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Análise de Fin and the Ancient Mystery (Android)

ragecom

Bam-bam-bam
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Fin and the Ancient Mystery é um platformer 2D lançado pra Switch, XBox One, Android e iOS, mas até onde eu saiba, ele nunca foi lançado fisicamente.

Tu joga com essa raposinha chamada Fin. Ele tá voltando pra casa depois de uma viagem, eu presumo, mas lá na casa dele as coisas não vão nada bem: o pai dele tá meio moribundo e pede pra Fin guardar o artefato que fica na cripta da família. Fin não entende nada, mas mesmo assim começa o jogo, e no final das contas o tal artefato é uma espada mágica. Cara, tem uns plots twists na história e tal, mas na boa... Eu não vou falar pra não fazer spoilers. Não que você devesse se preocupar com isso, o enredo é muito bobinho. Quando eu falo que Fin and the Ancient Mystery quer ser muita coisa, é o seguinte: ele é um platformer 2D com elementos de hack and slash, e forçando muito a barra, tem um sisteminha de level up das armas baseado em XP, que algumas pessoas chamam erroneamente de elemento de RPG. Só que como platformer, ele não podia falhar mais: os comandos são forçados e toda hora parece que Fin pula bem mais pra frente do que deveria. Isso, aliado a um gameplay totalmente escorregadio já mata o jogo. Mas calma que piora... O hit detection não funciona direito e o range da espada do Fin é ridículo. Você tem que se aproximar demais dos inimigos pra acertar, até mais do que eu acho que deveria porque a m**** da espada parece que não acerta mesmo de perto. Os controles parecem que tem lag. Ou isso ou simplesmente não funciona de forma constante como se esperaria, e de uma forma ou de outra, é uma coisa que tu tem que se habituar pra jogar.

O level design é mais ou menos... Não tem nada que chame muito a atenção: tem puzzles simples, platforming básico, coisas que se mexem (e tudo o que se mexe não funciona bem graças ao pulo fodido do Fin), essas coisas básicas. Só que ficar no básico não tem problema quando é bem feito. Aliás, nem precisa ser bem feito assim também não... Basta funcionar como se espera! O jogo ao todo tem 10 fases, só que elas são longas, inclusive com dois ou às vezes até mais checkpoints pelo caminho. Tem um certo fator de exploração em Fin and the Ancient Mystery porque tem salas secretas, mas o loot não costuma compensar, sinceramente. Existe uma poção pra recuperar mana e outra pra recuperar health, mas elas são raras: vale mais a pena coletar 35 cristais e reviver, e os cristais são bem mais abundantes. E quando eu falei que o jogo tem um sistema de level up, é o seguinte: matando inimigos, Fin vai aumentando de XP. Upando até o final do medidor, você pode escolher se quer upar a espada ou a bola de fogo. É isso. Esse é o tal RPG que algumas pessoas falam que Fin and the Ancient Mystery tem. Desculpa, mas RPG pra mim é totalmente diferente de um sistema simples de upgrade de armas.
 
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