[Ex-PlayStation] Shawn Layden: A consolidação é inimiga da diversidade

[MalleoBH]

Tradução pelo Google:

Ex executivo da PlayStation fala um pouco sobre a indústria:

Shawn continua: "Com cada geração de console, o custo dos jogos sobe 2x. Portanto, os jogos PS4 custavam de US$ 100 a US$ 150 milhões, então é lógico que os jogos PS5 - quando atingirem seu ritmo - ultrapassarão US$ 200 milhões. Será muito difícil para mais do que um punhado de grandes competir nesse espaço."

"Durante esse tempo, também vimos mais consolidação. A consolidação é inimiga da diversidade de algumas maneiras. É preciso jogar muitas peças fora da mesa à medida que crescem esses conglomerados maiores. E, novamente, acabamos nesse problema de diversidade."

"A música com base na receita é provavelmente um quinto do espaço dos jogos. Mas seu impacto cultural é 100 vezes o que os jogos são. No momento, estamos nos restringindo a gêneros, sequências e certos tipos de jogos. Meus favoritos, como Parappa e Vib-Ribbon, essas coisas não parecem ter a chance de entrar no palco mais. Isso é ruim para a indústria e para os fãs. Com o tempo, isso leva ao colapso da indústria de jogos se continuarmos falando com as mesmos pessoas e contando as mesmas histórias da mesma maneira."

Original:

Shawn Layden: Consolidation is the enemy of diversity

At Gamelab last year, Shawn Layden grabbed headlines for calling out the spiralling costs of game development.Although …

www.gamesindustry.biz

 

[PocketCrocodile]

Pois é né

 

[DanBann]

Shawn Layden realmente era um cara que manjava das putarias, mas o pior de tudo é saber que mesmo se ele tivesse no comando ainda, provavelmente mudaria nada.

No final das contas mesmo ele tendo certa influencia quem manda são acionistas e o dinheiro.É que ja falamos a muito tempo por aqui, a galera que faz as grandes produções só quer aposta certa.Sequencias de franquias de sucesso e coisas do tipo,coisas que tem chance minima de falharem e chance boa de dar o maior retorno possível.

Aliás,o engraçado é que o que ele ta falando da a entender justamente que a mãe sony não tem investido em diversiidade do catalogo, sendo que em um certo topico recente tinha muita gente defendendo "a grande variedade de jogos" do ps5....hmm.......por que será que ele está falando isso né?

 

[Forbidden Memories]

 

[Trig0]

Saudades do Shawn! [emoji173]

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[Madarame]

Eu fico até triste ao lembrar de várias franquias da Sony que joguei quando criança/adolescente na época do PSX/PS2/inicio do PS3, mas infelizmente foram esquecidas no final da época do PS3 e continua assim até hoje no PS5. Ape Escape, Arc the Lad, Siren, Syphon Filter, Twisted Metal, Wild Arms, Vib-Ribbon, The Getaway, MotorStorm, Jak and Daxter, Cool Boarders, Dark Cloud, Wipeout, PaRappa, etc. Ainda somando com as franquias da antiga Psygnosis que não citei. As únicas franquias dessa época que continua lançando é God of War e Gran Turismo(e teve o Killzone do PS4), mas eu nunca compraria um console caro só pra jogar essas duas franquias.

Mas Sonysta é aquilo, ao invés de reclamar pela volta dessas franquias com jogos NOVOS(fodase remasters, coletâneas, relançamento, remakes e o escambau), aceita tudo aquilo que é imposto.

 

[Nilmax3]

Steam ta ai pra isso


PC é um PS2 de tanto jogo pra todos os gostos... quando vim pros pc de vez em 2012 notei isso que tava me faltando desde o PS2 a falta de jogos diferentes que tinha a rodo no PS2

 

[O Rei Rubro]

Jin Ryan vai cagar no pau.

 

[tortinhas10]

Ele tem total razão.

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[ᴇʟʏsɪᴜᴍ]

Parece aquele meme.

 

[Queiroga']

"The number of people who own consoles today is broadly the same as it was in the late 1990s, around 240 to 260 million people."

Console é um hobby de pessoas que começaram a jogar videogame quando crianças nas décadas de 80 e 90. Os filhos destes podem até herdar o gosto por consoles, mas não são em número suficiente para aumentar a base instalada total, considerando que a vida adulta tende a afastar diversas outras pessoas de tal passatempo. E eu não vejo um pai que não jogue em console comprando um de ultima geração pro filho hoje em dia.

Por outro lado, o poder de compra dos chamados millenials tende a crescer conforme envelhecem, e por isso as receitas dos consoles também não param de crescer. Infelizmente tal crescimento é mais em função de novas formas de monetização (serviços de assinatura, microtransações, etc) do que do número de novo jogos lançados, ainda que estes também tenham sua importância, na forma dos indies.

De todo modo, como resultado temos o que o Shaw Layden fala: um mercado com receita cinco vezes maior do que o da música, mas de impacto cultural cem vezes menor...

 

[Gamer King]

Engraçado mesmo, massacraram o OP naquele tópico sobre a falta de variedade na linha de games da Sony e vem o Layden e basicamente diz o mesmo.

 

[XINTSUAI2]

Ué um dos jogos que recebeu mais destaques esses tempos inclusive no VGA foi aquele Among Us.

Eu sempre vejo essas previsões apocalípticas mas elas parecem desconexas da realidade. Xbox mesmo é movido a AAs e indies a uns 2 anos.

O que eu acho é que agora existe uma elite de desenvolvimento, que fica ali entre 5 ou 6 Studios, que são os únicos que conseguem entregar AAAAs (ou os novos AAAs) , super produções mesmo. Mas isso não faz os demais pararem de vender.

Agora existem essas mega produções que não haviam antes, só isso. O mercado se expandiu e não o contrário.

 

[Gamer King]

O mercado se expandiu e não o contrário.

O mercado de games se expandiu, o de consoles não.

 

[nominedomine]

Já foi chefe do bagulho e nem em uma retro decente de PS1/PS2/PS3/PSP ele investiu.

 

[PhylteR]

É a vida. Grandes jogos são bem mais caros de se produzir mesmo, e se a indústria ousa aumentar 10 dólares no valor do produto num intervalo de 10 anos ou mais, negada surta... Então é complicado.

Porém, também acho que há espaço para coisas menores e experimentais, pois a PSN, Live e etc. abriram margem para isso. Mas a concorrência nesse nicho também é maior, pois hoje o acesso aos meios de produção de games é bem mais fácil.

Ele também dá uma pincelada em serviços de assinatura como o gamepass:

"People don't buy consoles because they want more steel and plastic in the living room. People buy consoles because they want access to the content. If you can find a way to get the content into people's homes without a box, then yes, indeed. Everyone has a streaming solution of some form. Most of it is limited by whether you have a decent internet connection. And they haven't constructed the business model that works yet for that.

"It's very hard to launch a $120m game on a subscription service charging $9.99 a month. You pencil it out, you're going to have to have 500 million subscribers before you start to recoup your investment. That's why right now you need to take a loss-leading position to try to grow that base. But still, if you have only 250 million consoles out there, you're not going to get to half a billion subscribers. So how do you circle that square? Nobody has figured that out yet."

Ou seja, é um modelo que terá que readequar seus preços (encontra-se numa fase de consolidar sua base, por isso o subsídio). Ou terá que readequar as produções, com games de menor orçamento e escala.

 

[XINTSUAI2]

O mercado de games se expandiu, o de consoles não.

Acho que estamos falando do mercado de jogos aqui não? O cara fala que super produções limitam a diversidade, não vejo isso acontecer de forma alguma, nunca tivemos tanta oferta de jogos como hoje para todos os gostos.

O mercado de jogos se expandiu enormemente, console é só mais um meio para se jogar.

 

[Invejoso do ampli RJ]

Enquanto isso ....

 

[Iraque77]

desenvolve pra Mobile já que quer diversidade

 

[Venn]

Eu acho um pouco de exagero.

Os AAAs, aqueles que exploram o hardware e a tecnologia ao limite, sim, custam cada vez mais caros, e cada vez mais são sequências de franquias consagradas; mas, mesmo entre as grandes desenvolvedores, há sempre projetos menores e mais inovadores, jogos sendo feitos por times pequenos, e que dividem a atenção do público com os grandes blockbusters.

 

[Mochilador]

Esse negócio de orçamento me preocupa. Vai dar m****.
Essa mentalidade de "AAA ou nada" é horrível. Jogos menores, que não tem sentido serem AAA, ficam esquecidos.

 

[XINTSUAI2]

Enquanto isso ....

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Será que o @Gamer King concorda com ele aqui também?

 

[Deleted member 219486]

Esse negócio de orçamento me preocupa. Vai dar m****.
Essa mentalidade de "AAA ou nada" é horrível. Jogos menores, que não tem sentido serem AAA, ficam esquecidos.

A questão é fazer games mas com carisma seja indie ou triplo A, olhando o cenário de algum tempo dessa indústria estamos no piloto automático, os games tidos como AAA são repetitivos.
Se não bastasse a Microsoft comprou vários estúdios e tem o problema dos genéricos cartunescos. Tinha que fazer algo assim:

 

[Mochilador]

A questão é fazer games mas com carisma seja indie ou triplo A, olhando o cenário de algum tempo dessa indústria estamos no piloto automático, os games tidos como AAA são repetitivos.
Se não bastasse a Microsoft comprou vários estúdios e tem o problema dos genéricos cartunescos. Tinha que fazer algo assim:

Jogo genérico cartunesco? Wtf? Isso não era um meme da OS?
Aí fica complicado.

 

[:Fofo:]

Mas quando o cara fala em indústria parece que ele só coloca as grandes empresas do meio e esquece completamente dos produtores indies.

 

[Deleted member 219486]

Jogo genérico cartunesco? Wtf? Isso não era um meme da OS?
Aí fica complicado.

Pode até ter virado meme mas sempre falei sério dos games cartunescos dos estudios que a MS comprou, se não bastasse isso são sem identidade. O Its Take Two da EA foge dessa regra.

 

[iusearchbtw]

Nem todo jogo precisa ser AAA, ta aí a Falcom fazendo jogos de baixo custo que são sucesso de público e crítica

O problema é que esses caras vendem ações para hedge funds e ficam recebendo pressão desses grupos, que não entendem PN de jogos, para expandir as vendas exponencialmente. CD Projekt é um excelente exemplo disso. Obviamente se você quer ter o máximo de lucro vai ter que fazer o jogo mais genérico possível: FPS ou TPS, com foco em multiplayer ou single player com narrativa forte, com o menor tempo de produção possível.

Enfim, o que mais me preocupa é a consolidação, acho que pouca gente anda percebendo isso. O sistema de assinaturas vai se tornar o padrão e o mercado de jogos vai acabar semelhante ao mercado de cinema: 4 estúdios dominando tudo.

Eu aposto que em pouco tempo teremos fusões de grandes empresas, um exemplo: Ubisoft e EA.

O mercado de streaming de filmes virou uma zona, a Netflix cobrando R$60 e a Disney tendo 2 streamings custando R$30 cada. Em pouco tempo o mercado de jogos segue o mesmo caminho.

 

[Lino Germano]

Enquanto isso ....

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Internet é um negócio sem lei mesmo. Só nela pra esse cara, que "se proclama" jornalista, espalhar desinformação a torto e a direito e não acontecer nada com ele.

 

[sebastiao coelho neto]

Apesar de concordar que consolidação é inimiga da diversidade eu acho que a análise dele está errada. Que os jogos estão ficando muito caros, não tenho dúvidas. Mas isso não significa que não temos diversidade. Só no últimos tempos tivemos indies como Among Us, Fall Guys que fizeram muito sucesso. E eles não me parecem ter custado 200mi. Também acho estranho os exemplos dele, pois também não me parecem ter tido um grande orçamento. Por fim, a comparação com a influencia da música é infundada. Não se gasta muito pra produzir e consumir uma não demanda tempo, equipamento, etc.

 

[Gamer King]

Será que o @Gamer King concorda com ele aqui também?

O raciocínio dele não está errado, é preciso assumir prejuízos pra crescer a base de assinantes, é o que a Microsoft está fazendo.

Se precisa de 500 milhões de assinaturas pra dar lucro aí eu já não sei, talvez ele tenha exagerado aqui.

Edit: Pensando melhor ele viajou legal, 500 milhões de assinantes daria $5 bilhões de dólares por mês. Obviamente não precisa de tantos assinantes, com muito menos vc consegue lucrar.

Agora ter jogos ótimos no Gamepass é plenamente possível, tanto que já tem.

 

[Trig0]

Engraçado mesmo, massacraram o OP naquele tópico sobre a falta de variedade na linha de games da Sony e vem o Layden e basicamente diz o mesmo.

Uai, mas ele tá falando sobre PlayStation ou sobre a indústria? Ou você acha que ter trocentos Halo's, um Forza a cada ano, ter agora no portfólio uns 10 FPS parecidos não fazem parte disso?

Ele está mandando um contexto geral sobre a indústria.

 

[Gamer King]

Uai, mas ele tá falando sobre PlayStation ou sobre a indústria? Ou você acha que ter trocentos Halo's, um Forza a cada ano, ter agora no portfólio uns 10 FPS parecidos não fazem parte disso?

Ele está mandando um contexto geral sobre a indústria.

Trocentos Halo? O último saiu em 2015. Forza já não tem novo desde 2018.

E sim, ele está falando do todo, incluindo a Sony cuja mesmice está ficando evidente.

 

[Kise Ryota]

Manjou.

 

[Trig0]

Trocentos Halo? O último saiu em 2015. Forza já não tem novo desde 2018.

E sim, ele está falando do todo, incluindo a Sony cuja mesmice está ficando evidente.

Então, aconselho a ler a matéria toda, ter saído em 2015 não diz nada, o que ela lançou nesse meio tempo que mudou toda diversidade do Xbox? O Xbox estava basicamente há 2 anos sem um AAA (não sei se FS é um AAA).

Mas ele cita a questão de sequências, HALO Infinity será o 8° da série e Forza será o 12º.

Então se a carapuça serve pra Sony que tem IP's novas e nada apelativas, pra Microsoft foi feito sob medida.

 

[Gamer King]

Então, aconselho a ler a matéria toda, ter saído em 2015 não diz nada, o que ela lançou nesse meio tempo que mudou toda diversidade do Xbox? O Xbox estava basicamente há 2 anos sem um AAA (não sei se FS é um AAA).

Mas ele cita a questão de sequências, HALO Infinity será o 8° da série e Forza será o 12º.

Então se a carapuça serve pra Sony que tem IP's novas e nada apelativas, pra Microsoft foi feito sob medida.

A Microsoft agora tem 23 estúdios, diversos jogos anunciados, vc está olhando para o passado.