Não é uma questão de clonagem e sim de impulsão do gênero. A febre Street Fighter foi tão grande que até as franquias que se notabilizaram no beat´em up, como Double Dragon e Tartarugas Ninja, aderiram ao gênero luta.
Até Final Fight se rendeu e seus personagens trocaram de franquia.
E acabou que a diversidade de jogos que encontrávamos nos fliperamas da década de 80 foi substituída por fileiras de máquinas gritando "Round one... fight!". O que eu particularmente odiei.
Enfim, vou me repetir com outras palavras: se não fosse o hype de SF2, acredito que a maioria dos jogos da SNK não teriam sido produzidos.
Então você concorda que de certa forma SF 2 revolucionou, por trazer mais pessoas para o gênero, e Art of Fighting praticamente evoluiu o gênero de jogos de luta com suas inovações.
SF ficou estagnado no mesmo jogo entre 1992 e 1993 (II Champion Edition, Turbo e Super), sem grandes evoluções para o gênero.
Além dos exemplos que citei no meu post anterior sobre as evoluções que Art of Fighting trouxe, temos também a barra de super que acabou sendo "impulsionada" pelo SSF2 Turbo (1994) - algo que Samurai Shodown também já tinha utilizado em 1993:
Outro exemplo de impulsão no mesmo SSF2T são as músicas que não param mais no meio dos rounds, algo que já acontecia em Fatal Fury, Art of Fighting e Samurai Shodown.
E Art of Fighting também inovou o gênero no modo história do jogo (mesmo que lembrando filmes de luta antigos - que imagino que todos gostavam mesmo sendo mais ou menos), que sofreu outro impulso (este realmente grande) com MK 9:
Já respondendo ao Véi Pescador, World Heroes trouxe poucas, mas trouxe algumas boas inovações: utilizaram exemplos de pessoas que já existiram na criação de seus personagens (como o 1º cover de Bruce Lee dos jogos de luta) e tinha os estágios "Death Matchs".
Com o passar dos anos (1995) trouxeram a inovação de variação dos Damage Moves, os SDMs, que também apareceram em Fatal Fury 3 primeiro como Hidden Damage Moves - HDM.
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