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A famigerada crise do Neoliberalismo.

abcdario

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Estava lendo este artigo aqui e fiquei me perguntando como é possível abafarem totalmente o papel do estado nestas distorções econômicas existentes atualmente, o que me fez ter algumas indagações, para vocês este modelo dos últimos 40 anos está realmente em risco na ordem atual??, corremos o risco de uma maior regulamentação e fechamento dos estados por meio de uma extrema direita nacionalista??, ou de um mercado regulado pelo mimimimi como a esquerda progressista quer??, discorram a respeito.
 

Protogen

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Mas esse é um dos mandamentos dos comunistas. A culpa não tem nada a ver com o governo, que tem o poder de autorizar, vetar, fiscalizar e fechar.

A culpa é do empresário malvado corruptor. Na verdade os corruptos como o nosso Lulão são as vítimas seduzidas pela maçã oferecida pela serpente da iniciativa privada.
 

GadoMuuuuu

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Estava lendo este artigo aqui e fiquei me perguntando como é possível abafarem totalmente o papel do estado nestas distorções econômicas existentes atualmente, o que me fez ter algumas indagações, para vocês este modelo dos últimos 40 anos está realmente em risco na ordem atual??, corremos o risco de uma maior regulamentação e fechamento dos estados por meio de uma extrema direita nacionalista??, ou de um mercado regulado pelo mimimimi como a esquerda progressista quer??, discorram a respeito.
Usou a palavra neoliberalismo já mostra que é artigo politico, não econômico. PORRA DE PONTO FINAL AQUI.

Não existe neoliberalismo na teoria econômica, existe liberalismo clássico. Só isso. A alcunha "neoliberal" é um termo político de extrema-esquerda cunhado para denegrir economistas pregando pelo retorno ao liberalismo clássico no final dos anos 80 e pelos anos 90.
 

Tauron

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Usou a palavra neoliberalismo já mostra que é artigo politico, não econômico. PORRA DE PONTO FINAL AQUI.

Não existe neoliberalismo na teoria econômica, existe liberalismo clássico. Só isso. A alcunha "neoliberal" é um termo poltico de extrema-esquerda cunhado para denegrir economistas pregrando pelo retorno ao liberalismo clássico no final dos anos 80 e pelos anos 90.
Exato.

Neoliberalismo é um neologismo imbecil criados por esquerdistas com o objetivo de demonizar o livre mercado.

Sempre que você ver esse termo sendo utilizado em qualquer contexto que não a ridicularização, saiba que foi um petista idiota que o escreveu.
 

abcdario

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Concordo plenamente com vocês, mas quero saber quais as perspectivas do pessoal aqui, você vêem esta ordem ameaçada atualmente?, a atual extrema direita européia e eurocética não vai justamente na contramão deste receituário liberal?.
 


Tauron

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Concordo plenamente com vocês, mas quero saber quais as perspectivas do pessoal aqui, você vêem esta ordem ameaçada atualmente?, a atual extrema direita européia e eurocética não vai justamente na contramão deste receituário liberal?.
Entenda uma coisa meu nobre, o estado natural da humanidade é a miséria e a luta pela sobrevivência, o único sistema que modificou isso a ponto de existirem mais pessoas gordas em um país que pessoas passando fome foi o livre mercado via troca voluntária entre as pessoas, a propriedade privada e a alocação voluntária de recursos, não importa o nome que se utilize, se algum sistema dificultar ou impedir os postulados acima você invariavelmente terá miséria, fome e subdesenvolvimento.

Na Coreia do Norte os seres humanos já são vários centímetros inferiores ao que eram décadas atrás por conta do raquitismo crônico devido a fome, isso ocorre porque os postulados acima são proibidos lá, a Venezuela foi dificultando os postulados e hoje 70% das crianças já estão desnutridas, o brasil vive num eterno subdesenvolvimento programado cheio de miseráveis porque esses mesmos postulados são dificultados ao extremo aqui.

Não existe crise desse ou daquele sistema, se existe livre trocas entre as pessoas, propriedade privada e alocação voluntária de recursos você tem prosperidade, se não existem ou são regulados, mais miséria, fome e horror você terá.

Políticos tentam de toda forma regular e dificultar esses postulados pois quanto mais prosperidade tem um povo, menos eles precisam de políticos e do estado.
 

abcdario

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Entenda uma coisa meu nobre, o estado natural da humanidade é a miséria e a luta pela sobrevivência, o único sistema que modificou isso a ponto de existirem mais pessoas gordas em um país que pessoas passando fome foi o livre mercado via troca voluntária entre as pessoas, a propriedade privada e a alocação voluntária de recursos, não importa o nome que se utilize, se algum sistema dificultar ou impedir os postulados acima você invariavelmente terá miséria, fome e subdesenvolvimento.

Na Coreia do Norte os seres humanos já são vários centímetros inferiores ao que eram décadas atrás por conta do raquitismo crônico devido a fome, isso ocorre porque os postulados acima são proibidos lá, a Venezuela foi dificultando os postulados e hoje 70% das crianças já estão desnutridas, o brasil vive num eterno subdesenvolvimento programado cheio de miseráveis porque esses mesmos postulados são dificultados ao extremo aqui.

Não existe crise desse ou daquele sistema, se existe livre trocas entre as pessoas, propriedade privada e alocação voluntária de recursos você tem prosperidade, se não existem ou são regulados, mais miséria, fome e horror você terá.

Políticos tentam de toda forma regular e dificultar esses postulados pois quanto mais prosperidade tem um povo, menos eles precisam de políticos e do estado.
Tu é um minarquista ou Anarco - Capitalista?.
Eu tenho total noção disto meu caro, e não estou criticando isto, só indaguei se a liberdade do livre mercado está sendo ameaçada atualmente em termos gerais no mundo por causa da extrema direita nacionalista ou por governos populistas de esquerda.
 

Tauron

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Tu é um minarquista ou Anarco - Capitalista?.
Nem um nem outro, sou conservador no sentido de acreditar que valores morais certos e errados transcendem o estado de coisas vigente no momento, e defendo um estado mínimo, as liberdades individuais e o livre mercado.

Mais ou menos o que pensavam os founding fathers...
 

abcdario

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Nem um nem outro, sou conservador no sentido de acreditar que valores morais certos e errados transcendem o estado de coisas vigente no momento, e defendo um estado mínimo, as liberdades individuais e o livre mercado.

Mais ou menos o que pensavam os founding fathers...
Entendi, uma visão conservadora de sociedade em conjunto com um Laissez faire.
Mas como eu disse, queria trazer uma reflexão, se a atual conjectura mundial é promissora para uma maior liberdade econômica ou não, se este século será diferente do anterior e terá menos estados fortes e ditadoriais invasivos ou não, a ascensão da China é um perigo é claro dentro deste contexto.
 

Link_1998

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Tipo a crise do Neoliberalismo americano, que recentemente causou um novo problema chamado "Crise do Pleno Emprego". A demanda por funcionários está tão acima da oferta que simples aumentos de salários não estão mais mantendo empregados... E agora ? Como sair dessa armadilha criada pelo Liberalismo ?
 

abcdario

Bam-bam-bam
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Criei este tópico também tendo em mente a ascensão de um grande estado totalitário e inchado que é a China, uma economia planificada é bem provável que não teremos como ocorreu no século XX até porque o seu fracasso retumbante já foi exposto, mas ainda tenho dúvidas e reflexões quanto ao fato do liberalismo econômico estar ameaçado ou não em esfera mundial.
 

Baralho

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O uso do termo "neoliberalismo" é tão sério, quanto "marxismo de direita" ou "URSS não era socialismo mas capitalismo de Estado".

Um disfarce pra desqualificar o liberalismo econômico e qualificar apologias a políticas intervencionistas, estatistas.

Que só servem pra concentrar o poder para a classe política e sua burocracia, e que de economia, nada ou (no máximo) pouco entendem.
 

abcdario

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O uso do termo "neoliberalismo" é tão sério, quanto "marxismo de direita" ou "URSS não era socialismo mas capitalismo de Estado".

Um disfarce pra desqualificar o liberalismo econômico e qualificar apologias a políticas intervencionistas, estatistas.

Que só servem pra concentrar o poder para a classe política e sua burocracia, e que de economia, nada ou (no máximo) pouco entendem.
Noam Chomsky tem esta visão, kkkkkkkkkkkkkkk, todo processo centralizado de condução há alguma coisa vai acabar em abusos sempre.
 

Cafetão Chinês

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Nem um nem outro, sou conservador no sentido de acreditar que valores morais certos e errados transcendem o estado de coisas vigente no momento, e defendo um estado mínimo, as liberdades individuais e o livre mercado.

Mais ou menos o que pensavam os founding fathers...
Minarquista.
Conservadorismo é uma posição individual. É possível ser ambos. Os conservadores clássicos como os founding fathers, Locke e Edmund Burke eram todos minarquistas.
Eu tenho total noção disto meu caro, e não estou criticando isto, só indaguei se a liberdade do livre mercado está sendo ameaçada atualmente em termos gerais no mundo por causa da extrema direita nacionalista ou por governos populistas de esquerda.
Onde quer que exista prosperidade gerada de forma pacífica e voluntária. Existirá malfeitores querendo parasitar essa prosperidade.

Foi a prosperidade gerada pelo Liberalismo Clássico e o Capitalismo no séc. 19, que influenciaram a inveja e o parasitismo de ideologias como socialismo, o comunismo, o marxismo e o fascismo.

O mercado sempre estará ameaçado. Resta aqueles que conhecem as virtudes da liberdade, defende-lo com unhas e dentes.

Como dizia Ludwig von Mises: "ideias são mais poderosas do que exércitos".
E Jefferson: "O preço da liberdade é a eterna vigilância".
 
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antonioli

O Exterminador de confusões
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Raking da Heritage sobre liberdade econômica

1Hong Kong90.20.04Switzerland81.9+0.2
2Singapore89.4+0.65Australia80.90.0
3New Zealand84.4+0.26Ireland80.5+0.1
Mostly Free
rankcountryoverallchangerankcountryoverallchange
7United Kingdom78.9+0.922Malaysia74.0-0.5
8Canada77.70.023Czech Republic73.7-0.5
9United Arab Emirates77.60.024Germany73.5-0.7
10Taiwan77.3+0.725Mauritius73.0-2.1
11Iceland77.1+0.126Norway73.0-1.3
12United States76.8+1.127Israel72.8+0.6
13Netherlands76.8+0.628Qatar72.60.0
14Denmark76.7+0.129South Korea72.3-1.5
15Estonia76.6-2.230Japan72.1-0.2
16Georgia75.9-0.331Austria72.0+0.2
17Luxembourg75.9-0.532Rwanda71.1+2.0
18Chile75.4+0.233Macedonia71.1-0.2
19Sweden75.2-1.134Macau71.0+0.1
20Finland74.9+0.8
 

DanielMF

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O que não pode acontecer é pegar um ranking para fortalecer uma narrativa liberal, sem destrinchar os critérios do ranking e entende-lo de maneira mais ampla.

O ranking de liberdade econômica, leva em consideração, por exemplo, a integridade do governo, a saúde fiscal, a eficiência do judiciário.

Tudo isso e muitas outras coisas do ranking, provavelmente a grande maioria, são pautas que obviamente beneficiam um país.

Nada disso significa um "ultra-liberalismo" em que se conclui que tem que privatizar tudo, reduzir muito a carga tributária e tal.

O debate tem que ser mais profundo, caso contrário, será apenas uma narrativa criada em cima de um ranking que nem foi estudado.
 

Cafetão Chinês

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O que não pode acontecer é pegar um ranking para fortalecer uma narrativa liberal, sem destrinchar os critérios do ranking e entende-lo de maneira mais ampla.

O ranking de liberdade econômica, leva em consideração, por exemplo, a integridade do governo, a saúde fiscal, a eficiência do judiciário.

Tudo isso e muitas outras coisas do ranking, provavelmente a grande maioria, são pautas que obviamente beneficiam um país.

Nada disso significa um "ultra-liberalismo" em que se conclui que tem que privatizar tudo, reduzir muito a carga tributária e tal.

O debate tem que ser mais profundo, caso contrário, será apenas uma narrativa criada em cima de um ranking que nem foi estudado.
Quanto maior é o governo e mais abrangente é a constituição e as amarras ao mercado, mais ineficaz, maior a corrupção e o corporativismo por uma questão lógica. Ora, se o governo tem um tamanho considerável, então é óbvio que o judiciário tenderá a ser ineficiente, é óbvio que existem mais recursos para os agentes estatais poderem desviar e agentes de mercado poderem cooptar para se beneficiar. É óbvio.
A Escola de Economia Public Choice mostra exatamente isso, a Escola Austríaca também a anos bate nessa tecla. Agentes do estado também agem por interesse, do qual os críticos do Liberalismo parecem ignorar.

Os rankings de liberdade econômica também demonstram empiricamente o que a teoria econômica delimita a priori. Mas quando se quer negar fatos e a razão, então o jeito é agarrar a qualquer narrativa que se paute a faze-lo.

Além disso, você só leva em consideração a Heritage. O site DoingBusiness do Banco Mundial, o qual, ao contrário de Heritage e Fraser, é totalmente objetivo, e não subjetivo. O DoingBusiness lida apenas com coisas palpáveis, como "tempo para se abrir empresas", "facilidade de contratar e demitir", "facilidade de conseguir permissões para a construção civil", "tempo gasto para pagar impostos", "burocracia para conseguir alvarás", "facilidade de crédito", etc.

E aí você vai ver quais estados estão no topo do ranking: Cingapura, Suíça, Nova Zelândia, Hong Kong... Estados mínimos, quase minarquias, que entrariam facilmente no seu conceito de "ultra-liberalismo" ou liberalismo radical. Países extremamente desenvolvidos e prósperos. Países que estão muito próximos de um Laissez-Faire.
http://doingbusiness.org/

Qual a crítica?

O debate é sim profundo. Pessoas como Hayek, Mises, Friedman, Ayn Rand, Bastiát, Locke, Jefferson e os founding fathers e mesmo políticos como Reagan e Tatcher, dedicaram toda sua vida e obra para demonstrar a importância da liberdade. Demonstrando aprioristicamente e cientificamente, como a Liberdade e o Capitalismo foi o que tornaram possível finalmente retirar a humanidade da extrema miséria.

Infelizmente muitos nunca nem tentaram abrir um livro dessas pessoas, é mais fácil adotar a primeira narrativa que apareça.
 
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DanielMF

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Quanto maior é o governo e mais abrangente é a constituição e as amarras ao mercado, mais ineficaz, maior a corrupção e o corporativismo por uma questão lógica. Ora, se o governo tem um tamanho considerável, então é óbvio que o judiciário tenderá a ser ineficiente, é óbvio que existem mais recursos para os agentes estatais poderem desviar e agentes de mercado poderem cooptar para se beneficiar. É óbvio.
A Escola de Economia Public Choice mostra exatamente isso, a Escola Austríaca também a anos bate nessa tecla. Agentes do estado também agem por interesse, do qual os críticos do Liberalismo parecem ignorar.

Os rankings de liberdade econômica também demonstram empiricamente o que a teoria econômica delimita a priori. Mas quando se quer negar fatos e a razão, então o jeito é agarrar a qualquer narrativa que se paute a faze-lo.

Além disso, você só leva em consideração a Heritage. O site DoingBusiness do Banco Mundial, o qual, ao contrário de Heritage e Fraser, é totalmente objetivo, e não subjetivo. O DoingBusiness lida apenas com coisas palpáveis, como "tempo para se abrir empresas", "facilidade de contratar e demitir", "facilidade de conseguir permissões para a construção civil", "tempo gasto para pagar impostos", "burocracia para conseguir alvarás", "facilidade de crédito", etc.

E aí você vai ver quais estados estão no topo do ranking: Cingapura, Suíça, Nova Zelândia, Hong Kong... Estados mínimos, quase minarquias, que entrariam facilmente no seu conceito de "ultra-liberalismo" ou liberalismo radical. Países extremamente desenvolvidos e prósperos. Países que estão muito próximos de um Laissez-Faire.
http://doingbusiness.org/

Qual a crítica?

O debate é sim profundo. Pessoas como Hayek, Mises, Friedman, Ayn Rand, Bastiát, Locke, Jefferson e os founding fathers e mesmo políticos como Reagan e Tatcher, dedicaram toda sua vida e obra para demonstrar a importância da liberdade. Demonstrando aprioristicamente e cientificamente, como a Liberdade e o Capitalismo foi o que tornaram possível finalmente retirar a humanidade da extrema miséria.

Infelizmente muitos nunca nem tentaram abrir um livro dessas pessoas, é mais fácil adotar a primeira narrativa que apareça.
Debate profundo se dá por estudos e estatísticas e não por "é óbvio", isso é a "lógica"...

Mesmo em países desenvolvidos existem estatais (inclusive reestatização), o que não significa que o país está bem apesar dessas estatais. Isso seria uma conclusão com base em narrativa.

Só porque uma tendência em privatizar seja positivo, não significa que privatizar tudo é positivo, e nem que isso serve para todos os países em todas as circunstâncias.

Isso é narrativa e falta de aprofundamento.
 
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Wilson Fisk

Bam-bam-bam
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Esse tipo de artigo é piada. É a defesa para que governos façam ainda mais cagadas, quando deveriam parar de atrapalhar o mercado com medidas que ferram a economia, seja para beneficiar grupos de interesses ou por ignorância e incompetência.
 

abcdario

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Minarquista.
Conservadorismo é uma posição individual. É possível ser ambos. Os conservadores clássicos como os founding fathers, Locke e Edmund Burke eram todos minarquistas.

Onde quer que exista prosperidade gerada de forma pacífica e voluntária. Existirá malfeitores querendo parasitar essa prosperidade.

Foi a prosperidade gerada pelo Liberalismo Clássico e o Capitalismo no séc. 19, que influenciaram a inveja e o parasitismo de ideologias como socialismo, o comunismo, o marxismo e o fascismo.

O mercado sempre estará ameaçado. Resta aqueles que conhecem as virtudes da liberdade, defende-lo com unhas e dentes.

Como dizia Ludwig von Mises: "ideias são mais poderosas do que exércitos".
E Jefferson: "O preço da liberdade é a eterna vigilância".
Sim, que sempre irá existir um contraponto e populistas tentando taxar e arrancar dinheiro é um fato, mas ao analisar a ascensão do pensamento liberal no mundo, inclusive no Brasil, e a falência do modelo de estado grande social - democrata, e o fracasso das economias planificadas no século passado, podemos dizer que este século será mais liberal na seara econômica no geral?.
 

Cafetão Chinês

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Debate profundo se dá por estudos e estatísticas e não por "é óbvio", isso é a "lógica"...
O "óbvio" eu mostrei aprioristicamente. Quer negar a lógica, faça com premissas e conclusões.

Estudos? O que você acha que a Escola Austríaca, a Public Choice, a Escola de Chicago e os Neoclássicos fizeram? Você acha que tiraram conceitos como: utilidade marginal decrescente, preferência temporal, lei de Say, cálculo econômico, problema do conhecimento de pó mágico?

Até agora só vi você usando falácia de incredulidade pessoal sem demonstrar o mínimo conhecimento em Economia ou algum "debate profundo".
O que você conhece de Economia? Mostra seus conhecimentos aí para gente.

Ciência econômica não se estuda como base por estatística mas sim por apriorística. É impossível prever a Ação Humana por números. Esse é o exato erro que socialistas sempre cometeram: tentar planejar e prever a ação humana. Estatísticas servem no máximo para corroborar o que o apriorismo explica.
Mesmo em países desenvolvidos existem estatais (inclusive reestatização), o que não significa que o país está bem apesar dessas estatais. Isso seria uma conclusão com base em narrativa.
Cherry Picking. E daí que em países desenvolvidos existem estatais? Mas o fato é que os países que mais se aproximam de um livre-mercado pleno, são os mais os que mais prosperaram e os que mais se desenvolveram.
Conclusão com base em narrativa é usar cherry picking apenas para negar o que a ciência econômica demonstra.
Só porque uma tendência em privatizar seja positivo, não significa que privatizar tudo é positivo, e nem que isso serve para todos os países em todas as circunstâncias.
Não significa de fato, mas você não mostra nenhum argumento para demonstrar o oposto. Só duvidou. A empiria só serve para corroborar. O que vai demonstrar é a praxeologia, a preferência temporal, a lei de Say, o cálculo econômico.

Aliás, mostra aí qual país se desenvolveu sem passar por períodos de Liberalismo econômico? Todos os países que se desenvolveram, se tornaram ricos no século XIX e início do século XX quando seus respectivos governos eram muito pequenos ou quando posteriormente enxugaram seus governos (como Chile, Nova Zelândia e Cingapura).

Especificamente sobre a Suécia, que é o exemplo favorito de dez em cada dez social-democratas e socialistas, vale ressaltar que o tamanho do governo sueco, mensurado pelo volume de seus gastos em relação ao PIB, era, até 1960, menor até mesmo que o do governo da Suíça.

Os estados que permitiram a geração de riqueza e prosperidade, através do capitalismo. São os únicos tipos de países que se desenvolveram até hoje. E isso é um fato incontestável. E explico:

Existe um problema de ordem econômica com a social-democracia e estados intervencionistas: ela é um arranjo que só consegue ter longa duração em países ricos, cuja população é extremamente produtiva e possui alta renda per capita. Apenas uma população que já alcançou este estágio de riqueza e produtividade consegue suportar a alta carga tributária necessária para bancar o estado de bem-estar social.
Em países pobres, de população pouco produtiva e de baixa renda per capita, tal arranjo se torna inexequível. Motivo: para gastar muito, o governo inicialmente terá de tributar. Mas como a população é pouco produtiva e de baixa renda per capita, o tamanho desta tributação terá um limite natural. Sendo a tributação insuficiente, o governo terá de se endividar, pegando emprestados centenas de bilhões para poder efetuar todos esses gastos. E ele só conseguirá pegar emprestados todos esses bilhões se pagar caro por isso.

Endividamento crescente, juros altos e economia estagnada serão as inevitáveis consequências..

E por quê isso acontece? Porque:
a) O estado carece das características que elevem constantemente a eficiência: o olho do dono, a concorrência, a busca pelo lucro. Enfim: todos os dias o empreendedor acorda e pensa: como posso fazer mais com um custo menor?
b) Como o estado gere o dinheiro alheio, ele necessita de sistemas de controle maiores, que têm um custo.
c) Num sistema monopolizado pelo estado (ou fornecido pelo Estado a custo zero), não há livre formação de preços. Então os preços não refletem as preferências dos consumidores, o que impede o planejamento eficiente do serviço ofertado. Preços são informação. Se eu pago, estou dizendo: faça mais disso.
Esse inclusive é a exata explicação de porque o socialismo não funciona. Não há livre formação de preços em um planejamento central, logo, é impossível que haja a alocação racional dos recursos.
d) Se custo = zero, a demanda tende para o infinito. Isso gera a necessidade de um racionamento.
e) Como o dinheiro é alheio, geralmente há mais corrupção no estado. Quanto mais moral for a cultura do país em questão, menor este efeito. Mas sempre a corrupção é maior no sistema público.
Isso é narrativa e falta de aprofundamento.
A única narrativa e falta de aprofundamento até aqui foi a sua, da qual não mostrou nenhuma fundamentação lógica ou econômica para sustentar suas afirmações.
 
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Cafetão Chinês

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Sim, que sempre irá existir um contraponto e populistas tentando taxar e arrancar dinheiro é um fato, mas ao analisar a ascensão do pensamento liberal no mundo, inclusive no Brasil, e a falência do modelo de estado grande social - democrata, e o fracasso das economias planificadas no século passado, podemos dizer que este século será mais liberal na seara econômica no geral?.
Difícil dizer, mas certamente no Brasil o Liberalismo cresceu muito. Quem sabe é a vez do Brasil finalmente. Assim como Chile, Nova Zelândia, Cingapura, Hong Kong, Austrália foram países que se desenvolveram no séc. XX quando finalmente descobriram a liberdade econômica.
 

abcdario

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Difícil dizer, mas certamente no Brasil o Liberalismo cresceu muito. Quem sabe é a vez do Brasil finalmente. Assim como Chile, Nova Zelândia, Cingapura, Hong Kong, Austrália foram países que se desenvolveram no séc. XX quando finalmente descobriram a liberdade econômica.
No Brasil existe uma mentalidade de décadas quanto ao estado gigante e defensor dos tais DIREITOS SOCIAIS, este liberalismo econômico é extremamente recente, e acho curioso que a Argentina não passou pelo mesmo processo apesar das sucessivas crises que passaram nas últimas décadas graças ao estado intervencionista.
Mas a minha indagação vêm da seguinte questão, todos os estados totalitários de esquerda abriram a sua economia ou estão em processo de tentativa de abertura, como a própria Coréia do Norte, por isto esta indagação, afinal de contas foi compreendido pela maioria que a economia planificada não funciona??, que o estado grande é um péssimo gestor e alocador de recursos?, o avanço da tecnologia poderá enfraquecer os estados nacionais mais do que fortalece los em alguns sentidos??, são dúvidas que eu queria debater aqui neste tópico.
 

Biroliro

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Toda essa oposição sem lógica e fundamento ao livre mercado só prova uma coisa, que esses "idiotas úteis" são doutrinados, apenas.

O que o keynesianismo fez pela economia do Brasil, além de aumentar a fiscalização e atrapalhar o desenvolvimento do produtor? Na verdade, o keynesianismo preparou e consolidou o pensamento marxista/socialista, não é à toa que esquerdistas têm tanta afinidade com o keynesianismo.
 

abcdario

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Toda essa oposição sem lógica e fundamento ao livre mercado só prova uma coisa, que esses "idiotas úteis" são doutrinados, apenas.

O que o keynesianismo fez pela economia do Brasil, além de aumentar a fiscalização e atrapalhar o desenvolvimento do produtor? Na verdade, o keynesianismo preparou e consolidou o pensamento marxista/socialista, não é à toa que esquerdistas têm tanta afinidade com o keynesianismo.
É uma pena que aprendamos apenas quando a falência se manifesta, parece ser a regra mundial, uma grande tragédia precisa se abater para o estado ser reduzido.
 

DanielMF

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O "óbvio" eu mostrei aprioristicamente. Quer negar a lógica, faça com premissas e conclusões.

Estudos? O que você acha que a Escola Austríaca, a Public Choice, a Escola de Chicago e os Neoclássicos fizeram? Você acha que tiraram conceitos como: utilidade marginal decrescente, preferência temporal, lei de Say, cálculo econômico, problema do conhecimento de pó mágico?

Até agora só vi você usando falácia de incredulidade pessoal sem demonstrar o mínimo conhecimento em Economia ou algum "debate profundo".
O que você conhece de Economia? Mostra seus conhecimentos aí para gente.

Ciência econômica não se estuda como base por estatística mas sim por apriorística. É impossível prever a Ação Humana por números. Esse é o exato erro que socialistas sempre cometeram: tentar planejar e prever a ação humana. Estatísticas servem no máximo para corroborar o que o apriorismo explica.

Cherry Picking. E daí que em países desenvolvidos existem estatais? Mas o fato é que os países que mais se aproximam de um livre-mercado pleno, são os mais os que mais prosperaram e os que mais se desenvolveram.
Conclusão com base em narrativa é usar cherry picking apenas para negar o que a ciência econômica demonstra.

Não significa de fato, mas você não mostra nenhum argumento para demonstrar o oposto. Só duvidou. A empiria só serve para corroborar. O que vai demonstrar é a praxeologia, a preferência temporal, a lei de Say, o cálculo econômico.

Aliás, mostra aí qual país se desenvolveu sem passar por períodos de Liberalismo econômico? Todos os países que se desenvolveram, se tornaram ricos no século XIX e início do século XX quando seus respectivos governos eram muito pequenos ou quando posteriormente enxugaram seus governos (como Chile, Nova Zelândia e Cingapura).

Especificamente sobre a Suécia, que é o exemplo favorito de dez em cada dez social-democratas e socialistas, vale ressaltar que o tamanho do governo sueco, mensurado pelo volume de seus gastos em relação ao PIB, era, até 1960, menor até mesmo que o do governo da Suíça.

Os estados que permitiram a geração de riqueza e prosperidade, através do capitalismo. São os únicos tipos de países que se desenvolveram até hoje. E isso é um fato incontestável. E explico:

Existe um problema de ordem econômica com a social-democracia e estados intervencionistas: ela é um arranjo que só consegue ter longa duração em países ricos, cuja população é extremamente produtiva e possui alta renda per capita. Apenas uma população que já alcançou este estágio de riqueza e produtividade consegue suportar a alta carga tributária necessária para bancar o estado de bem-estar social.
Em países pobres, de população pouco produtiva e de baixa renda per capita, tal arranjo se torna inexequível. Motivo: para gastar muito, o governo inicialmente terá de tributar. Mas como a população é pouco produtiva e de baixa renda per capita, o tamanho desta tributação terá um limite natural. Sendo a tributação insuficiente, o governo terá de se endividar, pegando emprestados centenas de bilhões para poder efetuar todos esses gastos. E ele só conseguirá pegar emprestados todos esses bilhões se pagar caro por isso.

Endividamento crescente, juros altos e economia estagnada serão as inevitáveis consequências..

E por quê isso acontece? Porque:
a) O estado carece das características que elevem constantemente a eficiência: o olho do dono, a concorrência, a busca pelo lucro. Enfim: todos os dias o empreendedor acorda e pensa: como posso fazer mais com um custo menor?
b) Como o estado gere o dinheiro alheio, ele necessita de sistemas de controle maiores, que têm um custo.
c) Num sistema monopolizado pelo estado (ou fornecido pelo Estado a custo zero), não há livre formação de preços. Então os preços não refletem as preferências dos consumidores, o que impede o planejamento eficiente do serviço ofertado. Preços são informação. Se eu pago, estou dizendo: faça mais disso.
Esse inclusive é a exata explicação de porque o socialismo não funciona. Não há livre formação de preços em um planejamento central, logo, é impossível que haja a alocação racional dos recursos.
d) Se custo = zero, a demanda tende para o infinito. Isso gera a necessidade de um racionamento.
e) Como o dinheiro é alheio, geralmente há mais corrupção no estado. Quanto mais moral for a cultura do país em questão, menor este efeito. Mas sempre a corrupção é maior no sistema público.

A única narrativa e falta de aprofundamento até aqui foi a sua, da qual não mostrou nenhuma fundamentação lógica ou econômica para sustentar suas afirmações.
Estamos falando de políticas públicas.

E estou apenas dizendo que essas políticas públicas devem ser pautadas por estudos e estatísticas. A final, as melhores práticas econômicas apresentarão resultados positivos que só podem ser conhecidos pelos estudos e estatísticas.

O debate teórico é bem interessante e tal. Mas a realidade deve ser pautada por resultados. As estatísticas mostram os resultados; e os estudos revelam quais são as boas práticas que levaram a esse resultado.

Você realmente discorda disso?

Discordar disso é esboçar uma imposição de ideias. Por mais que se julgue correta e infalível, abordada por muitos autores, absolutamente todas essas ideias precisam apresentar resultados na realidade, para que outros países possam estudar esses resultados e aplicar também.

O Brasil não tem condição de ser pioneiro em muita coisa não, principalmente em econômia. Então se vamos seguir as melhores práticas existentes no mundo, como fazer isso se não por estatísticas da realidade atual e estudos aprofundados dos resultados apresentados na atualidade?
 

DanielMF

Ei mãe, 500 pontos!
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Lembrando que eu não trouxe absolutamente nenhuma afirmação sobre prática x ou y ser melhor para a economia. Eu apenas trouxe questionamentos sobre aqueles que querem impor ideias sem o devido debate aprofundado.

Vide Paulo Guedes com a capitalização. Ele quis carta branca, sem apresentar nada sobre como seria a capitalização, além de nenhum estudo dela em outros países. Agora ele está de mimimi porque os deputados "abortaram" a nova previdência..., Isso é puro autoritarismo.

E não estou fazendo nenhum juízo de mérito sobre a capitalização. Mas apenas do autoritarismo, da imposição, da falta de debate, falta de estudos e estatísticas.

É esse mesmo autoritarismo que enxergo em muitos liberais. Se acham detentores da razão, do conhecimento, mas apresentam o que de concreto para comprovar suas ideias? Autores e um ranking sem estuda-lo? E de repente esse ranking valida todas as ideias liberais?

Opa, pera aí. O Brasil nunca vai aceitar isso mesmo. Não dessa forma, que foi basicamente a forma do partido Novo. Ganharam espaço e mereceram, mas ainda foram muito superficiais (os outros partidos, pior ainda, é claro).

Obs: vale a pena lembrar também dos "dados que fundamentam a Reforma da Previdência" apresentados pelo ministério da economia..., aquela b*sta de documento que só traz o rombo que já sabíamos, e projeções após a reforma. Cadê o fundamento para cada medida da reforma? Cadê os estudos? Aquilo é um lixo.
 
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Papelzinho

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Estava lendo este artigo aqui e fiquei me perguntando como é possível abafarem totalmente o papel do estado nestas distorções econômicas existentes atualmente, o que me fez ter algumas indagações, para vocês este modelo dos últimos 40 anos está realmente em risco na ordem atual??, corremos o risco de uma maior regulamentação e fechamento dos estados por meio de uma extrema direita nacionalista??, ou de um mercado regulado pelo mimimimi como a esquerda progressista quer??, discorram a respeito.
Na minha opinião, graças à evolução da tecnologia e a tendência à descentralização tanto da informação (através da internet) quanto das organizações (blockchain) e até mesmo do próprio dinheiro (criptomoedas), a tendência é que o Estado perca o espaço com o passar do tempo. A tese é razoavelmente simples, porém pode ser um pouco longa, ela possui dois principais pilares:

-Primeiro que com a descentralização da informação, o governo perde a hegemonia da narrativa. Antes era muito mais fácil controlar a população, pois era possível direcionar o povo para determinado pensamento utilizando os meios de comunicação que recebem até hoje uma quantia razoavel dos entes estatais. Com o surgimento da internet, as pessoas possuem um contraponto dos mais diversos pontos de vista, como resposta a mídia "mainstream" se tornou um pouco mais veemente em suas narrativas o que acabou por afastar ainda mais a população que agora busca ativamente outros meios para se informar, isso tanto as pessoas mais ideologicamente ligadas à esquerda quanto à direta.

-Em segundo lugar, não existe governo (pelo menos da forma como nós conhecemos) sem dinheiro. Se você for perguntar para o seu José no meio da rua se ele pagaria imposto, caso fosse facultativo, a resposta muito provavelmente será um não, daí o nome ser "imposto". Dito isso, com a era da informação, existem diversos sites e vídeos que mostram maneiras legais e ilegais de diminuir a quantidade de tributação paga ao Estado. Além disso, com a evolução da tecnologia, o governo tem que lidar com situações cada vez mais atípicas que nem mesmo estão previstas em suas constituições, como a existência de aplicativos como Uber, 99 pop, Rappi, etc. Claro que o sistema irá se defender com pode, buscando formas de tributação novas, porém caso criem um aplicativo de entregas que seja Peer-to-Peer por exemplo, dificultará em muito o trabalho da Receita Federal e já existe tecnologia para isso! Também existe a possibilidade de popularização das criptomoedas (ainda mais com a criação das criptomoedas do facebook por exemplo), caso você trabalhe como um autônomo e receba o seu pagamento em criptomoedas, não tem nada que a Receita Federal possa fazer a respeito.

Sinceramente nem é preciso recorrer à tecnologia não, a tendência é de que a receita governamental recue naturalmente até mesmo por questões demográficas. Hoje no Brasil um casal tem em média 1,7 filhos, ou seja, não estamos nem mesmo repondo a população e isso é uma tendência que está ocorrendo no mundo todo. Em termos orçamentários isso é péssimo para o governo, pois analisando por faixa etária o governo tende a auferir uma menor receita de idosos e tem um maior gasto para com os mesmos, o contrário ocorre com a sua população mais jovem. Uma mudança na pirâmide demográfica tem um peso absurdo no orçamento e o problema não é apenas a previdência não! Isso já pode ser observado hoje e é ainda mais acentuado em países que possuem regime democrático. Peguemos os EUA por exemplo, o déficit para esse ano está programado em mais de 800 bi, a projeção para 2020 é de aproximadamente 1 tri (isso em dólares, viu). Muitas economias estão com dificuldade em manter o orçamento equilibrado e como consequência a razão Dívida/PiB dos países está subindo, essa é uma situação que é insustentável no longo prazo.

TL;DR: O governo pouco a pouco perde o seu poder de controle social através da informação por conta da internet e a tendência é que o Estado caia por inanição. A não ser que ocorra uma mudança cabulosa, tanto na tendência demográfica do mundo quanto na velocidade com que o Estado consegue se adaptar às evoluções tecnológicas, na minha opinião é provável que o governo perca cada vez mais o seu protagonismo e isso ocorrerá de forma natural mesmo, sem ninguém impor nada a ninguém.
 

abcdario

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Na minha opinião, graças à evolução da tecnologia e a tendência à descentralização tanto da informação (através da internet) quanto das organizações (blockchain) e até mesmo do próprio dinheiro (criptomoedas), a tendência é que o Estado perca o espaço com o passar do tempo. A tese é razoavelmente simples, porém pode ser um pouco longa, ela possui dois principais pilares:

-Primeiro que com a descentralização da informação, o governo perde a hegemonia da narrativa. Antes era muito mais fácil controlar a população, pois era possível direcionar o povo para determinado pensamento utilizando os meios de comunicação que recebem até hoje uma quantia razoavel dos entes estatais. Com o surgimento da internet, as pessoas possuem um contraponto dos mais diversos pontos de vista, como resposta a mídia "mainstream" se tornou um pouco mais veemente em suas narrativas o que acabou por afastar ainda mais a população que agora busca ativamente outros meios para se informar, isso tanto as pessoas mais ideologicamente ligadas à esquerda quanto à direta.

-Em segundo lugar, não existe governo (pelo menos da forma como nós conhecemos) sem dinheiro. Se você for perguntar para o seu José no meio da rua se ele pagaria imposto, caso fosse facultativo, a resposta muito provavelmente será um não, daí o nome ser "imposto". Dito isso, com a era da informação, existem diversos sites e vídeos que mostram maneiras legais e ilegais de diminuir a quantidade de tributação paga ao Estado. Além disso, com a evolução da tecnologia, o governo tem que lidar com situações cada vez mais atípicas que nem mesmo estão previstas em suas constituições, como a existência de aplicativos como Uber, 99 pop, Rappi, etc. Claro que o sistema irá se defender com pode, buscando formas de tributação novas, porém caso criem um aplicativo de entregas que seja Peer-to-Peer por exemplo, dificultará em muito o trabalho da Receita Federal e já existe tecnologia para isso! Também existe a possibilidade de popularização das criptomoedas (ainda mais com a criação das criptomoedas do facebook por exemplo), caso você trabalhe como um autônomo e receba o seu pagamento em criptomoedas, não tem nada que a Receita Federal possa fazer a respeito.

Sinceramente nem é preciso recorrer à tecnologia não, a tendência é de que a receita governamental recue naturalmente até mesmo por questões demográficas. Hoje no Brasil um casal tem em média 1,7 filhos, ou seja, não estamos nem mesmo repondo a população e isso é uma tendência que está ocorrendo no mundo todo. Em termos orçamentários isso é péssimo para o governo, pois analisando por faixa etária o governo tende a auferir uma menor receita de idosos e tem um maior gasto para com os mesmos, o contrário ocorre com a sua população mais jovem. Uma mudança na pirâmide demográfica tem um peso absurdo no orçamento e o problema não é apenas a previdência não! Isso já pode ser observado hoje e é ainda mais acentuado em países que possuem regime democrático. Peguemos os EUA por exemplo, o déficit para esse ano está programado em mais de 800 bi, a projeção para 2020 é de aproximadamente 1 tri (isso em dólares, viu). Muitas economias estão com dificuldade em manter o orçamento equilibrado e como consequência a razão Dívida/PiB dos países está subindo, essa é uma situação que é insustentável no longo prazo.

TL;DR: O governo pouco a pouco perde o seu poder de controle social através da informação por conta da internet e a tendência é que o Estado caia por inanição. A não ser que ocorra uma mudança cabulosa, tanto na tendência demográfica do mundo quanto na velocidade com que o Estado consegue se adaptar às evoluções tecnológicas, na minha opinião é provável que o governo perca cada vez mais o seu protagonismo e isso ocorrerá de forma natural mesmo, sem ninguém impor nada a ninguém.
Aí também depende muito de inúmeras variáveis é claro, a queda da taxa de natalidade não é interessante para o estado em muitos sentidos, e nem o avanço das tecnologias, mas, MAS é só visualizar a Primavera Árabe por exemplo, no final o estado ou outros grupos de projeto de poder conseguiram tomar controle da narrativa, levando há uma luta fratricida pelo poder, etc etc, e não podemos nos esquecer da monstruosidade da China atual, veremos se eles conseguirão se adaptar aos avanços das próximas décadas, tirando isto é claro que já temos os mecanismos para o enfraquecimento do estado como bem apontado por ti.
 

Cafetão Chinês

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Estamos falando de políticas públicas.

E estou apenas dizendo que essas políticas públicas devem ser pautadas por estudos e estatísticas. A final, as melhores práticas econômicas apresentarão resultados positivos que só podem ser conhecidos pelos estudos e estatísticas.
Não, não estamos. Estamos falando de Economia. O conteúdo desse tópico trata de economia.
"Políticas públicas" é um termo vago, redundante e genérico que não significa absolutamente nada. De que adianta "políticas públicas" se o método econômico a ser usado estiver errado. De que adiantam as "políticas públicas" socialistas da Venezuela, da URSS e do Brasil? Nem se esses países fossem administrados por anjos impolutos seria possível que tivessem sucesso econômico. Isso porque usaram as piores formas de alocação dos recursos, como a própria ciência econômica demonstra.

Aliás, o quer que você queira dizer com esse termo, ele ainda está inserido no contexto econômico.

Economia é a ciência da escassez
meu caro. É a ciência que demonstra como se dá a melhor alocação dos recursos. E porque isso é importante? Porque existe uma coisa que esquerdistas e pessoas como você parecem negar, que é a escassez dos recursos. Quer você queira, quer não, os recursos são escassos. E escolher a forma mais ineficiente de alocá-los não é apenas um erro econômico, é também imoral e anti-ético. É condenar as pessoas a miséria, a ineficiência e a baixa produtividade.
E estou apenas dizendo que essas políticas públicas devem ser pautadas por estudos e estatísticas. A final, as melhores práticas econômicas apresentarão resultados positivos que só podem ser conhecidos pelos estudos e estatísticas.
Errado e incoerente com o que você mesmo apresentou anteriormente, duvidando dos rankings de liberdade econômica.

Primeiro que se pautar em estudos, é exatamente o que os economistas fazem. Ainda estou no aguardo de qual estudo econômico você se fundamenta para dizer isso.
A ciência econômica visa exatamente fundamentar aprioristicamente qual deve ser a melhor forma de alocar os recursos. E isso impacta nos resultados.


Estatísticas sem uma fundamentação econômica por trás, não valem de absolutamente nada. E facilmente se chegará a números fantasiosos e mentirosos com isso. Como aqueles em que questionam o rombo na previdência, ou usam de cherry picking para sustentar uma mentira. Ciro Gomes e os keynesianos adoram fazer isso, joga um número estatístico aleatório e tenta validar uma mentira com ele.

Isso porque em economia é impossível mensurar todas as variáveis para se chegar a um resultado. Dado que economia é uma ciência que inclui o fator humano. É impossível prever a Ação Humana e planejar os desejos e vontades humanas. É impossível replicar todas as variáveis econômicas numa mesma população e repetir os testes em laboratório.
Por isso economia é uma ciência essencialmente apriorística, assim como a matemática e a lógica.

Evidências empíricas existem, como as experiências que foram feitas quando se separaram uma mesma população em dois países. Como na Alemanha Oriental x Ocidental e Coréia do Norte x Sul. E o resultado que se chegou foi óbvio e ululante. O capitalismo de livre-mercado é o sistema mais eficiente.
O debate teórico é bem interessante e tal. Mas a realidade deve ser pautada por resultados. As estatísticas mostram os resultados; e os estudos revelam quais são as boas práticas que levaram a esse resultado.

Você realmente discorda disso?
Totalmente errado.
A quais "estudos" você se refere? Você teima em falar dos "estudos", mas não cita um estudo econômico sequer.
Está errado se basear em estatísticas para fundamentar um estudo econômico. As estatísticas servem apenas para corroborar estudos econômicos a priori.
Por exemplo, a Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos de Hayek (vencedora do Nobel de economia), previu a crise de 2008 aprioristicamente.

Recessão sempre é causada por alterações na oferta monetária e por más alocações dos fatores de produção, os quais foram mal alocados por causa das distorções nas taxas de juros causadas pela expansão monetária engendrada pelo Banco Central em conjunto com o sistema bancário.
O Brasil não tem condição de ser pioneiro em muita coisa não, principalmente em econômia. Então se vamos seguir as melhores práticas existentes no mundo, como fazer isso se não por estatísticas da realidade atual e estudos aprofundados dos resultados apresentados na atualidade?
E quem disse que o Brasil deve ser pioneiro em economia?
Basta o Brasil seguir aquilo que deu certo no mundo todo, que é o Liberalismo econômico. Fundamentado eticamente, aprioristicamente, economicamente e empiricamente. Certamente o modelo desenvolvimentista replicado aqui por anos, foi um fracasso retumbante. Então porque continuar fazendo aquilo que não deu certo, nem aqui nem em nenhum outro lugar?

A Escola de Chicago, que é uma escola mais pragmática e que mistura estudos a priori com a posteriori, usa as estatísticas para demonstrar os resultados de seus fundamentos. Foi aplicada com sucesso em países como Chile e os do Leste Europeu. O próprio Milton Friedman se encarregou de ser consultor das reformas econômicas desses países.
 
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BESS4

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Usou a palavra neoliberalismo já mostra que é artigo politico, não econômico. PORRA DE PONTO FINAL AQUI.

Não existe neoliberalismo na teoria econômica, existe liberalismo clássico. Só isso. A alcunha "neoliberal" é um termo político de extrema-esquerda cunhado para denegrir economistas pregando pelo retorno ao liberalismo clássico no final dos anos 80 e pelos anos 90.
Lembrei de uma coisa, a partir do seus post, que acontecia muito aqui no RJ.
Tinha algum doido (acredito que sejam doidoS) que pintava com letras garrafais, em vermelho, em inúmeros muros por toda a cidade, lá pelos idos de 90.
Se lia: “FORA O NEOLIBERALISMO”; “ABAIXO O NEOLIBERALISMO”... muitas vezes, os escritos eram acompanhados do desenho da foice e do martelo. Lembro que eu era moleque e lia isso em vários pontos da cidade.
 
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