"O homem revoltado" é um livro de Albert Camus, onde o autor passa em revista diversos autores e acontecimentos na europa ao redor de 1800 e 1950. Desde clássicos da literatura como Sade e Dostô, até a filosofia de Marx e Hegel. De revoluções e revoltas (1905/1917 na Rússia) até acontecimentos científicos (física quântica).
Em forma de ensaio literário, forma uma tese defendendo a revolta contra a revolução, tudo para xingar o seu desafeto, cujo nome não é citado no livro (e não será citado no meu post).
"Cento e cinquenta anos de revolta metafísica e de niilismo viram reaparecer, sob máscaras diferentes, mas com obstinação, o mesmo rosto devastado — o do protesto humano. Todos, sublevados contra a condição e contra o seu Criador, têm afirmado a solidão da criatura e o nada de toda a moral. Mas todos, ao mesmo tempo, procuraram construir um reino puramente terrestre em que reinasse a regra por eles escolhida. Rivais do Criador, foram logicamente conduzidos a refazer por si próprios a criação. Aqueles que, pelo mundo que acabavam de criar, recusaram outra regra que não fosse a do desejo ou a do poder, precipitaram-se no suicídio ou na loucura e cantaram o apocalipse."
(trecho do capítulo história e niilismo)
Em forma de ensaio literário, forma uma tese defendendo a revolta contra a revolução, tudo para xingar o seu desafeto, cujo nome não é citado no livro (e não será citado no meu post).
"Cento e cinquenta anos de revolta metafísica e de niilismo viram reaparecer, sob máscaras diferentes, mas com obstinação, o mesmo rosto devastado — o do protesto humano. Todos, sublevados contra a condição e contra o seu Criador, têm afirmado a solidão da criatura e o nada de toda a moral. Mas todos, ao mesmo tempo, procuraram construir um reino puramente terrestre em que reinasse a regra por eles escolhida. Rivais do Criador, foram logicamente conduzidos a refazer por si próprios a criação. Aqueles que, pelo mundo que acabavam de criar, recusaram outra regra que não fosse a do desejo ou a do poder, precipitaram-se no suicídio ou na loucura e cantaram o apocalipse."
(trecho do capítulo história e niilismo)
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