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Índia de iPhone: "Brancos ficam ofendidos ao ver que temos vidas modernas"

constatine

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Jéssica Tôrres: conta no Twitter para falar de questões indígenas

"Hoje em dia, até índio tem iPhone."

Esse era o tipo de comentário que Jéssica Tôrres, 22, mais recebia em suas redes sociais. A jovem, mais conhecida como Jé Hãmãgãy (o apelido é da etnia Tikmu´un, da qual é descendente, e significa onça), dividia com seus seguidores imagens de ilustrações e peças de artesanato feitas por ela, com temática indígena, além de fotos do seu cotidiano.

Até que decidiu pegar seu smartphone —da marca Motorola — e criar no Twitter a conta @indiadeiPhone. Agora, para falar de questões relacionadas à sua origem, aos povos originários brasileiros e a preconceitos cristalizados, como a frase que abre a reportagem e carrega uma conotação de surpresa pelo fato de indígenas estarem adaptados à modernidade.

"Os brancos ficam ofendidos quando nos veem tendo vidas como a de qualquer cidadão. É uma visão racista e vem do romantismo na literatura, que retratava o índio pelado, com cocar, falando mal o português. Exigem que mantenhamos esses costumes de séculos atrás", diz Jé.

(E aí vem um mea culpa: eu, branca, comecei a entrevista com Jé perguntando sobre a aldeia em que ela vivia. Não me ocorreu que ela poderia não morar em uma. E não mora.)

Jéssica vive em Lagoa Santa (MG) e cursa o último ano da faculdade de museologia na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em Belo Horizonte (MG). Nasceu na capital mineira e tem ascendência indígena tanto por parte de pai quanto de mãe. As mais fortes lembranças são do avó paterno: histórias, língua, hábitos. Fala inglês, além de português, e está aprendendo um pouco da língua da etnia da qual é descendente, Tikmu´un. Também conhecidos como Maxakali (nome dado pelo homem branco), ocupam a região nordeste de Minas Gerais. Segundo o levantamento Povos Indígenas do Brasil, do ISA (Instituto Socioambiental), o último dado populacional da etnia é de 1997, em que se registrou 802 pessoas de origem Tikmu´un.


Vive na cidade, mas costuma fazer uma espécie de intercâmbio em aldeias pelo país. "É como se fosse uma visita familiar, passar alguns meses na casa de um parente que mora longe", compara. A viagem mais recente foi entre outubro e dezembro para a aldeia São José, da etnia Krikatí, no Maranhão.


Ofensa aos tupiniquins
A primeira vez que Jéssica diz ter ganhado repercussão no Twitter, rede em que tem cerca de 26 mil seguidores, foi quando fez uma postagem questionando o uso da palavra tupiniquim para se referir a uma versão brasileira —e, por isso, menor— de algo estrangeiro, como um filme, um artista, um político. "Os tupiniquins já reclamam disso há muito tempo. É difícil porque a gente está sempre falando o óbvio."

"Nem eu entendi porque tanta gente começou a me seguir", lembra. Hoje, porém, já formulou uma opinião. "Percebi que as pessoas não indígenas têm interesse em saber mais sobre a nossa cultura, mas com uma linguagem mais jovem, com vídeo, de um jeito mais objetivo, como a rede social faz. Muita gente me escreve dizendo que não sabia de tal coisa sobre a qual eu escrevi e fala que me segue para aprender", diz.


Militância não é mimimi
Integrante do CMACI (Comitê Mineiro de Apoio à Causa Indígena), Jéssica passou a levar as questões do momento, mas que muitas vezes já são discutidas há anos entre os membros das comunidades, para as redes sociais.

Uma delas é sobre usar fantasias de índio no Carnaval: "Não é homenagem. Assim como 'blackface', fantasia de empregada, de nega maluca. A pessoa quer usar aquele momento para destilar racismo. Todo mundo ri, ninguém critica quando vê alguém fantasiado falando 'mim isso', 'mim aquilo', se comportando como um Neandertal".

"Não é ser politicamente correto. Estamos pedindo respeito."

Causas da mulher indígena
Um dos grandes problemas das mulheres indígenas, segundo Jéssica, é a sexualização. "Nós ouvimos coisas como: 'Deve ser selvagem na cama'", diz.

"O racismo afeta tudo. Começa na autoestima da criança, com os comentários preconceituosos na escola. Depois, na fase adulta, mulher passa pela hipersexualização. O homem é visto como irracional. Também tem o estereótipo de o índio ser preguiçoso. Vai minando a autoestima. Tudo isso são microagressões."

Ela também questiona o discurso de que toda mulher deveria ser feminista. "O conceito de feminismo foi criado da perspectiva da maioria racial, ou seja, foi um movimento criado por pessoas brancas, mas que, até hoje, não consegue suprir questões de outros grupos", diz Jé.

"Queria que a relação entre brancos e indígenas fosse de mais respeito."
https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/01/19/india-de-iphone-conheca-je-hamagay.htm





"Se tem iphone e vida moderna, não precisa da funai nem do dinheiro do pagador de impostos, pode tirar documentos de cidadão normal e responder pelos seus atos, ter direito a propriedade e se subsidiar".

edit* "Ofendido porque eles podem cobrar pedágio e eu não posso cobrar na minha rua!"
 

Crek-Crek

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"Se tem iphone e vida moderna, não precisa da funai nem do dinheiro do pagador de impostos, pode tirar documentos de cidadão normal e responder pelos seus atos, ter direito a propriedade e se subsidiar. "

Poxa chapa @constatine , vc cria o tópico e já fecha ele no primeiro post. Asim nao da, assim nao da....
 

Darth_Tyranus

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"Os brancos ficam ofendidos quando nos veem tendo vidas como a de qualquer cidadão. É uma visão racista e vem do romantismo na literatura, que retratava o índio pelado, com cocar, falando mal o português. Exigem que mantenhamos esses costumes de séculos atrás", diz Jé.

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Rafa - Él

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"Os brancos ficam ofendidos quando nos veem tendo vidas como a de qualquer cidadão. É uma visão racista e vem do romantismo na literatura, que retratava o índio pelado, com cocar, falando mal o português. Exigem que mantenhamos esses costumes de séculos atrás", diz Jé.

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23:59 - Quero ser um cidadão normal com os mesmo direitos que u brancu opressô

00:00 - Governo cortou nossa teta exclusiva, vamo fechar rodovia, cobrar pedágio na estrada, invadi terra de fazendeiro malvado pq semo índio e índio pode






Bando de hipócritas! Ou vivam como índios separados do resto da civilização e sendo protegidos como tais, ou se tornem cidadãos comuns com os mesmos direitos e deveres que todo o resto da população, c***lho!:kgrr
 

Monogo

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"Os brancos ficam ofendidos quando nos veem tendo vidas como a de qualquer cidadão. É uma visão racista e vem do romantismo na literatura, que retratava o índio pelado, com cocar, falando mal o português. Exigem que mantenhamos esses costumes de séculos atrás", diz Jé.

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Eu ainda lembro de um quadro do Casseta e Planeta, onde o Indio na frente da midia falando errado, Cocar e todo o resto.
Era a midia sair de cena, e o indio puxando o celular, negociando terras e gado entrando na Hilux.
 


geist

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Com dinheiro de pedágio, grilagem de terra, exploração irregular de minério, tráfico de animais e plantas, exploração sexual de menor, tráfico de pessoas, tráfico de drogas e armas, tudo isso em território que a polícia não entra. Até eu teria um Iphone. :kjoinha
 

Omega Frost

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Com dinheiro de pedágio, grilagem de terra, exploração irregular de minério, tráfico de animais e plantas, exploração sexual de menor, tráfico de pessoas, tráfico de drogas e armas, tudo isso em território que a polícia não entra. Até eu teria um Iphone. :kjoinha

Índios podem até plantar pra vender nas terras da união, tem uns aí que são até latifundiários, foi matéria do ano passado no globo rural e até reprisou no primeiro episódio desse ano.
 

ned ludd

Bam-bam-bam
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"Os brancos ficam ofendidos quando nos veem tendo vidas como a de qualquer cidadão. É uma visão racista e vem do romantismo na literatura, que retratava o índio pelado, com cocar, falando mal o português. Exigem que mantenhamos esses costumes de séculos atrás", diz Jé.

é a inveja. Ela é do RJ?
 

tiagobronson

We've adopted Satan!
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Como todo bom militante, indio só quer saber de direitos, os deveres que se fodam.

Na hora de ser indio e pagar de coitado tá tudo lá se fazendo de vitima, mas o que eles gostam mesmo é isso aí.. iPhone, Hilux e short da Adidas

Desde a epoca de Cabral que indio se vende por qualquer porcaria que o homem branco oferece.
 

Billy_louco

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Índio de floresta que nao fala português - deve ser protegido e impedir que o homem normal se meta, até que eles decidam querer vir e interagir

Índio que fala português tem celular etc - pessoa normal com os mesmos direitos e deveres, que paguem os mesmos impostos e se fodam igual todos nós
 

MobiusRJ

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f**a-se! Faltou colocar a birrola da teta para jogo.

Meto a pica nessa índia e faço um monte de indiozinho nela.

Aposto q ela vai ter coisa melhor para se preocupar.

Enviado de meu Redmi 5 Plus usando o Tapatalk
 
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