Johnzim
Mil pontos, LOL!
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O @Oh Dae-su já resumiu o meu ponto de vista.Omitiu que essa página q vc postou só acontece por causa de que?
De b*ceta
Ele sempre foi buceteiro
Ao menos eu entendi que, chega num ponto da história, o Dr M praticamente para de se importar com a humanidade.
Ele não salva a vietnamita, não salva o bebê dela, não destroi nenhuma bomba atômica, não evita uma possível guerra nuclear, não quer ser visto como deus pelos humanos simplesmente porque ele não se importa, porque não é mais com ele. Ele não não tem mais a noção de tempo, espaço, matéria, nem mesmo senso de justiça como um humano. Ele deixa bem claro que uma pessoa viva, pra ele, é praticamente a mesma coisa que uma pessoa morta, um amontoado de átomos. Eu disse praticamente, porque de fato existe uma zona cinzenta entre a divindade e pouca humanidade nele. Tanto é que enxerga na Laurie a beleza da vida (e não do ser humano) e retorna pra tentar ajudar (por causa dela, e não por causa da humanidade ). Mas, como o @Oh Dae-su falou, isso dura questão de minutos porque é da essência de um ser 'abstrato' passar a abstrair tudo que está a volta dele.
Acho que um dos maiores defeitos é você pegar essa zona cinzenta e, ploft, transformar numa zona definida por causa de uma mulher (e talvez uma família). Porra, além de ser totalmente batido e piegas, isso é raso demais pra um ser na condição dele.
De verdade, entendo quem tenha gostado, sei que é uma visão do personagem e das motivações diferente da minha. Deram um outro sentido ao Dr. M, mostrando que existe complexidade num deus para saber quando ser divino ou quando ser humano (não tiraram nem as pupilas do ator, provavelmente pra ele transparecer mais sentimento), culminando na redenção (minha esposa adorou isso). Particularmente, não achei que isso harmonizou com o que foi a HQ, deixou o o final com a cara do final de Mulher Maravilha e aquele discurso de 'falta amor, o amor está acima de tudo, até mesmo da minha divindade'.