Arlindo Orlando
Bam-bam-bam
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Paprium é o típico caso "quiseram dar o passo maior que a perna". Depois de Pier Solar, quiseram ousar mais...O problema é a extensão do prazo, os atrasos, a forçação de barra, empurrando chip especial e tudo pra poder rodar tanta coisa no 16 bits da Sega. Não teria sido mais bonito ter trabalhado dentro das limitações do Mega, trazendo algo de qualidade, perto do que foi apresentado e principalmente, dentro do prazo? Streets of Rage 2 tá aí como um bom exemplo do passado e Xeno Crisis e Demons of Asterborg atualmente, dando uma boa lição pro pessoal da Watermelon.
Exatamente. E reforço o Streets of Rage 2, pois foi feito rapidamente e sem uma grande equipe ou vasto orçamento, somente com talento, criatividade e visão do que era plausível pro console. Defendo que criar chip especial é trabalho de marketing; a Nintendo fez isso brilhantemente com o Super FX e o Star Fox, a fim de acalmar os ânimos da galera que clamava por 3D. Esse tipo de coisa ajuda o console a parecer mais moderno, e o consumidor paga o preço da tecnologia adicional. Agora, pra que fazer isso décadas após o fim do suporte oficial do Mega Drive? Por razões tecnológicas não poderia ser, haja vista que qualquer Ps1, Saturno ou N64 faria nativamente melhor (piorou se computarmos tecnologias modernas). No final das contas, só vai fazer o produto sair caro, dificultar a produção e gerar complicações com compatibilidade entre modelos de console. Pra valer a pena, teria que, no mínimo, ser superior ao supracitado Streets of Rage 2.