Tecnicamente o Japão não tá tão alto assim em suicídio.
E quando brotou o coronga, mandaram e-mail interno pra todo mundo.
Se tu leva almoço de casa, se possível, almoçar na própria mesa de trabalho.
Não vi ninguém respeitar tal pedido.
Só um cara que trabalha na mesma sala que eu.
Mas ao invés dele almoçar na mesa dele. Ele almoça na minha mesa de trabalho, por ser mais espaçosa. (Tenho 2, o único ali que tem 2 mesas, os demais tem a mesa do pc e a outra de "trabalhar de verdade", é compartilhado).
Pior que tem uma Muié do RH que vive tentando me fazer ir no psicólogo, diz ela que "eu falo algumas coisas bem tortas as vezes".
Mas isso de virem sentar comigo sempre ocorreu.
A última fábrica que eu trabalhei que tinha mais Br além de mim.
De começo eu sentava sozinho, por causa do sistema de pagar a comida. Se demorasse pra comer, virava uma fila da desgrama pra sair do refeitório depois.
Mas passou uns dias. Começou a sentar um grupo de tias comigo, nos primeiros dias eu nem falava nada, nem conhecia elas. Mas elas começaram a puxar assunto.
Deixei passar umas semanas e passei a almoçar com os brs. Ficaria estranho eu caçar outro canto pra almoçar sozinho.
Único lugar que trabalhei que não brotava gente "com dó de mim", foi no penúltimo, mas eu trabalhava anoite sozinho. Era só eu e o guarda.
E o guarda passava a maior parte do tempo dormindo.
No atual, tem uma tia que direto senta comigo quando o senhor não tá, que eu até entendo, ela vive dizendo que quer ser minha sogra.
Só não apresenta a filha até agora porque a Muié é enfermeira, dizendo ela. Aí por conta do coringa não quer que eu corra o risco de pegar coronga.
Japonês é fofoqueiro mór.
Não preciso saber das fofocas pelo almoço.
Só de ficar sentado na minha mesa de trabalho eu já fico sabendo das coisas.