O que me deixa confuso com o seu raciocínio é o seguinte:
- Vc crítica o Guedes, o capitalismo e a liberdade das relações trabalhistas.
- Vc elogia os USA, símbolo máximo do capitalismo, por ser um país livre que não esmaga o cidadão com o estado.
- Vc pede mais estado para o Brasil para que sejamos como os USA (??????).
Agora posso responder com calma,
Vou tentar responder dentro dos pontos que vc colocou.
Vamos lá:
"Vc crítica o Guedes, o capitalismo e a liberdade das relações trabalhistas."
1-
Paulo Guedes dispensa atenção nesse momento, basta ver a situação econômica e perceber que quem é pobre só tá tomando na jabiraca. Dólar mais alto que tudo.
Capitalismo é uma discussão de alto nível que demanda não só um tópico a isso.
Liberdade das relações trabalhistas. Esse ponto dá pra tratar aqui.
Mas eu começo te perguntando, que liberdade é essa onde uma pessoa assina um contrato de trabalho onde não se discute os termos e se é Obrigado a trabalhar em qualquer condição pois em regra, o trabalhador não possui com o que barganhar? Apenas aceitar? Onde está a liberdade aí?
"Vc elogia os USA, símbolo máximo do capitalismo, por ser um país livre que não esmaga o cidadão com o estado."
2-
Elogio o USA considerando a política voltada para o bem estar do americano. Esse é o elogio. Não sua fundação histórica e preceitos liberais protestantes maçônicos.
O USA possui elementos bons e perenes nas relações, como a indepedência dos minicípios, a participação popular realmente válida dentro das comunidades, a iniciativa popular quanto ao trabalho e etc. Isso é bom dentro do território deles e pra eles. Mas fora de lá, o Capitalismo é selvagem, e isso é o que critico.
"Vc pede mais estado para o Brasil para que sejamos como os USA"
3-
Não peço mais estado, o que urge é a emancipação do homem através dos meios de a riqueza e produzí-la sem ter que ser compelido a se submeter a um regime draconiano de trabalho e dívidas sem fim.
Já falei que o contrato de trabalho não é formalmente um contrato, haja vista que um contrato presspoe paridade entre as partes nas negociações dos termos no trabalho. E isso não ocorre no mercado de trabalho, a maioria esmagadora as pessoas se sujeita para ter o que comer e onde morar.
Diante disso se faz necessário a figura do estado para impor condições mínimas e humanas nessas relações, tendo em vista que o ser humano explora o outro desde que o mundo é mundo.
A figura do estado se imiscuíndo nessa relação se faz necessário (entre outros motivos) por causa da falta de paridade entre aquele que possui os meios (em geral Grande Empresariado) e a massa de desprovidos pronta pra ser moída pelo "mercado".