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ALEMANHA ORIENTAL VENCEU A GUERRA DOS ORGASMOS.

Fernando Collor

Bam-bam-bam
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A Alemanha Oriental venceu a guerra dos orgasmos
As mulheres gozavam mais nos países socialistas? As diferenças entre a República Democrática Alemã (RDA) e a República Federal da Alemanha (RFA) são um exemplo de como o capitalismo afeta a sexualidade

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Duas modelos em 1960 em frente ao portão de Brandemburgo, entre os setores leste e oeste de Berlim, antes da construção do muro.

KRISTEN GHODSEE
6 OUT 2019 - 19:00 BRT

Durante quatro décadas, as duas Alemanhas seguiram caminhos diferentes, sobretudo no que diz respeito à construção de masculinidades e feminilidades ideais. Na Alemanha Ocidental, abraçou-se o capitalismo, os papéis de gênero tradicionais e o modelo do casamento monogâmico burguês em que o homem sustenta a família, e a mulher é dona de casa. No lado Oriental, o objetivo da emancipação das mulheres, combinado com a escassez de mão de obra, levou a uma incorporação maciça delas à população ativa. Como contava a historiadora Dagmar Herzog em seu livro Sex After Fascism (“O sexo depois do fascismo”), publicado em 2007, na Alemanha Oriental o Estado promoveu ativamente a igualdade de gênero e a independência econômica das mulheres como características distintivas do socialismo, num esforço de demonstrar sua superioridade moral acima do Ocidente democrático e capitalista. Já no começo da década de 1950, as publicações estatais estimulavam os homens alemães a participarem do trabalho doméstico, compartilhando assim o ônus do cuidado da prole de forma mais equitativa com suas esposas, caso estas também trabalhassem em jornada completa.

Segundo a professora de Estudos Culturais Alemães Ingrid Sharp, na Alemanha Oriental criou-se uma situação em que as mulheres já não dependiam mais dos homens, e isto lhes proporcionava uma sensação de autonomia, o que resultava num comportamento masculino mais generoso na cama. Se as namoradas e esposas da Alemanha Ocidental se sentiam insatisfeitas com o desempenho sexual de seus parceiros masculinos, elas não tinham muitas opções, pois, como dependiam economicamente deles, o máximo que podiam fazer era tentar convencê-los a que fossem mais atentos às suas necessidades. Na RDA, os homens que desejavam manter relações com mulheres não podiam comprar o acesso a elas com dinheiro, por isso tinham incentivos para melhorar seu comportamento. (...) Em 1984, Kurt Starke e Walter Friedrich publicaram um livro com os resultados de suas pesquisas sobre o amor e a sexualidade entre seus compatriotas menores de 30 anos. Assim, descobriram que a juventude alemã-oriental, tanto os homens como as mulheres, estava muito satisfeita com sua vida sexual: dois terços das jovens diziam chegar ao orgasmo “quase sempre”, e 18% “com frequência”. Starke e Friedrich afirmavam que estes níveis de satisfação pessoal na cama eram resultado da vida socialista: “A sensação de segurança social, o equilíbrio quanto a responsabilidades educativas e profissionais, a igualdade de direitos e de possibilidades na hora de participar da vida social e determinar seu curso (…)”.

Numa pesquisa de práticas sexuais femininas realizada pelo Gewis-Institut de Hamburgo para o Neue Revue, 80% das alemãs-orientais responderam que sempre chegavam ao orgasmo, em comparação a 63% das ocidentais. (…) O contexto [deste estudo] era o conflito ideológico entre os lados Oriental e Ocidental: uma guerra fria que se travava no campo de batalha da sexualidade, e no qual o potencial de orgasmos substituía a capacidade nuclear. Efetivamente, Sharp conta que a contínua vinculação feita por sexólogos do Leste sobre o maior gozo sexual das mulheres da RDA e sua independência econômica e sua confiança em si mesmos supunha uma ameaça para a sensação de segurança da Alemanha Ocidental. A resposta dos meios de comunicação ocidentais contra a ideia de que no Leste pudessem ter algo melhor foi contundente e deu lugar ao que Sharp chamou a “Grande Guerra dos Orgasmos”. Os contínuos debates sobre as comparações entre os níveis de satisfação sexual das duas Alemanhas estimularam os historiadores Paul Betts e Josie McLellan a explorar o tema com maior profundidade em seu livro Love in the Time of Communism (“O amor nos tempos do comunismo”), onde o tema é dissecado ao longo de 239 páginas. Betts e McLellan confirmam a ideia de que a independência econômica feminina contribuiu para criar uma forma de sexualidade única, não mercantilizada, talvez mais “natural” e “livre”, que floresceu no Leste e que permite afirmar que, embora a teoria da economia sexual proporcione uma descrição adequada dos mercados do sexo, esta só é aplicável às sociedades capitalistas. Entretanto, como apontam estes autores, outros fatores contribuíram para as diferenças entre as culturas sexuais. Em primeiro lugar, a Igreja desempenhava um papel muito mais importante na regulação da moral e a sexualidade no Ocidente que no Leste, secular e ateu (embora seja importante assinalar que o estudo de 1984 realizado por Starke e Friedrich não encontrou diferenças entre as respostas das ateias e das que professavam alguma religião). Em todo caso, parece incontestável que a cultura da Alemanha Ocidental abraçou os padrões de gênero tradicionais das Igrejas católica e protestante em muito maior medida que a cultura da Alemanha Oriental. Em segundo lugar, a natureza autoritária do regime da RDA restringia o acesso à esfera pública, por isso sua sociedade respondeu retirando-se ao âmbito privado, onde se construíram vidas íntimas, acolhedoras e alheias à ideologia, onde era possível se refugiar da onipresença do Estado em todos os outros planos. Em terceiro lugar, no Leste havia muito menos que fazer em comparação com as distrações comerciais do Ocidente, por isso provavelmente as pessoas dispunham de mais tempo para dedicá-lo ao sexo. E, por último, o regime da RDA estimulava o desfrute da vida sexual como meio para distrair seus habitantes da monotonia e das relativas privações da economia socialista, assim como das restrições nos deslocamentos.

(…) A ideia que se tinha do sexo na Alemanha Oriental continua sendo conservadora quando a comparamos aos padrões atuais. Os gays e lésbicas, embora não sofressem uma perseguição aberta, tinham vidas limitadas, confinadas à esfera privada. E, por mais que o Estado tentasse convencer os homens a darem uma mão em casa, as mulheres continuavam realizando a maior parte do trabalho doméstico. Apesar da disponibilidade de anticoncepcionais e da existência do abordo legal, a RDA, assim como outros Estados socialistas, continuava mantendo uma forte política de fomento da natalidade: a maternidadeera considerada um dever, e os socialistas tendiam a ver o sexo como algo que acabaria por levar ao casamento e aos bebês. Por último, embora o sexo por prazer fosse visto como algo desejável para ambos os gêneros, o Estado nunca foi a favor da promiscuidade descontrolada nem do sexo “hedonístico”: considerava-se que o sexo era uma expressão de amor e carinho entre camaradas iguais.

Kristen Ghodsee, etnógrafa, é professora de Estudos da Rússia e Leste Europeu na Universidade da Pensilvânia (EUA) e autora de vários livros. Este é um extrato de ‘Why Women Have Better Sex Under Socialism’, traduzido a partir de sua versão espanhola (‘Por Qué las Mujeres Disfrutan Más del Sexo Bajo el Socialismo’), lançado na Espanha pela editora Capitán Swing neste 7 de outubro.

Achei a matéria engraçada e óbvio que é apenas uma propaganda de uma vida feliz alemanha oriental e outros países socialistas da época.

Mas quis compartilhar com o forum.
 

soltonatural

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Quanta baboseira. As mulheres trabalhavam mais na Alemanha Oriental pq se não trabalhassem passariam fome. Nem trabalhando era garantia de alimentos, banana e chocolate eram artigos de luxo. Hoje temos aí a Venezuela que até ao cagar o cidadão tem que economizar pq não tem papel.
 
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alucardlv1313

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Lógico q transavam mais...afinal era a unica coisa q tinha, pq não tinha prosperidade, nem trabalho, nem comida...transar é a única coisa q resta...por isso famílias pobres tem trocentos "enzos e valentinas" :lolwtf:coolface
 

sebastiao coelho neto

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Baseada numa única pesquisa estatística cria-se toda uma narrativa em cima pra justificar aquele número. Putz. Nunca passou pela cabeça da pesquisadora de que na Alemanha Oriental existia uma das polícias secretas (Stasi) mais rigorosas do mundo e que o mais provável é que as entrevistadas pudessem simplesmente estar mentindo pra não sofrer represálias? Ou que justamente por não haver formas de entretenimento mais variadas como no ocidente só restasse transar?

Mas bem, a pesquisadora pode está certa como mostram essas fotos:

90485

Aqui vemos um soldado fugindo da Alemanha Orientão porque não aguenta mais satisfazer tanto assim sua esposa. é obviamente um misógino!


90484

Já essa alemã ocidental está louca para ia ao outro lado para ter seu primeiro orgasmo.
 


Hitmanbadass

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Se tem uma coisa que os comunistas e socialistas amam fazer é mentir para parecer que ta tudo bem. Só se revoltam quando a m**** já foi ventilador em nível máximo.
Essa pesquisa é apenas mais uma vertente disso.
 

Guy_Debord

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Oq???? Uma coisa boa vinda do bloco soviético??? IMPOSSÍVEL, obviamente fake news. Todo mundo sabe que só capitalismo liberal tem lado positivo, capitalismo de Estado é malvadao e fisicamente impossível de ter sequer uma coisa positiva.
 

Stranger_Eddie

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Se a Alemanha Oriental venceu a guerra dos orgasmos no meio da Segunda Guerra Mundial....

Os Carnavais do Brasilzão que faz até o demônio ler a bíblia em Sodoma e Gomorra então... O mundo teria sido afogado num maremoto de suco de xana
:keehk
 

Goris

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Pesquisa -
Pessoas de esquerda são mais inteligentes.
Pessoas de direita sentem mais nojo.
Pessoas de esquerda são mais solidárias.
Pessoas de direita lêem menos livros de assuntos culturais.
Pessoas de esquerda fazem sexo melhor.

Qual a próxima?
Pessoas de esquerda são menos obesas?
 

Blue Falcon

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País socialista é que nem fim de mundo interior da bahia/pernambuco: tem porra nenhuma pra fazer só trepar e beber cachaça
 

Stranger_Eddie

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Pessoas de direita lêem menos livros de assuntos culturais.
Pessoas de esquerda fazem sexo melhor.

Qual a próxima?
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v
v
Pessoas de esquerda são mais inteligentes.
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Pessoas de direita sentem mais nojo.
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Pessoas de esquerda são mais solidárias.
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Pessoas de direita lêem menos livros de assuntos culturais.
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Pessoas de esquerda fazem sexo melhor.
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Qual a próxima?
Pessoas de esquerda são menos obesas?


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Goris

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Sério, você entra nesses tópicos com "Pessoas de esquerda são mais..." e "Pessoas de direita são menos..." e é batata, quando a própria matéria não desmente o título, ela mostra todos os resultados, mas nunca os dados em que os "pesquisadores" se baseiam. Isso quando não é só interpretação bait de jornalista mesmo.
 

Fernando Collor

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Baseada numa única pesquisa estatística cria-se toda uma narrativa em cima pra justificar aquele número. Putz. Nunca passou pela cabeça da pesquisadora de que na Alemanha Oriental existia uma das polícias secretas (Stasi) mais rigorosas do mundo e que o mais provável é que as entrevistadas pudessem simplesmente estar mentindo pra não sofrer represálias? Ou que justamente por não haver formas de entretenimento mais variadas como no ocidente só restasse transar?

Mas bem, a pesquisadora pode está certa como mostram essas fotos:

Visualizar anexo 90485

Aqui vemos um soldado fugindo da Alemanha Orientão porque não aguenta mais satisfazer tanto assim sua esposa. é obviamente um misógino!


Visualizar anexo 90484

Já essa alemã ocidental está louca para ia ao outro lado para ter seu primeiro orgasmo.

ri alto com as legendas das fotos

melhor comentário do tópico de longe
 
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