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[2020] Traficante Elias Maluco é encontrado morto na prisão

Delphinus

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Reportagem meio rasa

'' Foi encontrado morto, ele mato o tim lopes, tava em presidio de segurança maxima ''


tá ok
 

Bloodstained

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É uma verdadeira tragédia...
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... que não recebamos notícias como essa de maneira mais frequente. :kclassic
 


JaSeFoiODiscoVoador

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Tinha esquecido desse FDP. Mas agora to lembrando da comoção que foi na época, era noticia o dia inteiro, Globo tava entrando em parafuso.

No mais, vlw flw. Não acredito que muitos vão sentir falta disso ai.
 

Lost Angel

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Não vou chutar cachorro morto :coolface.

Por isso faço duas perguntas: queima de arquivo?

E vai ter guerra pela sucessão?
 

Doug.Exausto

Bam-bam-bam
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A Polícia Federal aponta como suicídio a principal hipótese de causa da morte do traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, cujo corpo foi encontrado nesta terça-feira (22) em sua cela na Penitenciária Federal de Catanduvas, oeste do Paraná.

O laudo preliminar do IML de Cascavel, para onde o corpo foi levado por volta de 0h, indica morte por enforcamento. O delegado da PF Daniel Martarelli da Costa, responsável pela apuração, apontou que Elias teria se enforcado com o próprio lençol, que foi pendurado em uma das entradas de ar da cela.

Ele tinha 54 anos e estava preso desde 2002, mesmo ano da morte do jornalista Tim Lopes, da qual Elias foi apontado como mandante.
Os agentes penitenciários encontraram o corpo por volta de 15h45, pouco antes do horário marcado para um encontro do traficante com um dos seus advogados, às 16h. Antes disso, às 11h30, ele recebeu normalmente o almoço pela portinhola da cela, segundo relato deles à PF.
O último contato de Elias com outros presos foi durante o banho de sol, na segunda-feira (21). Segundo o delegado, testemunhas ouvidas no local contaram que, nos últimos dias, o traficante não demostrou qualquer indício de que pudesse cometer suicídio.

Apesar da suspeita, Martarelli disse aguardar o resultado dos laudos periciais do local e do corpo para encerrar a apuração, o que pode demorar até 30 dias. Outras provas, como imagens de câmeras de segurança dos corredores da penitenciária, depoimentos de agentes e cartas apreendidas no local ajudarão na conclusão da investigação.
As cartas, segundo o delegado, são direcionadas a familiares do traficante. “Elas não tratam diretamente de motivos [para o suicídio] nem ele coloca a culpa em ninguém. Em geral, trazem conversas pessoais com cada familiar e, em alguns momentos, ele cita que não tem mais vontade de viver ou coragem de encarar os familiares e, por conta disso, teria se matado.”
Chamou a atenção de Martarelli a organização na cela de Elias. “A cama estava feita e os materiais que ele tinha, como livros e cartas, estavam todos organizados na bancada.”
O traficante foi condenado em quatro processos distintos, um deles pela morte do jornalista Tim Lopes, em 2002. Ele foi preso em setembro daquele ano, três meses após o assassinato, e a condenação, a 28 anos e seis meses de prisão, aconteceu em 2005.
O repórter investigativo da TV Globo foi capturado enquanto fazia uma reportagem sobre abuso de menores em um baile funk na favela do Cruzeiro, no bairro da Penha, na zona norte do Rio.
Elias ainda respondia por tráfico de drogas e associação para o tráfico, além de lavagem de dinheiro. A última condenação, de 2013, foi por ter comprado imóveis e um carro de luxo com recursos do tráfico e registrado os bens em nome da mulher e da sogra. Todas as penas a que ele foi condenado somavam mais de 70 anos de prisão.
Em agosto do ano passado, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, revogou uma prisão preventiva contra o traficante. O mandado era de junho de 2017, referente a uma acusação de associação com o tráfico de drogas em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Apesar da decisão, Elias permaneceu preso por conta de outras condenações.
Já em janeiro de 2020, quase 18 anos depois do assassinato de Lopes, um grupo de advogados divulgou que queria desarquivar o inquérito.
Para os criminalistas, o traficante era inocente, já que estaria fora do Rio no dia do homicídio. Eles também acreditavam que poderiam comprovar que as ossadas encontradas, na verdade, não eram do jornalista. Caso a hipótese fosse confirmada, pediriam a anulação do processo.
Com a publicação no Diário Oficial da União de um ato do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em janeiro de 2019, os advogados foram autorizados a investigar por conta própria. A mudança, que atinge o Código de Processo Penal, fez com os defensores decidissem reinvestigar um caso tido como já resolvido pela Justiça.



Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/cotid...witter&utm_medium=social&utm_campaign=twfolha
 

Atlante

Ei mãe, 500 pontos!
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Parecem estar tentando usar o notório bandido como chamariz para a causa legítima dos Direitos Humanos, mas claro que essa é uma estratégia retardada, já que "confirma" a tese de que "o direito dos mano é pra defender bandido".

Claro, existe também a hipótese de que esses retardados estejam mesmo é "xatiados" com a morte do marginal, mas não acredito que alguém seja tão mongol assim.
 
Ultima Edição:

pwnds

Ei mãe, 500 pontos!
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TheCollector

Bam-bam-bam
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O cara simplesmente se arrependeu de todas as maldades que fez na vida e não suportou a visão de sua face demoníaca através do espelho, não tem nada a ver com disputa de gangues, acerto de contas ou simplesmente queima de arquivo, pessoas tem cada delírio, nem te conto mina...
 

ROLGENIO

Lenda da internet
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Essa notícia poderia estar no tópico daquele lixo né?

Algum moderador podia fechar esse aqui.
 

.Saturno.

Bam-bam-bam
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Vc se refere aos gastos e número de funcionarios que estão TEORICAMENTE dentro da lei (sabemos que na maioria dos casos não está, e que o limite de gastos e contratações deveria ser menor, mas isso é assunto pra outro tópico). De qualquer forma, até que se prove o contrário isso é algo lícito (os gastos e o número de funcionários).

O que eu me referi é ao gasto desnecessário de receita com gente que é comprovadamente a escória da sociedade brasileira.
Só dei exemplos de como o dinheiro dois impostos é gasto de maneira que nao tem nenhum beneficio pra sociedade, mesmo sendo gasto de forma lícita
 

Hitmanbadass

You can't handle the truth!
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Quem zoa não entende o precedente que isso abre, caso vc assassine alguém amanhã e seja "suicidado" no futuro, não reclame.
 

Poucas Transas

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Vou fazer um esforço pra nao assassinar ninguem, acho que consigo

E veja que no BR nascemos praticamente com direito a matar alguém, com essa porra de "réu primário".

Pro bandido ir preso aqui, muitas vezes tem até que se "esforçar".

Imaginem quantas pessoas foram vítimas desse arrombado? Não receberam nem um "sinto muito" do Estado.

Quanto será que foi gasto para manter esse irrecuperável preso até poucos dias atrás?

Onde está o dinheiro que ele roubou, conseguiu de forma ilícita?

As famílias de suas vítimas não devem ter recebido nem sesta básica, enquanto dinheiro de impostos foram empregados para manter o bem estar desse delinquente.
 

Shephard

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E veja que no BR nascemos praticamente com direito a matar alguém, com essa porra de "réu primário".

Pro bandido ir preso aqui, muitas vezes tem até que se "esforçar".

Imaginem quantas pessoas foram vítimas desse arrombado? Não receberam nem um "sinto muito" do Estado.

Quanto será que foi gasto para manter esse irrecuperável preso até poucos dias atrás?

Onde está o dinheiro que ele roubou, conseguiu de forma ilícita?

As famílias de suas vítimas não devem ter recebido nem sesta básica, enquanto dinheiro de impostos foram empregados para manter o bem estar desse delinquente.
Mas ele é uma vítima da sociedade... :viraolho
 

Poucas Transas

Bam-bam-bam
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Mas ele é uma vítima da sociedade... :viraolho

É bem assim mesmo, infelizmente, que criminosos de alta periculosidade são tratados no Brasil.

As vítimas? O Estado está pouco se fodendo para elas e para suas famílias.

Se esse arrombado tivesse trabalhado desde quando foi preso, poderia custear ao menos parte de sua estadia em cárcere e ainda indenizar algumas famílias das suas vítimas.

Bandido no BR faz o que quer. Até a polícia tem dificuldade para entrar nos presídios.
 
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Após morte de Elias Maluco, famílias veem condições desumanas em presídios

A morte de Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, encontrado com sinais de enforcamento na terça-feira (22) na sua cela na Penitenciária Federal de Catanduvas, na região oeste do Paraná, deixou apreensivas famílias de detentos do sistema penitenciário federal —muitos deles mantidos à base de antidepressivos.
Parentes ouvidos pelo UOL afirmam que o aumento das restrições para visitas em penitenciárias de segurança máxima no país —o que eles dizem ser desumano— acaba por punir também esposas e filhos, afetando a saúde mental do detento. Proibidos de ter visita íntima desde agosto de 2017, esses presos também perderam em fevereiro do ano passado o direito de manter contato pessoal com seus parentes.


Eles cumprem pena nesse modelo por serem apontados pelas autoridades como detentos de maior periculosidade —muitos são chefes de facções criminosas.
A OEA (Organização dos Estados Americanos) cobrou providências do governo brasileiro após denúncias protocoladas por quatro detentos que estão há mais de 13 anos nesse sistema —entre eles, o próprio Elias Maluco, cuja morte é investigada como suicídio pela Polícia Federal. O Itamaraty ainda não se pronunciou.
Formada em Direito, Silvana Santos da Silva, 48, diz que a morte de Elias e os relatos de presos com depressão aumentam a insegurança das famílias. Ela é irmã do traficante Marcinho VP, um dos detentos que está há mais de 13 anos em penitenciárias federais de segurança máxima.
Nós só queremos uma visita normal, um abraço. Meu irmão tem família, ele não é um bicho. Ninguém está querendo dizer que eles são inocentes, que não cometeram crime. Eles não estão cumprindo pena sob responsabilidade do estado? Então, o estado precisa dar garantias. As famílias estão pensando: 'Quem vai ser o próximo?'
Silvana Santos da Silva, irmã de Marcinho VP
Em fevereiro de 2019, a portaria 157 de Sergio Moro, então ministro da Justiça e Segurança Pública, proibiu as visitas sociais nas prisões federais. De lá para cá, os encontros com os parentes passaram a ocorrer pelo parlatório, como é chamado o espaço que separa preso e visitante por um vidro, em comunicação feita por um telefone.
A proibição de visitas íntimas e sociais integrou o pacote anticrime e, em dezembro, ganhou status de lei. A situação se agravou durante a pandemia do novo coronavírus, quando os contatos passaram a acontecer somente por e-mails, limitados a três linhas por mensagem.
'Isso atinge toda a família'
Parentes de detentos de presídios federais relatam um cenário de desespero, agravado após a morte de Elias Maluco. De acordo com o atestado de óbito, ao qual o UOL teve acesso ontem, ele morreu em decorrência de asfixia mecânica, enforcamento e compressão do pescoço.
É a segunda morte com essas características nos últimos meses nos presídios federais. Em abril, Paulo Rogério de Souza Paz, o Mica, foi encontrado morto na sua cela na Penitenciária Federal de Mossoró (RN).
A autônoma Karen Cristina Silva Bastos Veiga, 40, se mudou em janeiro de 2019 para Porto Velho (RO). A ideia era evitar gastos com deslocamento para encontrar o marido, o traficante Marcelo Fernando Pinheiro da Veiga, o Marcelo Piloto, que cumpre pena no presídio federal do município.
A última vez que se encontraram pessoalmente foi em fevereiro de 2019. Mãe de dois filhos, Karen diz que a impossibilidade do convívio social não afeta apenas o seu marido.
Quando fiquei sabendo do que tinha acontecido, passei a fazer uso até de calmantes. As pessoas não estão mais aguentando. Mas isso atinge toda a família. O meu filho de 15 anos está entrando em depressão porque sente falta do pai
Karen Cristina Silva Bastos Veiga, esposa de Marcelo Piloto
"O tratamento aos presos é desumano. O governo deveria liberar a visita. Parece que estão esperando acontecer o pior novamente", diz ela, referindo-se às mortes de Elias Maluco e Mica. Karen também se queixa da dificuldade de acesso a tratamento médico, agravando a saúde mental dos detentos.
'As famílias são criminalizadas'
Filha do traficante Fabiano Atanasio, o FB, a estudante Fabianny Atanasio Madureira da Silva, 23, relaciona os casos de depressão nos presídios federais ao isolamento da família.
Após a proibição de visita, houve piora na saúde mental e física dos presos. O contato com a família faz com que os detentos melhorem em todos os aspectos. Mas isso não está sendo levado em consideração. Outras vidas também estão sendo destruídas
Fabianny Atanasio, filha de FB
"As famílias são criminalizadas e humilhadas. Sou estudante de Direito, vivo uma realidade diferente. Mas a sociedade não quer saber disso. Infelizmente, a nossa rotina é viver com incerteza e insegurança. Muitas vezes, ligamos para o presídio e dizem apenas que ele está bem. Isso não supre a nossa necessidade de saber sobre eles", diz.
Defensoria contesta mudanças na lei
A situação nos presídios federais é acompanhada de perto pela DPU (Defensoria Pública da União), que contesta a proibição das visitas, medida que faz parte do pacote anticrime. Mas o órgão também critica a revisão do prazo de permanência nos presídios federais, ampliado de um para três anos.
"Isso vai contribuindo para o aumento da permanência dos detentos nesse sistema. Para que o regime não se torne uma pena cruel, o que se espera é que o prazo seja reduzido", argumenta o defensor público federal Alexandre Kaiser Rauber.
Ele cita os presídios federais como um regime de exceção no país, para onde são enviados chefes de facções e de rebeliões, para que sejam isolados. "Já é um regime rigoroso, que era amenizado pela visita das famílias. Sem isso, aumentam os casos de pacientes que fazem uso de medicamentos para controlar a ansiedade", explica Rauber.
Procurado pelo UOL, o Depen (Departamento Penitenciário Nacional) disse seguir a Lei de Execução Penal e fornecer assistência a todos os detentos.

 

Shephard

Bam-bam-bam
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Após morte de Elias Maluco, famílias veem condições desumanas em presídios

A morte de Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, encontrado com sinais de enforcamento na terça-feira (22) na sua cela na Penitenciária Federal de Catanduvas, na região oeste do Paraná, deixou apreensivas famílias de detentos do sistema penitenciário federal —muitos deles mantidos à base de antidepressivos.
Parentes ouvidos pelo UOL afirmam que o aumento das restrições para visitas em penitenciárias de segurança máxima no país —o que eles dizem ser desumano— acaba por punir também esposas e filhos, afetando a saúde mental do detento. Proibidos de ter visita íntima desde agosto de 2017, esses presos também perderam em fevereiro do ano passado o direito de manter contato pessoal com seus parentes.


Eles cumprem pena nesse modelo por serem apontados pelas autoridades como detentos de maior periculosidade —muitos são chefes de facções criminosas.
A OEA (Organização dos Estados Americanos) cobrou providências do governo brasileiro após denúncias protocoladas por quatro detentos que estão há mais de 13 anos nesse sistema —entre eles, o próprio Elias Maluco, cuja morte é investigada como suicídio pela Polícia Federal. O Itamaraty ainda não se pronunciou.
Formada em Direito, Silvana Santos da Silva, 48, diz que a morte de Elias e os relatos de presos com depressão aumentam a insegurança das famílias. Ela é irmã do traficante Marcinho VP, um dos detentos que está há mais de 13 anos em penitenciárias federais de segurança máxima.
Nós só queremos uma visita normal, um abraço. Meu irmão tem família, ele não é um bicho. Ninguém está querendo dizer que eles são inocentes, que não cometeram crime. Eles não estão cumprindo pena sob responsabilidade do estado? Então, o estado precisa dar garantias. As famílias estão pensando: 'Quem vai ser o próximo?'
Silvana Santos da Silva, irmã de Marcinho VP
Em fevereiro de 2019, a portaria 157 de Sergio Moro, então ministro da Justiça e Segurança Pública, proibiu as visitas sociais nas prisões federais. De lá para cá, os encontros com os parentes passaram a ocorrer pelo parlatório, como é chamado o espaço que separa preso e visitante por um vidro, em comunicação feita por um telefone.
A proibição de visitas íntimas e sociais integrou o pacote anticrime e, em dezembro, ganhou status de lei. A situação se agravou durante a pandemia do novo coronavírus, quando os contatos passaram a acontecer somente por e-mails, limitados a três linhas por mensagem.
'Isso atinge toda a família'
Parentes de detentos de presídios federais relatam um cenário de desespero, agravado após a morte de Elias Maluco. De acordo com o atestado de óbito, ao qual o UOL teve acesso ontem, ele morreu em decorrência de asfixia mecânica, enforcamento e compressão do pescoço.
É a segunda morte com essas características nos últimos meses nos presídios federais. Em abril, Paulo Rogério de Souza Paz, o Mica, foi encontrado morto na sua cela na Penitenciária Federal de Mossoró (RN).
A autônoma Karen Cristina Silva Bastos Veiga, 40, se mudou em janeiro de 2019 para Porto Velho (RO). A ideia era evitar gastos com deslocamento para encontrar o marido, o traficante Marcelo Fernando Pinheiro da Veiga, o Marcelo Piloto, que cumpre pena no presídio federal do município.
A última vez que se encontraram pessoalmente foi em fevereiro de 2019. Mãe de dois filhos, Karen diz que a impossibilidade do convívio social não afeta apenas o seu marido.
Quando fiquei sabendo do que tinha acontecido, passei a fazer uso até de calmantes. As pessoas não estão mais aguentando. Mas isso atinge toda a família. O meu filho de 15 anos está entrando em depressão porque sente falta do pai
Karen Cristina Silva Bastos Veiga, esposa de Marcelo Piloto
"O tratamento aos presos é desumano. O governo deveria liberar a visita. Parece que estão esperando acontecer o pior novamente", diz ela, referindo-se às mortes de Elias Maluco e Mica. Karen também se queixa da dificuldade de acesso a tratamento médico, agravando a saúde mental dos detentos.
'As famílias são criminalizadas'
Filha do traficante Fabiano Atanasio, o FB, a estudante Fabianny Atanasio Madureira da Silva, 23, relaciona os casos de depressão nos presídios federais ao isolamento da família.
Após a proibição de visita, houve piora na saúde mental e física dos presos. O contato com a família faz com que os detentos melhorem em todos os aspectos. Mas isso não está sendo levado em consideração. Outras vidas também estão sendo destruídas
Fabianny Atanasio, filha de FB
"As famílias são criminalizadas e humilhadas. Sou estudante de Direito, vivo uma realidade diferente. Mas a sociedade não quer saber disso. Infelizmente, a nossa rotina é viver com incerteza e insegurança. Muitas vezes, ligamos para o presídio e dizem apenas que ele está bem. Isso não supre a nossa necessidade de saber sobre eles", diz.
Defensoria contesta mudanças na lei
A situação nos presídios federais é acompanhada de perto pela DPU (Defensoria Pública da União), que contesta a proibição das visitas, medida que faz parte do pacote anticrime. Mas o órgão também critica a revisão do prazo de permanência nos presídios federais, ampliado de um para três anos.
"Isso vai contribuindo para o aumento da permanência dos detentos nesse sistema. Para que o regime não se torne uma pena cruel, o que se espera é que o prazo seja reduzido", argumenta o defensor público federal Alexandre Kaiser Rauber.
Ele cita os presídios federais como um regime de exceção no país, para onde são enviados chefes de facções e de rebeliões, para que sejam isolados. "Já é um regime rigoroso, que era amenizado pela visita das famílias. Sem isso, aumentam os casos de pacientes que fazem uso de medicamentos para controlar a ansiedade", explica Rauber.
Procurado pelo UOL, o Depen (Departamento Penitenciário Nacional) disse seguir a Lei de Execução Penal e fornecer assistência a todos os detentos.

" É só você não estuprar, não sequestrar,não praticar latrocinio que você não vai pra lá porra! CABO ! CABO!!
Tem que dá vida boa aqueles canalhas, eles * nós a vida toda e dai que nós trabalhadorvamo manter esses cara presona vida boa, esses cara tem que se F* !!! e acabo ! ACABO PO**A !".


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