Wayne Gretzky
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As “Histórias de Cinderela” são comuns no mundo do esporte. Recentemente, a pequenina Islândia, com seus pouco mais de 330 mil habitantes, se classificou para a Copa do Mundo. O Leicester, time de quase zero expressão na Inglaterra, venceu a Premier League na temporada 2015-16 de maneira memorável. Nick Foles, quarterback que já havia se consolado com o posto de reserva na NFL, abraçou a situação apresentada em Philadelphia após a lesão de Carson Wentz e levou os Eagles ao Super Bowl.
Na NHL, a Cinderela da vez tem nome: Vegas Golden Knights.
Uma Cinderela recém-nascida, que desafiou gigantes consolidados e provou que sim, é possível que uma franquia de expansão tenha sucesso em sua primeira temporada.
Fato que, até então, era impensável nas grandes ligas norte-americanas. Destaca-se: todas as grandes ligas. Basta checar os números das últimas franquias de expansão concedidas. Na NFL, o Houston Texans estreou em 2002 com um recorde de 4-12. Na NBA, o Toronto Raptors e o Vancouver Grizzlies entraram simultaneamente em 1995, com recordes de 21-61 e 15-67, respectivamente. Na MLB, o Arizona Diamondbacks e Tampa Bay Devil Rays também ingressaram no mesmo ano, em 1998, com recordes de 65-97 e 63-99. Antes do Vegas Golden Knights, os últimos dois times a serem concedidos expansões na NHL foram o Columbus Blue Jackets e Minnesota Wild, em 2000. Os Jackets terminaram a temporada de 82 jogos com um recorde de 28-39-9, enquanto Minnesota terminou 25-39-13.
Uma coincidência envolvendo estes times em seus anos debutantes: todos terminaram na última posição de suas divisões.
Com Vegas, digamos que a temporada incipiente foi um pouco diferente do histórico acima apresentado.
Um breve resumo do processo de expansão que Vegas passou: em 2014, o bilionário Bill Foley começou conversas com a NHL para trazer uma franquia para Las Vegas. Foley e seu grupo de investidores iniciaram uma venda de carnês de ingressos dos Knights em Vegas, para demonstrar o interesse do público para a NHL e aquecer o mercado consumidor. Com mais de 13 mil “season tickets” vendidos, Foley apresentou oficialmente o plano de expansão para a NHL e os donos das outras 30 franquias. O plano foi aprovado e uma taxa de $500 milhões de dólares foi paga para oficializar a entrada de Vegas na NHL a partir de 2017-18.
Foley logo contratou George McPhee para ser o General Manager do time. McPhee logo contratou Gerard Gallant para ser o técnico do time. Vegas, começando do zero, participaria de um draft para recrutar um jogador de cada um dos outros 30 times da liga. Essas equipes, no entanto, poderiam proteger até 10 jogadores de seus elencos, estes não podendo ser selecionados pelos Golden Knights.
O draft foi o momento catalisador da franquia. Poderia não parecer em primeira mão, mas o planejamento traçado por McPhee surtiria efeito melhor do que todos esperavam.
Mesmo podendo proteger 10 jogadores, muitas franquias fizeram negócio com Vegas, afim de proteger um número ainda maior de jogadores em troca de peças de valor.
Comecemos com o negócio envolvendo Columbus e Vegas. Os Blue Jackets, com diversos defensores importantes (Seth Jones, David Savard, Ryan Murray, Jack Johnson), se livraram do contrato de David Clarkson, o mandando para os Knights junto das escolhas de draft de 1ª rodada em 2017 e de 2ª rodada em 2019, contato que Vegas, justamente, não escolhesse um de seus defensores. Vegas, então, escolheu William Karlsson.
Karlsson teve 47 pontos, 16 gols nos 165 jogos disputados em Columbus. Em sua última temporada com os Jackets, Karlsson marcou apenas seis gols.
Karlsson teve 78 pontos, 43 gols nos seus primeiros 82 jogos disputados em Vegas.
Agora, o negócio envolvendo Florida e Vegas. Os Panthers, com muitos forwards valiosos, reconheciam que não poderiam manter o mesmo grupo de jogadores por muito tempo por conta de problemas contratuais. Jonathan Marchessault, que teve a melhor temporada de sua carreira em 2016-17, seria free agente no ano seguinte. Florida, então, viu uma oportunidade de se “livrar” do contrato de Reilly Smith, enviando uma escolha de 4ª rodada em 2018 para que Vegas selecionasse Marchessault, e ainda recebesse Smith.
Marchessault teve 51 pontos, 30 gols em 75 jogos por Florida na temporada 2016-17. Smith teve 37 pontos, 15 gols em 80 jogos.
Em Vegas, Marchessault teve 75 pontos, 27 gols em 77 jogos na temporada 2017-18. Smith teve 60 pontos, 22 gols em 67 jogos.
A situação de Minnesota no draft de expansão era similar à de Columbus. Muitos defensores de valor, poucos que poderiam ser protegidos. Para evitar perder Matt Dumba ou Marco Scandella, o Wild trocou Alex Tuch, escolha de 1ª rodada do time em 2014, para Vegas por uma escolha de 3ª rodada em 2018. Vegas ainda poderia escolher um jogador no draft, este sendo Erik Haula.
Tuch disputou apenas seis partidas em Minnesota, não registrando nenhum ponto nessas aparições e ainda sendo considerado um prospect. Haula teve 26 pontos, 15 gols na temporada passada pelo Wild.
Em Vegas, Tuch teve 37 pontos, 15 gols em sua primeira temporada como jogador regular na NHL. Erik Haula teve 55 pontos, 29 gols em 76 jogos.
Anaheim, assim como Minnesota e Columbus, também tinha defensores demais para proteger no draft de expansão. Para não perder um de Sami Vatanen, Hampus Lindholm ou Cam Fowler, os Ducks mandaram Shea Theodore, escolha de 1ª rodada de 2014, para Vegas.
Theodore somou 17 pontos, jogando uma média de 17:19 minutos por jogo em 53 partidas disputadas por Anaheim.
Theodore teve 29 pontos, jogando uma média de 20:21 minutos por jogo em 61 partidas disputadas por Vegas.
Além dessas circunstâncias especiais, em que Vegas adquiriu ótimos jogadores, os Knights também draftaram jogadores que deram pulos impressionantes em suas carreiras.
David Perron foi de 46 pontos em St Louis para 66 pontos em Vegas. Colin Miller foi de 13 pontos e média de 15:49 minutos por jogo em Boston para 41 pontos e média de 19:21 em Vegas. Nate Schmidt foi de 17 pontos e média de 15:29 minutos por jogo em Washington para 36 pontos e média de 22:14 em Vegas.
E chegamos, enfim, ao MVP do time.
Marc-André Fleury venceu três Stanley Cups pelo Pittsburgh Penguins. Por mais sete anos, manteve médias entre os melhores goleiros da liga. No entanto, após uma temporada 2016-17 em que ele viu Matt Murray assumir o posto de titular da equipe, seus números caíram e a ida para Vegas foi vista como uma boa oportunidade. Os Penguins, inclusive, deram uma escolha de 2ª rodada em 2020 para que os Knights o escolhessem no draft.
Fleury sofreu uma média de 3.02 gols por jogo, defendendo apenas 90.9% dos tiros disparados em sua meta em 38 jogos na temporada 2016-17 por Pittsburgh.
Em Vegas, Fleury teve uma média de 2.24 gols sofridos por jogo, liderando a NHL na estatística entre goleiros que começaram mais de 40 partidas – ou seja, goleiros titulares. Fleury defendeu 92.7% dos tiros disparados em sua meta, ranqueando em segundo na NHL entre goleiros que começaram mais de 40 partidas. Dos 46 jogos disputados em 2017-18, Fleury venceu 29. Em meio a diversas lesões, o goleiro ainda se manteve em forma para chegar nos playoffs jogando o melhor hockey de sua carreira.
Na primeira série de Vegas, contra Los Angeles, Fleury sofreu três gols em quatro jogos, enquanto os Knights varreram os Kings.
Na segunda série, contra o San Jose Sharks, Fleury sofreu 14 gols em seis jogos, uma média de pouco mais de dois gols por jogo, além do shutout no decisivo jogo seis, em que os Knights fecharam a série.
Vegas parecia ser um time de diversos jogadores com muito a provar. Provar que mereciam estar na liga, mas não apenas isso: que mereciam estar na discussão dos melhores jogadores de hockey do mundo. As estatísticas surpreendem, mas o que mais surpreende é a maneira que Vegas joga. Um time extremamente agressivo, veloz, que joga sem medo nenhum de perder, e que confia muito em seus jogadores chaves e, principalmente, no seu goleiro estelar.
Em seu primeiro ano de existência, os Golden Knights encantaram o mundo do hockey e dos esportes, escrevendo sua própria história de Cinderela que quebraram tabus e que, com ou sem título, terminará com um final feliz, servindo de exemplo para as futuras franquias de expansão nos esportes norte-americanos.
http://www.espn.com.br/nhl/artigo/_...s-quebraram-tantos-tabus-em-seu-ano-inaugural
A história brilhante da primeira temporada do Vegas Golden Knights ainda terá um último capítulo. Neste domingo (20), o caçula da NHL venceu o Winnipeg Jets por 2 a 1, fora de casa, fechou a série em 4-1 e garantiu de uma vez o título do Oeste e ainda uma vaga na final da Stanley Cup.
O adversário de Vegas vem do Leste, da série entre Washington Capitals e Tampa Bay Lightning, que por enquanto lidera a decisão por 3 jogos a 2. O jogo 6 entre eles acontece nesta segunda (21).
Os Golden Knights perderam o primeiro jogo da série, mas depois dominaram amplamente os quatro duelos seguintes. Para se ter uma ideia, nas quatro partidas em questão, o time de Vegas não ficou atrás do placar em momento algum. Já os Jets, que não perderam quatro seguidas na temporada inteira, o fizeram quando não podiam.
http://www.theplayoffs.com.br/nhl/v...isputara-stanley-cup-no-primeiro-ano-de-vida/
uma franquia criada com refugos e novatos, foi campeã da conferência e vai disputar o título na primeira temporada de existência.
isso vai virar livro, documentário, filme e o kct.
Na NHL, a Cinderela da vez tem nome: Vegas Golden Knights.
Uma Cinderela recém-nascida, que desafiou gigantes consolidados e provou que sim, é possível que uma franquia de expansão tenha sucesso em sua primeira temporada.
Fato que, até então, era impensável nas grandes ligas norte-americanas. Destaca-se: todas as grandes ligas. Basta checar os números das últimas franquias de expansão concedidas. Na NFL, o Houston Texans estreou em 2002 com um recorde de 4-12. Na NBA, o Toronto Raptors e o Vancouver Grizzlies entraram simultaneamente em 1995, com recordes de 21-61 e 15-67, respectivamente. Na MLB, o Arizona Diamondbacks e Tampa Bay Devil Rays também ingressaram no mesmo ano, em 1998, com recordes de 65-97 e 63-99. Antes do Vegas Golden Knights, os últimos dois times a serem concedidos expansões na NHL foram o Columbus Blue Jackets e Minnesota Wild, em 2000. Os Jackets terminaram a temporada de 82 jogos com um recorde de 28-39-9, enquanto Minnesota terminou 25-39-13.
Uma coincidência envolvendo estes times em seus anos debutantes: todos terminaram na última posição de suas divisões.
Com Vegas, digamos que a temporada incipiente foi um pouco diferente do histórico acima apresentado.
Um breve resumo do processo de expansão que Vegas passou: em 2014, o bilionário Bill Foley começou conversas com a NHL para trazer uma franquia para Las Vegas. Foley e seu grupo de investidores iniciaram uma venda de carnês de ingressos dos Knights em Vegas, para demonstrar o interesse do público para a NHL e aquecer o mercado consumidor. Com mais de 13 mil “season tickets” vendidos, Foley apresentou oficialmente o plano de expansão para a NHL e os donos das outras 30 franquias. O plano foi aprovado e uma taxa de $500 milhões de dólares foi paga para oficializar a entrada de Vegas na NHL a partir de 2017-18.
Foley logo contratou George McPhee para ser o General Manager do time. McPhee logo contratou Gerard Gallant para ser o técnico do time. Vegas, começando do zero, participaria de um draft para recrutar um jogador de cada um dos outros 30 times da liga. Essas equipes, no entanto, poderiam proteger até 10 jogadores de seus elencos, estes não podendo ser selecionados pelos Golden Knights.
O draft foi o momento catalisador da franquia. Poderia não parecer em primeira mão, mas o planejamento traçado por McPhee surtiria efeito melhor do que todos esperavam.
Mesmo podendo proteger 10 jogadores, muitas franquias fizeram negócio com Vegas, afim de proteger um número ainda maior de jogadores em troca de peças de valor.
Comecemos com o negócio envolvendo Columbus e Vegas. Os Blue Jackets, com diversos defensores importantes (Seth Jones, David Savard, Ryan Murray, Jack Johnson), se livraram do contrato de David Clarkson, o mandando para os Knights junto das escolhas de draft de 1ª rodada em 2017 e de 2ª rodada em 2019, contato que Vegas, justamente, não escolhesse um de seus defensores. Vegas, então, escolheu William Karlsson.
Karlsson teve 47 pontos, 16 gols nos 165 jogos disputados em Columbus. Em sua última temporada com os Jackets, Karlsson marcou apenas seis gols.
Karlsson teve 78 pontos, 43 gols nos seus primeiros 82 jogos disputados em Vegas.
Agora, o negócio envolvendo Florida e Vegas. Os Panthers, com muitos forwards valiosos, reconheciam que não poderiam manter o mesmo grupo de jogadores por muito tempo por conta de problemas contratuais. Jonathan Marchessault, que teve a melhor temporada de sua carreira em 2016-17, seria free agente no ano seguinte. Florida, então, viu uma oportunidade de se “livrar” do contrato de Reilly Smith, enviando uma escolha de 4ª rodada em 2018 para que Vegas selecionasse Marchessault, e ainda recebesse Smith.
Marchessault teve 51 pontos, 30 gols em 75 jogos por Florida na temporada 2016-17. Smith teve 37 pontos, 15 gols em 80 jogos.
Em Vegas, Marchessault teve 75 pontos, 27 gols em 77 jogos na temporada 2017-18. Smith teve 60 pontos, 22 gols em 67 jogos.
A situação de Minnesota no draft de expansão era similar à de Columbus. Muitos defensores de valor, poucos que poderiam ser protegidos. Para evitar perder Matt Dumba ou Marco Scandella, o Wild trocou Alex Tuch, escolha de 1ª rodada do time em 2014, para Vegas por uma escolha de 3ª rodada em 2018. Vegas ainda poderia escolher um jogador no draft, este sendo Erik Haula.
Tuch disputou apenas seis partidas em Minnesota, não registrando nenhum ponto nessas aparições e ainda sendo considerado um prospect. Haula teve 26 pontos, 15 gols na temporada passada pelo Wild.
Em Vegas, Tuch teve 37 pontos, 15 gols em sua primeira temporada como jogador regular na NHL. Erik Haula teve 55 pontos, 29 gols em 76 jogos.
Anaheim, assim como Minnesota e Columbus, também tinha defensores demais para proteger no draft de expansão. Para não perder um de Sami Vatanen, Hampus Lindholm ou Cam Fowler, os Ducks mandaram Shea Theodore, escolha de 1ª rodada de 2014, para Vegas.
Theodore somou 17 pontos, jogando uma média de 17:19 minutos por jogo em 53 partidas disputadas por Anaheim.
Theodore teve 29 pontos, jogando uma média de 20:21 minutos por jogo em 61 partidas disputadas por Vegas.
Além dessas circunstâncias especiais, em que Vegas adquiriu ótimos jogadores, os Knights também draftaram jogadores que deram pulos impressionantes em suas carreiras.
David Perron foi de 46 pontos em St Louis para 66 pontos em Vegas. Colin Miller foi de 13 pontos e média de 15:49 minutos por jogo em Boston para 41 pontos e média de 19:21 em Vegas. Nate Schmidt foi de 17 pontos e média de 15:29 minutos por jogo em Washington para 36 pontos e média de 22:14 em Vegas.
E chegamos, enfim, ao MVP do time.
Marc-André Fleury venceu três Stanley Cups pelo Pittsburgh Penguins. Por mais sete anos, manteve médias entre os melhores goleiros da liga. No entanto, após uma temporada 2016-17 em que ele viu Matt Murray assumir o posto de titular da equipe, seus números caíram e a ida para Vegas foi vista como uma boa oportunidade. Os Penguins, inclusive, deram uma escolha de 2ª rodada em 2020 para que os Knights o escolhessem no draft.
Fleury sofreu uma média de 3.02 gols por jogo, defendendo apenas 90.9% dos tiros disparados em sua meta em 38 jogos na temporada 2016-17 por Pittsburgh.
Em Vegas, Fleury teve uma média de 2.24 gols sofridos por jogo, liderando a NHL na estatística entre goleiros que começaram mais de 40 partidas – ou seja, goleiros titulares. Fleury defendeu 92.7% dos tiros disparados em sua meta, ranqueando em segundo na NHL entre goleiros que começaram mais de 40 partidas. Dos 46 jogos disputados em 2017-18, Fleury venceu 29. Em meio a diversas lesões, o goleiro ainda se manteve em forma para chegar nos playoffs jogando o melhor hockey de sua carreira.
Na primeira série de Vegas, contra Los Angeles, Fleury sofreu três gols em quatro jogos, enquanto os Knights varreram os Kings.
Na segunda série, contra o San Jose Sharks, Fleury sofreu 14 gols em seis jogos, uma média de pouco mais de dois gols por jogo, além do shutout no decisivo jogo seis, em que os Knights fecharam a série.
Vegas parecia ser um time de diversos jogadores com muito a provar. Provar que mereciam estar na liga, mas não apenas isso: que mereciam estar na discussão dos melhores jogadores de hockey do mundo. As estatísticas surpreendem, mas o que mais surpreende é a maneira que Vegas joga. Um time extremamente agressivo, veloz, que joga sem medo nenhum de perder, e que confia muito em seus jogadores chaves e, principalmente, no seu goleiro estelar.
Em seu primeiro ano de existência, os Golden Knights encantaram o mundo do hockey e dos esportes, escrevendo sua própria história de Cinderela que quebraram tabus e que, com ou sem título, terminará com um final feliz, servindo de exemplo para as futuras franquias de expansão nos esportes norte-americanos.
http://www.espn.com.br/nhl/artigo/_...s-quebraram-tantos-tabus-em-seu-ano-inaugural
A história brilhante da primeira temporada do Vegas Golden Knights ainda terá um último capítulo. Neste domingo (20), o caçula da NHL venceu o Winnipeg Jets por 2 a 1, fora de casa, fechou a série em 4-1 e garantiu de uma vez o título do Oeste e ainda uma vaga na final da Stanley Cup.
O adversário de Vegas vem do Leste, da série entre Washington Capitals e Tampa Bay Lightning, que por enquanto lidera a decisão por 3 jogos a 2. O jogo 6 entre eles acontece nesta segunda (21).
Os Golden Knights perderam o primeiro jogo da série, mas depois dominaram amplamente os quatro duelos seguintes. Para se ter uma ideia, nas quatro partidas em questão, o time de Vegas não ficou atrás do placar em momento algum. Já os Jets, que não perderam quatro seguidas na temporada inteira, o fizeram quando não podiam.
http://www.theplayoffs.com.br/nhl/v...isputara-stanley-cup-no-primeiro-ano-de-vida/
uma franquia criada com refugos e novatos, foi campeã da conferência e vai disputar o título na primeira temporada de existência.
isso vai virar livro, documentário, filme e o kct.
