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“Danos irreversíveis”: o livro que denuncia a epidemia transgênero entre as adolescentes

Death Knight

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Marquei você em outra postagem, mas não é provocação.

É para mostrar que você pode, sim, ser prejudicado por pessoas que "cuidam da própria vida".

Meu irmão começou a usar drogas e dizia justamente isso quando íamos alertar ele: "Quem cuida da minha vida sou eu" até ele virar um zumbi que enche o saco, não tem nada, parasita minha mãe....

Outros que cuidam da sua vida começam a usar drogas... Não te afeta... Até que um dia seu pai, sua irmã, sua esposa ou seu filho é morto porque esse cara - que 10.anos atrás não te afetava - precisava roubar um celular de 3.000 reais pra trocar por 20 reais em pedras de crack.

Uma criança ser levada a ser trans porque é moda (e porque é incentivada por grupos ideológicos) pode não te afetar hoje. Mas pode ser seu filho, sua sobrinha ou alguém que, caso se mate, você vai sofrer amanhã.

Faz sentido. É que eu sou bem liberal em relação a várias coisas, mas realmente, da forma que falei, ficou parecendo que vale qualquer coisa, mas não chego nesse extremo.

No caso da mudança de sexo, acredito que a pessoa precisa ser maior de idade, deve estar ciente das consequências, deve ser acompanhada por um psicólogo por um tempo, e se mesmo assim achar que a cirurgia deve ser feita, show.

Mas no caso de drogas pesadas, por exemplo, eu não sou a favor de liberar geral não, pois sei que isso afeta indiretamente ou até mesmo diretamente outras pessoas.
 

Goris

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Faz sentido. É que eu sou bem liberal em relação a várias coisas, mas realmente, da forma que falei, ficou parecendo que vale qualquer coisa, mas não chego nesse extremo.

No caso da mudança de sexo, acredito que a pessoa precisa ser maior de idade, deve estar ciente das consequências, deve ser acompanhada por um psicólogo por um tempo, e se mesmo assim achar que a cirurgia deve ser feita, show.

Mas no caso de drogas pesadas, por exemplo, eu não sou a favor de liberar geral não, pois sei que isso afeta indiretamente ou até mesmo diretamente outras pessoas.
Acabei lendo depois que você achava que se tratava de adultos. Falha minha não ter lido tudo antes.

De qualquer forma, pensamos parecido.
 

Lost Brother

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Minha opinião sincera? ninguém que está nesse tópico entende bulhufas do que está falando. O mote dele é o livro de uma jornalista (!) que parece ter dados, no mínimo, questionáveis.

para que a discussão pudesse ser minimamente séria, alguém teria que ter lido o livro da jornalista e entender muito mais sobre essa delicadíssima situação do que este conhecimento superficial, ideologicamente deturpado e distante permite.

Em suma: isso não é uma discussão. É um topico criado com o único intuito de promover preconceito. É só isso que o op faz na outerspace há anos e anos.

Gays isso

Mulheres aquilo

Trans Assado

e assim vai.

Pesquise aí o histórico do cara e vc vai ver. E ele não participa das discussões. Isso que vc está reclamando de mim é o que o cara faz since EVER. O único objetivo é postar algo alinhado ao preconceito dele e sair fora, até o próximo tópico. And repeat, and repeat.

Das pouquíssimas vezes em que me prestei a discutir coisas do tipo, em duas fizeram insinuações de que o público LGBT é a favor de pedofilia. Não tem como discutir isso a sério nessa pasta. Ela é um câncer preconceituoso e bizarro.
[emoji122][emoji122][emoji122][emoji122][emoji122][emoji122][emoji122][emoji122][emoji122][emoji122][emoji122][emoji122][emoji122][emoji122]

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Lost Brother

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Quando você tinha 15 anos, se te induzissem direitinho, voce cedia o bumbum então? kkkk
Como se orientaçao sexual e identidade de genero pudessem ser induzidas da maneira que estao falando no topico. No SUS e no Brasil é mega complicado e complexo o processo de readequação de genero, nao é querer cortar o pinto e noutro dia ser mulher. Aliás os caras falam como se alguem quisesse sofrer preconceito, humilhaçoes e inclusive ser expulso da casa dos pais por simples "modismo" e influencia da sociedade. Quem vai querer ser trans ou travesti no Brasil ja que o destino da maioria dessas pessoas é a prostituiçao ou o suicidio antes dos 40 anos ?

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Ashh

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Vai dar m**** mesmo quando esses adolescestes fazerem cirurgia para mudar de sexo e dps q sair dessa fase de distúrbio hormonal, quererem voltar a ser como eram, mas provavelmente serão rejeitados pelo movimento e jogados de lado aos que apoiaram a mudança.
Aguardem............................................


 


Ashh

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Nessas minhas décadas de existência eu acho que consegui encontrar padrões sociais que podem ter alguma culpa nesse elevado salto de adolescentes trans.

Vai desde a soja (já comprovei com estudos em outros tópicos), animes e mangas japoneses, k-popers, games realistas, vídeos e fotos +18, até Youtubers como Felipe Netto e Lucas Netto.

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Realmente,isso influencia muito,não só como orientação sexual mas tbm em outros quesitos.
Acho q os pais deviam apresentar aos filhos essas 'propagandas' e mostrar a realidade para que eles não fiquem achando que tudo oq eles vêem é as mil maravilhas.
 

Ashh

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Olha,um grande problema também são os pais,eles deixam os filhos fazerem oq quiser,ai dps que dá m**** eles se questionam oq fizeram de errado.
 

Bisnaga Louca

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No 4chan tem umas threads gore de bocetas que viram pau e vice-versa

é perturbador, fazem piroka apartir de pedaços da coxa e fica parecendo um defumado

xavascas artificiais que ainda gozam pelo buraco

Enfim, coisas que toda pessoa educada deveria ver

Tambem ja ví relatos de dilation, que é o processo de inserir uma coisa por horas na vagina artificial para mante-la aberta. É aí que se arrependem porque é uma tortura.
 

constatine

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No 4chan tem umas threads gore de bocetas que viram pau e vice-versa

é perturbador, fazem piroka apartir de pedaços da coxa e fica parecendo um defumado

xavascas artificiais que ainda gozam pelo buraco

Enfim, coisas que toda pessoa educada deveria ver

Tambem ja ví relatos de dilation, que é o processo de inserir uma coisa por horas na vagina artificial para mante-la aberta. É aí que se arrependem porque é uma tortura.

É exatamente dai que vem o problema. A ficha uma hora cai e a pessoa percebe que tem um ferimento em constante manutenção.
 

Bisnaga Louca

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É exatamente dai que vem o problema. A ficha uma hora cai e a pessoa percebe que tem um ferimento em constante manutenção.
Ví um youtuber trans que falava ter desistido de dilatar. Deixou fechar a ferida e anulou o orgão sexual. Continua gay e tudo.

Mas agora só transa com o bumbum
 

Monogo

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O/A/E filho/filha/filhe do Brad Pitt era menina, virou menino e voltou a ser menina? É isso?

Tinha comecado um tratamento hormonal aos 12 anos pra mudanca pro sexo masculino, dai parece que mudou de ideia mais uma vez.

Mas veja bem, crianca tem maturidade pra decidir seu genero, mas nao para votar ou se responsabilizar pelos seus atos se cometer um crime.
E ai de vc discordar, seu transfobico!

Isso ai vai acontecer igual ao que aconteceu com as trans no esporte feminino, todo mundo ta vendo o problema debaixo do nariz, mas vai fazer vista grossa por conta de rotulos vomitados, até um ponto insustentável
 

Maximus

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Tem que mostrar com exemplos. Pessoal aqui só é pró ciência quando convêm.


Pior que tinham boa aparência as duas, principalmente a primeira, o foda que ficaram com a voz mais grossa que do Anderson Silva, e acho que não tem volta. A primeira nem passou por psicologo nada.

Foda é corta o peru depois se arrepender, e quanto a mulher, arranca as teta também ou o testosterona da um jeito nisso "naturalmente"?
 

nominedomine

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Não consigo ler o texto direito pois quando ele fala de garoto/garota não sei se se refere a "garoto"/"garota" ou se é garoto/garota mesmo.

O máximo da ironia seria se essa febre de ser todo mundo transgênico resultar na castração em massa dos gays/lésbicas, que é o que parece que esta acontecendo.
 
Ultima Edição:

Meia-Noite

Habitué da casa
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Bizarro essa situação nos EUA.




Bem, quem é capaz de legalizar aborto, pode legalizar qualquer coisa.
 

Bogdan

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Delphinus

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Se tem um negocio que eu acredito que vai rolar no futuro em maior escala, é o suicídio dessa população aí, por que nós mudamos nossos gostos conforme crescemos, isso é normal, e no caso dessa maracutaia aí, é um dano GIGANTESCO E IRREVERSIVEL, ainda mais com essas porcarias de rede social que só focam no raso com falsa felicidade e os krl a 4, muitos vão se sentir psicologicamente fracos ( o que já são né, por que povo da grande massa da rede social é tudo uns falso ) e vão acabar fazendo m****.
 

NÃOMEQUESTIONE

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Ai um estudo comparando adolescentes cisgeneros e transgeneros.

Obrigado! Sou meio burrão, mas pelo que li e entendi, adolescentes trans tem mais que o dobro de possibilidade de tentar suicídio, do que um adolescente normal. Não é nada difícil de prever isso.
 

constatine

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'Destransição' aquece debate sobre mudança de gênero
Crescem os relatos de pessoas trans arrependidas, no Brasil e no mundo; especialistas, porém, dizem que casos são raros e indicam falhas nos atendimentos médicos

Keira Bell, uma ativista da 'destransição' no Reino Unido Foto: Picasa / Reprodução BBC

Keira Bell, uma ativista da 'destransição' no Reino Unido Foto: Picasa / Reprodução BBC
https://oglobo.globo.com/saude/epoc...bre-mudanca-de-genero-25295076#newsletterLink
SÃO PAULO — O crescente número de relatos de pessoas trans — no Brasil e no exterior — que realizaram procedimentos para mudar de gênero e se arrependeram aquece o debate sobre a transição, em especial de crianças e adolescentes. Um caso emblemático é o da britânica Keira Bell, que no início do ano passado, aos 23 anos, processou o sistema de saúde público britânico, conhecido pela sigla em inglês NHS, sob a alegação de que a equipe médica deveria ter questionado mais sua decisão de fazer a transição do sexo feminino para o masculino.

Ela iniciou o processo de transição aos 16 anos e atualmente se identifica com o sexo feminino, o mesmo de seu nascimento. O episódio da jovem não é isolado. Nas redes sociais, é possível encontrar grupos e perfis com relatos de “destransição”. Especialistas ouvidos pelo GLOBO afirmam que esses casos existem, mas são raros, especialmente no Brasil. Em geral, estão associados a falhas no atendimento médico.

No Brasil, assim como em outras partes do mundo, é reconhecido o direito das pessoas que sentem um desconforto permanente e completo entre o sexo biológico e a identidade de gênero de fazer a transição. Garantir que possam realizá-la de forma assistida, segundo os especialistas, é uma vitória importante para o seu bem-estar, uma conquista que deve ser mantida apesar de campanhas contrárias defendidas por alguns setores da sociedade.

O debate que a “destransição” levanta não é contrário ao direito de transição. Está restrito ao exame de eventuais falhas e excessos no processo de acompanhamento, tema de grande importância, uma vez que algumas intervenções não são totalmente reversíveis em casos de arrependimento.

Faltam pesquisas
Há poucos dados científicos disponíveis sobre “destransição” – um grande problema que deveria receber mais atenção no Brasil e no exterior. As poucas estatísticas existentes indicam que cerca de 2% das pessoas transgênero mudam de ideia e desejam voltar ao gênero de nascimento.

Um estudo recente realizado pelo Instituto Fenway e pelo Hospital Geral de Massachusetts mostrou que 13% das pessoas transgênero, em algum momento, decidiram “destransicionar”. Desse total, apenas 2,4% atribuíram a decisão a uma dúvida estritamente pessoal sobre sua identidade. Mais de 80% das que se arrependeram disseram que foram pressionadas por fatores externos, o que deixa clara a necessidade de aumento do combate ao preconceito. Mas, independentemente da causa, o resultado mostra que, de cada 100 pessoas, 13 não estavam preparados para a transição.

Quadro brasileiro
De acordo com o psiquiatra Alexandre Saadeh, coordenador do Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), casos de desistência costumam acontecer ao longo do acompanhamento multidisciplinar, feito antes do início da transição física.

— Aqui no Brasil, os casos de “destransição” de pessoas atendidas no sistema público são raríssimos. No sistema privado, isso pode acontecer com mais frequência. No país também é comum encontrar pessoas trans que começaram a tomar hormônios por conta própria, sem acompanhamento médico —explica o médico.

A jornalista carioca Eugenia Rodrigues, estudiosa do tema e porta-voz da campanha No Corpo Certo, conta que há muitos casos de “destransição” e que já ouviu todo tipo de relato.

—Têm mulheres que começaram (o uso de hormônio) por conta própria, outras foram atendidas em clínicas de identidade de gênero, outras que passaram por uma suposta avaliação com psicólogos, psicanalistas e psiquiatras e têm também mulheres que conseguiram endocrinologistas que forneceram o hormônio, sem pedir laudo nenhum— diz Rodrigues. Segundo ela, a maioria dos casos de “destransição” ocorre em mulheres jovens e lésbicas.

O médico catarinense José Carlos Martins Júnior, referência em cirurgias de adequação sexual em pessoas trans no país e no exterior, já realizou mais de 400 operações. Segundo ele, nenhuma paciente sua se arrependeu. Martins Júnior, no entanto, diz saber de casos de arrependimento, em especial de pessoas que optaram por operar fora do país.

— Se a pessoa for operar na Tailândia, ela consulta uma psicóloga, recebe o laudo, e no dia seguinte faz a cirurgia — afirma.

Direitos garantidos
A legislação brasileira autoriza cirurgias de adequação sexual, como retirada das mamas, extração dos órgãos reprodutores e a construção de genitais, a partir dos 18 anos. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece intervenções cirúrgicas e terapia hormonal desde 2008.

Antes do início de qualquer procedimento, o paciente passa por um acompanhamento multidisciplinar de pelo menos um ano para validar se há, de fato, a “disforia de gênero”. A avaliação requer um perfil médico e psicológico.

Crianças e pré-adolescentes
A transição na infância é para lá de polêmica. A dúvida sobre a identidade é mais comum nas crianças, já que elas tendem a apresentar comportamentos de não conformidade de gênero, independentemente de serem trans. Por exemplo, meninos que gostam de usar vestidos ou meninas que brincam com caminhões.

O bloqueio hormonal é autorizado, com o consentimento dos pais, a partir de quando a criança entra na puberdade. O objetivo é evitar que desenvolva características associadas ao sexo de nascimento, como a menstruação e o surgimento de pelos.

Desde 2012, a Associação Profissional Mundial para a Saúde Transgênero (WPATH, na sigla em inglês) diz que os bloqueadores hormonais são “intervenções totalmente reversíveis”. Mas, em entrevista recente à imprensa estrangeira, Erica Anderson, psicóloga na Clínica de Gênero para Crianças e Adolescentes, da Universidade da Califórnia, disse “não ter certeza” se os efeitos psicológicos são reversíveis. A cirurgiã Marci Bowers, que fez a transição da ativista americana Jazz Jennings e assumirá em 2022 a WPATH, é contrária ao uso precoce de bloqueadores e critica a censura ao debate sobre os procedimentos hoje adotados.

Adolescentes
No Brasil, 16 anos é a idade mínima para o início da terapia hormonal (não confundir com bloqueador hormonal). Alguns efeitos dos hormônios, como crescimento de pelos, no caso do hormônio masculino, e formação das mamas, no feminino, permanecem mesmo após sua suspensão. Por isso, alguns especialistas acreditam que o ideal seria esperar a maioridade legal para iniciar os tratamentos. Saadeh, da USP, discorda.

—Nessa idade, o adolescente já tem uma noção muito melhor de si. Iniciar a transição na adolescência traz diversos benefícios para a saúde mental e social desses jovens — afirma.

A WPATH recomenda que os pacientes que buscam a hormonioterapia sejam examinados para identificar transtornos. No Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) proíbe a realização de procedimentos hormonais (e também cirúrgicos) em pessoas diagnosticadas com transtornos mentais graves.

Nos Estados Unidos, críticos levantam a hipótese de que crianças e adolescentes com diferentes transtornos ou lésbicas estejam sendo incentivadas a se definir como transgênero. Parte dos médicos, no afã de ser acolhedora, estaria errando a avaliação.
 

Maximus

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'Destransição' aquece debate sobre mudança de gênero
Crescem os relatos de pessoas trans arrependidas, no Brasil e no mundo; especialistas, porém, dizem que casos são raros e indicam falhas nos atendimentos médicos

Keira Bell, uma ativista da 'destransição' no Reino Unido Foto: Picasa / Reprodução BBC'destransição' no Reino Unido Foto: Picasa / Reprodução BBC

Keira Bell, uma ativista da 'destransição' no Reino Unido Foto: Picasa / Reprodução BBC
https://oglobo.globo.com/saude/epoc...bre-mudanca-de-genero-25295076#newsletterLink
SÃO PAULO — O crescente número de relatos de pessoas trans — no Brasil e no exterior — que realizaram procedimentos para mudar de gênero e se arrependeram aquece o debate sobre a transição, em especial de crianças e adolescentes. Um caso emblemático é o da britânica Keira Bell, que no início do ano passado, aos 23 anos, processou o sistema de saúde público britânico, conhecido pela sigla em inglês NHS, sob a alegação de que a equipe médica deveria ter questionado mais sua decisão de fazer a transição do sexo feminino para o masculino.

Ela iniciou o processo de transição aos 16 anos e atualmente se identifica com o sexo feminino, o mesmo de seu nascimento. O episódio da jovem não é isolado. Nas redes sociais, é possível encontrar grupos e perfis com relatos de “destransição”. Especialistas ouvidos pelo GLOBO afirmam que esses casos existem, mas são raros, especialmente no Brasil. Em geral, estão associados a falhas no atendimento médico.

No Brasil, assim como em outras partes do mundo, é reconhecido o direito das pessoas que sentem um desconforto permanente e completo entre o sexo biológico e a identidade de gênero de fazer a transição. Garantir que possam realizá-la de forma assistida, segundo os especialistas, é uma vitória importante para o seu bem-estar, uma conquista que deve ser mantida apesar de campanhas contrárias defendidas por alguns setores da sociedade.

O debate que a “destransição” levanta não é contrário ao direito de transição. Está restrito ao exame de eventuais falhas e excessos no processo de acompanhamento, tema de grande importância, uma vez que algumas intervenções não são totalmente reversíveis em casos de arrependimento.

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Há poucos dados científicos disponíveis sobre “destransição” – um grande problema que deveria receber mais atenção no Brasil e no exterior. As poucas estatísticas existentes indicam que cerca de 2% das pessoas transgênero mudam de ideia e desejam voltar ao gênero de nascimento.

Um estudo recente realizado pelo Instituto Fenway e pelo Hospital Geral de Massachusetts mostrou que 13% das pessoas transgênero, em algum momento, decidiram “destransicionar”. Desse total, apenas 2,4% atribuíram a decisão a uma dúvida estritamente pessoal sobre sua identidade. Mais de 80% das que se arrependeram disseram que foram pressionadas por fatores externos, o que deixa clara a necessidade de aumento do combate ao preconceito. Mas, independentemente da causa, o resultado mostra que, de cada 100 pessoas, 13 não estavam preparados para a transição.

Quadro brasileiro
De acordo com o psiquiatra Alexandre Saadeh, coordenador do Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), casos de desistência costumam acontecer ao longo do acompanhamento multidisciplinar, feito antes do início da transição física.

— Aqui no Brasil, os casos de “destransição” de pessoas atendidas no sistema público são raríssimos. No sistema privado, isso pode acontecer com mais frequência. No país também é comum encontrar pessoas trans que começaram a tomar hormônios por conta própria, sem acompanhamento médico —explica o médico.

A jornalista carioca Eugenia Rodrigues, estudiosa do tema e porta-voz da campanha No Corpo Certo, conta que há muitos casos de “destransição” e que já ouviu todo tipo de relato.

—Têm mulheres que começaram (o uso de hormônio) por conta própria, outras foram atendidas em clínicas de identidade de gênero, outras que passaram por uma suposta avaliação com psicólogos, psicanalistas e psiquiatras e têm também mulheres que conseguiram endocrinologistas que forneceram o hormônio, sem pedir laudo nenhum— diz Rodrigues. Segundo ela, a maioria dos casos de “destransição” ocorre em mulheres jovens e lésbicas.

O médico catarinense José Carlos Martins Júnior, referência em cirurgias de adequação sexual em pessoas trans no país e no exterior, já realizou mais de 400 operações. Segundo ele, nenhuma paciente sua se arrependeu. Martins Júnior, no entanto, diz saber de casos de arrependimento, em especial de pessoas que optaram por operar fora do país.

— Se a pessoa for operar na Tailândia, ela consulta uma psicóloga, recebe o laudo, e no dia seguinte faz a cirurgia — afirma.

Direitos garantidos
A legislação brasileira autoriza cirurgias de adequação sexual, como retirada das mamas, extração dos órgãos reprodutores e a construção de genitais, a partir dos 18 anos. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece intervenções cirúrgicas e terapia hormonal desde 2008.

Antes do início de qualquer procedimento, o paciente passa por um acompanhamento multidisciplinar de pelo menos um ano para validar se há, de fato, a “disforia de gênero”. A avaliação requer um perfil médico e psicológico.

Crianças e pré-adolescentes
A transição na infância é para lá de polêmica. A dúvida sobre a identidade é mais comum nas crianças, já que elas tendem a apresentar comportamentos de não conformidade de gênero, independentemente de serem trans. Por exemplo, meninos que gostam de usar vestidos ou meninas que brincam com caminhões.

O bloqueio hormonal é autorizado, com o consentimento dos pais, a partir de quando a criança entra na puberdade. O objetivo é evitar que desenvolva características associadas ao sexo de nascimento, como a menstruação e o surgimento de pelos.

Desde 2012, a Associação Profissional Mundial para a Saúde Transgênero (WPATH, na sigla em inglês) diz que os bloqueadores hormonais são “intervenções totalmente reversíveis”. Mas, em entrevista recente à imprensa estrangeira, Erica Anderson, psicóloga na Clínica de Gênero para Crianças e Adolescentes, da Universidade da Califórnia, disse “não ter certeza” se os efeitos psicológicos são reversíveis. A cirurgiã Marci Bowers, que fez a transição da ativista americana Jazz Jennings e assumirá em 2022 a WPATH, é contrária ao uso precoce de bloqueadores e critica a censura ao debate sobre os procedimentos hoje adotados.

Adolescentes
No Brasil, 16 anos é a idade mínima para o início da terapia hormonal (não confundir com bloqueador hormonal). Alguns efeitos dos hormônios, como crescimento de pelos, no caso do hormônio masculino, e formação das mamas, no feminino, permanecem mesmo após sua suspensão. Por isso, alguns especialistas acreditam que o ideal seria esperar a maioridade legal para iniciar os tratamentos. Saadeh, da USP, discorda.

—Nessa idade, o adolescente já tem uma noção muito melhor de si. Iniciar a transição na adolescência traz diversos benefícios para a saúde mental e social desses jovens — afirma.

A WPATH recomenda que os pacientes que buscam a hormonioterapia sejam examinados para identificar transtornos. No Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) proíbe a realização de procedimentos hormonais (e também cirúrgicos) em pessoas diagnosticadas com transtornos mentais graves.

Nos Estados Unidos, críticos levantam a hipótese de que crianças e adolescentes com diferentes transtornos ou lésbicas estejam sendo incentivadas a se definir como transgênero. Parte dos médicos, no afã de ser acolhedora, estaria errando a avaliação.
Quem diria, psicólogos e médicos errando. "Ah! Desculpe você na verdade não queria ser benino(a)..."
Isso é coisa que vai anos pra avaliar e tem local que o ser nem passa por avaliação.

Essa parada de bloqueador hormonal/hormonioterapia reversível só que não, nego" volta" com alguns efeitos colaterais. Me lembro aquela guria youtuba que "desfez" pq se arrependeu e voltou falando mais grosso que o Cid Moreira.
 

Rampal

Bam-bam-bam
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O foda é que dependendo de quão longe o cara foi na travecagem, não tem detransition que resolva. No passado era mais fácil abandonar modinhas.

É Hippie? É só tomar banho e parar com a maconha.

É Punk? É só remover os piercings e tatuagens.

É EMO? É só passar dos 15 anos.

Agora com um cara que já cortou o próprio pau e arruinou o próprio corpo com hormônios e cirurgias grotescas, como faz?
 
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