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Marcos Valério delata relação do PT com o PCC- Xandão proibe que se fale no assunto

Chris Redfield jr

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EXCLUSIVO: Marcos Valério delata relação do PT com o PCC

À PF, empresário diz que ex-prefeito Celso Daniel teria dossiê com detalhes de financiamento ilegal de petistas


polícia federal




Marcos Valério Fernandes de Souza é um homem de muitos segredos. No escândalo do mensalão, pelo qual foi condenado a 37 anos de cadeia, atuou como operador de pagamentos a parlamentares em troca de apoio no Congresso ao então recém-eleito governo Lula. Quase dez anos depois de ele ter recebido a maior pena imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aos mensaleiros, VEJA revela trechos inéditos da delação premiada que o publicitário fechou com a Polícia Federal – e que foi homologada pelo ministro aposentado do STF Celso de Mello. Em um de seus mais emblemáticos depoimentos, Valério afirma que ouviu do então secretário-geral do PT, Sílvio Pereira, detalhes sobre o que seria a relação entre petistas e o Primeiro Comando da Capital (PCC), a principal facção criminosa do país.

Segundo Valério, o empresário do ramo dos transportes Ronan Maria Pinto chantageava o então presidente Lula para não revelar o que supostamente seria uma bala de prata contra o partido: detalhes de como funcionava o esquema de arrecadação ilegal de recursos para financiar petistas. O delator afirma que soube da suposta chantagem contra Lula após conversar Pereira.

De acordo com o delator, o então secretário-geral petista o informou que Ronan ameaçava revelar que o PT recebia clandestinamente dinheiro de empresas ônibus, de operadores de transporte pirata e de bingos e que, neste último caso, os repasses financeiros ao partido seriam uma forma de lavar recursos do crime organizado. Valério é claro ao explicar a quem se referia ao mencionar, genericamente, crime organizado: o PCC.

Em uma série de depoimentos à Polícia Federal, que VEJA publica com exclusividade, o operador do mensalão informa que o então prefeito de Santo André Celso Daniel, assassinado em janeiro de 2002 em um crime envolto em mistérios, havia produzido um dossiê detalhando quem, dentro dos quadros petistas, estava sendo financiado de forma ilegal. O que Daniel não sabia, disse o delator aos investigadores, é que a arrecadação clandestina por meio de empresas de ônibus não beneficiava apenas a cúpula partidária: vereadores e deputados petistas que mantinham relações com o crime organizado estavam recebendo livremente dinheiro sujo. Na versão do operador do mensalão, o dossiê elaborado pelo prefeito assassinado simplesmente sumiu. “Ninguém achou esse dossiê mais”, diz.




Após o assassinato do prefeito, afirma Valério, o partido cuidou de afastar os políticos envolvidos com o PCC. “A posteriori, o PT fez uma limpa, tirando um monte de gente, vereador, que era ligado ao crime organizado. Vocês podem olhar direitinho que vocês vão ver que o PT fez uma limpa, expulsando do partido essas pessoas”.

VEJA tentou falar com Silvio Pereira, que não retornou os contatos. Paulo Okamotto, um dos atuais coordenadores da campanha de Lula, demonstrou irritação ao ser questionado sobre as acusações de Valério sobre ligações do partido com a facção criminosa. “Tem que perguntar para o pessoal do PCC. Eu não tenho nada para te informar sobre isso”, afirmou.





 


NJunior

Sonysta Hunter
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Esse Dossiê do Celso Daniel deve ter sido enterrado junto com os restos do corpo dele, e a mando do Larápio é claro. Esse Dossiê não deve deixar um verme membro do PT sequer sem relação DIRETA com o crime organizado.

Mas a comédia mesmo é "eleitor", "que só vota no Lula pra tirar o Bozu...", vir defender esse bando de bandido e querer pagar de "Pessoas de bem" que se importam com os outros e com o país. Depois os petistas não sabem por que são ridicularizados em qualquer lugar que estes vão...
 

constatine

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Três bombas em um ano, ainda em ano eleitoral.
Do PCC como laranjas em empresa de ônibus, do advogado do Lula com o PCC e agora mais essa.


PS. Esperando o mesmo empenho e fervor da defence force Lulopetista/ esquerdista que marcaram presença em peso no tópico do Presidente da Caixa.


 

Zidane 5

Habitué da casa
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Partido amigo do capeta, da ditadura venezuelana, da ditadura chinesa, da ditadura de nicaragua, do pcc, das farc, de mais de 6 ditadura africana, do mst e da frente sem medo

Por pior que seja o bolsonaro, vou sim dar uma força ao lula.
Olha o tipo de influencia que vai dominar e ditar os rumos de nossas vidas
 

Maladino

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Mas é óbvio que o cara, em uma situação delicada dessas, vai falar qualquer coisa que os acusadores procuram. Vai inventar sobre qualquer um, até sobre o Lula se precisar.

Ah, já se passaram algumas horas, devo ter chegado atrasado já com a pauta.
 

Chris Redfield jr

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Até o presente momento, parece que o Globo (e demais jornalistas mainstream) não tocaram nesse assunto.

Em 2018, o Globo noticiava o depoimento, mas como estava sob sigilo, os detalhes não vieram a público:

Opera Instantâneo_2022-07-02_064855_oglobo.globo.com.png


BRASÍLIA – O empresário Marcos Valério, condenado por operar o mensalão do PT no governo Lula e o mensalão tucano em Minas Gerais, revelou em delação premiada a ligação entre um partido político com uma facção criminosa. Não há detalhes sobre o assunto, porque os depoimentos estão protegidos pelo sigilo judicial. A informação foi utilizada em um pedido da defesa ao Supremo Tribunal Federal (STF) por maior proteção ao réu – e, se possível, a transferência dele para a prisão domiciliar. Segundo os advogados, o empresário corre risco de vida.

Marcos Valério está atualmente em uma cela comum na Penitenciária Nelson Hungria, na região metropolitana de Belo Horizonte. Diante do pedido da defesa, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, determinou na última quarta-feira que a Justiça tome medidas necessárias “para assegurar ao sentenciado o respeito à sua integridade física e moral”.

Em ofício de 19 de novembro, o delegado da Polícia Federal mencionou esse trecho da delação de Marcos Valério para recomendar a transferência do preso. “Considerando as declarações já prestadas pelo colaborador sobretudo referente ao anexo 57, quando cita o envolvimento de facção criminosa com partido político, entendemos mais adequado para a proteção do colaborador outras medidas como progressão de pena ou prisão domiciliar, cujos pleitos cabem a sua defesa diretamente ao Judiciário”, escreveu.

Também em ofício, o delegado da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais Rodrigo Bossi de Pinho afirmou que a integridade física do empresário está em risco. “O colaborador vem prestando auxílio imprescindível às investigações de corrupção tanto em âmbito federal quanto estadual e, considerando o teor de seus depoimentos, que cada vez mais envolvem organizações criminosas consideradas, hoje, as mais perigosas em operação no território nacional, o risco para a sua integridade física e, inclusive, para a sua vida é extremamente alto acaso continue mantido no cárcere”, escreveu.

Em depoimento ao promotor Roberto Wider Filho, Marcos Valério contou que um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) “apresentou-se como protetor do depoente nas dependências daquela unidade prisional”. E “que o depoente não pediu qualquer proteção dessa estirpe para integrante da facção, mas recebeu”.

Antes de pedir mais proteção ao preso, a defesa já tinha solicitado a progressão de regime para Marcos Valério, porque ele já teria cumprido tempo suficiente de pena para ser transferido para o semiaberto – em que o preso pode sair durante o dia e voltar para a cadeia à noite, para dormir. No entanto, há informação no processo de que o empresário cometeu “falta grave” na prisão.

Esse seria um empecilho para ele migrar para um regime mais brando. Antes de tomar a decisão, Barroso quer saber o resultado do procedimento aberto para apurar a suposta falta cometida pelo delator. A delação premiada de Marcos Valério foi homologada pelo ministro Celso de Mello, também do STF em outubro. Os depoimentos estão em sigilo na Corte. Como as delações foram feitas depois das condenações, é pouco provável que ela atenue as penas já impostas a ele no mensalão petista e no mensalão tucano.
 

Indelével

Bam-bam-bam
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Mas é óbvio que o cara, em uma situação delicada dessas, vai falar qualquer coisa que os acusadores procuram. Vai inventar sobre qualquer um, até sobre o Lula se precisar.

Ah, já se passaram algumas horas, devo ter chegado atrasado já com a pauta.
Cara, acho que sempre teve caroço nesse angu. Não lembra da reunião do Lula com as FARC, lá atrás? Não foi o Lula que nomeou a mulher do representante das FARC no Brasil para um cargo no Ministério da Pesca?
O que eu acho é que o nosso continente vai em breve ser totalmente tomado pelo narcotráfico, não importa quem esteja no poder. Com Lula vão se entranhar mais rápido no estado. Bolsonaro até diz que luta contra o crime, mas acho que não demora e ele cede do mesmo jeito. Todo mundo sabe que é crime, mas todo mundo quer o dinheiro do narcotráfico. Até a CIA se abastece com o dinheiro do narcotráfico, você acha que o presidente da República das Bananas vai deixar essa oportunidade passar? Todo mundo fala em ideologia, proteger a democracia e etc, mas tá lá recebendo petrodólar de país que emprega trabalho escravo. O dinheiro sempre vai passar por cima de qualquer coisa.

Pode parecer muita desesperança achar que o Brasil vai virar um narcoestado em questão de anos, mas veja só todos os nossos vizinhos: países que até 10 anos atrás eram exemplo de liberalismo econômico, como o Chile, estão enviezando pela mesma vertente. Eu vou é juntar uma grana e me mandar daqui enquanto ainda dá.
 

rccsetzer

Ei mãe, 500 pontos!
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Até o presente momento, parece que o Globo (e demais jornalistas mainstream) não tocaram nesse assunto.

Em 2018, o Globo noticiava o depoimento, mas como estava sob sigilo, os detalhes não vieram a público:

Visualizar anexo 266605


BRASÍLIA – O empresário Marcos Valério, condenado por operar o mensalão do PT no governo Lula e o mensalão tucano em Minas Gerais, revelou em delação premiada a ligação entre um partido político com uma facção criminosa. Não há detalhes sobre o assunto, porque os depoimentos estão protegidos pelo sigilo judicial. A informação foi utilizada em um pedido da defesa ao Supremo Tribunal Federal (STF) por maior proteção ao réu – e, se possível, a transferência dele para a prisão domiciliar. Segundo os advogados, o empresário corre risco de vida.

Marcos Valério está atualmente em uma cela comum na Penitenciária Nelson Hungria, na região metropolitana de Belo Horizonte. Diante do pedido da defesa, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, determinou na última quarta-feira que a Justiça tome medidas necessárias “para assegurar ao sentenciado o respeito à sua integridade física e moral”.

Em ofício de 19 de novembro, o delegado da Polícia Federal mencionou esse trecho da delação de Marcos Valério para recomendar a transferência do preso. “Considerando as declarações já prestadas pelo colaborador sobretudo referente ao anexo 57, quando cita o envolvimento de facção criminosa com partido político, entendemos mais adequado para a proteção do colaborador outras medidas como progressão de pena ou prisão domiciliar, cujos pleitos cabem a sua defesa diretamente ao Judiciário”, escreveu.

Também em ofício, o delegado da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais Rodrigo Bossi de Pinho afirmou que a integridade física do empresário está em risco. “O colaborador vem prestando auxílio imprescindível às investigações de corrupção tanto em âmbito federal quanto estadual e, considerando o teor de seus depoimentos, que cada vez mais envolvem organizações criminosas consideradas, hoje, as mais perigosas em operação no território nacional, o risco para a sua integridade física e, inclusive, para a sua vida é extremamente alto acaso continue mantido no cárcere”, escreveu.

Em depoimento ao promotor Roberto Wider Filho, Marcos Valério contou que um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) “apresentou-se como protetor do depoente nas dependências daquela unidade prisional”. E “que o depoente não pediu qualquer proteção dessa estirpe para integrante da facção, mas recebeu”.

Antes de pedir mais proteção ao preso, a defesa já tinha solicitado a progressão de regime para Marcos Valério, porque ele já teria cumprido tempo suficiente de pena para ser transferido para o semiaberto – em que o preso pode sair durante o dia e voltar para a cadeia à noite, para dormir. No entanto, há informação no processo de que o empresário cometeu “falta grave” na prisão.

Esse seria um empecilho para ele migrar para um regime mais brando. Antes de tomar a decisão, Barroso quer saber o resultado do procedimento aberto para apurar a suposta falta cometida pelo delator. A delação premiada de Marcos Valério foi homologada pelo ministro Celso de Mello, também do STF em outubro. Os depoimentos estão em sigilo na Corte. Como as delações foram feitas depois das condenações, é pouco provável que ela atenue as penas já impostas a ele no mensalão petista e no mensalão tucano.
A questão é se de lá para cá ele conseguiu apresentar as provas e validar as declarações.
 
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