóvel com financiamento

Vários blogs já fizeram simulações de financiamento no site da CEF para tais avaliações. E todos eles chegaram na mesma conclusão: você perde dinheiro no financiamento. Muito dinheiro. Vou enfatizar: muito mesmo! Não vou entrar em detalhes financeiros aqui, pois não vou ficar repetindo o que encontra-se facilmente na web. Para aprofundamento desse ponto, veja esse artigo.
Apesar do autor ter usado números conservadores (alugar o imóvel por um valor mensal de 0,5%), eu nunca cheguei a pagar tal percentual (atualmente, pago 0,3%). Mesmo sendo exigente em relação à opção de alugar um imóvel, ele chegou à conclusão de que pagamos o dobro do valor com um financiamento.
Ou seja, você poderia ter dois imóveis ao invés de um se pagasse à vista. Isso é bom para você ou para o banco que financia?
Um parênteses: as poucas exceções desse caso geral, onde a prestação já começa com um valor similar ao aluguel, envolvem privilégios sociais. Mas o texto é debatermos as condições gerais da opção entre comprar ou alugar um imóvel, certo? Não estamos tratando de exceções.

Comprar o imóvel à vista

Bom, será que é um bom negócio então comprar o imóvel à vista?
Não é difícil encontrar imóveis com o aluguel sendo oferecido pelo valor de 0,3% de seu valor de venda. É pouco menos do que rendimento mensal de um título seguro e conservador de longo prazo do Tesouro Direto em maio de 2020. E considere que estamos no piso histórico de juros, ou seja, uma situação muito mais desfavorável, teoricamente, para a opção do aluguel.
Abaixo são alguns dos imóveis que encontrei na web com ambos valores. Considere que, quanto maior o imóvel, maior a vantagem do aluguel e vice-versa. De qualquer forma, variações existem e há que se entrar em contato com o proprietário para avaliar possíveis descontos, tanto na venda como no aluguel e recalcular os valores.

  • Aluguel ou financiamento imobiliário?
  • Comprar ou alugar imóvel: o que é melhor?
  • Comprar ou alugar imóvel: o que vale mais a pena?
Os juros recebidos em uma aplicação de renda fixa de longo prazo e o aluguel pago são equivalentes: até o imposto de renda pago é o mesmo. Historicamente, os juros foram constantemente mais altos, o que fez com que o aluguel fosse muito mais vantajoso. Hoje, com os juros baixos, há um equilíbrio. Avalie sempre o contexto econômico atual e compare sempre!
Considere ainda alguns diferenciais: na compra do imóvel você paga impostos adicionais, como ITBI, escritura pública e cartório, que variam de estado para estado. Elas somam em torno de 5% do valor do imóvel, o que dá mais de um ano de aluguel.
Ou então, é um valor suficiente para uma viagem de um ano ao redor do mundo, hein? Se o apartamento for novo, acresça colocação de pisos, armários, boxes e outros acabamentos necessários.
Ainda parece um bom negócio?
Veja que escolhi para comparação o título de renda fixa mais conservador de longo prazo do mercado. Se pensássemos em investir em fundos imobiliários, conseguimos valores médios de rendimentos isentos de impostos em torno de 0,5% por mês, tornando tal investimento muito mais vantajoso. E investindo no mesmo mercado imobiliário!
Tais investimentos permitiriam pagar o aluguel do imóvel acima e ainda desfrutar de cerca de 0,2% do valor do imóvel por mês. Livres. Assim, seja financiando ou pagando à vista, você perde dinheiro se for comprar um imóvel no Brasil, ao invés de alugá-lo. É matemática simples.
Vamos conversar agora de outro mito: a valorização do imóvel.

Comprar um imóvel pela sua suposta valorização é um mito

Se você pensa que os imóveis sempre valorizam, você não está sozinho. Isso é um senso comum, principalmente no Brasil. Um senso comum deveras equivocado. Os imóveis não se valorizam mais do que boas aplicações em renda fixa.
Para as pessoas menos inexperientes na área econômica, deixo claro aqui que o conceito de valorização deve ser sempre deflacionado. Ou seja, devemos sempre descontar a inflação da valorização bruta.
Vamos então aos fatos.
O gráfico abaixo mostra a valorização dos imóveis no Brasil pelo índice FIPE/ZAP. Repare que desde 1979 até 2014 os imóveis valorizaram-se acima da inflação em apenas 53,38%. Projetando até 2016 com dados do site da FIPE/ZAP, vemos que a variação real de 2015 até agosto de 2016 é de apenas 0,2%, com uma inflação no período de pouco mais de 16%. Se o gráfico fosse atualizado, sua extremidade direita estaria ladeira abaixo, próximo ao índice 130 do eixo das ordenadas.

Índice FipeZap corrigido pelo IPCA
Retirado de http://rexperts.com.br/valorizacao-dos-imoveis-brasil-fipe-zap/

Ou seja, os imóveis no Brasil tiveram uma valorização real, acima da inflação, abaixo de 30% entre 1979 a 2016. Um rendimento em 37 anos que hoje você pode alcançar com investimentos em fundos imobiliários em menos de 5 anos.

A valorização dos imóveis nos últimos 40 anos, foi apenas cerca de 1% ao ano.

Veja que nesse período há generosidade na análise, pois pegamos a hiper-valorização dos imóveis que ocorreu na primeira metade desse século. O que ocorreu depois? Veja esse gráfico da FIPE-ZAP com dados até Março de 2019. Clique para acessar o relatório.

Evolução do preço dos imóveis FIPEZAP 2019-2019 últimos dez anos Valorização dos imóveis frente à inflação nos últimos 10 anos
O gráfico mostra que, após 2014, a valorização vem perdendo continuamente da inflação. Se usarmos esses dados no gráfico histórico anterior encontramos um valor de valorização médio de 1% ao ano nos últimos 40 anos. Ainda acha vantagem?
Mas o leitor agora pode me perguntar: e se eu comprasse o imóvel em 2007 e o vendesse em 2013, no boom de preços?
Lembram-se das exceções? Claro, algum sortudo pode ter sido coroado de acertar exatamente o fundo e o topo dos preços dos imóveis nos últimos anos, mas que não muda a conclusão de que imóvel NÃO é um bom negócio. Se você foi esse sortudo, parabéns!
Exceções não são bons pilares para decisões sobre investimentos. Mas ainda que você fique animado com elas, acrescento que mesmo nesse caso citado, existia uma chance de ganhar ainda mais na renda fixa com um título de longo prazo, como pode ser visto no gráfico abaixo:

Índice FIPEZAP x NTNB Tesouro IPCA
Índice FIPEZAP x NTNB Tesouro IPCA

O título do Tesouro Direto obteve um rendimento ainda maior do que a valorização bruta de imóveis no período de alta imobiliária, entre 2008 e 2012.
Quando fazemos análises comparativas, incluindo o custo de oportunidade, torna-se mais clara a desvantagem de comprar imóveis frente ao aluguel.
Novamente podemos lembrar aqui os custos da transferência do imóvel, capitalizados por décadas na renda fixa… Além disso, se o imóvel era novo, existiram gastos com pisos, armários, etc… Bem, melhor não fazer a conta… Fica mais fácil (e nos enche de orgulho) dizer que tivemos lucro com o imóvel

Um imóvel pode desvalorizar muito? Uma pulga atrás da orelha.

Normalmente, quando ouvimos falar de desvalorização de imóveis, relacionamos a fatos como problemas de violência na vizinhança, caos econômicos em cidades, perigos que tornaram-se mais próximos, seja de segurança ou ambientais.
Mas será que os preços dos imóveis podem cair abruptamente?
Vocês lembram-se dos telefones fixos? Houve uma época em que eles eram declarados até no Imposto de Renda anual, devido aos seus altos valores. Hoje, com o advento da tecnologia sem fio, são peças de museu, sem valor.
Um campo que está crescendo muito ultimamente é a impressão em 3D. Muitos entendidos proclamam que é a uma das novas fronteira da ciência. E já chegamos ao ponto de construir casas através das impressoras 3D. Já existem vários exemplos reais dessa nova tecnologia, como essa pequena casa em Amsterdã e essa bem maior no Reino Unido. Há até vilas inteiras sendo construídas com casas “impressas” no México.
Não sei o que vai acontecer no futuro, mas é possível que uma nova revolução esteja chegando por aí. Claro que transições como essas não são fáceis. Há muitos interesses em jogo. Mas eu consideraria para repensar melhor meus investimentos. Ou seja, comprar um imóvel hoje, só se fosse uma grande pechincha!

Uma exceção onde a compra de um imóvel vale a pena financeiramente

Espero que o leitor que já comprou seu imóvel não fique ressentido com esses números e comentários. A ciência dos fatos é importante, e nem sempre ela deve gerar arrependimentos, mas sim sabedoria para os próximos passos.
Eu também cometi o ato falho de comprar um imóvel no passado. Financiado, ainda por cima… Foi em 1994. Um desastre. Eu não me lembro do tipo de financiamento que a CEF disponibilizava naquele tempo, mas eu lembro que meu saldo devedor aumentava todo mês, apesar de pagar a prestação todo santo dia 10.

Passei ele para a frente 5 ou 6 anos depois, quase de graça. Não consegui cobrir nem 20% de todas as parcelas que paguei de financiamento. Mas ficou a lição.
Entretanto, voltei a comprar outro imóvel em 2008. Como explicar?
Simples: eu usei a única condição onde comprar um imóvel é vantajosa financeiramente: com o dinheiro do FGTS. Lembra dele? É aquele dinheiro que o governo surrupia mensalmente de todo assalariado. Na verdade grande parte é de fato roubada, pois você não recebe de volta o mesmo montante. Seu saldo é rentabilizado abaixo da inflação, ano a ano. Ou seja, prejuízo na certa.
Em 2008 eu tinha saldo suficiente no FGTS para comprar um imóvel. E o fiz para tirá-lo da agonia de ver meu dinheiro diminuindo mês a mês. Assim, temos uma exceção aqui. Se você for usar todo o dinheiro do FGTS na compra de um imóvel, pode sim valer a pena financeiramente.
Isso é mais verdadeiro quanto maior for o saldo do seu FGTS. No primeiro semestre de 2017 o governo brasileiro autorizou o saque provisório das contas inativas do FGTS. Para os beneficiados nessa situação, a regra acima já não é mais verdadeira. Eu procuraria boas aplicações para colocar esse montante.
Em 2019 e 2020 ele continuou com seu programa de saques. Torço para que a liberação desse dinheiro seja cada vez mais fácil e universal. Afinal, o dinheiro pertence às pessoas e não à Caixa Econômica Federal! Mudanças nessa política e melhoria das remunerações pode modificar avaliações nessa parte da análise. Assim, fiquem atentos!

Bloqueios emocionais na compra ou aluguel do imóvel

Deixemos agora a parte financeira de lado. Vamos sair da racionalidade e entrar nas paixões. O sonho da casa própria é uma dessas paixões que constroem modelos mentais difíceis de serem extirpados de nossa mente. Modelos mentais que insistem em corroborar nossas certezas, mesmo quando a realidade aponta para o outro lado. Vamos analisar alguns desses padrões que vejo por aí.

1) Alugar é jogar dinheiro fora. Na prestação, pago por algo que é meu

Esse é um padrão clássico. Vamos pensar: qual a diferença básica de alugar e pagar uma prestação? No aluguel, pagamos pelo usufruto de um imóvel. Na prestação do financiamento, pagamos pelos juros de um montante em dinheiro que nos foi emprestado. E pagamos proporcionalmente mais, como demonstrado acima.
Ora, qual a vantagem em dizer que estou pagando mais pelos juros de um empréstimo do que pagando menos pelo usufruto de um imóvel?
Pois é, leitor, esses é um dos mistérios do senso comum. E será que o imóvel é mesmo seu? Vamos continuar…

2) A casa própria dá sensação de segurança

Lembre-se que no financiamento você estará pagando muito caro por algo que não é seu. Sim, o imóvel, até que você o quite, não é seu. O imóvel é do banco. Experimente atrasar um pouco os pagamentos e espere para ver o que ocorre. Onde está a sensação de segurança e tranquilidade?
No aluguel também pagamos por algo que não é nosso. Mas a diferença é que ao alugar – e não comprar um imóvel, pagamos bem menos. E podemos guardar a diferença para momentos de crise, tornando-nos mais capitalizados, o que nos deixa em melhor situação em cenários mais dramáticos.
A casa própria pode ser a solução para as pessoas para a realização de um sonho, para a satisfação na sensação de pertencimento de um lugar, para a identificação com algo que lhe é próprio. Mas nada disso é racional. Deixemos para a psicologia e sociologia tais debates.

3) Morar de aluguel é para solteiros. Uma família precisa possuir um imóvel

Não entendo bem esse padrão de pensamento.
Você casa e compra um imóvel. Daí sua família aumenta e vai para outro maior. Uma, duas ou três trocas, pois além do número de filhos aumentar, eles crescem e necessitam de outros benefícios. E depois seus filhos vão embora e a casa enorme fica para o solitário casal.
Não parece óbvio o excesso de gastos que uma família média gasta em cada mudança desse tipo? Suas despesas seriam muito menores (e seu patrimônio seria muito maior) se tivessem escolhido alugar os imóveis ao invés de comprá-los.
Ficaria também muito mais fácil corrigir possíveis escolhas erradas do imóvel ou do bairro. Mas isso deixo para comentar no último item referente à paz e tranquilidade. Sigamos!

4) A casa própria é imprescindível, pois posso deixar ela do jeito que eu quero

Existem nesse momento que escrevo, 144.068 anúncios de aluguel em São Paulo em apenas um site imobiliário. Será que não existe um imóvel “do seu jeito”? Será que precisamos ser tão específicos?
Sim, eu concordo que uma coisa e outra gostaríamos que fosse diferente. Mas estamos falando de algo maior. De derrubar paredes e construir. Afinal, coisas menores podemos fazer também em um imóvel alugado. Não há impedimento para isso, como algumas pessoas fazer crer. Hoje há várias soluções para mudar o visual de sua casa sem muito esforço.
Mas a inquietação do ser humano faz com que sejamos tentados a mudar sempre. A não gostar do que temos. A querer sempre mais, mesmo não avaliando a real necessidade das mudanças. Já vi em várias ocasiões quebras-quebras e arrependimentos. Depois, mais quebras-quebras. Vontade não satisfeita, mais quebras-quebras.
Será que essa vida estética, hedonista que vivemos não nos trará de volta a uma pseudo-escravidão do desejo? Bom, esse foi um assunto que escrevi quando relacionei a vergonha, o hedonismo e a independência financeira
De qualquer forma, tem gente que gosta. Cada um com seu cada um. Eu acho mais fácil trocar de casa e, fazendo do aluguel o seu modo de vida, tudo se torna mais fácil e barato.

5) Eu moro com mais conforto em minha casa, pois cuido muito bem dela

O cuidado que temos com nossas posses, de fato, é maior do que com posses de terceiros. Mas tudo deve ser bem ponderado. Se você faz um financiamento de um imóvel, por exemplo, pretende ficar por muito tempo na casa. Talvez até mais de 30 anos.
Você vai gastar muito com ela. Não, não estou falando dos investimentos iniciais, como piso, armários e outros puxadinhos. Estou falando de conserto de telhado, quebrar paredes por causa de infiltrações, revisão de fiação elétrica, entupimentos de tubulações, etc, etc. Meus pais têm uma casa de 38 anos e eu sei muito bem o que é isso.
E lembre-se que, por mais que você cuide de sua casa, ela envelhece. Quando você terminar o seu financiamento, você terá uma casa… velha.
E morando de aluguel, caso haja algum problema estrutural, quem paga é o proprietário. Ou ainda, você pode mudar-se para um imóvel novo sempre que desejar.

6) Eu quero paz e tranquilidade. Então, vou de casa própria

Vamos fazer um exercício. Você comprou sua sonhada casa própria. Mas depois de um tempo…
  1. Um presídio (ou uma marmoraria) foi construído ao seu lado;
  2. O bairro começou a ficar menos seguro;
  3. Vizinhos indesejados (por vários motivos) compraram o imóvel do lado;
  4. Você mudou de emprego, bem longe de onde mora;
  5. Você se cansou da cidade e quer mudar para o interior (ou capital);
  6. Você verifica que existem problemas estruturais no seu imóvel que demandarão uma ampla (e cara) reforma;
  7. Percebe que o condomínio está muito mal gerido e está fazendo com que seu imóvel esteja desvalorizando, apesar das taxas de condomínio sempre crescentes;
  8. Você resolve fazer uma longa viagem. Consequentemente, vai ter dor de cabeça em deixar sua casa só. Estresse e preocupação;
  9. Por qualquer motivo acima, você resolve alugar sua casa própria. Novamente, estresse e preocupação.
A lista é longa, mas acredito que a ideia foi transmitida. Embora você sempre possa vender o seu imóvel e comprar outro posteriormente, o processo é muito mais demorado e custoso. No inquilinato, você muda e entrega o imóvel com muito mais facilidade. E não vai ter dor de cabeça com inquilinos, caso decida pelo último item.
Onde então temos mais paz e tranquilidade?
Aproveito a deixa desse tópico para comentar abaixo a minha vida imobiliária. E mostrar por que, além do plano financeiro, eu prefiro morar de aluguel do que ter um imóvel próprio. Eu quero é justamente, paz e tranquilidade.

Minha vida imobiliária nos últimos 25 anos

Exceto entre os anos de 1994 e 1999 e entre os anos de 2008 a 2010, eu sempre fui inquilino. Nunca fui incomodado de nenhuma forma. Acredito que a chance de um locador pedir o imóvel ao locatário (possivelmente o único fator que vejo essa opção como negativa) é muito remota, caso ele seja um bom cliente. A possibilidade existe, mas se ocorrer, é fácil resolver a situação.
No ano 2000 eu saí de São Paulo e fui morar no Rio de Janeiro até o ano 2002. Morava em um apartamento de dois quartos, onde fiz amizade com a proprietária e nunca tivemos problemas durante o contrato.
No ano de 2002 a 2003, fui morar na Alemanha, enviado para fazer um curso pela empresa. Novamente, fiquei em um apartamento alugado, totalmente mobiliado. A proprietária também era ótima. Ela serviu inclusive como um suporte para resolver muitas coisas, como instalações de telefone e internet e foi muito solícita em trocar a máquina de lavar roupa quando esta deu defeito. Novamente, nenhum contratempo.
Quando voltei ao Brasil, fiquei em Recife por um prazo curto, de alguns meses. Aluguei um flat de frente para a praia. Foi a melhor vista que já tive da janela do meu quarto. Mesmo deitado na cama dava para ver o mar. Nesse imóvel, as facilidades eram ainda maiores. Tinha arrumadeira, lavanderia e café da manhã disponível. Tudo isso muito mais barato do que a prestação de um imóvel equivalente.

Flat em Recife: aluguel muito mais barato do que a compra
O “meu” quarto de melhor visão da minha vida

Após Recife fui morar no interior do Maranhão, no final de 2004. Aluguei por um preço muito baixo um sobrado com 230m2 construídos, piscina e sauna, no centro da cidade. Resolvi tudo em menos de dois dias. Imagine se eu cismasse que queria uma casa própria?
Após quase dois anos, a empresa convocou-me para um projeto onde eu ficaria visitando várias unidades do grupo. Ou seja, não teria uma moradia fixa. A empresa bancaria os hotéis e eu ficaria de lá para cá, acumulando milhagens no cartão vermelho da TAM. Fiquei mais de um ano nessa toada. É claro, como eu tinha alugado, ficou muito fácil entregar a casa e sair tranquilo nessa zoeira…
Voltei em seguida para o Maranhão, mas coloquei para mim mesmo que seria por pouco tempo. Preferi ficar nesse caso, em um pequeno apartamento recém-construído, também perto do centro. Acertei um contrato de apenas seis meses, mas acabei ficando por quase um ano. O aluguel nos permite tais liberdades. E como disse anteriormente, se você for um bom cliente, consegue muitas benesses. O proprietário era um velhinho meio ranzinza, mas muito cordial.
Em 2008 voltei para Itu, em São Paulo e usei a maior parte do meu FGTS para comprar um apartamento na cidade. Mas sabia que iria vendê-lo logo, pois já estava planejando pedir demissão da empresa e voltar para Campinas. Além disso, o mercado imobiliário estava valorizando, além da conta, os imóveis.
Em 2010, me demiti. Como havia uma pessoa interessada em alugar meu apartamento, fiz um contrato de um ano e fui morar em Campinas, alugando um apartamento ao lado da avenida mais bonita da cidade (popularmente conhecida como Norte-Sul).
Com mais tempo, estudei com calma a melhor forma de vender o imóvel de Itu e isso ocorreu pouco mais de um ano depois, em meados de 2011. Investi tudo em fundos imobiliários, ao invés de comprar outro imóvel. Afinal, além de querer paz e tranquilidade eu já sabia que a bolha imobiliária ia estourar logo logo…
Abaixo mostro a valorização de um dos fundos imobiliários que comprei – o FCFL11. Esse gráfico mostra apenas a valorização do ativo. Não mostra os rendimentos mensais de aluguéis, que já pagou o equivalente ao que investi nos papéis em 2011. E olha que ele não é um dos que mais pagam rendimentos…

Gráfico histórico do fundo imobiliário FCFL11

Em 2012 bateu vontade de viajar. Uma viagem um pouco mais longa do que eu normalmente fazia. E como eu havia escolhido alugar um imóvel, tudo ficou mais fácil. Devolvi o apartamento e toda a grana que eu gastava em aluguel, condomínio, energia elétrica, TV a cabo, internet, faxineira, etc foi para o financiamento da viagem. E adivinha?
Fiquei 205 dias fora, viajando pela Europa e Ásia e gastei menos do que gastaria se ficasse no Brasil. Sim, você leu direito.
Se eu estivesse pagando prestação de imóvel financiado isso seria impossível. Não posso pedir para “parar” de pagar. Além disso, o apartamento ficaria lá, sem gerar lucro algum, demandando pagamentos de condomínio e as tarifas básicas de utilidades. Sem contar o pó que ia acumular quando eu voltar…
Caso tenha interesse em ver as postagens dessa viagem, o índice está aqui.
Quando voltei, em 2013, aluguei um apartamento próximo à Unicamp. Ela era novinho, fui o primeiro morador. Mas não gostei muito dele em função de espaço e vizinhos, mas ele me convinha pela localização por motivos pessoais. Assim que deixou de convir, mudei para o apartamento que estou até hoje, também de aluguel.
Novamente, escolhi um apartamento cuja construtora tinha acabado de entregar. Sou o primeiro morador. Estou satisfeitíssimo no local atual. Pago o equivalente a 0,3% do valor do apartamento por mês. E o rendimento médio real nos últimos dois anos do meu patrimônio ultrapassa facilmente o dobro desse valor. Mas se um dia resolver sair, o leitor já sabe: é tudo muito fácil. Nada me prende aqui.

Conclusão e palavras finais

É esse tipo de liberdade que me dá paz e tranquilidade. Essa liberdade de não estar preso a algo, mesmo sendo a sua tão sonhada e querida casa própria, não pode ser medida. É um conceito que pode ser extrapolado de diversas maneiras, inclusive pelo minimalismo.
Liberdade para morar onde quiser quando bater uma vontade de sentir novos ares.
Liberdade de entregar as chaves e sair pelo mundo, sem preocupações de ter deixado algo para trás.
Liberdade de livrar-se de problemas estruturais, vizinhos chatos, ruídos incômodos que não estavam lá quando você se mudou.
Liberdade de não ter a carga emocional de deixar para trás sua casa própria, que você não quer mais mas sacrificou-se tanto para conseguir.
Reconheço que essa forma de vida é compatível com pessoas que sabem cuidar bem da sua vida financeira. Prestações de casa própria podem ser a única forma de algumas pessoas pouparem algum dinheiro. Mas elas precisam estar cientes que perdem muito apostando nessa alternativa.

Será que não é mais interessante adquirir a sabedoria financeira e fazer as coisas do melhor jeito para elas? Conselho: comece fazendo um bom orçamento. Leia o essencial do orçamento e fluxo de caixa e baixe uma planilha para seu controle.

DISSERTEM TETAS
Eu acompanhava este blog até essa postagem. Achei forçado demais.

Considera-se que:

  1. É fácil o distrato de um contrato de aluguel (o autor muda como se alugasse via AirBnB);
  2. Não há despesas com mudança (pintura do apartamento e gastos com a mudança em si);
  3. Os móveis do autor encaixam em qualquer residência e são ultra resistentes para suportarem tantas mudanças;
  4. Os imóveis sempre vão ter algo que te incomode e que te faça querer mudar;
  5. Você sempre achará um imóvel com aluguel de 0,3% do valor do imóvel e com um valor de condomínio razoável.
Entre outros.

O que eu tenho visto neste tópico é que quem defende que alugar é melhor do que comprar tem se doído muito com as opiniões em contrário. Quando se parte para o emocional da forma como alguns usuários aqui estão partindo é porque, talvez, o racional não faça tanto sentido assim...
 

Shikamaru Nara

Bam-bam-bam
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Nenhum, melhor mesmo é ganhar a casa no MINHA CASA, MINHA VIDA do governo federal hue.

Ou melhor, que nem eu, ganhei uma casa dos pais e só pago IPTU. STONKSSSSSS
 

Soldado!

Ei mãe, 500 pontos!
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Como eu sempre digo: comprar imóvel é o melhor investimento para quem não é investidor.

Começar o mês só com água, luz, alimentação e internet para pagar é uma vantagem considerável para quem é autônomo ou assalariado. Se vc não precisa trabalhar ou empreender para sobreviver e já tem renda passiva, então vc já tem liberdade financeira e o imóvel não é algo necessário.

O melhor combo é pegar ProUni ao terminar o Ensino Médio e entrar no Minha Casa Minha Vida logo que arrumar o primeiro emprego. Os juros são subsidiados e se o teu salário melhorar um pouco que seja vc já quita bem rápido. E a faculdade sai de graça. Com curso superior e imóvel quitado antes dos 30 anos vc já está em outro patamar para encarar as dificuldades da vida.
 

Cavalieri

Habitué da casa
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Velho, eu fico impressionado como as pessoas são 8 ou 80, é muita ignorância ou falta de caráter mesmo.

Uma coisa é você colocar na equação uma pessoa que tem 2 milhões para comprar um imóvel, outra coisa completamente diferente é você colocar uma pessoa que recebe 3 mil reais por mês e precisa, ou pagar aluguel, ou financiar algo.

Até agora eu não vi uma solução para as pessoas de baixa renda que precisam morar de aluguel ou financiar algo. Na minha região, qualquer barraco (Quitinete), em bairros pobres, não custam menos de 600 reais por mês. Um financiamento de um AP simples de 130 mil reais a vista, fica por menos de 800 reais por mês com uma entrada de 25 mil reais.

Eu sinceramente, não sei em qual Brasil vocês vivem.

É quase que óbvio, que quem tem 1 milhão para comprar um imóvel a vista, será um completo IDIOTA se fizer isso, é muito melhor aplicar esse dinheiro e pagar aluguel com o rendimento mensal e ainda irá sobrar dinheiro para outras coisas.

É por aí, mesmo.

Óbvio que se vc tem 1 milhão investido é vantagem alugar.

Mas para o Brasileiro medio que ganha R$ 1200~ R$ 2000 isso é irreal.

Ele nunca vai conseguir juntar uma quantia dessas. A ÚNICA OPÇÃO que ele tem é gastar uma quantia de R$ 600~R$ 800, no mínimo, para ter um teto pra morar.

E entre gastar isso e no fim ter um imóvel ou gastar e no fim não ter nada, é melhor ter o imóvel.
 

RoLukeSky

Mil pontos, LOL!
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Opa, compartilhar essa minha alegria...

131351

Usei um pouco mais do FGTS pra amortizar o empréstimo.

Se alguém aí acha que alugar é melhor que comprar, no meu caso, jamais daria certo. Tá aí a prova. Parcelinha ridícula de baixa.
Obviamente suei muito pra chegar nesse ponto, mas venci e tenho orgulho pra caralhoooo dessa conquista!!!!
:rox
 

Urozen

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Usei um pouco mais do FGTS pra amortizar o empréstimo.

Se alguém aí acha que alugar é melhor que comprar, no meu caso, jamais daria certo. Tá aí a prova. Parcelinha ridícula de baixa.
Obviamente suei muito pra chegar nesse ponto, mas venci e tenho orgulho pra caralhoooo dessa conquista!!!!
:rox
Minha casa TB é financiada, a prestação é bem menos que o aluguel na região e estou amortizando as prestações sempre que dar.
 

Urozen

Bam-bam-bam
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Então, exatamente o que eu falei.

Eles recomendam, indiscriminadamente, vender o carro e andar de Uber.

No seu caso, ao que me parece, carro é dispensável, pois se desloca pouco e dificilmente um carro terá gasto de apenas 180 reais por mês.

Eu trabalho em casa e ia diariamente ao supermercado. Meu apto é pequeno e não gosto de ficar estocando alimento. É uma necessidade pra mim. Além de Uber odiar corrida vinda de supermercad
O que vejo é pessoas que são ricas sempre dizendo que é para alugar casa, que eles alugam por um preço absurdo (primo rico pagava 3000 de aluguel e 1500 de condomínio), andar de Uber e outras besteiras. Essas pessoas vivem numa bolha, não sabem a realidade do brasileiro médio que ganhar as vezes 1500 por mês. Não dar para alugar e guardar para comprar uma a vista.
 
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