Sim, é muita desinformação
sua.
Ah não?
https://jus.com.br/artigos/25996/do...junto-as-concessionarias-de-transporte-urbano
https://chicosantanna.wordpress.com...o-passe-livre-no-transporte-publico-coletivo/
"Grande maioria". Ou seja, até você admite que existem
prédios concedidos as custas dos pagadores de impostos. E tirou essa informação de grande maioria onde? Citar fontes ao invés de tirar informações de qualquer lugar.
https://www.infomoney.com.br/imovei...ra-receber-r-380-milhoes-com-venda-de-imoveis
Sim, foi. Quando da privatização da telefonia, o Brasil estava atrasado em
relação ao mundo, e não só em relação a tecnologia. Telefone já havia sido inventado há mais de 100 anos, e em qualquer país minimamente decente, e com uma
estrutura privada de telecomunicações, era possível conseguir uma linha a preços módicos.
Já por aqui, era necessário entrar numa fila de espera (muitas vezes por anos), e pagar o preço de um carro popular para tal. A coisa era tão absurda, que as poucas pessoas que tinham acesso as linhas telefônicas, as deixavam como herança.
Não. A
concorrência não existe. Não adianta socar a realidade é querer
ignorar fatos.
Os Correios tem sim o
monopólio em diversos setores, bem como vantagens
fiscais (isenção de impostos) e
jurídicas (podem processar sem custos).
Então
não tem concorrência. O que existe é um monopólio estatal, e a permissão de algumas empresas atuarem em
condições extremamente desfavoráveis (e ainda assim fazem um trabalho mais eficiente).
Entenda uma coisa: estatal,
quando dá prejuízo como os Correios, é péssimo: vai arrancar dinheiro de impostos ou dívida pública para cobrir o rombo. E
quando dá lucro como a Petrobras, é horrível: vai extrair seu lucro dos pobres coitados que precisam pagar preços majorados para cobrir seus custos altos, dado a ineficiência do setor público.
O problema da estatal é ser estatal.
É ser monopólio, gozar de reserva de mercado ou vantagens que nenhuma outra empresa teria. É ser cabide de emprego e uma espécie de previdência em vida para seus funcionários. É ser sempre inchada em relação a qualquer estrutura privada para o mesmo fim. É ficar sob a administração de políticos e burocratas, e ter sua administração subordinada a conchavos ou conveniências políticas.
Privatiza. O povo brasileiro não merece mais ser refém dessas organizações.
Como os Correios criaram uma máquina de ações judiciais para manter o monopólio:
Os Correios usam um exército judicial para afastar qualquer ameaça de serviço alternativo bom para o consumidor – e, assim, garantir seu monopólio sobre o serviço de entregas no Brasil
epoca.globo.com
Estatais geraram mais custos do que retorno financeiro para a União nos últimos 5 anos, diz Tesouro Nacional
Instituição divulgou nesta segunda-feira estudo sobre dados fiscais das operações do Tesouro com as empresas estatais. Gastos foram de R$ 122 bilhões e retorno foi de R$ 89 bilhões.
g1.globo.com
Crise, prejuízo bilionário e greve: isso não impede Correios de patrocinar até squash
De acordo com o Estadão, a justificativa usada pela estatal é de que a modalidade pode ser incluída na Olimpíada de 2024
www.infomoney.com.br
Não, isso é
vira-latismo. A ineficiência não decorre de estarmos no Brasil, mas sim de um problema específico:
ausência de concorrência.
E quem impede o surgimento da concorrência? O governo e suas regulamentações, que existem exatamente para fechar o mercado em prol das empresas estatais ou empresas já estabelecidas.
Mesmo que uma estatal fosse gerida por anjos impolutos e genuinamente preocupados "com o povo", ainda assim ela seria ineficiente.
Em primeiro lugar, em qualquer empresa que tenha como seu maior acionista o
Tesouro nacional, a rede de incentivos funciona de maneiras um tanto distintas. Eventuais maus negócios e seus subsequentes prejuízos ou descapitalizações serão prontamente cobertos pela viúva, ou seja, por nós, pagadores de impostos, ainda que de modos rocambolescos e indiretos.
Mais: uma empresa ser gerida pelo governo significa que ela opera sem precisar se sujeitar ao mecanismo de lucros e prejuízos.
Todos os déficits operacionais serão cobertos pelo Tesouro, que vai utilizar o dinheiro confiscado via impostos dos desafortunados cidadãos. Uma estatal não precisa de incentivos, pois não sofre concorrência financeira, seus fundos, oriundos do Tesouro, em tese são infinitos.
Por que se esforçar para ser eficiente se você sabe que, se algo der errado, o Tesouro irá fazer aportes?
Uma empresa que não é gerida privadamente, que não está sujeita a uma concorrência direta, nunca terá de enfrentar riscos genuínos e nunca terá de lidar com a possibilidade de prejuízos reais. Logo, é como se ela operasse fora do mercado, em uma dimensão paralela.
O interesse do consumidor, e até mesmo de seus acionistas, caso a estatal tenha capital aberto, é a última variável a ser considerada.
Pior: como mostram os esquemas de propinas em licitações, estatais não operam de acordo com os sinais de preços emitidos pelo mercado. Elas não operam segundo a lógica do sistema de lucros e prejuízos. Se uma empresa genuinamente privada se dispusesse a pagar um preço mais alto que o de mercado para contratar empreiteiras para fazer obras, seu capital (patrimônio líquido) seria destruído, seus acionistas se desfariam de suas ações, o valor de mercado da empresa despencaria e, na melhor das hipóteses, ela teria de ser vendida para outros controladores "a preço de banana".
Assim como o governo não é capaz de saber se deve construir a estrada A ou a estrada B, ou se deve "investir" em uma estrada ou em uma escola, ele também não sabe se deve produzir mais eletricidade, ou se deve explorar mais petróleo, ou se deve alterar seu serviço de entrega de cartas. (Por isso, os Correios também têm prejuízo há 4 anos seguidos e vivem pedindo novos aportes do Tesouro Nacional).
Com efeito, não há como o governo saber o quanto deve gastar em todas as suas atividades em que está envolvido. Simplesmente não há maneira racional de o governo alocar fundos ou mesmo decidir o quanto ele deve ter.
O sistema de lucros e prejuízos serve como
guia crítico para direcionar o fluxo de recursos produtivos. Tal guia
não existe para o governo, que não possui uma maneira racional de decidir o quanto de dinheiro ele deve gastar, seja no total ou em algum setor em específico.
Por não ter uma racionalidade, uma
preocupação com lucros e prejuízos, as estatais sempre acabam seguindo os caprichos do governo do momento, cujos políticos do partido estão em seu comando. Consequentemente, estatais sempre estarão sob os auspícios de uma gente cujo horizonte temporal é de no máximo quatro anos, e inevitavelmente se transformarão em fábricas de desperdício, ineficiência, confusão e ressentimento.
Sacou?