Ivo Maropo
Bam-bam-bam
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No dia de ontem, Bolsonaro disse que a data de aniversário do golpe de 64 era na verdade a comemoração de "um dia de liberdade", mas ele está equivocado: é somente no dia posterior, isto é, no dia de hoje, que o "dia da liberdade" pode ser a ele melhor atribuído.
Afinal de contas, é o dia da mentira, e ninguém mente mais e de forma tão compulsiva e descaradamente do que Jair Messias Bolsonaro. É somente no 1° de abril que Bolsonaro pode ser livre impunemente, com as suas constantes fanfarronices, bravatas, fake news e mentiras compulsivas.
Mas é preciso ir um pouco além: Bolsonaro não age somente como um patológico mentiroso compulsivo, mas sim quase como um esquizofrênico. De manhã é X, e de noite Y ou Z. Diz algo, e logo depois desdiz. Acusa e depois alisa. Publica e depois retira como se jamais houvesse publicado.
Ele ouve constantes vozes conspiratórias, ele é o "I see dead people" da política, com a exceção de que esta presença espectral é composta quase que exclusivamente de obscuros "comunistas" prontos para dar o bote (sim, como na guerra fria).
Ele não passa um dia sequer sem mentir, distorcer e manipular as coisas. Mas, também aqui, ninguém pode dizer que ele enganou alguém. Seu modus operandi na presidência é o mesmo daquele da corrida presencial. Bolsonaro (assim como seus filhos e o Olavo de Carvalho) não tem pudor algum em mentir, mesmo porque ele sempre foi uma mentira.
E "todos nós" sabíamos muito bem o que estávamos fazendo. Todos aqueles que votaram em Bolsonaro, mesmo com todas as evidências de quem ele era, merecem ser responsabilizados pelos seus atos. Ele não "enganou" ninguém. Ele não "traiu" ninguém. Jamais.
E foi preciso uma epidemia mundial para fazer os bolsominions começarem a ter de confrontar as consequências daquilo que eles sempre já sabiam, mas fizeram de conta não saber - tudo em nome de um patológico ódio contra a esquerda e contra os pobres em geral.
Mas, embora seja possível enganar a todos por um certo tempo e alguns o tempo inteiro, não é possível enganar todos o tempo inteiro. Bolsonaro acabou e com ele os bolsonaristas. Eles apenas estão esperando serem o coiote correndo sobre o precipício: será somente quando olharem embaixo dos próprios pés e verem que já não há mais chão algum por debaixo deles que eles de fato cairão.
Afinal de contas, é o dia da mentira, e ninguém mente mais e de forma tão compulsiva e descaradamente do que Jair Messias Bolsonaro. É somente no 1° de abril que Bolsonaro pode ser livre impunemente, com as suas constantes fanfarronices, bravatas, fake news e mentiras compulsivas.
Mas é preciso ir um pouco além: Bolsonaro não age somente como um patológico mentiroso compulsivo, mas sim quase como um esquizofrênico. De manhã é X, e de noite Y ou Z. Diz algo, e logo depois desdiz. Acusa e depois alisa. Publica e depois retira como se jamais houvesse publicado.
Ele ouve constantes vozes conspiratórias, ele é o "I see dead people" da política, com a exceção de que esta presença espectral é composta quase que exclusivamente de obscuros "comunistas" prontos para dar o bote (sim, como na guerra fria).
Ele não passa um dia sequer sem mentir, distorcer e manipular as coisas. Mas, também aqui, ninguém pode dizer que ele enganou alguém. Seu modus operandi na presidência é o mesmo daquele da corrida presencial. Bolsonaro (assim como seus filhos e o Olavo de Carvalho) não tem pudor algum em mentir, mesmo porque ele sempre foi uma mentira.
E "todos nós" sabíamos muito bem o que estávamos fazendo. Todos aqueles que votaram em Bolsonaro, mesmo com todas as evidências de quem ele era, merecem ser responsabilizados pelos seus atos. Ele não "enganou" ninguém. Ele não "traiu" ninguém. Jamais.
E foi preciso uma epidemia mundial para fazer os bolsominions começarem a ter de confrontar as consequências daquilo que eles sempre já sabiam, mas fizeram de conta não saber - tudo em nome de um patológico ódio contra a esquerda e contra os pobres em geral.
Mas, embora seja possível enganar a todos por um certo tempo e alguns o tempo inteiro, não é possível enganar todos o tempo inteiro. Bolsonaro acabou e com ele os bolsonaristas. Eles apenas estão esperando serem o coiote correndo sobre o precipício: será somente quando olharem embaixo dos próprios pés e verem que já não há mais chão algum por debaixo deles que eles de fato cairão.