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Os 'desertos alimentares' dos EUA, que condenam 47 milhões de pessoas a comer pouco e mal

Wolf.

Canis lupus
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  • Cecilia Barría
  • Da BBC News Mundo
6 junho 2021, 06:29 -03
Banco de comida en EE.UU.

CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,
Cerca de 47 milhões de pessoas na maior economia do mundo não conseguem ter acesso a alimentos saudáveis

A dois quarteirões da praia, em meio a hotéis de luxo e altos edifícios residenciais com vista para o Biscayne Boulevard, na melhor parte do centro de Miami, o poder do dinheiro é visível.

Não há crise ou pandemia aqui, ou pelo menos não parece haver. Cinco quarteirões adiante, contudo, uma outra Miami se descortina. Aquela que não pode ser vista, que existe à sombra da opulência.

Em Overtown, um dos bairros mais pobres da cidade, é difícil encontrar alimentos nutritivos. As prateleiras das lojinhas de esquina estão cheias de processados, refrigerantes, fast food, cerveja, tabaco e bilhetes de loteria.

"Não compro nessas lojinhas porque não tem o que cozinhar - e é muito caro", diz Zenaida Bonilla, mãe de quatro filhos, enquanto espera sua vez na fila em um centro de distribuição de alimentos no noroeste da cidade.

Overtown é um dos milhares "desertos alimentares" espalhados pelos Estados Unidos, e neles vivem 47,4 milhões americanos, segundo Alana Rhone, especialista da Divisão de Economia de Alimentos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).

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Apesar de habitar um dos países mais ricos do mundo, a maioria dessas pessoas é de baixa renda e tem dificuldade de acesso a alimentos saudáveis.

Rua em Overtown

CRÉDITO,AFP
Legenda da foto,
Bairro de Overtown está localizado a poucas quadras de região luxuosa de Miami

Um em cada sete americanos vive nesses locais, com graves prejuízos à saúde individual e coletiva, já que a má nutrição contribui para o desenvolvimento de males como diabetes, hipertensão, obesidade e doenças cardiovasculares.

No caso das crianças, retarda o crescimento, pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro, interferir no aprendizado e enfraquecer o sistema imunológico.

César Mendoza, cardiologista do Hospital Jackson Memorial de Miami, diz que grande parte dos pacientes que procuram a unidade não vê um profissional de saúde há muitos anos e não sabe o impacto negativo que uma dieta inadequada pode ter.

"As doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de morte nos Estados Unidos e no mundo", ressalta.

Mapa da desigualdade

"Quem vive nos desertos alimentares corre o risco de desenvolver sérios problemas de saúde e morrer 15 anos mais cedo do que a média da população", afirma o médico Armen Henderson, que trabalha no UHealth Tower Hospital e é pesquisador da Universidade de Miami.

O especialista fala com conhecimento de causa - mais de uma noite foi dormir com fome quando era criança e chegou a viver na rua.

A apenas 18 minutos de carro de Overtown fica Miami Beach. Mais especificamente, Fisher Island, o lugar com a maior concentração de riqueza do país, conforme a Bloomberg.

O acesso é restrito - só pode entrar na ilha quem estiver na lista de pessoas autorizadas. Em Overtown, por sua vez, quem visita prefere fazê-lo de dia, porque o risco é muito alto à noite.

"Quando caminho por bairros como Overtown, fico pensando que os Estados Unidos são um país de primeiro mundo com problemas de terceiro mundo", diz Henderson.

Homem retira saca de cebola do porta-malas de um carro para abastecer centro de distribuição de alimentos

CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,
Distribuição de alimentos organizadas por ONG tem sido paliativo para o problema

Liberty City

Não muito distante dali fica Liberty City, outro deserto alimentar histórico, que na década de 1960 abrigou muitas famílias pobres deslocadas de Overtown após a construção da rodovia Interestadual 95.
Com altos índices de criminalidade, o bairro mantém há décadas as marcas da segregação racial que impede a afluência de recursos para a área.

Não existem grandes supermercados, nem lojas que vendam frutas e verduras.

Em meio a uma paisagem desoladora há um pequeno jardim urbano, na Rua 60 com a Rua 18. Nicole Fowles cuida dele como se fosse um oásis no meio do deserto.

"Qualquer um pode vir aqui e levar o que quiser. Tudo é de graça", afirma.

Este é um dos oito jardins urbanos que a organização "Health in the Hood" ("saúde na quebrada", em tradução livre) criou nos desertos alimentares de Miami.

Sua fundadora, Asha Loring, afirma que essas hortas - financiadas com doações e subsídios públicos - permitem a centenas de famílias melhorar a alimentação durante alguns meses do ano.
"O esforço tem valido a pena", destaca.

Nicole Fowles segura alimento produzido em jardim urbano

Legenda da foto,
Jardins urbanos como os organizados por Nicole Fowles ajudam a surprir déficit de alimentos saudáveis

'Não é rentável'

"Os grandes supermercados não abrem lojas em desertos de alimentos porque não é lucrativo", explica Paco Velez, CEO da organização sem fins lucrativos Feeding South Florida.

Isso faz com que as pessoas acabem comprando em pequenas vendas. Como algumas dessas lojas oferecem crédito aos consumidores, parte das famílias está constantemente endividada.

Velez acredita que uma boa alternativa seria dar a essas empresas incentivos para vender, por exemplo, alimentos saudáveis congelados.

O que tem ajudado, ele acrescenta, são os food trucks que vendem produtos naturais a preços baixos e ajudam a ensinar as pessoas a cozinhar e se alimentar de forma mais saudável.

Pessoa recebendo prato de comida

CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,
Desertos alimentares estão espalhados por todo o país

Métricas

O USDA usa pelo menos quatro definições principais para identificar um deserto alimentar. Dependendo do critério utilizado, o total de pessoas vivendo nessas regiões pode variar.

A métrica mais conhecida considera os locais em que o supermercado mais próximo fica a mais de uma milha (1,6 km) de distância em áreas urbanas e mais de 10 milhas (16 quilômetros) em áreas rurais.

A economista Alana Rhone cita outra: as áreas em que mais de 100 casas não tenham carro e estejam a mais de 0,8 km do supermercado mais próximo em um setor urbano.

'Cinturão da Ferrugem'

No meio do "Cinturão da Ferrugem" dos EUA, que décadas atrás foi o berço da indústria manufatureira do país, está a cidade de Youngstown, no Estado de Ohio - área que desde os anos 1970 sofre um duro processo de desindustrialização.

Com uma história ligada aos dias de glória da produção de aço, Youngstown tem hoje 35% da população vivendo na pobreza.

Youngstown nos anos 1950

CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,
Youngstown nos anos 1950: região do cinturão da ferrugem vive lenta decadência há décadas

"Muitas pessoas têm dificuldade de cozinhar em casa, seja porque os serviços básicos foram desligados ou porque não têm cozinha", diz Maraline Kubik, da Mercy Health Foundation, que faz trabalho voluntário em comunidades da cidade.

Kubik diz que, principalmente para os idosos, é difícil chegar aos supermercados disponíveis.

A viagem pode levar mais de uma hora quando somadas as caminhadas até o ponto de ônibus, as conexões e os tempos de espera. E ainda é preciso voltar para casa carregando as sacolas.

"Esta é uma comunidade que está envelhecendo. Temos muitos idosos, pessoas com deficiência, avós cuidando de seus netos, mães solteiras ou pais que têm dificuldade para fazer compras longe de casa", explica.

'Não há concorrência'

"Há três anos tive um derrame e tenho dificuldade para me locomover", diz Mary Jane Brooks. Aos 75 anos, ela consegue seus mantimentos por meio de organizações sociais ou de entrega em domicílio - e se queixa dos preços praticados pelo comércio.

"O problema é que não há concorrência, então temos que pagar o que eles cobram."

A situação em Youngstown só não é pior graças aos diversos centros de distribuição de alimentos e cozinhas populares. As escolas públicas também oferecem café da manhã e almoço e muitas pessoas têm acesso aos vale-refeição fornecidos pelo governo.

Entre as iniciativas bem-sucedidas desenvolvidas pelos membros da comunidade está a ACTION.

"Organizamos mercados de frutas e vegetais com os agricultores locais e ensinamos as pessoas a cozinhar de forma mais saudável", diz Rose Carter, diretora-executiva da organização social.

'Apartheid alimentício'

Jill Clark, professora da Escola de Políticas Públicas da Universidade de Ohio, que estuda o assunto, não gosta da expressão "desertos alimentares".

"Vou fazer uma provocação", diz. "Não são desertos, isso é realmente um apartheid alimentar", afirma Clark, argumentando que no sistema alimentar dos Estados Unidos há segregação de raça, classe e gênero.

As áreas onde existe esse "apartheid alimentar", acrescenta, foram objeto de uma prática com profundas raízes históricas chamada "redlining" ("red" significa vermelho e "line", linha).
"Redlining" remonta à década de 1930, quando hipotecas eram negadas a americanos em comunidades habitadas por minorias étnicas.

Naquela época, a cor vermelha era usada nos mapas das instituições financeiras para delimitar "zonas perigosas", onde não havia previsão de investimento.

Uma linha vermelha que, ao longo do tempo, fez uma grande diferença no acesso a alimentos da melhor qualidade.

A vida em um bairro 'redlined'

Essa é a experiência de Marilyn Burns, que mora na cidade de Cleveland, em Ohio.

"Moro em um bairro marcado com as linhas vermelhas."

Aos 67 anos, Burns vive em uma área de moradias sociais que tem pleiteado verba do governo para melhorias.

Líder comunitária que há anos luta pelos direitos de seu bairro, ela diz que viver no apartheid alimentar não se restringe a comida.

"Há crime, violência doméstica, armada, vício em drogas... também não há trabalho, é um problema que não se resolve facilmente", afirma.

"Tem gente aqui que às vezes não come, e quem come tende a se alimentar de comida que não é saudável."

Modelo de negócios inovador em Detroit

Uma solução inovadora para o problema tem sido experimentada em Detroit, no Estado de Michigan.

Raphael Wright se incomodava com o fato de que, em uma cidade em que 78% da população é negra, não havia negócios na área de alimentos cujos proprietários fossem negros.

Assim, ele criou o projeto Neighbourhood Grocery, uma loja no bairro de Jefferson-Chalmers que venderá alimentos saudáveis a preços acessíveis em um deserto de alimentos onde grandes supermercados não têm interesse em investir.

192385
CRÉDITO,RAPHAEL WRIGHT
Legenda da foto,
Raphael Wright recorreu a uma vaquinha virtual para tentar colocar seu projeto de pé
Os próprios membros da comunidade serão donos de uma parte do negócio.

Conforme as vendas aumentam, os lucros podem ser distribuídos ou reaplicados para a realização de novos investimentos.

Não tem sido fácil levantar os recursos para dar início ao projeto.

"Estamos fazendo uma campanha de financiamento coletivopara receber doações", diz o empresário.

Uma vez inaugurada a loja, sua ideia é replicar o modelo de propriedade compartilhada em outros bairros.
"Acho que acho que esse modelo é o futuro."

 

Goris

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Mundo: 700.000.000 de pessoas passam fome, não conseguem o mínimo para se alimentar.

EUA: 47 milhões tem acesso a comida, mas não é a comida saudável. Em "desertos alimentares" as pessoas tem que caminhar 0,8 Km (800 fucking metros) para encontrar um supermercado!

Sério, estou chocado. Trocaria minha casa, que dista 0,5Km (500 metros) por uma casa nos EUA que dista 0,8Km (800 f**end0 metros) de um supermercado, pois esses desertos alimentares são terriveis para um americano.

Era First World Problems que a gente falava?

Curiosamente, a gente falava em tom de zoeira, de tão ridículos que eram. Mas depois de 10 anos da nossa imprensa repetindo, repetindo e repetindo, quem não tem discernimento já acha que é a verdade mais verdadeira do mundo.

Desertos Alimentares, regiões terríveis em que um supermercado fica a mais de 800 metros de casa! Como deve ser horrível isso! Parece pior que em Cuba.
 
Ultima Edição:

Giant Enemy Crab

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Mercado perto da minha casa deve dá 1km maomenos. Nunca parei pra ver distancia, sei que pra fazer compra eu gasto meia hora do meu dia em média. (Ida, compra e volta).


Embora tenha um seven eleven bem do lado.


Cadê matéria sobre deserto alimentar daqui?
 

Goris

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Mercado perto da minha casa deve dá 1km maomenos. Nunca parei pra ver distancia, sei que pra fazer compra eu gasto meia hora do meu dia em média. (Ida, compra e volta).


Embora tenha um seven eleven bem do lado.


Cadê matéria sobre deserto alimentar daqui?
Pois é, cara!

É tipo, caso de fome mesmo! Imagina um americano gordão tendo que caminhar 800 metros para chegar num supermercado. É tortura mesmo!!!
 

Giant Enemy Crab

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Pois é, cara!

É tipo, caso de fome mesmo! Imagina um americano gordão tendo que caminhar 800 metros para chegar num supermercado. É tortura mesmo!!!

Engraçado que eu já morei num lugar que era uns 5km descendo uma fodendo montanha que vivia tolada de neve direto(com excessão do verão e parte da primavera).
Eu não tinha carro, bicicleta na neve serve pra nada.
E mesmo assim eu fazia compra toda semana. :klolz

Agora penso se eu não era trouxa.
 


Goris

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Todo esse choro pq o americano médio é obeso e não gosta de comer frutas e verduras, qual a novidade disso?
A novidade é que americano médio quer comer coisas saudáveis, frutas ao invés de doces, legumes e vegetais ao invés de pizza e lasanha pronta, quer chegar em casa, lavar os legumes, cortar, temperar, esperar o tempero pegar, colocar no forno, esperar duas horas, aproveitando para descascar frutas, colocar no processador, coar, para poder jantar algo saudável, ao invés de comprar uma lasanha pronta, colocar no forno por 13 minutos, abrir aquela Coca-Cola gelada e ir pra sala comer.

É isso que o americano médio quer. Mas o capitalismo terrível não deixa.

Entendeu a novidade? A culpa é do capitalismo, se o governo tivesse leis para impedir os malignos milionários de vender comida processada, essa realidade linda surgiria. Seria uma Cuba da boa alimentação.
 

Goris

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Rapaz, que bizarro, os caras estão reclamando que não tem "grande supermercado" no bairro.

Vá a m**** mano
First World Problems, como eu disse, era trending uns 10 anos atrás, quando pessoas sérias previram que, sem problemas reais para se preocupar, os jovens americanos e europeus estavam inventando problemas para se preocupar. A tal problematização.

E o termo era quase piada.

Acontece que os pesquisadores sérios que alertavam desse problema aposentaram, foram cancelados, foram pra outros ramos e os adolescentes de 2010 se tornaram os adultos de 2021 e o que era piada se tornou coisa séria (para eles).

Pior, como o Brasil é uma colônia ideológica de outros países, EUA em especial, nossa juventude prefere copiar os problemas de lá e enfiar eles aqui que defender a solução de nossos problemas.

Dia desses, no Quora, tinha meia dúzia de retardados defendendo que deveria ser direito básico do brasileiro ter acesso à internet (obviamente paga por todos, via governo)... E isso que tem brasileiro que sequer em sua encanada em casa..

Mas melhor puxar FWP para cá que defender saneamento básico, quem se importa com água potável?
 

Rafa - Él

Lenda da internet
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Eu trocaria sem pensar o melhor lugar pra se morar no BR pelo pior no US.

Menos cara. Tem bons lugares pra se morar no BR (geralmente pra quem tem $$$$$, lógico) e tb tem uns lugares muito tensos nos EUA,


192473

192474

PS: essa última imagem é em Los Angeles, às barbas da elite arrotadora de caviar de hollywood
 

O Rei Rubro

RIP AND TEAR
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Eu trocaria sem pensar o melhor lugar pra se morar no BR pelo pior no US.

Desculpa falar isso mas…você não sabe do que está falando. É até burra essa sua afirmação. Mas se acha isso mesmo…pode ir porque se o seu standard é tão baixo assim…nem sei porque ainda aqui vive.

Sobre o tópico: que o American Way of life não é saudável…não é novidade. Que o pobre come pior que o rico nos países desenvolvidos e sub desenvolvidos…idem.

Mas tenho certeza que o Brasileiro pobre come de forma mais saudável que o americano pobre. Isso não significa que o Brasileiro pobre tem mais comida que o Americano pobre (na verdade deve ter bem menos), significa que a comida barata brasileira é obviamente mais saudável que a comida barata americana. Isso é fato.
 

Jogadô

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Na boaz preguiça de ler essa pregação socialista, pode me xingar, mas eu informação inútil, aposto que essas milhões de pessoas aí comem bem melhor do que 90% da população há 100 anos. E você mais. Tudo graças ao progresso industrial e o livre mercado.
 

-Saint-

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Na boaz preguiça de ler essa pregação socialista, pode me xingar, mas eu informação inútil, aposto que essas milhões de pessoas aí comem bem melhor do que 90% da população há 100 anos. E você mais. Tudo graças ao progresso industrial e o livre mercado.
Cara essa notícia parece uma piada, o cara que escreveu não tinha a mínima noção da realidade!
 
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