O foco dele e de seus assessores é agitar a base fiel, um bando de pessoas em que se verifica a presença de apoiadores de ideias anti-vacinas, anti-globalista com uma pitada de um suposto nacionalismo e gente mais racional que possui ojeriza à esquerda e ao PT (vale mencionar mercado financeiro e empresários) . Basta verificar no Twitter e Facebook.
Minha aposta é que eles (Bolsonaro e assessores) calculam, pelas pesquisas de opinião até aqui, que possuem algo entre 20-30% de apoiadores fiéis, o que o tornaria competitivo nas eleições de 2022. Bolsonaro então só teria o papel de tomar esse tipo de discurso que, numa governo normal, seria escandalosa, para agitar essa base até 2022 e tentar forçar um adversário como o PT para atrair parte do eleitorado que perdeu nesses últimos 2 anos. Não importa se essas atitudes signifiquem, ao Brasil, arrumar problemas diplomáticos com potências ou superpotências internacionais, isolamento internacional ou sofrer sanções econômicas, afinal, Bolsonaro caga e anda para esse tipo de assunto (sempre foi uma mula).