The Observer
Ei mãe, 500 pontos!
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Ps: Apesar de estarem em preto e branco, a maioria das fotos são fortes. Em virtude disso para evitar problemas coloquei elas em spoiler.
A propaganda da União Soviética tem dois enormes sucessos em reescrever a história do mundo ocidental. O segundo é a transformação de Israel em um estado nazista, inimigo de todos, principalmente dos palestinos, uns 20 anos depois da União Soviética ter sido uma das mais importantes apoiadoras da Partilha da Palestina. Dizem os historiadores de esquerda que a URSS jamais apoiou Israel e o voto pela Partilha era apenas para complicar a vida da Inglaterra.
O primeiro grande sucesso criado no auge da Guerra Fria foi o de transformar os Estados Unidos, o grande inimigo capitalista dos soviéticos, no carrasco cruel dos japoneses. Através de seus aliados oficiais e dos integrantes de partidos comunistas na mídia ocidental, a história da guerra do Pacífico foi reescrita, para deixar uma marca indelével, principalmente nos alunos das escolas ocidentais de que toda a população de Hiroshima e Nagazaki, pobres e pacíficos civis japoneses, foram fulminados e queimados por duas terríveis bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos. A propaganda transformou os carrascos japoneses, gente que tinha profundo desprezo pela sua própria vida e consideração zero com a vida do inimigo, em santos homens abatidos pelo capitalismo. E a cada ano, no dia 6 de agosto vemos a mesma lenga-lenga de revisionismo histórico soviético ser repetida a um ponto que já se tornou a verdade incontestável.
Soldado japonês em uma de suas tarefas rotineiras, matar crianças chinesas com a baioneta
Mas esta não é a verdade dos fatos.
É um erro imaginar que a entrada do Japão na Segunda Guerra Mundial se dá com o ataque a Pearl Harbour, no Havaí em 7 de dezembro de 1941. O Japão era um país governado por um imperador com status de Deus, ao qual todos os cidadãos juravam fidelidade e colocavam suas vidas à disposição. O desprezo pela vida em nome do imperador e da honra japonesa era incutido nas pessoas desde a mais tenra idade, tanto nas escolas, quanto nos lares. Sendo liderados por Deus, os japoneses cresciam com a certeza de serem a raça superior no planeta e que todas as outras raças eram consideradas de segunda classe ou mesmo com animais não-humanos. Pode-se dizer que o regime japonês era uma mistura de teocracia com culto à personalidade e fascismo militar.
A Segunda Guerra Mundial no Pacífico se inicia antes da Europa, em 7 de julho de 1937 quando a China é invadida por tropas japonesas. A maioria dos historiadores dissocia (sabe-se lá porque) a Guerra Sino Japonesa do bojo da Segunda Guerra Mundial. Ela durou até o dia 9 de setembro de 1945, portanto foi encerrada longos 20 dias após a rendição japonesa. Antes disso, desde 1931, o Japão já ocupava a Manchuria. No final do ano de 1937 as tropas japonesas venceram suas duas mais importantes batalhas e ocuparam Xangai e a capital chinesa, Nanking. As forças japonesas envolvidas nestes 8 anos de guerra chegaram aos 4.100.000 homens, somando-se a eles cerca de 900.000 chineses colaboradores.
Mulheres chinesas estupradas e mortas empilhadas junto com seus pequenos filhos mortos pelos soldados japoneses numa escadaria em Chunking
Ao ocupar Nanking, as tropas japonesas lançaram um programa para executar soldados chineses em roupas civis. O número de estupros de mulheres foi imenso, tudo foi saqueado, e as execuções sumárias chegaram a 200.000 pessoas em seis semanas desta operação.
Dia normal para os chineses moradores de Nanking (Pequim) sob ocupação japonesa
A Guerra Sino Japonesa é responsável por um número gigantesco de mortes. Os japoneses perderam 480.000 soldados e outros 1.900.000 foram feridos. Já do lado chinês, 1.440.000 soldados foram mortos e outros 1.800.000 foram feridos, entre as tropas chinesas nacionalistas e 250.000 soldados chineses comunistas morreram, enquanto outros 290.467 foram feridos. O Japão não perdeu nenhum civil nesta guerra, enquanto matou 22 milhões de civis chineses. Por favor, leia novamente: vinte e dois milhões de civis chineses mortos pelas tropas japonesas!
Sorridente oficial japonês em meio às vítimas que acabou de matar. Na mão direita, sua espada. Na esquerda a cabeça de uma das vítimas.
Acostumado aos Seis Milhões de Judeus mortos no Holocausto, o leitor deve estar impressionado com este número e precisa se perguntar: por que nunca falam disto? Por que na China não se relembra isto? A explicação é simples. O comandante e chefe chinês era o nacionalista Chiang Kai-shek, que ao término da Segunda Guerra Mundial, começou a ser combatido pelo comandante chinês comunista, Mao Zedong. Quando Mao venceu e estabeleceu o comunismo na China e Chiang fugiu para (a hoje) Taiwan, o novo regime, em sua reforma cultural e expurgos considerou estas 22 milhões de pessoas mortas como um efeito desejável atribuindo a todas elas a pecha de serem nacionalistas, portanto anti-revolucionárias.
Oficial japonês corta a cabeça de um civil chinês enquanto outro aguarda para ser morto. Grande multidão de chineses acompanha a selvageria
A propaganda da União Soviética tem dois enormes sucessos em reescrever a história do mundo ocidental. O segundo é a transformação de Israel em um estado nazista, inimigo de todos, principalmente dos palestinos, uns 20 anos depois da União Soviética ter sido uma das mais importantes apoiadoras da Partilha da Palestina. Dizem os historiadores de esquerda que a URSS jamais apoiou Israel e o voto pela Partilha era apenas para complicar a vida da Inglaterra.
O primeiro grande sucesso criado no auge da Guerra Fria foi o de transformar os Estados Unidos, o grande inimigo capitalista dos soviéticos, no carrasco cruel dos japoneses. Através de seus aliados oficiais e dos integrantes de partidos comunistas na mídia ocidental, a história da guerra do Pacífico foi reescrita, para deixar uma marca indelével, principalmente nos alunos das escolas ocidentais de que toda a população de Hiroshima e Nagazaki, pobres e pacíficos civis japoneses, foram fulminados e queimados por duas terríveis bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos. A propaganda transformou os carrascos japoneses, gente que tinha profundo desprezo pela sua própria vida e consideração zero com a vida do inimigo, em santos homens abatidos pelo capitalismo. E a cada ano, no dia 6 de agosto vemos a mesma lenga-lenga de revisionismo histórico soviético ser repetida a um ponto que já se tornou a verdade incontestável.
Soldado japonês em uma de suas tarefas rotineiras, matar crianças chinesas com a baioneta
Mas esta não é a verdade dos fatos.
É um erro imaginar que a entrada do Japão na Segunda Guerra Mundial se dá com o ataque a Pearl Harbour, no Havaí em 7 de dezembro de 1941. O Japão era um país governado por um imperador com status de Deus, ao qual todos os cidadãos juravam fidelidade e colocavam suas vidas à disposição. O desprezo pela vida em nome do imperador e da honra japonesa era incutido nas pessoas desde a mais tenra idade, tanto nas escolas, quanto nos lares. Sendo liderados por Deus, os japoneses cresciam com a certeza de serem a raça superior no planeta e que todas as outras raças eram consideradas de segunda classe ou mesmo com animais não-humanos. Pode-se dizer que o regime japonês era uma mistura de teocracia com culto à personalidade e fascismo militar.
A Segunda Guerra Mundial no Pacífico se inicia antes da Europa, em 7 de julho de 1937 quando a China é invadida por tropas japonesas. A maioria dos historiadores dissocia (sabe-se lá porque) a Guerra Sino Japonesa do bojo da Segunda Guerra Mundial. Ela durou até o dia 9 de setembro de 1945, portanto foi encerrada longos 20 dias após a rendição japonesa. Antes disso, desde 1931, o Japão já ocupava a Manchuria. No final do ano de 1937 as tropas japonesas venceram suas duas mais importantes batalhas e ocuparam Xangai e a capital chinesa, Nanking. As forças japonesas envolvidas nestes 8 anos de guerra chegaram aos 4.100.000 homens, somando-se a eles cerca de 900.000 chineses colaboradores.
Mulheres chinesas estupradas e mortas empilhadas junto com seus pequenos filhos mortos pelos soldados japoneses numa escadaria em Chunking
Ao ocupar Nanking, as tropas japonesas lançaram um programa para executar soldados chineses em roupas civis. O número de estupros de mulheres foi imenso, tudo foi saqueado, e as execuções sumárias chegaram a 200.000 pessoas em seis semanas desta operação.
Dia normal para os chineses moradores de Nanking (Pequim) sob ocupação japonesa
A Guerra Sino Japonesa é responsável por um número gigantesco de mortes. Os japoneses perderam 480.000 soldados e outros 1.900.000 foram feridos. Já do lado chinês, 1.440.000 soldados foram mortos e outros 1.800.000 foram feridos, entre as tropas chinesas nacionalistas e 250.000 soldados chineses comunistas morreram, enquanto outros 290.467 foram feridos. O Japão não perdeu nenhum civil nesta guerra, enquanto matou 22 milhões de civis chineses. Por favor, leia novamente: vinte e dois milhões de civis chineses mortos pelas tropas japonesas!
Sorridente oficial japonês em meio às vítimas que acabou de matar. Na mão direita, sua espada. Na esquerda a cabeça de uma das vítimas.
Acostumado aos Seis Milhões de Judeus mortos no Holocausto, o leitor deve estar impressionado com este número e precisa se perguntar: por que nunca falam disto? Por que na China não se relembra isto? A explicação é simples. O comandante e chefe chinês era o nacionalista Chiang Kai-shek, que ao término da Segunda Guerra Mundial, começou a ser combatido pelo comandante chinês comunista, Mao Zedong. Quando Mao venceu e estabeleceu o comunismo na China e Chiang fugiu para (a hoje) Taiwan, o novo regime, em sua reforma cultural e expurgos considerou estas 22 milhões de pessoas mortas como um efeito desejável atribuindo a todas elas a pecha de serem nacionalistas, portanto anti-revolucionárias.
Oficial japonês corta a cabeça de um civil chinês enquanto outro aguarda para ser morto. Grande multidão de chineses acompanha a selvageria
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