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12h por dia, 7 dias por semana, R$ 936 mensais: como é pedalar fazendo entregas por aplicativo

tortinhas10

É Nintendo ou nada!
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Aumentar o preço da entrega pra colocar qualquer tipo de benefício/segurança pros caras não vai resolver o problema. Vai diminuir a demanda pelo serviço, vai continuar com a oferta de mão de obra e um monte de gente vai ficar lá na rua durante as 12h desesperado tentado pegar uma entrega e ou a quantidade de entrega vai diluir entre todo mundo e o pessoal vai ganhar comparativamente bem menos ou vai acontecer o mais provável que é uma parcela simplesmente não ter entrega.

Não é uma coisa muito fácil. Tem um monte de gente que é carrinheiro (ou algum serviço de renda similar) ou simplesmente não tem renda e faz esse tipo de serviço pra poder sobreviver. E, apesar do pessoal falar que eles "não tem escolha" a questão é que agora surgiu essa abertura de mercado. A opção ou é fazer um outro serviço de baixa remuneração parecido ou simplesmente não ter dinheiro.

Tem carrinheiro que puxa o carrinho durante o dia inteiro pra tirar 20~40 reais enquanto na entrega ele tira isso no horário de pico.

Se o país estivesse em uma situação melhor talvez tivesse uma oferta menor de mão de obra e isso beneficiasse os rendimentos. Mas mesmo que fosse a questão de haver alguma mudança/exigência no serviço eu duvido muito que isso beneficiaria esses entregadores. Até porque a maior parte do problema não é necessariamente o pagamento da entrega e sim a concentração de pedido só na hora de pico.
Mas se ganhasse bem, deixaria de ser trabalho escravo?

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Metal_Killer

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O empresário correu risco ao montar seu empreendimento.

Se ele pode passear na Europa aos finais de semana, é mérito dele. (Considerando, claro, ser honesto)

O empregado não corre nenhum risco. Se, por exemplo, ele não for contratado pela empresa X, ele procura na empresa Y.

Nada mais justo que alguém que corra mais riscos ter melhor retorno. É premissa básica do capitalismo.

concordo plenamente com esse raciocínio mas aqui no BR virou moda taxar empregador como vilão e empregado como pobre vítima


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Slashtron

Bam-bam-bam
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Há treze anos passados ouvi um dito não tão popular:
Quem muito quer pouco tem...

Hoje em dia deve fazer mais sentido. :kgozo
 


kreator_br

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Eu sigo este canal....Ele peladava acho que uns 15km da casa dele ate o centro de SP. Trabalhava 8 horas e depois retornava os 15km pra casa.

Durante outros dias da semana ele trabalhava em supermercado e ganhava um salario minimo organizando os carrinhos de mercado. Ele juntou uma grana e se mudou pro centro de SP, morando num quartinho em pensao por R$800. Atraves de economias e vakinha ele conseguiu comprar uma moto.

Hoje, alem das entregas com moto, ganha dinheiro com canal.



 

Maladino

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Mas se ganhasse bem, deixaria de ser trabalho escravo?

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Primeiro quem está fazendo a alegação de que é trabalho escravo que prove.

Se a pessoa, mesmo por falta de opção, se dispõe a vender sua força de trabalho seja pra complementar renda ou como renda total mesmo, através de um trabalho que te paga integralmente o valor da entrega contratado com o cliente final, eu não vejo como isso possa ser escravidão.

Independente de pagar pouco ou muito.
 

mendingo_26

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Minha namorada é de esquerda, hoje ela me disse que não entende a lógica do SHopping Center, que explora o funcionário para trabalhar aos fins de semana enquanto o dono tá na Europa. Ai eu falei pra ela assim: Querida, o Shopping abre fim de semana e feriado porque são os dias de maiores visitações, para que eu e você possamos ir lá hoje comprar nossa roupa ou ir no cinema, porque de dia de semana eu não posso. A senhora pode porque é funcionária pública, tem horário certinho. Eu não posso e se pudesse seria por 10 minutos.

É muita ingenuidade.
Aí tenho que discordar porque já trampei em 2 shoppings por 2 anos + 6 meses no comércio e foi a pior experiência da minha vida (sentido profissional), vou falar dos seguintes pontos:

1 - Salário: O primeiro emprego meu de carteira fichada era no shopping Iguatemi de Maceió, trabalhava como vendedor e o nosso salário era a base de porcentagem (comissão), caso vc não vendesse nada no mês ou não batia a cota tinha duas opções: receber um salário mínimo fora os descontos ou receber um mega esporro do gerente sempre minando o seu emprego (inclusive conheci um cara que foi demitido por não bater a cota em 3 meses consecutivos, ele tinha uns problemas familiares sérios e a empresa nem quis saber, meteu no olho da rua).
2 - Horário: o horário era/é uma desgraça porque o funcionário tinha que se adequar ao movimento da loja, principalmente nos finais de semana em que a maioria do pessoal (classe A / B) iam passear e fazer compras no shopping, aí bagunçava tudo e era muito comum nego fazer hora extra para tentar pegar umas comissões a mais, no caso era meio que roleta russa, hora tinha bastante movimento, hora tinha pouquíssimo movimento na loja e no final do dia vc ficava com um banco de horas gigantesco e tirava folgas durante a semana correndo o risco de perder vendas altas durante a semana por conta do desespero de trampar (mudar de horário) para pegar o fim de semana (especialmente o domingo).
3 - Emprego: A maioria esmagadora de shopping vc é atendente / vendedor, tem pouquíssimas lojas especializadas em outros setores, o que acaba fazendo com que a galera não se mantenha por muito tempo por lá, digo isso por conta do estresse, mudanças de horário, salário (base), poucas comissões e ficar estagnado na mesma função pelo resto da vida. Sempre que pergunto para as pessoas se elas voltariam para lá todas (incluso eu) querem viver longe do Shopping, as vezes a maioria só vai trabalhar lá por não ter experiência (por isso a grande parte serem jovens como atendentes).

Resumo: é uma exploração formal tanto o shopping como o comércio em si e a sua namorada não está errada, inclusive na Itália há shoppings e lojas no comércio que trabalham em horário comercial e no máximo até aos sábados, agora pergunte se a qualidade de vida dos funcionários lá é melhor do que aqui?
 

Rayzen_X

Ei mãe, 500 pontos!
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Deixem de choro... Assim como o mundo precisa de empresários, precisa de faxineiros, caixas, atendentes, entregadores...
 

Sr. Israel

Bam-bam-bam
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Deixem de choro... Assim como o mundo precisa de empresários, precisa de faxineiros, caixas, atendentes, entregadores...
Só ver o salário de carpinteiro mexicano/brasileiro nos EUA que nem saber falar ingles sabem, estão lá ganhando mais do que engenheiros formados (engenheiros americanos).

Quem mais ganha ainda são os encanadores e eletricistas, salário pode chegar até 45 dólares a hora
 

Atlante

Ei mãe, 500 pontos!
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Se eu pudesse ter uma bicicleta elétrica sem medo de ser roubado, eu rodaria
para esses aplicativos numa boa.

Não tô fazendo porra nenhuma no fds mesmo, só tetando na OS. E trabalhar ao ar livre é bom, e acho que poderia restringir minha ação aos lugares mais acessíveis, já que moro no centro da minha cidade.
 

sux

soteropolitano
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Eu sigo este canal....Ele peladava acho que uns 15km da casa dele ate o centro de SP. Trabalhava 8 horas e depois retornava os 15km pra casa.

Durante outros dias da semana ele trabalhava em supermercado e ganhava um salario minimo organizando os carrinhos de mercado. Ele juntou uma grana e se mudou pro centro de SP, morando num quartinho em pensao por R$800. Atraves de economias e vakinha ele conseguiu comprar uma moto.

Hoje, alem das entregas com moto, ganha dinheiro com canal.
sujeito de atitude
só essa ideia de entender que vale a pena pagar mais para morar no centro do que ter que pedalar 15km+15km todo dia já mostra que o sujeito pensa no resultado, não no imediato
 

.Saturno.

Bam-bam-bam
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Quase trabalho escravo isso, nem ganha um salário mínimo completo, e ainda tem gente numa situação desse tipo que tem coragem de ter filhos
 

Ronin Ogun

Lenda da internet
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O trabalhador é digno, já o trabalho apresenta condições indignas.
O mercado é isso aí.
 
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