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Sem previdência pública, Chile tem suicídio recorde entre idosos com mais de 80 anos

Martel

Bam-bam-bam
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Apontada como modelo pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a privatização da Previdência Social chilena, promovida pelo general Augusto Pinochet na década de 1980, continua vigente e cobrando um preço cada vez mais elevado. O colapso do sistema tem ganhado maior visibilidade nos últimos dias à medida que o arrocho no valor das pensões e aposentadorias se reflete no aumento do número de suicídios.
De acordo com o Estudo Estatísticas Vitais, do Ministério de Saúde e do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), entre 2010 e 2015, 936 adultos maiores de 70 anos tiraram sua própria vida no período. O levantamento aponta que os maiores de 80 anos apresentam as maiores taxas de suicídio – 17,7 por cada 100 mil habitantes – seguido pelos segmentos de 70 a 79 anos, com uma taxa de 15,4, contra uma taxa média nacional de 10,2. Conforme o Centro de Estudos de Velhice e Envelhecimento, são índices mórbidos, que crescem ano e ano, e refletem a “mais alta taxa de homicídios da América Latina”.
Uma das autoras da pesquisa ministerial, Ana Paula Vieira, acadêmica de Gerontologia da Universidade Católica e presidenta da Fundação Míranos, avalia que muitos dos casos visam simplesmente acabar com o sofrimento causado, “por não encontrar os recursos para lidar com o que está passando em sua vida”.
O fato é que à medida que a idade avança e os recursos para o acompanhamento e o tratamento médico vão sendo reduzidos pela própria irracionalidade do projeto neoliberal de capitalização da Seguridade, os idosos passam a se sentir cada vez mais como um fardo para os seus familiares e entes queridos.
JORGE E ELSA
Entre tantos casos, ganhou notoriedade recentemente o do casal Jorge Olivares Castro (84) e Elsa Ayala Castro (89) que, após 55 anos, decidiu “partir juntos” para “não seguir molestando mais”. A evolução do câncer de Elsa, conjugada a uma primeira etapa de demência senil, faria com que tivesse de ser internada numa casa de repouso. O marido calculou que poderiam pagar, mas somente se somassem ambas as aposentadorias e vendessem a casa. Sem qualquer perspectiva, Jorge e Elsa decidiram abreviar suas vidas com dois disparos.
Infelizmente, diz a psicogeriatra Daniela González, “enfermidades que geram uma impossibilidade de serem enfrentadas economicamente acabam colocando o tema do suicídio como uma saída honrosa”.
Como ficou comprovado, o desmantelamento do Estado serviu tão somente para beneficiar as corporações privadas que assaltaram o sistema público de pensões e aposentadorias chileno sob o pretexto que era deficitário, (até nisso os ladrões e a grande mídia tupiniquins demonstram a mais completa falta de criatividade), por outro de capitalização administrado pelo “mercado”. A “justificativa” era de que assim seria resolvido o problema fiscal e se abririam as portas ao crescimento econômico. Assim, foram montadas as Administradoras de Fundos de Pensão (AFP), instituições financeiras privadas encarregadas de administrar os fundos e poupanças de pensões. O rendimento destes fundos, com base nas flutuações do “mercado”, determina a quantidade de dinheiro que cada pessoa acumulará quando chegar o momento da aposentadoria.
Desta forma, com a capitalização para fins de aposentadoria integralmente bancada pelo trabalhador, milhões de pessoas foram obrigadas a entregar 10% de seus salários a arapucas especulativas, sem haver nenhuma contribuição dos empregadores, nem do Estado. “Houve crises financeiras nas que perdemos todas as economias depositadas ao longo da vida, porque ficamos sujeitos aos vaivéns do mercado”, explicou Carolina Espinoza, dirigente da Confederação de Funcionários de Saúde Municipal (Confusam) e porta-voz da Coordenação “No Más AFP”..
MULTINACIONAIS
Atualmente, das seis AFPs que atuam no Chile, cinco são controladas por empresas financeiras multinacionais: Principal Financial Group (EUA); Prudential Financial (EUA); MetLife (EUA); BTG Pactual (Brasil) e Grupo Sura (Colômbia), que administram fundos de 10 milhões de filiados. No total, são mais de US$ 170 bilhões aplicados no mercado de capitais especulativos, nas bolsas de Londres e Frankfurt, para serem repassados sob a forma de empréstimos usurários aos próprios trabalhadores.
O resultado prático deste mecanismo, assinala a Fundação Sol, entidade que estuda as condições de trabalho no país, é que a pensão média recebida por 90% dos aposentados chilenos é de pouco mais de 60% do salário mínimo, cada vez mais insuficiente para os gastos de um idoso.
“Como sociedade não podemos permitir que pessoas que construíram com tanto esforço este país estejam passando seus últimos anos na tristeza”, declarou o doutor José Aravena, diretor da Sociedade de Geriatria e Gerontologia do Chile, para quem os suicídios deveriam fazer “soar o alerta para a reflexão sobre como se está envelhecendo no país”. “Para ninguém é justo viver os últimos anos de sua vida sentindo-se triste ou com vontade de não seguir vivendo”, acrescentou, apontando a “dependência e a depressão” entre os principais fatores do suicídio em idosos.
LEONARDO SEVERO

https://horadopovo.org.br/sem-previ...dio-recorde-entre-idosos-com-mais-de-80-anos/

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Eu pensava que o modelo do Chile seria uma boa opção. :kpensa
 

Gattuso

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Será que se os caras não quiseram guardar durante a vida, nem ter filhos, a culpa eh do estado?


E tem que ver que o número de idosos no Chile deve ser o maior na latam



"Atualmente, das seis AFPs que atuam no Chile, cinco são controladas por empresas financeiras multinacionais: Principal Financial Group (EUA); Prudential Financial (EUA); MetLife (EUA); BTG Pactual (Brasil) e Grupo Sura (Colômbia), que administram fundos de 10 milhões de filiados. No total, são mais de US$ 170 bilhões aplicados no mercado de capitais especulativos, nas bolsas de Londres e Frankfurt, para serem repassados sob a forma de empréstimos usurários aos próprios trabalhadores"


Lol deve ter sido o boulos que escreveu a matéria
 

NobodyEven

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A grande questão era que eles guardavam pouco, tipo 10% do salário... agora estão vendo que foi pouco. Aqui uma das maiores dividas da união, é a previdência e não existe milagre, se vc não guarda dinheiro não vai ter pro futuro.
 

Gattuso

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A grande questão era que eles guardavam pouco, tipo 10% do salário... agora estão vendo que foi pouco. Aqui uma das maiores dividas da união, é a previdência e não existe milagre, se vc não guarda dinheiro não vai ter pro futuro.
Aqui simplesmente os mais jovens pagam a previdência dos mais idosos, e esperava se que quando eles ficassem velhos os jovens do futuro pagariam a deles. Mas acontece que cada vez tem mais idoso em relação a jovem. E mesmo no Brasil não sendo uma proporção tão grande ainda, já está numa situação atuaria pior que de países europeus com grande população idosa.


Detalhe: aqui no BR se paga de previdência 11 porcento do salário, mais 11 porcento pela empresa, mais contribuições sobre importação, faturamento etc, no final deve ser uns 30 porcento do salário para a previdência.

Pergunta: quanto do salário esses idosos contribuíam para o fundo privado? Como a bizinha falou, devia ser na faixa de uns 10 porcento.
 

RainbowSix

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No chile, a previdência é um fator gerador de riqueza e não um custo.

Uma das mais debatidas reformas adotadas ainda durante os anos da ditadura, o sistema de pensões chileno, gerido por meio de fundos privados, é um dos melhores meios para entender as mudanças que ocorreram nas últimas décadas.

Ao contrário da previdência brasileira, regida por um sistema de redistribuição, onde quem está entrando no sistema banca quem já está aposentado, o sistema chileno é conhecido pelas suas contas individuais, onde cada pessoa é responsável por gerar os recursos que irão bancá-la no futuro.

Os recursos acumulados, por sua vez, são geridos de forma a garantir o melhor retorno possível, algo que vem tendo relativamente sucesso, uma vez que o retorno médio dos ativos tem estado em 8% ao ano, bem acima dos 6% necessários para garantir a questão atuarial.

Desta forma, os aposentados chilenos são, na realidade, detentores de boa parte da poupança do país. Estradas, portos, aeroportos, empresas de serviços ou grandes indústrias, tudo isto compõe os ativos dos fundos de aposentadoria e seu retorno financia as pensões, em um sistema que se retroalimenta.

Ao governo, cabe bancar uma aposentadoria base a todos aqueles que não conseguirem ao longo da vida acumular recursos suficientes.

Na média, os aposentados chilenos que se aposentaram no último ano receberam US$ 400.

Apesar de bem sucedido em expandir a poupança do país e contribuir para o crescimento da economia – além de juros menores (segundo estimativas, cerca de 18% da diferença de juros entre o Brasil e o Chile se deve apenas pela diferença nos sistemas) -, ainda existem críticas.

Diferentemente do Brasil – onde empregados pagam 8%, que se somam aos 20% de contribuição das empresas e 8% de FGTS (36% portanto) -, no Chile a contribuição é de 12,5% e limita-se ao empregado. Para os críticos, a principal proposta de mudança é que as empresas passem a contribuir com parte do valor, ampliando o retorno que as aposentadorias possam ter no futuro. Atualmente, os aposentados chilenos são detentores de US$ 162 bilhões em ativos, equivalente a 55% do PIB do país.


Chile é o único país da América Latina onde a expectativa de vida supera os 80 anos. E o que mais investe em saúde.


Não é apenas de bons indicadores econômicos, liberdade de imprensa, liberdade sexual e educação que vive o Chile. O país se destaca também em um aspecto considerado fundamental por 11 em cada dez brasileiros: a saúde.

Nenhum país latino-americano possui uma expectativa de vida ao nascer tão alta quanto a chilena. O país é o 28º em um ranking com 183 países, e está 0,1 ano abaixo da Dinamarca – acima de Cuba ou Estados Unidos, portanto. Junto da Argentina, o Chile apresenta também o maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), com a diferença de que se destaca especialmente em saúde e educação, enquanto a Argentina ganha pontos no quesito renda.

Quando o assunto é investimento em saúde, poucos países investem tanto: sãoUS$ 1.749,00 anuais por habitante, ou 30% mais que o Brasil, com aproximadamente metade do valor investido vindo das famílias (51%) e o restante do governo.

https://spotniks.com/10-motivos-que-provam-que-o-chile-e-o-brasil-que-deu-certo/

Único país da AL onde a expectativa de vida supera os 80 anos, por quê será que é o país onde mais há suicídio de idosos acima dos 80 anos?

Outra coisa: Chile só tem uma previdência que não vai quebrar e IDH maior que Portugal.
 

NobodyEven

Bam-bam-bam
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Aqui simplesmente os mais jovens pagam a previdência dos mais idosos, e esperava se que quando eles ficassem velhos os jovens do futuro pagariam a deles. Mas acontece que cada vez tem mais idoso em relação a jovem. E mesmo no Brasil não sendo uma proporção tão grande ainda, já está numa situação atuaria pior que de países europeus com grande população idosa.

O japão tem uma crise foda com a previdência tb...

Vamos dizer que a pessoa guarde 200 reais por mês, rendendo 5% ao ano (retirando a inflação) por 30 anos... vai dar + ou - 160.000R$ ... parece bastante, mas se alguém se aposentar com 65 anos e tendo expectativa de vida até os 80 anos, vai dar uns + ou - 880,00R$ por mês...

Eu calculei a grosso modo... mas é só pra mostrar que é foda mesmo.
 


billpower

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É um choque, mas nesse caso é esperado (o suicídio). São pessoas que vieram de uma realidade que não contemplava tal situação e de repente tiveram que encarar isso, acho injusto feito dessa forma. Eu por exemplo estou preparado para uma realidade sem previdência, mas pessoas até os 50 anos não estão por isso o ideal é algo paulatino que permita que elas tenham a chance de se preparem para isso.
 
Ultima Edição:

Goris

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Apontada como modelo pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a privatização da Previdência Social chilena, promovida pelo general Augusto Pinochet na década de 1980, continua vigente e cobrando um preço cada vez mais elevado. O colapso do sistema tem ganhado maior visibilidade nos últimos dias à medida que o arrocho no valor das pensões e aposentadorias se reflete no aumento do número de suicídios.
De acordo com o Estudo Estatísticas Vitais, do Ministério de Saúde e do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), entre 2010 e 2015, 936 adultos maiores de 70 anos tiraram sua própria vida no período. O levantamento aponta que os maiores de 80 anos apresentam as maiores taxas de suicídio – 17,7 por cada 100 mil habitantes – seguido pelos segmentos de 70 a 79 anos, com uma taxa de 15,4, contra uma taxa média nacional de 10,2. Conforme o Centro de Estudos de Velhice e Envelhecimento, são índices mórbidos, que crescem ano e ano, e refletem a “mais alta taxa de homicídios da América Latina”.
Uma das autoras da pesquisa ministerial, Ana Paula Vieira, acadêmica de Gerontologia da Universidade Católica e presidenta da Fundação Míranos, avalia que muitos dos casos visam simplesmente acabar com o sofrimento causado, “por não encontrar os recursos para lidar com o que está passando em sua vida”.
O fato é que à medida que a idade avança e os recursos para o acompanhamento e o tratamento médico vão sendo reduzidos pela própria irracionalidade do projeto neoliberal de capitalização da Seguridade, os idosos passam a se sentir cada vez mais como um fardo para os seus familiares e entes queridos.
JORGE E ELSA
Entre tantos casos, ganhou notoriedade recentemente o do casal Jorge Olivares Castro (84) e Elsa Ayala Castro (89) que, após 55 anos, decidiu “partir juntos” para “não seguir molestando mais”. A evolução do câncer de Elsa, conjugada a uma primeira etapa de demência senil, faria com que tivesse de ser internada numa casa de repouso. O marido calculou que poderiam pagar, mas somente se somassem ambas as aposentadorias e vendessem a casa. Sem qualquer perspectiva, Jorge e Elsa decidiram abreviar suas vidas com dois disparos.
Infelizmente, diz a psicogeriatra Daniela González, “enfermidades que geram uma impossibilidade de serem enfrentadas economicamente acabam colocando o tema do suicídio como uma saída honrosa”.
Como ficou comprovado, o desmantelamento do Estado serviu tão somente para beneficiar as corporações privadas que assaltaram o sistema público de pensões e aposentadorias chileno sob o pretexto que era deficitário, (até nisso os ladrões e a grande mídia tupiniquins demonstram a mais completa falta de criatividade), por outro de capitalização administrado pelo “mercado”. A “justificativa” era de que assim seria resolvido o problema fiscal e se abririam as portas ao crescimento econômico. Assim, foram montadas as Administradoras de Fundos de Pensão (AFP), instituições financeiras privadas encarregadas de administrar os fundos e poupanças de pensões. O rendimento destes fundos, com base nas flutuações do “mercado”, determina a quantidade de dinheiro que cada pessoa acumulará quando chegar o momento da aposentadoria.
Desta forma, com a capitalização para fins de aposentadoria integralmente bancada pelo trabalhador, milhões de pessoas foram obrigadas a entregar 10% de seus salários a arapucas especulativas, sem haver nenhuma contribuição dos empregadores, nem do Estado. “Houve crises financeiras nas que perdemos todas as economias depositadas ao longo da vida, porque ficamos sujeitos aos vaivéns do mercado”, explicou Carolina Espinoza, dirigente da Confederação de Funcionários de Saúde Municipal (Confusam) e porta-voz da Coordenação “No Más AFP”..
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Atualmente, das seis AFPs que atuam no Chile, cinco são controladas por empresas financeiras multinacionais: Principal Financial Group (EUA); Prudential Financial (EUA); MetLife (EUA); BTG Pactual (Brasil) e Grupo Sura (Colômbia), que administram fundos de 10 milhões de filiados. No total, são mais de US$ 170 bilhões aplicados no mercado de capitais especulativos, nas bolsas de Londres e Frankfurt, para serem repassados sob a forma de empréstimos usurários aos próprios trabalhadores.
O resultado prático deste mecanismo, assinala a Fundação Sol, entidade que estuda as condições de trabalho no país, é que a pensão média recebida por 90% dos aposentados chilenos é de pouco mais de 60% do salário mínimo, cada vez mais insuficiente para os gastos de um idoso.
“Como sociedade não podemos permitir que pessoas que construíram com tanto esforço este país estejam passando seus últimos anos na tristeza”, declarou o doutor José Aravena, diretor da Sociedade de Geriatria e Gerontologia do Chile, para quem os suicídios deveriam fazer “soar o alerta para a reflexão sobre como se está envelhecendo no país”. “Para ninguém é justo viver os últimos anos de sua vida sentindo-se triste ou com vontade de não seguir vivendo”, acrescentou, apontando a “dependência e a depressão” entre os principais fatores do suicídio em idosos.
LEONARDO SEVERO

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Eu pensava que o modelo do Chile seria uma boa opção. :kpensa
O modelo chileno é uma boa opção.

Infelizmente muitos jornalistas tem formação econômica em DCE de Universidade, onde 1+1 não são iguais a 2, mas depende de outros fatores.

E, infelizmente, os outros fatores normalmente são a ideologia política de esquerda, como nossos colegas responderam acima. Que não vê problema algum em manipular para atingir um fim.

No caso, a matéria visa informar, ou visa jogar mentiras pra te manipular? Basta ver a resposta acima, o Chile é o único país da AL com expectativa de vida superior a 80, logo é o que vai ter mais suicídios entre os idosos com mais de 80.

Percebe como o autor mentiu sem dizer nenhuma mentira? Isso é manipulação.

De resto, enquanto no Brasil nossa previdência é um roubo, um.esquema de pirâmide prestes a desabar, lá não é perfeito, mas você sabe o que está pagando e como/quanto vai receber.

Por exemplo, todo trabalhador participa de um fundo e o dinheiro é somado é dividido.

O que gera possibilidades infinitas de fraudes - por exemplo, se alguém paga durante 30 anos o mínimo, depois paga durante 5 anos o teto, ele aposenta pelo teto, não pela média.

Isso quando não é usado absurdamente como moeda política. Sou assalariado, logo assisti boquiaberto quando deputados deram a possibilidade de domésticas, que nunca contribuíram, pudessem se aposentar.

Nada contra domésticas, mas o fundo em de quem pagou a vida toda. Cada vez que vc adiciona pessoas que nunca pagaram mas vão poder desfrutar, vc está tomando de quem pagou. Pode ser legal com as domésticas, mas não é legal com todos os outros. E o governo vive fazendo isso a cada X anos.

Uma hora vai estourar. E todos vão pagar por isso, quer queiram, quer não.

Ja no sistema chileno, se vc paga 10% vc sabe que vai ter pouco quando for idoso, senvc paga 20, 30 ou mais, é com vc. Você ganha se souber economizar e perde se não souber, mas outras pessoas inocentes não pagam pelas suas escolhas.
 

Ghim

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Matéria: "previdencia privada faz numero de suícidos aumentar devido a falta de recursos dos idosos"
exemplo dado: "casal idoso com cancer avançado e início de demência comete suicídio para nao prolongar sofrimento em casa de repouso"
 

Cafetão Chinês

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Imagino o suicídio coletivo no Brasil então quando a pirâmide, vulgo esquema Ponzi, vulgo previdência social, quebrar.
 

Insônia

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A previdência lá foi implementada de maneira errada. Os caras conseguiram cagar tudo, tinha lido uns artigos sobre isso mas não lembro mais os links.
 

Ghim

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A previdência lá foi implementada de maneira errada. Os caras conseguiram cagar tudo, tinha lido uns artigos sobre isso mas não lembro mais os links.

eu sei por cima de varios erros. tipo, vc é obrigado a depositar x% do seu salario em um fundo administrado por alguma das poucas empresas aptas a operar no país. aí vc tem um oligopólio com demanda garantida pelo Estado, ou seja, nenhum incentivo para melhor serviço. tambem tem algo como o governo chileno obrigar que todo o ano a rentabilidade seja no mínimo Y, entao os fundos evitam investimentos que possuem maior rentabilidade média de longo prazo mas com risco de eventuais períodos abaixo desse mínimo. basicamente vc tem entao um esquema onde os fundos de aposentadoria colocam o dinheiro no investimento mais conservador possível q renda o mínimo estipulado e os cidadãos são obrigados a contratar esse serviço

ainda assim é melhor q no Brasil, onde vc tem um esquema de pirâmide que tira dinheiro dos pobres para dar aos ricos ate simplesmente quebrar
 

RainbowSix

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eu sei por cima de varios erros. tipo, vc é obrigado a depositar x% do seu salario em um fundo administrado por alguma das poucas empresas aptas a operar no país. aí vc tem um oligopólio com demanda garantida pelo Estado, ou seja, nenhum incentivo para melhor serviço. tambem tem algo como o governo chileno obrigar que todo o ano a rentabilidade seja no mínimo Y, entao os fundos evitam investimentos que possuem maior rentabilidade média de longo prazo mas com risco de eventuais períodos abaixo desse mínimo. basicamente vc tem entao um esquema onde os fundos de aposentadoria colocam o dinheiro no investimento mais conservador possível q renda o mínimo estipulado e os cidadãos são obrigados a contratar esse serviço

ainda assim é melhor q no Brasil, onde vc tem um esquema de pirâmide que tira dinheiro dos pobres para dar aos ricos ate simplesmente quebrar
Agora compara esses "contras" com o que fazem no Brasil com a previdência complementar de funcionários públicos:

https://www.google.com.br/amp/s/www.infomoney.com.br/carreira/clt/amp/noticia/3934850

Funcionários dos Correios tentam evitar por meio de uma batalha judicial e de greves que os participantes do Postalis, fundo de pensão da estatal, tenham redução de um quarto nos seus salários a partir de abril de 2015 pelo período de 15 anos e meio.


A conta é resultado de um déficit atuarial de R$ 5,6 bilhões no Postalis, controlado pelo PT e PMDB, provocado por investimentos suspeitos, pouco rentáveis ou que não tiveram ainda rendimento repassado ao fundo. Também sob influência dos dois partidos políticos, o Funcef, dos empregados da Caixa Econômica Federal (CEF), e a Petros, da Petrobras, contabilizam prejuízos bilionários.

Partiu do conselho deliberativo do Postalis a decisão de impor aos funcionários a contribuição extra que terá forte impacto sobre os salários. No primeiro momento, ficou definido um corte de 25,98% nos contracheques. O déficit será reavaliado a cada ano a partir do retorno dos investimentos e da expectativa de vida dos participantes.

Um funcionário que tem salário de R$ 10 mil, por exemplo, receberá R$ 2.598,00 a menos no final do mês apenas para cobrir o déficit, além o valor da contribuição definida. Vão pagar o porcentual extra os funcionários mais antigos, aqueles que entraram nos Correios até 2008. Isso equivale a 75% do pessoal da empresa.
 

sebastiao coelho neto

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Me parece que a falha do modelo chileno foi não ter criado regras para alocação dos recursos dos fundos. Aqui no Brasil, por exemplo, os planos de previdência privadas limitam o investimento das aposentadorias em aplicações de risco. O engraçado é que os fundos de pensão não seguem o mesmo limite e por isso o Postalis quebrou depois de investir na Argentina bolivariana.
 

iporco

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nao entendo... o natural é morrer nessa idade mesmo. nada de anormal ai.
 

Beren_

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Apontada como modelo pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a privatização da Previdência Social chilena, promovida pelo general Augusto Pinochet na década de 1980, continua vigente e cobrando um preço cada vez mais elevado. O colapso do sistema tem ganhado maior visibilidade nos últimos dias à medida que o arrocho no valor das pensões e aposentadorias se reflete no aumento do número de suicídios.
De acordo com o Estudo Estatísticas Vitais, do Ministério de Saúde e do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), entre 2010 e 2015, 936 adultos maiores de 70 anos tiraram sua própria vida no período. O levantamento aponta que os maiores de 80 anos apresentam as maiores taxas de suicídio – 17,7 por cada 100 mil habitantes – seguido pelos segmentos de 70 a 79 anos, com uma taxa de 15,4, contra uma taxa média nacional de 10,2. Conforme o Centro de Estudos de Velhice e Envelhecimento, são índices mórbidos, que crescem ano e ano, e refletem a “mais alta taxa de homicídios da América Latina”.
Uma das autoras da pesquisa ministerial, Ana Paula Vieira, acadêmica de Gerontologia da Universidade Católica e presidenta da Fundação Míranos, avalia que muitos dos casos visam simplesmente acabar com o sofrimento causado, “por não encontrar os recursos para lidar com o que está passando em sua vida”.
O fato é que à medida que a idade avança e os recursos para o acompanhamento e o tratamento médico vão sendo reduzidos pela própria irracionalidade do projeto neoliberal de capitalização da Seguridade, os idosos passam a se sentir cada vez mais como um fardo para os seus familiares e entes queridos.
JORGE E ELSA
Entre tantos casos, ganhou notoriedade recentemente o do casal Jorge Olivares Castro (84) e Elsa Ayala Castro (89) que, após 55 anos, decidiu “partir juntos” para “não seguir molestando mais”. A evolução do câncer de Elsa, conjugada a uma primeira etapa de demência senil, faria com que tivesse de ser internada numa casa de repouso. O marido calculou que poderiam pagar, mas somente se somassem ambas as aposentadorias e vendessem a casa. Sem qualquer perspectiva, Jorge e Elsa decidiram abreviar suas vidas com dois disparos.
Infelizmente, diz a psicogeriatra Daniela González, “enfermidades que geram uma impossibilidade de serem enfrentadas economicamente acabam colocando o tema do suicídio como uma saída honrosa”.
Como ficou comprovado, o desmantelamento do Estado serviu tão somente para beneficiar as corporações privadas que assaltaram o sistema público de pensões e aposentadorias chileno sob o pretexto que era deficitário, (até nisso os ladrões e a grande mídia tupiniquins demonstram a mais completa falta de criatividade), por outro de capitalização administrado pelo “mercado”. A “justificativa” era de que assim seria resolvido o problema fiscal e se abririam as portas ao crescimento econômico. Assim, foram montadas as Administradoras de Fundos de Pensão (AFP), instituições financeiras privadas encarregadas de administrar os fundos e poupanças de pensões. O rendimento destes fundos, com base nas flutuações do “mercado”, determina a quantidade de dinheiro que cada pessoa acumulará quando chegar o momento da aposentadoria.
Desta forma, com a capitalização para fins de aposentadoria integralmente bancada pelo trabalhador, milhões de pessoas foram obrigadas a entregar 10% de seus salários a arapucas especulativas, sem haver nenhuma contribuição dos empregadores, nem do Estado. “Houve crises financeiras nas que perdemos todas as economias depositadas ao longo da vida, porque ficamos sujeitos aos vaivéns do mercado”, explicou Carolina Espinoza, dirigente da Confederação de Funcionários de Saúde Municipal (Confusam) e porta-voz da Coordenação “No Más AFP”..
MULTINACIONAIS
Atualmente, das seis AFPs que atuam no Chile, cinco são controladas por empresas financeiras multinacionais: Principal Financial Group (EUA); Prudential Financial (EUA); MetLife (EUA); BTG Pactual (Brasil) e Grupo Sura (Colômbia), que administram fundos de 10 milhões de filiados. No total, são mais de US$ 170 bilhões aplicados no mercado de capitais especulativos, nas bolsas de Londres e Frankfurt, para serem repassados sob a forma de empréstimos usurários aos próprios trabalhadores.
O resultado prático deste mecanismo, assinala a Fundação Sol, entidade que estuda as condições de trabalho no país, é que a pensão média recebida por 90% dos aposentados chilenos é de pouco mais de 60% do salário mínimo, cada vez mais insuficiente para os gastos de um idoso.
“Como sociedade não podemos permitir que pessoas que construíram com tanto esforço este país estejam passando seus últimos anos na tristeza”, declarou o doutor José Aravena, diretor da Sociedade de Geriatria e Gerontologia do Chile, para quem os suicídios deveriam fazer “soar o alerta para a reflexão sobre como se está envelhecendo no país”. “Para ninguém é justo viver os últimos anos de sua vida sentindo-se triste ou com vontade de não seguir vivendo”, acrescentou, apontando a “dependência e a depressão” entre os principais fatores do suicídio em idosos.
LEONARDO SEVERO

https://horadopovo.org.br/sem-previ...dio-recorde-entre-idosos-com-mais-de-80-anos/

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Eu pensava que o modelo do Chile seria uma boa opção. :kpensa

O modelo do Chile não é perfeito. Ele ainda é compulsório e com um valor base definido.
O que ocorre. Pelo que vi, os maiores problemas são que o valor depositado ao longo da vida, não são suficientes. Bem, a questão de QUANTO E ONDE investir, pelo que sei, não está na mão das pessoas realmente.
Se estas tivessem mais liberdade de escolher quanto poupar e onde, umas poupariam mais, outras menos. Umas teriam planos de saude desde cedo outras não. Estas que desde cedo se preocuparam com a velhice, logicamente vão ter menos problemas. E as que quiseram viver "vida louca" vão sim, se ferrar na velhice. E isso é CULPA DELAS e de mais ninguem nesse caso. Um cara escolhe aos 20 anos, seguir uma vida onde fuma, bebe, come tudo que eh porcaria, e com 60 anos tá cheio de problema de saude. De quem é a culpa?
Nos EUA tem 2 tipos de previdencia. a 401k que eh investimento. E o seguro social. O seguro social que eh bem preciso com o INSS, está com basicamente os mesmos problemas. Não se sustenta.
Pessoas que se aposentam nos EUA, tem na cultura investir seu dinheiro, seja formando ou usando grupos de investimento, ou particular. Estes, que guardaram um valor melhor, conseguem se aposentar bem. Quem depende de seguro social. Bem. Tá ferrado.

Uma boa opção é não existir previdência, assim pessoas podem investir onde quiserem, inclusive em empresas ou em negocios proprios que vão lhe render mais no futuro.
Digamos que eu contribui 20 anos, e resolvi abrir uma empresa. Eu deveria poder acessar essa grana ao invez de pagar juros num empréstimo. Com isso, ao empreender posso me ferrar (logico), mas posso ali ir para uma carreira melhor que gere riqueza de forma geral. No sistema Chileno não tem essa opção.
O modelo estatal de previdência, estilo INSS, alem de ser insustentável a longo prazo (como EUA e Brasil mostram), beneficia pouco alguns poucos, em detrimento de muitos. Como acertar isso? Vai demorar anos pois envolve inclusive uma mudança na propria cultura e entendiento das pessoas com relação a preferencia temporal (gastar hoje, ou guardar para gastar amanha?).. E isso só ocorre mesmo quando as pessoas entendem e vivem a coisa, pois nem todos vão estudar os "por ques".

Ah sim, o fundo 401k dos EUA, que não é maravilhoso tb mas ainda é menos mal feito pelo menos. Ele tem perfil agressivo, tomando mais risco no comeco, e gradualmente vai indo para um perfil mais conservador de investimento.
Mas, quem se aposenta BEM, é quem faz sua previdência "por fora", com investimentos etc.
 

Beren_

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Me parece que a falha do modelo chileno foi não ter criado regras para alocação dos recursos dos fundos. Aqui no Brasil, por exemplo, os planos de previdência privadas limitam o investimento das aposentadorias em aplicações de risco. O engraçado é que os fundos de pensão não seguem o mesmo limite e por isso o Postalis quebrou depois de investir na Argentina bolivariana.

Não esqueça que investiu na Venezuela tambem. ^^
 

Xpand

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No brasil (e em mtos outros países) o pessoal prefere esperar a bomba estourar mais pra frente para entao ver um suicídio em massa de vdd
 

da19x

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ainda assim é melhor q no Brasil, onde vc tem um esquema de pirâmide que tira dinheiro dos pobres para dar aos ricos ate simplesmente quebrar

Quando se fala em pirâmide financeira no sistema brasileiro, isso se deve ao fato de que o dinheiro recolhido hoje paga quem está aposentado. O grande entrave é que houve um aumento significativo na expectativa de vida e a taxa de natalidade diminuiu, logo há menos pessoas para sustentar quem está no topo da pirâmide, quem está recebendo. Não tem nada a ver com pobre pagando a aposentadoria dos ricos, até porque quem recebe mais contribui mais para o sistema, tanto em valores líquidos como proporcionais (11% vs 8 %. Se for contribuição individual, chega a 20% do rendimento).
 

Chimpanú

Supra-sumo
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É por causa da (relativamente) elevada poupança nacional que o Chile consegue ter um modesto crescimento econômico de longo prazo, ao contrário do Brasil. É engraçado ouvir a esquerda reclamar que os bancos capitalistas malvados controlam os investimentos destes fundos, quando a esquerda, literalmente, quebrou todos os fundos de pensão das estatais brasileiras.
 

Cafetão Chinês

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Chile é o país com os melhores indicadores econômicos e sociais na América do Sul, rumo a se tornar um país desenvolvido em 2021, mas isso a esquerda não fala.
Pinochet colocou aquele país nos trilhos, não fosse esse grande e visionário homem e as reformas liberalizantes e pró-mercado que fez, o Chile seria hoje só mais uma republiqueta bolivariana quebrada.

Os gastos públicos com a Previdência representam só 11% do orçamento federal chileno. No Brasil, chegam a 55%. A aposentadoria dos chilenos está garantida para as próximas gerações, a brasileira vai quebrar logo logo (como todo esquema de pirâmide).
 

yugi moto

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Será que se os caras não quiseram guardar durante a vida, nem ter filhos, a culpa eh do estado?
Certamente não mas temos que lembrar que o chile era um pais igual o brasil, não tem mentalidade de guardar e as pessoas acham que o estado deve prover. quando voce joga na mão delas essa responsabilidade elas não sabem o que fazer e da m**** (é o preço inicial da liberdade), educação financeira deveria ser obrigatória nas escolas, faça isso no brasil de acabar com a previdência e tera o mesmo problema onde nego não sabe juntar dinheiro e se individa horrores, somente as novas gerações podem se adaptar ao novo modelo sabendo que desde crianças precisam fazer o seu futuro, e claro com educação financeira
 

Ghim

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Quando se fala em pirâmide financeira no sistema brasileiro, isso se deve ao fato de que o dinheiro recolhido hoje paga quem está aposentado. O grande entrave é que houve um aumento significativo na expectativa de vida e a taxa de natalidade diminuiu, logo há menos pessoas para sustentar quem está no topo da pirâmide, quem está recebendo. Não tem nada a ver com pobre pagando a aposentadoria dos ricos, até porque quem recebe mais contribui mais para o sistema, tanto em valores líquidos como proporcionais (11% vs 8 %. Se for contribuição individual, chega a 20% do rendimento).

bem, é um esquema de piramide independente da situaçao demografica. se vc quiser fazer uma previdencia igual a um esquema ponzi, vc vai inevitavelmente parar na previdencia brasileira. e sobre concentrar a renda, isso tambem é fato: o funcionalismo público corresponde a uma pequeníssima minoria e ainda assim recebe quase metade dos gastos com previdencia
 

Loflite

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O modelo chileno é uma boa opção.

Infelizmente muitos jornalistas tem formação econômica em DCE de Universidade, onde 1+1 não são iguais a 2, mas depende de outros fatores.

E, infelizmente, os outros fatores normalmente são a ideologia política de esquerda, como nossos colegas responderam acima. Que não vê problema algum em manipular para atingir um fim.

No caso, a matéria visa informar, ou visa jogar mentiras pra te manipular? Basta ver a resposta acima, o Chile é o único país da AL com expectativa de vida superior a 80, logo é o que vai ter mais suicídios entre os idosos com mais de 80.

Percebe como o autor mentiu sem dizer nenhuma mentira? Isso é manipulação.

De resto, enquanto no Brasil nossa previdência é um roubo, um.esquema de pirâmide prestes a desabar, lá não é perfeito, mas você sabe o que está pagando e como/quanto vai receber.

Por exemplo, todo trabalhador participa de um fundo e o dinheiro é somado é dividido.

O que gera possibilidades infinitas de fraudes - por exemplo, se alguém paga durante 30 anos o mínimo, depois paga durante 5 anos o teto, ele aposenta pelo teto, não pela média.

Isso quando não é usado absurdamente como moeda política. Sou assalariado, logo assisti boquiaberto quando deputados deram a possibilidade de domésticas, que nunca contribuíram, pudessem se aposentar.

Nada contra domésticas, mas o fundo em de quem pagou a vida toda. Cada vez que vc adiciona pessoas que nunca pagaram mas vão poder desfrutar, vc está tomando de quem pagou. Pode ser legal com as domésticas, mas não é legal com todos os outros. E o governo vive fazendo isso a cada X anos.

Uma hora vai estourar. E todos vão pagar por isso, quer queiram, quer não.

Ja no sistema chileno, se vc paga 10% vc sabe que vai ter pouco quando for idoso, senvc paga 20, 30 ou mais, é com vc. Você ganha se souber economizar e perde se não souber, mas outras pessoas inocentes não pagam pelas suas escolhas.
Offtopic:
Leio suas postagens e vejo que se expressa bem sobre falácias, tem alguma classificada para quando "contam" uma mentira falando verdades/fatos? Tentarei descrever, é quando falam um fato/verdade de forma que induz o ouvinte a compreender uma mentira, infelizmente nenhum exemplo vem a minha cabeça.
 

da19x

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bem, é um esquema de piramide independente da situaçao demografica. se vc quiser fazer uma previdencia igual a um esquema ponzi, vc vai inevitavelmente parar na previdencia brasileira. e sobre concentrar a renda, isso tambem é fato: o funcionalismo público corresponde a uma pequeníssima minoria e ainda assim recebe quase metade dos gastos com previdencia

Eu só expliquei qual o problema da brasileira pois no seu post você afirmou que o problema era que se tratava de "um esquema de pirâmide que tira dinheiro dos pobres para dar aos ricos". Tanto que citei especificamente a parte em que você afirma isto. De qualquer maneira, tá todo mundo fodid0, seja rico ou pobre.

Com relação aos servidores públicos, na hora de fechar as contas tudo entra nos gastos previdenciários, mas não é tão simples assim. Além de serem sistemas previenciários diferentes, é preciso ver o quanto é recolhido e o quanto o governo precisa complementar (o defícit).

Não sei de onde você tirou a informação de gastos com funcionalismo público corresponderiam a metade da arrecadação. Abaixo existem alguns gráficos que mostram que há sim uma discrepância entre o arrecadado e as despesas, mas ainda assim as despesas com aposentadoria de servidores não chega a 1/5 dos 670 bilhões aplicados para trabalhadores do campo/cidade que recebem pelo RGPS.

https://www.nexojornal.com.br/expre...o-de-cada-categoria-no-deficit-da-Previdência

Os gráficos são interessantes, pois mostram como o rombo vem aumentando ano após ano em todos os setores. Vai ser daí para pior.

Só para ficar claro, não discordo que o modelo não funciona mais. Se tivessem aplicado da maneira correta desde o início, talvez o rombo não fosse tão grande. Ainda assim, inevitalmente iria quebrar em algum momento.
 

Cafetão Chinês

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Offtopic:
Leio suas postagens e vejo que se expressa bem sobre falácias, tem alguma classificada para quando "contam" uma mentira falando verdades/fatos? Tentarei descrever, é quando falam um fato/verdade de forma que induz o ouvinte a compreender uma mentira, infelizmente nenhum exemplo vem a minha cabeça.
Evidência suprimida ou Cherry Picking.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Evidência_suprimida

Também tem a evidência anedótica, que é quando alguém usa um exemplo pessoal e usa isso como evidência absoluta para embasar um argumento.

Enviado de meu moto x4 usando o Tapatalk
 

x-eteano

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Na Worst Coréia é assim também:

"Entre os idosos, a taxa de suicídios é substancialmente alta, principalmente naqueles com baixo poder aquisitivo. O sistema de bem-estar na Coreia do Sul, que envolve o fator previdenciário, possui uma estrutura mal financiada e mal elaborada, alvo de críticas de inúmeras organizações e estudiosos do mundo inteiro. Isso resulta numa aposentadoria mal calculada e com grandes falhas sociais, o que é vista como motivo de boa parte do suicídio de idosos com aposentadoria escassa pelo país. Ademais, leva-se em conta também a recente industrialização e mudanças de costumes culturais.[3]"

Embora muito baixo em comparação com os idosos, os jovens também apresentam uma notável taxa de suicídio na Coreia do Sul.[7]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Suicídio_na_Coreia_do_Sul#Idade
 

geist

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Se está assim lá por causa da renda, imagina numa Venezuela da vida?
Sistema previdenciário nenhum vai funcionar 100%, porque ele lida com o imponderável. Simples assim.
Vai ter o cara que contribuiu muito e não vai desfrutar nada e vai ter o cara que não contribuiu nada e vai desfrutar muito. Invalidez é um exemplo.

O problema da aposentadoria e pensão é que são devidas no período mais vulnerável da vida, quando não tem ninguém que possa cuidar da gente, que a saúde se fragiliza e não podemos mais oferecer nossa mão de obra. Um modelo misto me parece o menos injusto. O cidadão se tornaria co-responsável por sua carteira e o governo garantiria um mínimo.

Para compensar esse déficit, o governo poderia reduzir seu tamanho e mudar a estrutura do funcionalismo, por exemplo, contratando com salário compatível com o do mercado privado, já que há o benefício da estabilidade.
 

Ghim

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Eu só expliquei qual o problema da brasileira pois no seu post você afirmou que o problema era que se tratava de "um esquema de pirâmide que tira dinheiro dos pobres para dar aos ricos". Tanto que citei especificamente a parte em que você afirma isto. De qualquer maneira, tá todo mundo fodid0, seja rico ou pobre.

Com relação aos servidores públicos, na hora de fechar as contas tudo entra nos gastos previdenciários, mas não é tão simples assim. Além de serem sistemas previenciários diferentes, é preciso ver o quanto é recolhido e o quanto o governo precisa complementar (o defícit).

Não sei de onde você tirou a informação de gastos com funcionalismo público corresponderiam a metade da arrecadação. Abaixo existem alguns gráficos que mostram que há sim uma discrepância entre o arrecadado e as despesas, mas ainda assim as despesas com aposentadoria de servidores não chega a 1/5 dos 670 bilhões aplicados para trabalhadores do campo/cidade que recebem pelo RGPS.

https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/01/24/6-gráficos-para-entender-o-peso-de-cada-categoria-no-deficit-da-Previdência

Os gráficos são interessantes, pois mostram como o rombo vem aumentando ano após ano em todos os setores. Vai ser daí para pior.

Só para ficar claro, não discordo que o modelo não funciona mais. Se tivessem aplicado da maneira correta desde o início, talvez o rombo não fosse tão grande. Ainda assim, inevitalmente iria quebrar em algum momento.

eu tb nao lembro de onde tirei a informacao, e ta mto tarde pra eu ver. eu vi rapidamente q em 2016 o deficit anual foi de 72 mil reais POR servidor publico, enquanto que o deficit dos da iniciativa privada eh de 5mil per capita.


na verdade, 34% do deficit com a previdencia eh com o funcionalismo, sendo q eles representam apenas 3,3% dos aposentados.


mas enfim, nos dois concordamos, era so questao de esclarecer numeros mesmo :klingua
 

sanchies

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No Brasil a minha geração não vai se aposentar, a não ser que viva uma vida bem restrita e guarde dinheiro numa poupança privada.
 
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Imagino o suicídio coletivo no Brasil então quando a pirâmide, vulgo esquema Ponzi, vulgo previdência social, quebrar.
Por mais mórbido que isso seja, será algo que vai acontecer mais cedo ou mais tarde, já que quem contribui para essa m****, não procura sequer saber como funciona, e deixa tudo nas mãos INcompetentes do estado !!!
 

Ataru

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Imagino o suicídio coletivo no Brasil então quando a pirâmide, vulgo esquema Ponzi, vulgo previdência social, quebrar.

O Brasil decidiu por se tornar um país de velhos pobres. Não reformou a previdência, não quis enriquecer, não retirou privilégios do funcionalismo público, ficou de costas pro desenvolvimento, negou-se a fazer parte de uma economia global. Um dia, quando estivermos velhos, iremos lembrar das cagadas que tomamos enquanto éramos jovens.
 

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Na média, os aposentados chilenos que se aposentaram no último ano receberam US$ 400.
O que dá uns R$ 1.600,00. As aposentadorias da galera trabalhadora do INSS não chega nessa média. Tão é melhores do que nós!

sso quando não é usado absurdamente como moeda política. Sou assalariado, logo assisti boquiaberto quando deputados deram a possibilidade de domésticas, que nunca contribuíram, pudessem se aposentar.

Nada contra domésticas, mas o fundo em de quem pagou a vida toda. Cada vez que vc adiciona pessoas que nunca pagaram mas vão poder desfrutar, vc está tomando de quem pagou. Pode ser legal com as domésticas, mas não é legal com todos os outros. E o governo vive fazendo isso a cada X anos.
Correção: as domésticas se aposentam, e sempre se aposentaram, porque é feito o pagamento mensal da contribuição. Nenhuma doméstica se aposenta ou se aposentará sem ter pagado o mínimo necessário. E o mínimo necessário é definido em lei após estudos atuariais.

O sistema previdenciário brasileiro é baseado em contribuição. Se o cidadão não contribuiu pelo tempo que a lei determina, não se aposenta.

Somente o miserável, aos 65 anos, ganha uma salário mínimo do governo, sob o nome de Benefício Assistencial de Prestação Continuada, sem pagar.
 
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Beren_

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Leio suas postagens e vejo que se expressa bem sobre falácias, tem alguma classificada para quando "contam" uma mentira falando verdades/fatos? Tentarei descrever, é quando falam um fato/verdade de forma que induz o ouvinte a compreender uma mentira, infelizmente nenhum exemplo vem a minha cabeça.

Sugiro este topico. Caso tenha interesse maior no assunto. Pois tem inclusive livros indicados que explicam falacias lógicas.

https://forum.outerspace.com.br/ind...render-historia-11111um.495190/#post-15205873

abraços.
 
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