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"A história é ruim, mas o gameplay é excelente". Cite exemplos (qualquer geração)

tortinhas10

É Nintendo ou nada!
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Eu já acho que todo jogo tem história ruim, o que vale mesmo é o gameplay e imersão. Mas, atendendo ao tópico, digo super Mario qualquer um.

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R3plicante09

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Death Stranding ............................ zuera, nenhum dos 2 é bom. kkk

MGS5, a história nem é tão ruim, mas comparada com o padrão da serie, foi uma sessão da tarde aquilo. E depois descobrir que o personagem q vc ta jogando nem é o big boss deixa as coisas menos impactantes ainda.
Já curti bastante viu...Quiet é de longe uma das minhas coadjuvantes favoritas de todos os tempos...e descobrir o motivo de ela não falar é sensacional...

Enviado de meu LM-X540 usando o Tapatalk
 

friendman

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Praticamente todos os castlevanias metroidvanias. São ótimos na jogabilidade, mas no quesito história é um show de personagens bobos, motivações imbecis, clichês a rodo, ainda bem que é fácil pular os diálogos. A franquia Megaman X idem, piora mais depois do X4.

To jogando blasphemous e apesar de tar gostando da jogabilidade e dos visuais, tudo bem redondinho, a história tá sendo pretensiosa pra cacete, uma cisma de ser AMENÔ edgy pecaminoso que chega a irritar, o jogo se leva mais a sério do que devia.
 

friendman

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Agora sobre o debate história jogos/filmes.

Sei que são mídias diferentes e é complicado comparar, mas se for analisar grosseiramente no sentido de satisfação narrativa, comparar os blockbusters dos games com os blockbusters dos filmes, hollywood tá ficando pra trás, estão tão engessados numa formula que tão esquecendo de dar alma pros filmes.

Tenho visto alguns filmes de ação e é só desapontamento, assisti aquele alita esses dias e é um show de exposição clichê, vi jogador número 1, é quase a mesma b*sta de filme, mesma estrutura narrativa sem vergonha. Hellboy reboot, filmes de super heróis enlatados, terminator futuro sombrio, projeto gemini, só tranqueira, parece que john wick tá levando o gênero nas costas nos últimos anos.

Agora vamos pegar jogos blockbusters de AÇÃO: Red dead 2, Last of Us 2 (há quem não tenha gostado, mas pelo menos tentaram algo ousado e não genérico na narrativa), God of War Wticher 3 e até mesmo Uncharted 4 que é uma paródia de filmes clássicos de ação tá mais profundo e emocionante que a última década de hollywood inteira.

Porra, rola até comparação de uma franquia nas duas mídias: Spiderman. O spider do ps4 dá um banho de maturidade e respeito a obra em relação aquela franquia debilóide do marvel studios, onde tudo é piadinha, brincadeira, descaso e efeitos porcos.
 

Trezoitao38

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Teu post e muito bom e foi um prazer o ler aqui as 5:58 depois de acabar o trabalho. Tem um monte de coisa que eu concordo como: o caminho do videogame que tem que ser diferente do cinema(paráfrase). É claro, tem umas coisas que não me descem( acho Gaspar o cara mais pretensioso do cinema , e olha que a concorrência é forte).
Mas, tem dois erros na tua argumentação: o primeiro é admitir que o cinema e o vídeo-game são diferentes e depois quer algo no nível do cinema. Eu diria que NADA no cinema chegou perto de me contar uma história tão bem quanto quanto Super Mario Bros. Eu memorizei, eu lutei, e venci contra todas a possibilidades na frente de uma plateia ativa ( de irmãos e primos, mais tarde de filho e sobrinhos). O que quero dizer com essa anedota é: comparar as duas artes é no minimo contraproducente.
O outro é que mesmo que fosse possível comparar as duas mídias, ainda seria desonesto. Pelo próprio viés de sobrevivência do que é bom, o cinema que é mais antigo vai ter uma quantidade de obras muito maior que sobreviveu ao tempo. Assim como a literatura tem uma quantidade de obras muito maior que a do cinema. Isso não está atrelado a qualidade intrínseca da mídia e sim ao tempo que ela existe.
Enfim, muito obrigado pelo post novamente e por favor não leve isso como um ataque pessoal ( o pessoal aqui nesse forum tem uma mania de achar que se você discorda da pessoa tem que chamar ela de burra ou coisa do tipo).

De certa forma eu concordo que o Gaspar Noé é um tanto pretensioso. Mas ele é uma boa porta de entrada para quem entender o cinema por ele mesmo. Quem está acostumado a modos de narrativa convencionais pode ao assistir o filme Irreversível ter uma outra concepção sobre o cinema. E pessoalmente esse filme me provocou dessa maneira na primeira vez que eu o assisti uns anos atrás. Algumas pessoas vão sentir isso com David Lynch, outras com algum outro cineasta. O meu ponto é que só servi do exemplo do Gaspar Noé porque ele é mais claro, sem ser completamente non sense como o Lynch é. Irreversível é um filme fácil de ser compreendido. Talvez os primeiros 30 minutos do filme não façam tanto sentido e pareçam um monte de cenas sem conexões lógicas umas com as outras, mas o expectador em um momento ou outro saca qual é a do filme e então passa a compreendê-lo. Com um Lynch você tem que ver os filmes várias e várias vezes para fazerem sentido. Pra mim entre os filmes surrealistas dele só um faz sentido na primeira assistida que é o Blue Velvet. E se eu cito Blue Velvet, o meu exemplo perde a sua força. Se citar The Elephant Man então, pior ainda, porque é um filme quase que completamente convencional. Então que filme serve de referência para alguém que quer entender o cinema de forma não convencional? Irreversível pra mim é isso. Mas claro, como coloquei, para outras pessoas pode ser outro filme.

Eu não quis dizer que nada no videogame chega perto do que o cinema faz. O que eu quis dizer é que essas duas mídias objetivam fins diferentes. Para certos objetivos o cinema sempre irá fazer melhor, para outros, o videogame irá fazer melhor. Se a finalidade, por exemplo, for realizar uma história dramática, o cinema tem mais chances de atingir esse objetivo. Mas se, por outro lado, a finalidade é provocar uma tensão e logo em seguida uma sensação de gratificação, o cinema não chegará nem um pouco perto de fazê-lo, porque é uma mídia passiva, não tem como um expectador se sentir realizado ao final de um filme como ele se sente ao final de um game em que ele sente que conquistou habilidades, superou um desafio. Algumas filmes, como é o caso dos filmes do David Lynch, até tentam algo próximo disso. Mas sem um teste, uma prova final, quem assiste o filme não pode ter a convicção de tê-lo debulhado como alguém que joga um jogo. Sobre isso aliás tem um livro pequeno chamado Elogio da Beleza Atlética de um autor chamado Gumbrecht em que ele discorre sobre o esporte e as emoções únicas proporcionadas por essa dimensão da vida.

E eu particularmente não tenho nada contra quem discorde de mim. Se eu tivesse problemas com isso não estaria aqui em um fórum, pois ele serve para isso.
 


Cantalupo

Bam-bam-bam
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De certa forma eu concordo que o Gaspar Noé é um tanto pretensioso. Mas ele é uma boa porta de entrada para quem entender o cinema por ele mesmo. Quem está acostumado a modos de narrativa convencionais pode ao assistir o filme Irreversível ter uma outra concepção sobre o cinema. E pessoalmente esse filme me provocou dessa maneira na primeira vez que eu o assisti uns anos atrás. Algumas pessoas vão sentir isso com David Lynch, outras com algum outro cineasta. O meu ponto é que só servi do exemplo do Gaspar Noé porque ele é mais claro, sem ser completamente non sense como o Lynch é. Irreversível é um filme fácil de ser compreendido. Talvez os primeiros 30 minutos do filme não façam tanto sentido e pareçam um monte de cenas sem conexões lógicas umas com as outras, mas o expectador em um momento ou outro saca qual é a do filme e então passa a compreendê-lo. Com um Lynch você tem que ver os filmes várias e várias vezes para fazerem sentido. Pra mim entre os filmes surrealistas dele só um faz sentido na primeira assistida que é o Blue Velvet. E se eu cito Blue Velvet, o meu exemplo perde a sua força. Se citar The Elephant Man então, pior ainda, porque é um filme quase que completamente convencional. Então que filme serve de referência para alguém que quer entender o cinema de forma não convencional? Irreversível pra mim é isso. Mas claro, como coloquei, para outras pessoas pode ser outro filme.

Eu não quis dizer que nada no videogame chega perto do que o cinema faz. O que eu quis dizer é que essas duas mídias objetivam fins diferentes. Para certos objetivos o cinema sempre irá fazer melhor, para outros, o videogame irá fazer melhor. Se a finalidade, por exemplo, for realizar uma história dramática, o cinema tem mais chances de atingir esse objetivo. Mas se, por outro lado, a finalidade é provocar uma tensão e logo em seguida uma sensação de gratificação, o cinema não chegará nem um pouco perto de fazê-lo, porque é uma mídia passiva, não tem como um expectador se sentir realizado ao final de um filme como ele se sente ao final de um game em que ele sente que conquistou habilidades, superou um desafio. Algumas filmes, como é o caso dos filmes do David Lynch, até tentam algo próximo disso. Mas sem um teste, uma prova final, quem assiste o filme não pode ter a convicção de tê-lo debulhado como alguém que joga um jogo. Sobre isso aliás tem um livro pequeno chamado Elogio da Beleza Atlética de um autor chamado Gumbrecht em que ele discorre sobre o esporte e as emoções únicas proporcionadas por essa dimensão da vida.

E eu particularmente não tenho nada contra quem discorde de mim. Se eu tivesse problemas com isso não estaria aqui em um fórum, pois ele serve para isso.
Quem bom que não. Mas, pelo principio da precaução é melhor deixar explicito que discordar não é ofender = )
 

kageyame

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Tá doido? R-Type é o melhor game do gênero. É um gameplay simples, mas não ruim, longe disso.

Pulstar, Gradius, Heinhander (para citar alguns) discordam categoricamente de você, R-Type tem uma boa jogabilidade para o genero side scrolling, e com certeza foi inspiração para os 3 que citei, mas fica longe de ser o melhor.

Agora quanto ao tópico, um que não foi falado aqui, e é pertinente porque é um RPG

Star Ocean 3, a história é uma bagunça e tem um plot twist que praticamente destruiu a franquia, fazendo todos os jogos seguintes serem "prequels" dele, mas cara a jogabilidade carregava o jogo fácil fácil.
 

Trezoitao38

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Pulstar, Gradius, Heinhander (para citar alguns) discordam categoricamente de você, R-Type tem uma boa jogabilidade para o genero side scrolling, e com certeza foi inspiração para os 3 que citei, mas fica longe de ser o melhor.

Agora quanto ao tópico, um que não foi falado aqui, e é pertinente porque é um RPG

Star Ocean 3, a história é uma bagunça e tem um plot twist que praticamente destruiu a franquia, fazendo todos os jogos seguintes serem "prequels" dele, mas cara a jogabilidade carregava o jogo fácil fácil.

Pulstar foi feito por ex-membros da Irem que trabalharam em R-Type. O mesmo procede para Blazing Star.
 

kageyame

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Pulstar foi feito por ex-membros da Irem que trabalharam em R-Type. O mesmo procede para Blazing Star.

Blazing Star eu não sabia, mas Pusltar e comumente usado como exemplo de um clone (não dá para chamar de sucessor espiritual porque o R-Type ainda tá ativo) que conseguiu superar o original.

E Einhander foi um trabalho excelente da Square, e um jogo que eu adoraria ver um HD remake em algum momento.
 

Kamui Senketsu

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De certa forma eu concordo que o Gaspar Noé é um tanto pretensioso. Mas ele é uma boa porta de entrada para quem entender o cinema por ele mesmo. Quem está acostumado a modos de narrativa convencionais pode ao assistir o filme Irreversível ter uma outra concepção sobre o cinema. E pessoalmente esse filme me provocou dessa maneira na primeira vez que eu o assisti uns anos atrás. Algumas pessoas vão sentir isso com David Lynch, outras com algum outro cineasta. O meu ponto é que só servi do exemplo do Gaspar Noé porque ele é mais claro, sem ser completamente non sense como o Lynch é. Irreversível é um filme fácil de ser compreendido. Talvez os primeiros 30 minutos do filme não façam tanto sentido e pareçam um monte de cenas sem conexões lógicas umas com as outras, mas o expectador em um momento ou outro saca qual é a do filme e então passa a compreendê-lo. Com um Lynch você tem que ver os filmes várias e várias vezes para fazerem sentido. Pra mim entre os filmes surrealistas dele só um faz sentido na primeira assistida que é o Blue Velvet. E se eu cito Blue Velvet, o meu exemplo perde a sua força. Se citar The Elephant Man então, pior ainda, porque é um filme quase que completamente convencional. Então que filme serve de referência para alguém que quer entender o cinema de forma não convencional? Irreversível pra mim é isso. Mas claro, como coloquei, para outras pessoas pode ser outro filme.

Eu não quis dizer que nada no videogame chega perto do que o cinema faz. O que eu quis dizer é que essas duas mídias objetivam fins diferentes. Para certos objetivos o cinema sempre irá fazer melhor, para outros, o videogame irá fazer melhor. Se a finalidade, por exemplo, for realizar uma história dramática, o cinema tem mais chances de atingir esse objetivo. Mas se, por outro lado, a finalidade é provocar uma tensão e logo em seguida uma sensação de gratificação, o cinema não chegará nem um pouco perto de fazê-lo, porque é uma mídia passiva, não tem como um expectador se sentir realizado ao final de um filme como ele se sente ao final de um game em que ele sente que conquistou habilidades, superou um desafio. Algumas filmes, como é o caso dos filmes do David Lynch, até tentam algo próximo disso. Mas sem um teste, uma prova final, quem assiste o filme não pode ter a convicção de tê-lo debulhado como alguém que joga um jogo. Sobre isso aliás tem um livro pequeno chamado Elogio da Beleza Atlética de um autor chamado Gumbrecht em que ele discorre sobre o esporte e as emoções únicas proporcionadas por essa dimensão da vida.

E eu particularmente não tenho nada contra quem discorde de mim. Se eu tivesse problemas com isso não estaria aqui em um fórum, pois ele serve para isso.

Uma vez vi uma matéria falando sobre o terror em jogos e terror em filmes, acho que era na época que saiu a Demo do PT
Em filmes a matéria explicava que por uma atitude passiva se realmente assustador acontecesse a pessoa poderia fechar os olhos ou desviar o olhar até que outra cena chegasse, nos jogos não você tem que estar no controle da situação senão você não avança. Nos jogos o diretor consegue forçar o telespectador a ir mais longe nesse aspecto e a enfrentar os próprios medos.

Em jogos o diretor também consegue propor situações como no TLOU2
Em qualquer outra mídia seria praticamente impossível obrigar as pessoas a ver a história da Abby, além ver a história ele obriga a controlá-la trazendo outros tipos de questionamento do jogador em relação a si próprio tirando até mesmo o foco da história do jogo.

Por isso que é complicado as analises por YT ou por simples roteiros nesse tipo de mídia
 

DarkVoid

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Meu problema com história em jogos é que você não faz/cria nada, normalmente você apenas participa vendo cutscene ou seguindo para onde o diretor te pediu/mandou seguir, a "história" no jogo deveria ser 100% gameplay, o mais perto disso são os múltiplos finais, mas ainda acho zoado.

Ai você fala com outra pessoa "você VIU a historia do jogo X?", "O que ACHOU da história do jogo Y?", na minha opnião deveria ser algo como "Como você FEZ no jogo X?", mas essa pergunta só existe apenas na "gameplay" em si "Como você venceu boss tal? Eu fiz de jeito X", "Eu matei de jeito Y, bem mais meu estilo".

Como o jogo mais recente focado em história que joguei foi Witcher 3 e sequer sai do começo, não posso opinar muito sobre como está agora, mas quase todo jogo que joguei antes disso é "Perai, perai, já deixo você jogar, te mostrar uma coisa aqui".
 
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