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[Ancapistão news] Vem falar mal do Estado aqui! (+Liberdade +Idéias Radicais -Estado)

RoLukeSky

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"Quando você perceber que para produzir precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e pela influência, mais que pelo trabalho; que as leis não nos protegem deles mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.” – Ayn Rand (1905 – 1982), escritora e filósofa libertária russa-americana, criadora do objetivismo.

O título é auto-explicativo, e o proposito do tópico simples:
  • Centralizar o debate sobre liberdade;
  • Debater os malefícios do Estado;
  • Trazer aquelas noticias cômicas sobre o Estado Brasileiro (esse sabe mitar em estatismo, hue);
  • Vídeos do Rafael do Idéias Radicais (talvez quem tem a maior audiência hoje sobre liberdade);
  • Trocar figurinhas no tocante ao aprendizado sobre o tema;
  • Dentre outras...
"Liberdade é ordem, estado é caos. O que a liberdade faz é permitir que pessoas organizem suas próprias instituições para viver em sociedade conforme acharem melhor, desde que não agridam outras pessoas. Isso permite uma complexidade enorme, e um constante melhoramento de nossas vidas. O que o estado faz é impor a opinião de alguém, na ponta do fuzil. Se uma pessoa não gosta do que outras estão fazendo, ela pode usar o estado para impedir isso, criando caos e desordem na vida dos outros. No fim das contas isso é achar que a sua opinião te dá o direito de mandar nos outros, com toda força necessária. É por isso que o mercado funciona e o estado não. O mercado, a liberdade, a propriedade privada, permitem colaboração para a solução de problemas. O estado permite que pessoas imponham sua vontade, não importando se ela funciona ou não."


.

Cito alguns links com textos dos mais diversos temas para consulta:



Pra inaugurar a série de postagens, o vídeo mais recente do Rafael...




Ps.¹ A intenção do tópico é o debate, e todos são bem-vindos. Excessos serão reportados e fica a cargo da moderação moderar.
Ps.² A proposta do tópico NÃO É ACABAR COM O ESTADO. SE VOCÊ ENTRAR AQUI PARA FICAR MARTELANDO NISSO, SERÁ REPORTADO POR FLOOD E DESVIRTUAMENTO.

:kjoinha
 
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Nem conheço esse ai, olharei um vídeo depois. O que é esperado visto que só leio Mises Brasil e Livres, pessoas físicas apenas políticos.

O liberal que mais acompanho é o deputado Fábio Ostermann (NOVO/RS), tenho muita sinergia com seus ideais e é do meu estado.
Fábio Ostermann: ‘’É difícil construir uma força liberal em um país tão atrasado como o Brasil’’.
Fábio Ostermann, deputado estadual eleito pelo Partido Novo, com 48.897 votos, nasceu em Porto Alegre e tem 34 anos. É formado em Direito pela UFRGS e mestre em Ciência Política pela PUCRS. Também foi um dos fundadores do MBL, movimento político que reúne hoje mais de 6,2 milhões de seguidores em suas redes sociais. Na entrevista, nos conta sobre suas aspirações políticas para os próximos anos, e as dificuldades e desafios de um parlamentar liberal na Assembleia Legislativa e no contexto político atual.
Leonardo Moura
Leonardo Moura

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Nov 22, 2018 · 11 min read


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Fábio Ostermann em entrevista realizada no dia 14/11/2018 na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul — Foto: Leonardo Moura/Arquivo pessoal.
Por Leonardo Moura
Em uma quarta feira de tempo nublado em Porto Alegre, me encontro com Fábio Ostermann para uma conversa no café da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. O recém-eleito deputado estadual logo que chega já me pede desculpas pelas mais de duas remarcações de horário para nossa entrevista. Acontece que Fábio ainda está se acostumando com a lotada agenda de um político eleito. No mesmo dia, já havia feito uma reunião e logo após nossa conversa iria ‘’voando’’ para a Câmara Municipal tentar barrar um projeto de aumento do IPTU.
Foi durante as manifestações pró-impeachmant de 2015, que o deputado começou a ganhar notoriedade junto com outros coordenadores do MBL. Ostermann deixou o MBL no fim de 2015, por conta de diversos desgastes internos que estava tendo e por discordar de alguns posicionamentos do movimento. Diz hoje não acompanhar e nem ter mais contato com ninguém do Movimento Brasil Livre. Também acha que atualmente o mesmo está muito mais focado em se pautar pelo antipetismo e antiesquerdismo, do que pela defesa de ideias liberais.
‘’Eu tenho visto que eles (MBL) estão muito mais focados em se pautar pelo antipetismo e antiesquerdismo, do que pela defesa de ideias liberais. A minha ideia quando fundei o MBL, era que ele fosse um movimento de vanguarda liberal que conectasse a população com pautas liberalizantes, que pudéssemos avançar rumo a um país mais livre, não necessariamente um país sem esquerda’’, comenta o deputado.
No início de 2016 fundou o LIVRES, uma corrente interna dentro do PSL que buscava resgatar os valores liberais presentes na fundação da sigla. Nesta época, foi o Presidente Estadual do partido no Rio Grande do Sul e disputou a prefeitura de Porto Alegre, ficando em sexto lugar, com 7.054 votos.
Em janeiro de 2018, Ostermann saiu do PSL juntamente com o LIVRES, que agora segue como um movimento civil e suprapartidário, no qual o deputado é um dos principais representantes. O motivo de sua saída do PSL foi devido à filiação de Jair Bolsonaro ao partido. Fábio alega incompatibilidade com boa parte das visões políticas de Bolsonaro.
Logo após sair do PSL, se filiou ao NOVO, partido do qual foi um dos percursores em sua organização no Rio Grande do Sul. Foi pelo Partido Novo que Ostermann se elegeu deputado estadual. Agora terá 4 anos de mandato para defender seus ideais liberais, buscar uma renovação de ideias e impedir que pautas estatizantes sejam aprovadas.
Segundo o recém-eleito deputado, a renovação expressiva na Assembleia foi um recado da população, que demonstra a insatisfação da sociedade em relação aos rumos que a nossa política tem tomado e a incapacidade da mesma de responder a esses rumos.
‘’Foi a maior renovação da história da Assembleia Legislativa, acho que é o prenúncio de 4 anos que vão ser bem agitados, com diversas possibilidades em relação a muitas ideias e práticas aqui implementadas’’, comenta Ostermann.
A respeito das dificuldades da Assembleia nos próximos anos, Fábio diz que a Assembleia vai estar necessariamente pautada pela atual situação fiscal do Estado, que segundo ele, é gravíssima. Sendo essa a ‘’ordem do dia ‘’. Acredita que é uma oportunidade interessante de promover um debate mais amplo a respeito da função do Estado e buscar um novo modelo, pois na sua visão, o modelo usado nas últimas décadas aqui no Rio Grande do Sul se mostrou fracassado, por ser um modelo de Estado excessivamente inchado.
Perguntado sobre o que acha da nova direita brasileira, Ostermann já começa dizendo que não se considera de direita, se considera apenas um liberal. Para ele, não é surpresa que uma grande parcela da população tenha se identificado nos últimos anos com ideias mais à direita, porém, acha que o liberalismo seja o ‘’corpo estranho’’ dessa história. Segundo o deputado, o Brasil ainda é um país muito atrasado, sendo difícil de construir uma força inteiramente liberal.
‘’A gente duela diariamente nessa tensão entre modernização e arcaísmo que vigora no Brasil, um país dominado por uma cultura política patrimonialista e regada muito em tradições’’, comenta o deputado.
Fábio Ostermann se mostra um liberal convicto e apaixonado pela ideologia que prega a liberdade individual, o igualitarismo, e o livre mercado. Cita os filósofos e economistas que foram fundamentais em sua formação acadêmica e enquanto pessoa, como Friedrich Hayek, Milton Friedman e Ludwig Von Mises. Exalta a importância do liberalismo na abolição da escravatura, no empoderamento feminino através do voto, na liberdade das mulheres de trabalhar e de construir seus próprios destinos. Afirma que o liberalismo sempre foi uma força civilizadora, no sentido de reconhecer em qualquer pessoa uma dignidade inata.

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Fábio Ostermann segurando um cartaz em uma manifestação — Foto: Divulgação

Hoje, o deputado acredita que os liberais devem orientar suas atuações de formas mais conectadas com os desafios atuais. Entendendo quais os desafios em tempos de governo Bolsonaro, do qual diz não aderir apenas por acenar com pautas liberais em áreas específicas. Apesar disso, torce para que o presidente adote políticas liberalizantes e faça um bom governo. Diz que vê essa situação de forma cética e manterá seu viés crítico. Acredita que manter uma crítica construtiva e fiscalizar é algo fundamental, que todo liberal irá fazer de forma coerente e íntegra durante os próximos 4 anos.
Ao ser questionado se o Brasil tende a se tornar um país mais liberal, Fábio diz que acha difícil opinar sobre ainda. Porém, acha que se Bolsonaro tomar medidas mais liberalizantes na economia, será o grande diferencial de seu governo. Ostermann acha também que Bolsonaro deve empenhar seu capital político para fazer as reformas que considera necessárias nos próximos anos, como a reforma da previdência, e parar de gastar tempo com o que o deputado diz ser bobagem, como kit gay e ideologia de gênero, temas que o presidente eleito é veementemente contra e acabaram marcando sua campanha eleitoral.
A respeito do Escola Sem Partido, foi categórico em falar que é contra. Ostermann acredita que apesar do projeto fazer um diagnóstico adequado a respeito da doutrinação ideológica, a solução que ele apresenta é ruim e têm medidas equivocadas.
‘’Acredito que a solução para a gente resolver o problema de doutrinação é, em primeiro lugar, termos uma educação mais livre e inovadora, sem tantas amarras como temos hoje. Não só o MEC, mas também as diversas leis que regulam o funcionamento do sistema educacional no Brasil, limitam a capacidade das instituições de inovarem, e de gerarem concorrência e competição’’, diz Fábio Ostermann.
Entrevista na íntegra
Quem é o Fábio Ostermann e por que ele resolveu se candidatar a deputado estadual?
— Sou um porto alegrense e tenho 34 anos. Sou formado em direito pela UFRGS e também fiz mestrado em Ciência Política pela PUCRS. Sempre tive interesse pela política, não necessariamente a política partidária, me envolvi com ela mais afundo na criação do NOVO aqui no Estado. A partir dali, comecei a me envolver e a entender que havia espaço para construir uma política diferente. Só por isso. Porque reuniram as condições para fazer algo diferente na política, que eu realmente resolvi sair candidato. E, também, porque acredito que se as pessoas sérias, éticas e honestas, não se envolverem, a gente vai ficar preso a esse velho sistema que gera esses resultados que estamos cansados de saber.
Por que o Partido Novo?
— Porque é o único partido hoje que representa eticamente aquilo que eu defendo para a política. Uma política para o cidadão, não para o político. Uma política que tenha por objetivo tirar o poder das mãos de políticos e burocratas e devolver às pessoas. Uma política que consiga criar um mercado realmente livre, que é a única maneira por meio do qual um povo possa ser livre. Acredito que não existe um povo livre, sem mercado livre. Porque ele possibilita que cada um de nós tenha um poder, como cidadão e consumidor, ao ver a ação do governo ser limitada. Então, primeiramente, quero que a gente viva numa sociedade mais inovadora, onde haja um constante crescimento da produtividade da riqueza e da tecnologia, que é o que eu cravo que realmente irá nos libertar.
Você foi um dos fundadores do MBL. Já ouvi você falando em outras entrevistas que tem muito orgulho de ter participado desse movimento. Hoje, como você vê o MBL e, na sua opinião, qual a relevância que o movimento ainda tem no cenário político atual?
— Eu acho que o Movimento Brasil Livre teve uma importância na construção da viabilidade do impeachment. Acho que foi, seguramente, a organização da sociedade civil mais importante nesse processo. Hoje, eu não acompanho mais o MBL, não sei mais o que fazem ou deixam de fazer, então não me sinto em condições de julgar a respeito disso. Eu tenho visto que eles estão muito mais focados em se pautar pelo antipetismo e antiesquerdismo, do que pela defesa de ideias liberais. A minha ideia quando fundei o MBL, era que ele fosse um movimento de vanguarda liberal que conectasse a população com pautas liberalizantes, que pudéssemos avançar rumo a um país mais livre, não necessariamente um país sem esquerda.
Ainda tem contato com alguém do MBL?
— Não. Nenhum.
Como você vê a renovação na Assembleia?
— Essa renovação expressiva demonstra a insatisfação da sociedade em relação aos rumos que a nossa política tem tomado e a incapacidade da mesma em responder a esses rumos. Acho que foi um recado que a população deu, pois a insatisfação é enorme com os resultados dos últimos anos. Foi a maior renovação da história da Assembleia Legislativa, acho que é o prenúncio de 4 anos que vão ser bem agitados, com diversas possibilidades em relação a muitas ideias e práticas aqui implementadas.
Quais serão as principais dificuldades nesses próximos 4 anos de mandato na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul?
— Acho que a Assembleia vai estar necessariamente pautada pela gravíssima atual situação fiscal do Estado, então isso vai ser a ordem do dia, necessariamente, toda as medidas que a gente tomar não podem ser desvinculadas a isso. Acho que é uma oportunidade interessante da gente promover um debate mais amplo a respeito da função do Estado. É fato que no Rio Grande do Sul a gente tem buscado ao longo das últimas décadas um modelo que se mostrou fracassado. Um modelo de Estado excessivamente inchado e que precisa ser desafiado.
Nos últimos anos estamos vendo um grande número de pessoas que, de certa forma, estão se assumindo de direita. Muitos chamam de ‘’onda conservadora’’, alguns chamam de nova direita. Mas de fato, há muitas pessoas que antes tinham vergonha de se assumir de direita, pois foi criado uma situação em que era vergonhoso e feio falar que era de direita, hoje militando em prol de uma causa, que é um Brasil mais à direita. Nesse meio há uma grande parcela de conservadores e outra grande parcela de liberais. Como você vê essa situação e o que você acha dessa direita brasileira que se formou durante os últimos anos?
— Eu, inclusive, não me considero de direita, me considero um liberal. Existe um empoderamento de setores da sociedade, que anteriormente eram tratados como invisíveis, que não partiam das mesmas premissas da esquerda ou da centro-esquerda, que criou esse establichment social democrata no qual a gente vive. Não é uma surpresa. Era uma surpresa que uma parcela da população brasileira marcada por ser arcaica, ter níveis educacionais baixos e valores tradicionais, votassem na esquerda. Isso que era estranho, não que surjam forças políticas que ofereçam uma resposta à essa população, ou não deveria ser estranho pelo menos. O liberalismo talvez seja o ‘’corpo estranho’’ nessa história. É difícil construir uma força liberal em um país tão atrasado como o Brasil. E o Brasil ainda é um país muito atrasado. A gente duela diariamente nessa tensão entre modernização e arcaísmo que vigora no Brasil, um país dominado por uma cultura política patrimonialista e regada muito em tradições. O liberalismo historicamente sempre procurou emancipar as pessoas. Foi o grande responsável pela construção da ideia de abolição da escravatura, do empoderamento feminino por meio do voto, da liberdade da mulher de trabalhar e construir seus próprios destinos. O liberalismo sempre foi uma força civilizadora nesse sentido, ao reconhecer em qualquer pessoa, independente da orientação sexual, gênero, e cor da pele, uma dignidade inata. Hoje, a gente precisa orientar as nossas atuações de formas mais conectadas com os desafios atuais, entendendo quais os desafios atuais para os liberais, então eu sou uma das pessoas que defende que, por exemplo, a gente não deve aderir a um governo qualquer que acene com pautas liberais em áreas especificas. Temos que manter um viés critico. Eu estou falando, obviamente em específico, do governo Bolsonaro. Torço para que ele faça um bom governo e que adote políticas liberalizantes, sou cético em relação a isso, obviamente, mas torço para que seja o mais liberal possível. Porém, vou manter a minha crítica construtiva e fiscalizar. Acho que isso é um papel fundamental que os liberais vão ter de forma coerente e íntegra.
Jair Bolsonaro se autodeclara um conservador nos costumes e um liberal na economia. O seu futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, é considerado por muitos um ultraliberal. Na sua visão, o Brasil tende a se tornar um país mais liberal?
— É difícil dizer. Existem algumas evidências circulando que o governo Bolsonaro tem compromisso com a liberalização econômica, acho que vai ser o grande diferencial dele se levar isso a cabo. Também não acho que o governo vai ficar gastando seu capital político limitado buscando restringir liberdades individuais, buscando perseguir negros e restringindo direitos de mulheres, esses espantalhos que criaram durante a eleição. Até porque ele nem tem poder para isso, a não ser que ele seja muito burro para ficar comprando esses desgastes. Acho que ele vai ter que empenhar seu capital político para fazer reformas absolutamente fundamentais, como a reforma da previdência, que não pode ser mais adiada. Espero que ele consiga. Espero que ele também pare de gastar tempo e energia com bobagem sem sentido, como kit gay, ideologia de gênero e esses tipos de coisas.
Muito se discute hoje a questão da doutrinação nas escolas do Brasil. Você é a favor do Escola Sem Partido?
— Não. Porque eu acho que apesar de fazer um diagnóstico adequado a respeito da doutrinação ideológica, que é um problema estrutural do Brasil, a solução que ele dá é ruim. Eu vi, inclusive, o perfil institucional do Escola Sem Partido defendendo a instalação de câmeras em salas de aulas, o que é um passo além ainda dessa postura equivocada de ficar criando um clima de beligerância e vigilância em sala de aula. Acredito que a solução para a gente resolver o problema de doutrinação é, em primeiro lugar, termos uma educação mais livre e inovadora, sem tantas amarras como temos hoje. Não só o MEC, mas também as diversas leis que regulam o funcionamento do sistema educacional no Brasil, limitam a capacidade das instituições de inovarem, e de gerarem concorrência e competição. Acho que precisamos desarmar essa hiper-estrutura ineficiente, cara e doutrinadora, que é o sistema de educação estatal no Brasil. Devemos buscar construir a transição para um modelo de educação privada, onde aqueles que não tiverem condições de pagar, tenham o acesso subsidiado pelo governo de forma muito mais barata do que mantendo essas megaestruturas de escolas estatais. Elas não funcionam e têm criado gerações inteiras de pessoas que não são atendidas pelo sistema, que ficam depois sub empregadas e desempregadas, ou até como vítimas fáceis para o crime.
Você tem inspirações ou ídolos, seja na política ou na vida?
— Na política, há pessoas que tomam atitudes que eu admiro e acho bacana, mas não trabalho muito com a ideia de ídolos. Existem pessoas que fazem coisas que devem ser louvadas e outras não, mas não gosto muito da ideia de ídolos. Na vida, tenho seguramente meus pais, que são pessoas que eu admiro e sou muito grato. Mas existem vários filósofos e economistas liberais que marcaram minha formação, que pautaram meu sistema de crenças a respeito da vida, do mundo e da sociedade, como Friedrich Hayek, Milton Friedman, Ludwig Von Mises, entre outros.
https://medium.com/m/signin?operation=register&redirect=https://medium.com/@leonardomoura95/fábio-ostermann-é-difícil-construir-uma-força-liberal-em-um-país-tão-atrasado-como-o-brasil-15c694b4411d&source=post_sidebar-----15c694b4411d---------------------clap_sidebar-
Sigo muitos outros políticos (considerados em sua maioria de centro-direita e centro, uns poucos centro-esquerda) porém acompanhar quase diariamente apenas o Fábio, Arthur do Val e Kim Kataguiri, os dois últimos porque alimentam bastante o youtube com conteúdo interessante.
Gosto demais do Tiago Mitraud e do Vinícius Poit, não conheço dois políticos tão bons pra vender o liberalismo com serenidade e diálogo.
 
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Guy_Debord

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Não existe capitalismo sem Estado. Mercado é uma m**** pra planejar coisas a longo prazo. Várias coisas fundamentais não dão lucro imediato e portanto sequer existiriam no ancapistão, como várias áreas das ciências. Não tem como existir coisas extremamente básicas como planejamento territorial sem Estado.

Essa ideia de abolir Estado e manter capitalismo é literalmente só isso, uma ideia. Idealismo puro com 0 base material. Inclusive é o próprio capitalismo que reforça a necessidade do Estado, não existe um sem o outro. Sem Estado capitalismo quebra no segundo dia.
 

DanielMF

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O que o Estado construiu, será de quem após a sua abolição? Já que foi construído com o dinheiro dos impostos de todos.
 

RoLukeSky

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Não existe capitalismo sem Estado. Mercado é uma m**** pra planejar coisas a longo prazo. Várias coisas fundamentais não dão lucro imediato e portanto sequer existiriam no ancapistão, como várias áreas das ciências. Não tem como existir coisas extremamente básicas como planejamento territorial sem Estado.

Essa ideia de abolir Estado e manter capitalismo é literalmente só isso, uma ideia. Idealismo puro com 0 base material. Inclusive é o próprio capitalismo que reforça a necessidade do Estado, não existe um sem o outro. Sem Estado capitalismo quebra no segundo dia.

Podemos utilizar a teoria do ovo e da galinha nessa comparação. Qual surgiu primeiro?

No inicio, Deus criou o homem, a mulher, e o Estado? Acho que não. rs
Pessoas se reuniram em torno de um objetivo comum e criaram o Estado... ?

Ou, pela teoria da evolução, surgiu o macaco, o homem e o Estado? rs

A necessidade gera a demanda, essa demanda poderá ou não ser atendida por alguém, se tiver interesse.
Vemos muito mais o Estado segurando o desenvolvimento hoje, do que o contrário.

A intenção do tópico não é propriamente brigar com o passado. Eu não tenho conhecimento para tal, inclusive.
A ideia é fomentar o debate com nossa realidade atual, nosso país e o mundo.

O que o Estado construiu, será de quem após a sua abolição? Já que foi construído com o dinheiro dos impostos de todos.

Imposto é roubo.

:kforever

Acho que ninguém tem realmente esse sonho de abolir o Estado (creio que isso é utópico até no próximo século).
Porém, fomentar ideias liberais, reduzir o Estado, é algo plenamente viável, e é a intenção do tópico.
 


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Bem, o que mais odeio do estado, o que mais me deixa puto, é ter que pagar (outra vez) por aquilo que é meu.

Exemplo:

IR - Eu juro que não consigo entender esta porra, eu recebo o MEU salário, pago um monte de imposto, mas todo ano tenho que declarar esta m****... Meu pai, tentou me explicar isso umas 300 vezes, mas particularmente crio um bloqueio mental e me recuso em aceitar ou até mesmo entender esta m****...

Inventário (propriedade privada) - Cara, seu pai se matou pra comprar uma casa, cujo objetivo era propiciar um lar e deixar um teto para as pessoas que ama, mas ao ir para a eternidade, tranquilo pq que deixou sua família segura, mal saberia ele o inferno jurídico que os que ficaram terão que passar, e a quantidade exorbitante de dinheiro que terão que desembolsar.

Abertura de um negócio: Eu tenho uma empresa e posso dizer uma coisa: Sabe por que existem desempregados no Brasil? Porque o estado acha que entende mais do seu negócio do que você mesmo, E QUER QUE VOCÊ PAGUE ELE POR ISSO.

Existem mais coisas, mas por enquanto ficarei só nestas.

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Guy_Debord

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Podemos utilizar a teoria do ovo e da galinha nessa comparação. Qual surgiu primeiro?

No inicio, Deus criou o homem, a mulher, e o Estado? Acho que não. rs
Pessoas se reuniram em torno de um objetivo comum e criaram o Estado... ?

Ou, pela teoria da evolução, surgiu o macaco, o homem e o Estado? rs

A necessidade gera a demanda, essa demanda poderá ou não ser atendida por alguém, se tiver interesse.
Vemos muito mais o Estado segurando o desenvolvimento hoje, do que o contrário.

A intenção do tópico não é propriamente brigar com o passado. Eu não tenho conhecimento para tal, inclusive.
A ideia é fomentar o debate com nossa realidade atual, nosso país e o mundo.



Imposto é roubo.

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Acho que ninguém tem realmente esse sonho de abolir o Estado (creio que isso é utópico até no próximo século).
Porém, fomentar ideias liberais, reduzir o Estado, é algo plenamente viável, e é a intenção do tópico.

Eu estou falando exatamente da realidade atual rs, não existe capitalismo sem Estado pq o mercado não dá conta de tudo rs, precisa do Estado, principalmente as grandes empresas que "são grandes de mais pra falir" rs. Liberais não compreendem isso pq não lidam com a realidade como ela é rs, lidam com ela de forma idealizada. Rs.
 

JmB!

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Eu estou falando exatamente da realidade atual rs, não existe capitalismo sem Estado pq o mercado não dá conta de tudo rs, precisa do Estado, principalmente as grandes empresas que "são grandes de mais pra falir" rs. Liberais não compreendem isso pq não lidam com a realidade como ela é rs, lidam com ela de forma idealizada. Rs.

Poderia ter uma discussão (um debate interessante) sobre as condições ideias para se "implantar o anarcocapitalismo" em uma nação ou sociedade, contudo irei pelo lado do tópico e irei tentar expressar, sem hipocrisia, como o estado é inútil.

Acredito que o poder da demanda, seja mais legítima do que "promover" ou "fazer" aquilo que o estado "acha que é certo".

Exemplo, corrida espacial:
Apesar de aceitar o argumento "Ciro Gomes like" de que a exploração espacial teve o pontapé inicial (ou pelo menos grande patrocínio) graças ao Estado, o acontecimento em si seria inevitável, uma vez que este tipo de pesquisa mostrou-se muito atrativo para o público comum.

Neste sentido a pergunta certa seria:
Como a corrida espacial se desenvolveria sem o Estado?
Seria mais "saudável"?
Seria maior ou menor?

Isso não há como saber, mas as conjecturas seriam interessantes.

Então o fato é que uma vez tendo interesse, não há necessidade do estado, PQ. O QUE O ESTADO SOMENTE FARÁ AQUILO QUE GERA INTERESSE, percebe a redundância?
Na prática, o que o estado faz é somente se intrometer, igual eu to fazendo agora, um ser inconveniente :ksafado...

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rafaellcustodio

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Se citou Adão e Eva então sabe que antes dele Deus criou um estado gigantesco com hierarquia, bens e serviços....Tudo corria bem nesse estado utópico até o dia da maçã.....

Comunismo, capitalismo, monarquia, república....qualquer coisa dessas daria certo se só houvessem pessoas de bem na terra.

Pra quem crê em Deus sabe que o livro de apocalipse é o spoiler final....
 

RoLukeSky

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Se citou Adão e Eva então sabe que antes dele Deus criou um estado gigantesco com hierarquia, bens e serviços....Tudo corria bem nesse estado utópico até o dia da maçã.....

Comunismo, capitalismo, monarquia, república....qualquer coisa dessas daria certo se só houvessem pessoas de bem na terra.

Pra quem crê em Deus sabe que o livro de apocalipse é o spoiler final....
É um ponto interessante.
Podemos trazer ele mais próximo do real.
Infelizmente o mal existe nas pessoas. A história já cansou de mostrar que a concentração de poder corrompe.
Essa força na forma do Estado, é absolutamente perversa e criminosa.
Um país como o Brasil demonstra claramente como isso funciona.

Agora, quanto menor o Estado, menor a força desses "seres humanos" de te prejudicar.
 

Dark Texugo

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Se citou Adão e Eva então sabe que antes dele Deus criou um estado gigantesco com hierarquia, bens e serviços....Tudo corria bem nesse estado utópico até o dia da maçã.....

Comunismo, capitalismo, monarquia, república....qualquer coisa dessas daria certo se só houvessem pessoas de bem na terra.

Pra quem crê em Deus sabe que o livro de apocalipse é o spoiler final....

"Comunismo, capitalismo, monarquia, república....qualquer coisa dessas daria certo se só houvessem pessoas de bem na terra."

Com o fim da escassez na produção do que é necessário pro bem viver de todos, não haveria necessidade de esperar pela porcaria da caridade e "bondade" de ninguém. Isso é justiça. O resto é engano, auto-engano conveniente.


"Pra quem crê em Deus sabe que o livro de apocalipse é o spoiler final...."

de acordo com a bíblia o capitalismo é o modo de organizar a sociedade durante o governo da besta, se lembra do "ninguém poderá comprar nem vender sem a marca":kdiabo
 

Guy_Debord

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Poderia ter uma discussão (um debate interessante) sobre as condições ideias para se "implantar o anarcocapitalismo" em uma nação ou sociedade, contudo irei pelo lado do tópico e irei tentar expressar, sem hipocrisia, como o estado é inútil.

Acredito que o poder da demanda, seja mais legítima do que "promover" ou "fazer" aquilo que o estado "acha que é certo".

Exemplo, corrida espacial:
Apesar de aceitar o argumento "Ciro Gomes like" de que a exploração espacial teve o pontapé inicial (ou pelo menos grande patrocínio) graças ao Estado, o acontecimento em si seria inevitável, uma vez que este tipo de pesquisa mostrou-se muito atrativo para o público comum.

Neste sentido a pergunta certa seria:
Como a corrida espacial se desenvolveria sem o Estado?
Seria mais "saudável"?
Seria maior ou menor?

Isso não há como saber, mas as conjecturas seriam interessantes.

Então o fato é que uma vez tendo interesse, não há necessidade do estado, PQ. O QUE O ESTADO SOMENTE FARÁ AQUILO QUE GERA INTERESSE, percebe a redundância?
Na prática, o que o estado faz é somente se intrometer, igual eu to fazendo agora, um ser inconveniente :ksafado...

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Algo mostrar-se atrativo não significa que o mercado irá suprir. Exploração espacial não resultou em nenhuma mercadoria, não passou pelo mercado. Pensa no ciclo de reprodução do capital:
capital em forma de dinheiro -> mercadoria = Força de trabalho = Mercadoria ' -> capital em forma de dinheiro ' -> reinicia o processo.
;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; e Meio de produção /

Exploração espacial não resultou em Mercadoria' e nem em Capital em forma de dinheiro' (' significando uma mudança qualitativa na mercadoria resultante do processo de trabalho, e no caso do capital, um acréscimo quantitativo).

Outra questão, demanda não é gerada apenas pelo interesse do público. Se vc tem interesse em alguma coisa mais não tem dinheiro pra compra-la, então vc não gera demanda nenhuma. Daí a necessidade de saúde e educação pública, pq se depender do mercado, essas duas coisas tem somente sua forma-mercadoria e por consequência excluirão todos que não tem dinheiro para compra-las.

Se o Estado fosse apenas um intrometido, seria fácil pra c***lho pros capitalistas acabarem com ele, pq são eles quem financiam o Estado. Muito pelo contrário, eles financiam o Estado pq esse faz obras que não são interessantes para o mercado por N motivos, mas que muitas vezes resultam em coisas que reduzem o preço de produção das mercadorias e por consequência aumentam o lucro do capitalista. O tanto de tecnologia que "transbordou" da exploração espacial (tipo o GPS, satélites e etc) para o mercado e hoje os capitalistas não saberiam viver sem...
 

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Algo mostrar-se atrativo não significa que o mercado irá suprir. Exploração espacial não resultou em nenhuma mercadoria, não passou pelo mercado. Pensa no ciclo de reprodução do capital:
capital em forma de dinheiro -> mercadoria = Força de trabalho = Mercadoria ' -> capital em forma de dinheiro ' -> reinicia o processo.
;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; e Meio de produção /

Exploração espacial não resultou em Mercadoria' e nem em Capital em forma de dinheiro' (' significando uma mudança qualitativa na mercadoria resultante do processo de trabalho, e no caso do capital, um acréscimo quantitativo).

Outra questão, demanda não é gerada apenas pelo interesse do público. Se vc tem interesse em alguma coisa mais não tem dinheiro pra compra-la, então vc não gera demanda nenhuma. Daí a necessidade de saúde e educação pública, pq se depender do mercado, essas duas coisas tem somente sua forma-mercadoria e por consequência excluirão todos que não tem dinheiro para compra-las.

Se o Estado fosse apenas um intrometido, seria fácil pra c***lho pros capitalistas acabarem com ele, pq são eles quem financiam o Estado. Muito pelo contrário, eles financiam o Estado pq esse faz obras que não são interessantes para o mercado por N motivos, mas que muitas vezes resultam em coisas que reduzem o preço de produção das mercadorias e por consequência aumentam o lucro do capitalista. O tanto de tecnologia que "transbordou" da exploração espacial (tipo o GPS, satélites e etc) para o mercado e hoje os capitalistas não saberiam viver sem...
Não poderia discordar mais.

Muitas empresas são abertas e nelas são investidas bilhões de dólares somente por questão de interesse, sem gerar um lucro sequer, MAS COM PERSPECTIVA de gerar ENORMES ganhos no futuro.

Exemplo real?
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Vixe! Tem um monte.

Agora como isso seria refletido em nosso estudo de caso (o espaço)?
Bem, basta ver a empresa que lançou um super satélite recentemente (esqueci a porra do nome, sou péssimo com nomes, saco!) que irá revolucionar o acesso a internet.
Imagina os bilhões que esta empresa ganhará por investir naquilo que HÁ UM INTERESSE ENORME, mas que até um tempo atrás não se sabia como lucrar.

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Seis motivos para libertários rejeitarem o Princípio da Não Agressão

Muitos libertários acreditam que toda a sua filosofia política pode ser resumida em um único princípio simples.

Esse princípio – o “princípio da não agressão” ou “axioma da não agressão” (a partir de agora “PNA”) – afirma que a agressão contra a pessoa ou propriedade de outros é sempre errado, onde agressão é definido de maneira restrita como sendo o uso ou a ameaça de violência física.

A partir desse princípio, muitos libertários acreditam, o resto do libertarianismo pode ser deduzido como uma simples questão de lógica. Qual é a posição libertária sobre leis de salário mínimo? Agressão, portanto errado. E quanto a leis contra discriminação? Agressão, portanto errado. Escolas públicas? Mesma resposta. Estradas públicas? Mesma resposta. O libertário armado com o PNA não precisa estudar a fundo história, sociologia, ou economia empírica. Com um pouco de lógica e muita fé nesse axioma básico da moralidade, praticamente qualquer problema político pode ser resolvido com facilidade sem sair da sua poltrona.

À primeira vista, a proibição de agressão do PNA se encaixa bem com o senso comum. Afinal de contas, quem não acha que é errado roubar a propriedade de outros, bater em pessoas inocentes, ou obrigar outros a trabalhar pelo seu próprio benefício?

E se é errado para nós fazermos essas coisas como indivíduos, por que seria menos errado fazermos como um grupo – como um clube, uma gangue, ou… um Estado?

Mas a plausibilidade do PNA é superficial. Naturalmente, é senso comum pensar que agressão é uma coisa ruim. Mas não é senso comum acreditar que agressão é absolutamente ruim, tão ruim que evitar agressão tem prioridade sobre quaisquer outras considerações possíveis de justiça ou moralidade política. Existe uma grande diferença entre uma presunção forte mas defensável contra a justiça da agressão e uma proibição absoluta e universal. Como Byran Caplan disse, se você não consegue pensar em exemplos contrários à segunda posição, você não está se esforçando o suficiente.

Mas eu estou aqui para ajudar.

No restante deste artigo, eu quero apresentar seis razões para libertários rejeitarem o PNA. Nenhuma delas é original minha. Cada uma delas é logicamente independente das outras. Tomadas em conjunto, eu acho, elas compõem um argumento bem forte.

1. Proíbe toda poluição – como eu notei no meu último post, o próprio Rothbard reconheceu que a poluição industrial viola o PNA e portanto deve ser proibida. Mas Rothbard não percebeu todas as implicações do seu princípio. Não só poluição industrial mas a poluição pessoal produzida ao dirigir um carro, queimar madeira na própria lareira, fumar, etc. tudo isso viola o PNA. O PNA implica que todas essas atividades devem ser proibidas, não importa o quão benéficas elas possam ser em outros aspectos, e não importa quão essenciais elas sejam para nossa vida diária no mundo industrializado moderno. E isso é muito implausível.

2. Proíbe prejuízos pequenos que podem trazer benefícios grandes – O PNA proíbe toda poluição, porque a sua proibição da agressão é absoluta. Nenhuma agressão, não importa o quão pequena, é moralmente permissível. E nenhuma quantidade de benefícios compensatórios pode mudar esse fato. Mas suponha, pegando um exemplo de Hume, que eu possa impedir a destruição do mundo inteiro se eu arranhar levemente o seu dedo? Ou, para usar um exemplo mais plausível, suponha que, ao impor um pequeno imposto a bilionários, eu possa dar vacinas de graça que vão salvar a vida de dezenas de milhares de crianças desesperadamente pobres? Mesmo se concedermos que impostos são uma forma de agressão, e que em geral a agressão é errada, é realmente tão óbvio que a agressão relativamente pequena envolvida nesses exemplos é errada, considerando os benefícios enormes que ela produziria?

3. Atitude tudo-ou-nada em relação a risco – O PNA claramente implica que eu não posso atirar na sua cabeça. Mas, usando um exemplo de David Friedman, e se eu meramente arriscar atirar na sua cabeça colocando uma bala em um revólver de seis balas, girando o cilindro, mirando na sua cabeça, e apertando o gatilho? E se não for uma bala, mas cinco? Naturalmente, quase tudo que fazemos impõe algum risco a pessoas inocentes. Corremos esse risco quando dirigimos na estrada (e se sofrermos um ataque cardíaco ou ficarmos distraídos), ou quando pilotamos aviões sobre áreas densamente povoadas. A maior parte de nós acredita que alguns desses riscos são justificáveis, enquanto que outros não são, e que a diferença entre eles está relacionada com a extensão e probabilidade do dano envolvido, a importância da atividade arriscada, e a disponibilidade e custo de atividades menos arriscadas. Mas considerações como essas não tem nenhum peso na proibição absoluta de agressão do PNA. Esse princípio parece compatível com somente duas regras possíveis: ou todos os riscos são permissíveis (porque eles não são realmente agressão enquanto não resultam em agressão de fato) ou nenhum risco é (porque eles são agressão). E nenhuma dessas regras parece sensata.

4. Nenhuma proibição da fraude – Libertários geralmente dizem que a violência pode ser usada de forma legítima para impedir ou o uso de força ou fraudes. Mas de acordo com o PNA, o único uso legitimo de força é para prevenir ou castigar a iniciação de violência física por outros. E fraudes não são violência física. Se eu te disser que o quadro que você quer comprar é um Renoir legítimo, e ele não for, eu não cometi uma agressão física contra você. Mas se você comprar o quadro, descobrir que é uma falsificação, e então mandar a polícia (ou sua agência de proteção) para a minha casa para pegar seu dinheiro de volta, então você está me agredindo. Assim, não somente o PNA não resulta em uma proibição de fraudes, ele é totalmente incompatível com essa proibição, já que o próprio uso de força para proibir fraudes consiste em um ato de violência física.

5. Parasita uma teoria de propriedade – Mesmo se o PNA estiver correto, ele não pode servir como o princípio fundamental da ética libertária, porque seu significado e força normativa são inteiramente dependentes de uma teoria subjacente de propriedade. Suponha que A está andando por um campo vazio, quando B salta dos arbustos e bate na cabeça de A. Certamente parece que B está agredindo A nesse caso. Mas do ponto de vista libertário, isso vai depender inteiramente dos direitos de propriedade relevantes – especificamente, quem é o dono do campo. Se é o campo de B, e A estava atravessando ele sem a permissão de B, então na verdade A é que estava agredindo B. Logo, “agressão”, do ponto de vista libertário, não significa realmente violência física. Significa “violação de direitos de propriedade.” Mas se isso é verdade, então o foco do PNA em “agressão” e “violência” é, no melhor dos caso,s supérfluo, e, no pior deles, equivocado. É a aplicação de direitos de propriedade, e não a proibição da agressão, que seria fundamental ao libertarianismo.

6. Mas e as crianças??? – Uma coisa é dizer que agressão contra outros é errado. Outra coisa bem diferente é dizer que essa é a única coisa errada – ou o único erro que deve ser prevenido ou retificado pelo uso de força. Mas, no seu extremo lógico, como Murray Rothbard considerava, o PNA implica que não há nada de errado em permitir que o seu filho de três anos morra de fome, contanto que você não use força para prevenir ativamente que ele obtenha comida sozinho. Ou, pelo menos, ele implica que seria errado alguém, por exemplo, invadir a sua propriedade para dar um pedaço de pão para a criança que você está deliberadamente matando de fome. Eu acho que isto é uma reductio (redução ao absurdo) bem devastadora da visão de que direitos positivos nunca podem ser garantidos por coerção. O fato de que foi o próprio Rothbard que apresentou essa reductio sem, aparentemente, perceber o absurdo que havia constatado, é de difícil compreensão.

Claro que existem mais coisas a dizer sobre cada uma dessas razões. Libertários não escreveram muito sobre a questão da poluição. Mas eles tem estado ciente do problema da fraude pelo menos desde que James Child publicou seu famoso artigo sobre o assunto no jornal Ethics em 1994, e tanto Bryan Caplan quanto Stephan Kinsella tentaram lidar com ele (de maneira insatisfatória, na minha opinião). De maneira semelhante, Roderick Long tem algumas coisas caracteristicamente inteligentes e pensativas a dizer sobre a questão das crianças e sobre direitos positivos.

Libertários são pessoas criativas. E eu não tenho dúvidas que, dado tempo o suficiente, eles consigam pensar em mil maneiras de ajustar, consertar, e contextualizar o PNA para fazer algum progresso na resolução dos problemas que eu citei neste artigo.

Mas chega um momento em que acrescentar outra camada de epiciclos à sua teoria não parece mais o melhor jeito de proceder. Chega um momento em que você não precisa refinar um pouco mais a definição de “agressão”, mas sim de uma mudança de paradigmas radical em que deixamos de lado a ideia de que a não-agressão é o centro único e imóvel do universo moral. O libertarianismo precisa da sua própria Revolução Copernicana.

 

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Agora como isso seria refletido em nosso estudo de caso (o espaço)?
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Para pra pensar cara, youtube, netflix, twiter e etc são tudo consequência da internet, que foi investimento estatal lá na década de 60. Não foi iniciativa privada. Veja quanto tempo estamos falando aqui, a internet começou a dar frutos mesmo lá pra 90 só!

Quando o cara cria o Youtube, não é lucro IMEDIATO mas é a curtíssimo prazo comparado com a Internet que levou seus 20 anos pra começar a dar dinheiro. Mesma coisa exploração espacial, quanto tempo levou se desenvolvendo até começar a ter investimento privado que poderia dar lucro em relativamente curto prazo? Só agora estamos vendo empresas privadas começando a investir em massa nisso ai, levou mais de 50 anos. Lá na década de 50, absolutamente 0 empresas tinham interesse nisso ai, tanto que uma parte enorme da exploração espacial foi feita pela URSS.

Todos esses seus exemplos são extremamente curto prazo cara. O Estado consegue trabalhar numa escala de tempo ENORME comparada com a iniciativa privada, veja a China por ex, levou mais de 50 anos pra poderem colher os frutos da industrialização do Mao, nunca que a iniciativa privada teria industrializado aquele país.
 

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Seis motivos para libertários rejeitarem o Princípio da Não Agressão

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Esse princípio – o “princípio da não agressão” ou “axioma da não agressão” (a partir de agora “PNA”) – afirma que a agressão contra a pessoa ou propriedade de outros é sempre errado, onde agressão é definido de maneira restrita como sendo o uso ou a ameaça de violência física.

A partir desse princípio, muitos libertários acreditam, o resto do libertarianismo pode ser deduzido como uma simples questão de lógica. Qual é a posição libertária sobre leis de salário mínimo? Agressão, portanto errado. E quanto a leis contra discriminação? Agressão, portanto errado. Escolas públicas? Mesma resposta. Estradas públicas? Mesma resposta. O libertário armado com o PNA não precisa estudar a fundo história, sociologia, ou economia empírica. Com um pouco de lógica e muita fé nesse axioma básico da moralidade, praticamente qualquer problema político pode ser resolvido com facilidade sem sair da sua poltrona.

À primeira vista, a proibição de agressão do PNA se encaixa bem com o senso comum. Afinal de contas, quem não acha que é errado roubar a propriedade de outros, bater em pessoas inocentes, ou obrigar outros a trabalhar pelo seu próprio benefício?

E se é errado para nós fazermos essas coisas como indivíduos, por que seria menos errado fazermos como um grupo – como um clube, uma gangue, ou… um Estado?

Mas a plausibilidade do PNA é superficial. Naturalmente, é senso comum pensar que agressão é uma coisa ruim. Mas não é senso comum acreditar que agressão é absolutamente ruim, tão ruim que evitar agressão tem prioridade sobre quaisquer outras considerações possíveis de justiça ou moralidade política. Existe uma grande diferença entre uma presunção forte mas defensável contra a justiça da agressão e uma proibição absoluta e universal. Como Byran Caplan disse, se você não consegue pensar em exemplos contrários à segunda posição, você não está se esforçando o suficiente.

Mas eu estou aqui para ajudar.

No restante deste artigo, eu quero apresentar seis razões para libertários rejeitarem o PNA. Nenhuma delas é original minha. Cada uma delas é logicamente independente das outras. Tomadas em conjunto, eu acho, elas compõem um argumento bem forte.

1. Proíbe toda poluição – como eu notei no meu último post, o próprio Rothbard reconheceu que a poluição industrial viola o PNA e portanto deve ser proibida. Mas Rothbard não percebeu todas as implicações do seu princípio. Não só poluição industrial mas a poluição pessoal produzida ao dirigir um carro, queimar madeira na própria lareira, fumar, etc. tudo isso viola o PNA. O PNA implica que todas essas atividades devem ser proibidas, não importa o quão benéficas elas possam ser em outros aspectos, e não importa quão essenciais elas sejam para nossa vida diária no mundo industrializado moderno. E isso é muito implausível.

2. Proíbe prejuízos pequenos que podem trazer benefícios grandes – O PNA proíbe toda poluição, porque a sua proibição da agressão é absoluta. Nenhuma agressão, não importa o quão pequena, é moralmente permissível. E nenhuma quantidade de benefícios compensatórios pode mudar esse fato. Mas suponha, pegando um exemplo de Hume, que eu possa impedir a destruição do mundo inteiro se eu arranhar levemente o seu dedo? Ou, para usar um exemplo mais plausível, suponha que, ao impor um pequeno imposto a bilionários, eu possa dar vacinas de graça que vão salvar a vida de dezenas de milhares de crianças desesperadamente pobres? Mesmo se concedermos que impostos são uma forma de agressão, e que em geral a agressão é errada, é realmente tão óbvio que a agressão relativamente pequena envolvida nesses exemplos é errada, considerando os benefícios enormes que ela produziria?

3. Atitude tudo-ou-nada em relação a risco – O PNA claramente implica que eu não posso atirar na sua cabeça. Mas, usando um exemplo de David Friedman, e se eu meramente arriscar atirar na sua cabeça colocando uma bala em um revólver de seis balas, girando o cilindro, mirando na sua cabeça, e apertando o gatilho? E se não for uma bala, mas cinco? Naturalmente, quase tudo que fazemos impõe algum risco a pessoas inocentes. Corremos esse risco quando dirigimos na estrada (e se sofrermos um ataque cardíaco ou ficarmos distraídos), ou quando pilotamos aviões sobre áreas densamente povoadas. A maior parte de nós acredita que alguns desses riscos são justificáveis, enquanto que outros não são, e que a diferença entre eles está relacionada com a extensão e probabilidade do dano envolvido, a importância da atividade arriscada, e a disponibilidade e custo de atividades menos arriscadas. Mas considerações como essas não tem nenhum peso na proibição absoluta de agressão do PNA. Esse princípio parece compatível com somente duas regras possíveis: ou todos os riscos são permissíveis (porque eles não são realmente agressão enquanto não resultam em agressão de fato) ou nenhum risco é (porque eles são agressão). E nenhuma dessas regras parece sensata.

4. Nenhuma proibição da fraude – Libertários geralmente dizem que a violência pode ser usada de forma legítima para impedir ou o uso de força ou fraudes. Mas de acordo com o PNA, o único uso legitimo de força é para prevenir ou castigar a iniciação de violência física por outros. E fraudes não são violência física. Se eu te disser que o quadro que você quer comprar é um Renoir legítimo, e ele não for, eu não cometi uma agressão física contra você. Mas se você comprar o quadro, descobrir que é uma falsificação, e então mandar a polícia (ou sua agência de proteção) para a minha casa para pegar seu dinheiro de volta, então você está me agredindo. Assim, não somente o PNA não resulta em uma proibição de fraudes, ele é totalmente incompatível com essa proibição, já que o próprio uso de força para proibir fraudes consiste em um ato de violência física.

5. Parasita uma teoria de propriedade – Mesmo se o PNA estiver correto, ele não pode servir como o princípio fundamental da ética libertária, porque seu significado e força normativa são inteiramente dependentes de uma teoria subjacente de propriedade. Suponha que A está andando por um campo vazio, quando B salta dos arbustos e bate na cabeça de A. Certamente parece que B está agredindo A nesse caso. Mas do ponto de vista libertário, isso vai depender inteiramente dos direitos de propriedade relevantes – especificamente, quem é o dono do campo. Se é o campo de B, e A estava atravessando ele sem a permissão de B, então na verdade A é que estava agredindo B. Logo, “agressão”, do ponto de vista libertário, não significa realmente violência física. Significa “violação de direitos de propriedade.” Mas se isso é verdade, então o foco do PNA em “agressão” e “violência” é, no melhor dos caso,s supérfluo, e, no pior deles, equivocado. É a aplicação de direitos de propriedade, e não a proibição da agressão, que seria fundamental ao libertarianismo.

6. Mas e as crianças??? – Uma coisa é dizer que agressão contra outros é errado. Outra coisa bem diferente é dizer que essa é a única coisa errada – ou o único erro que deve ser prevenido ou retificado pelo uso de força. Mas, no seu extremo lógico, como Murray Rothbard considerava, o PNA implica que não há nada de errado em permitir que o seu filho de três anos morra de fome, contanto que você não use força para prevenir ativamente que ele obtenha comida sozinho. Ou, pelo menos, ele implica que seria errado alguém, por exemplo, invadir a sua propriedade para dar um pedaço de pão para a criança que você está deliberadamente matando de fome. Eu acho que isto é uma reductio (redução ao absurdo) bem devastadora da visão de que direitos positivos nunca podem ser garantidos por coerção. O fato de que foi o próprio Rothbard que apresentou essa reductio sem, aparentemente, perceber o absurdo que havia constatado, é de difícil compreensão.

Claro que existem mais coisas a dizer sobre cada uma dessas razões. Libertários não escreveram muito sobre a questão da poluição. Mas eles tem estado ciente do problema da fraude pelo menos desde que James Child publicou seu famoso artigo sobre o assunto no jornal Ethics em 1994, e tanto Bryan Caplan quanto Stephan Kinsella tentaram lidar com ele (de maneira insatisfatória, na minha opinião). De maneira semelhante, Roderick Long tem algumas coisas caracteristicamente inteligentes e pensativas a dizer sobre a questão das crianças e sobre direitos positivos.

Libertários são pessoas criativas. E eu não tenho dúvidas que, dado tempo o suficiente, eles consigam pensar em mil maneiras de ajustar, consertar, e contextualizar o PNA para fazer algum progresso na resolução dos problemas que eu citei neste artigo.

Mas chega um momento em que acrescentar outra camada de epiciclos à sua teoria não parece mais o melhor jeito de proceder. Chega um momento em que você não precisa refinar um pouco mais a definição de “agressão”, mas sim de uma mudança de paradigmas radical em que deixamos de lado a ideia de que a não-agressão é o centro único e imóvel do universo moral. O libertarianismo precisa da sua própria Revolução Copernicana.

Meu brother, belo texto, mas ao mesmo tempo carregado de exemplos absurdamente extremos. É ir no tocante mais profundo do pior do ser humano.

O que posso tirar disso é que realmente se espera o pior do homem.
E se espera o Estado pra ir contra isso?
Mas o Estado não é composto por homens?

É um loop nesse exemplo? rs
 

RoLukeSky

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Entendo.
Ele não é o dono da verdade. Mas é o cara com maior audiência hoje, acho.
Você pode trazer outros vídeos e opiniões....
 

RoLukeSky

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Para pra pensar cara, youtube, netflix, twiter e etc são tudo consequência da internet, que foi investimento estatal lá na década de 60. Não foi iniciativa privada. Veja quanto tempo estamos falando aqui, a internet começou a dar frutos mesmo lá pra 90 só!

Quando o cara cria o Youtube, não é lucro IMEDIATO mas é a curtíssimo prazo comparado com a Internet que levou seus 20 anos pra começar a dar dinheiro. Mesma coisa exploração espacial, quanto tempo levou se desenvolvendo até começar a ter investimento privado que poderia dar lucro em relativamente curto prazo? Só agora estamos vendo empresas privadas começando a investir em massa nisso ai, levou mais de 50 anos. Lá na década de 50, absolutamente 0 empresas tinham interesse nisso ai, tanto que uma parte enorme da exploração espacial foi feita pela URSS.

Todos esses seus exemplos são extremamente curto prazo cara. O Estado consegue trabalhar numa escala de tempo ENORME comparada com a iniciativa privada, veja a China por ex, levou mais de 50 anos pra poderem colher os frutos da industrialização do Mao, nunca que a iniciativa privada teria industrializado aquele país.
Isso é tipo uma "dívida histórica"?
E é uma linha onde tudo partiu do Estado, e nada do indivíduo?
E se o Estado não produz riqueza, seu capital para realizar esses feitos partiram dos indivíduos, aonde você quer chegar com tudo isso?
 

Guy_Debord

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Isso é tipo uma "dívida histórica"?
E é uma linha onde tudo partiu do Estado, e nada do indivíduo?
E se o Estado não produz riqueza, seu capital para realizar esses feitos partiram dos indivíduos, aonde você quer chegar com tudo isso?

Não é divida histórica, foi o que eu falei no outro post, o capitalismo PRECISA do Estado pra fazer esses investimentos doidos que levam muitos anos pra dar frutos, pq o mercado não faz isso. Vc não vai investir numa coisa que TALVEZ só de lucro daqui a 50 anos, não existe isso.

Além do mais, o Estado também é necessário pra questão das leis e da defesa da propriedade privada dos meios de produção. Se não fosse o Estado, todo capitalista precisaria ter seu exército particular.
 

JmB!

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Para pra pensar cara, youtube, netflix, twiter e etc são tudo consequência da internet, que foi investimento estatal lá na década de 60. Não foi iniciativa privada. Veja quanto tempo estamos falando aqui, a internet começou a dar frutos mesmo lá pra 90 só!

Quando o cara cria o Youtube, não é lucro IMEDIATO mas é a curtíssimo prazo comparado com a Internet que levou seus 20 anos pra começar a dar dinheiro. Mesma coisa exploração espacial, quanto tempo levou se desenvolvendo até começar a ter investimento privado que poderia dar lucro em relativamente curto prazo? Só agora estamos vendo empresas privadas começando a investir em massa nisso ai, levou mais de 50 anos. Lá na década de 50, absolutamente 0 empresas tinham interesse nisso ai, tanto que uma parte enorme da exploração espacial foi feita pela URSS.

Todos esses seus exemplos são extremamente curto prazo cara. O Estado consegue trabalhar numa escala de tempo ENORME comparada com a iniciativa privada, veja a China por ex, levou mais de 50 anos pra poderem colher os frutos da industrialização do Mao, nunca que a iniciativa privada teria industrializado aquele país.

Mas ai voltaremos a meu primeiro argumento, não nego que órgãos públicos foram os primeiros a investir primeiramente ou massivamente em algo.

A questão que falo é que (assim como o espaço) o surgimento da internet seria inevitável, não importa quem a fizesse, contudo, fica a questão inicial:

Esta demora que você levanta, aconteceu pq. inicialmente era algo do estado, limitando a bagaça?
Caso deixássemos "pela força da demanda" o negócio demoraria mais para aparecer, contudo a evolução seria mais rápida?
Ou simplesmente estaríamos no mesmo lugar, fazendo do poder do estado algo redundante?

Mais uma pergunta, a que eu mais gosto:
Será que a internet só começou a dar frutos, justamente pq. nos foi "liberado de verdade" no período que você mesmo cita (anos 90)?
Será se isso não ficasse guardado pelo estado (idiotamente, vamos ser sinceros) por 30 anos, já não estaríamos uns 30 anos adiantados?

Estas são as perguntas certas.

T+
 

Guy_Debord

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Mas ai voltaremos a meu primeiro argumento, não nego que órgãos públicos foram os primeiros a investir primeiramente ou massivamente em algo.

A questão que falo é que (assim como o espaço) o surgimento da internet seria inevitável, não importa quem a fizesse, contudo, fica a questão inicial:

Esta demora que você levanta, aconteceu pq. inicialmente era algo do estado, limitando a bagaça?
Caso deixássemos "pela força da demanda" o negócio demoraria mais para aparecer, contudo a evolução seria mais rápida?
Ou simplesmente estaríamos no mesmo lugar, fazendo do poder do estado algo redundante?

Mais uma pergunta, a que eu mais gosto:
Será que a internet só começou a dar frutos, justamente pq. nos foi "liberado de verdade" no período que você mesmo cita (anos 90)?
Será se isso não ficasse guardado pelo estado (idiotamente, vamos ser sinceros) por 30 anos, já não estaríamos uns 30 anos adiantados?

Estas são as perguntas certas.

T+

Eu diria que a resposta pras suas perguntas tem a ver com o custo de produção geral. No caso da internet, computadores antes da década de 90 eram caros pra c***lho, coisa de laboratório e tal, depois o avanço tecnológico permitiu que o custo pra se produzir um PC fosse consideravelmente menor, e dai sua popularização na iniciativa privada. O investimento inicial era baixo o suficiente que em um tempo cabível vc conseguiria ter retorno.

Mesma coisa com a exploração espacial. Ela toda foi, na verdade, o investimento no complexo industrial-militar soviético "derramando" pras ciências. Eles usaram os cientistas alemães pra desenvolver os foguetes intercontinentais, e acabou que isso ai servia de veículo para mandar o homem pro Espaço também. Pensa no custo pra desenvolver e construir um foguete na década de 50, toda infraestrutura necessária. Ainda é caro pra cacete, visto que 40% (eu acho? Não tenho certeza do número) dos lançamentos de foguetes são feitos na Rússia com a estrutura construida pela URSS. É uma coisa cara pra cacete, o que dificulta e muito ter retorno financeiro.

Não é o Estado segurando a tecnologia como um segredo ou algo do tipo, é que a coisa é tão cara e a perspectiva de retorno financeiro é tão baixa, que só o Estado poderia fazer algo do tipo. Essa é a grande vantagem do Estado em frente ao mercado: ele pode fazer alguma coisa não visando o lucro, e é contraditório mas o capitalismo precisa de um setor que ao mesmo tempo sirva o capital, mas não vise o lucro.
 

RoLukeSky

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Não é divida histórica, foi o que eu falei no outro post, o capitalismo PRECISA do Estado pra fazer esses investimentos doidos que levam muitos anos pra dar frutos, pq o mercado não faz isso. Vc não vai investir numa coisa que TALVEZ só de lucro daqui a 50 anos, não existe isso.

Além do mais, o Estado também é necessário pra questão das leis e da defesa da propriedade privada dos meios de produção. Se não fosse o Estado, todo capitalista precisaria ter seu exército particular.
Acho que estou entendo o que você quer dizer:

O Estado tem permissão através dos impostos, de roubar as pessoas e queimar o dinheiro delas como bem entende.
A partir daí, a iniciativa privada tem permissão de descorrer algo? É isso?

E novamente, o intuito do tópico não é brigar com o passado, e viver num debate infinito onde o Estado acaba amanha.
É minha proposição de debate.

Se você for ficar nesse redemoinho de o "Estado" é o grande responsável por tudo, e dele todos dependemos, eu particularmente não irei mais debater com você.

A intenção do tópico não é essa que você está direcionando até aqui.
 

RoLukeSky

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Eu diria que a resposta pras suas perguntas tem a ver com o custo de produção geral. No caso da internet, computadores antes da década de 90 eram caros pra c***lho, coisa de laboratório e tal, depois o avanço tecnológico permitiu que o custo pra se produzir um PC fosse consideravelmente menor, e dai sua popularização na iniciativa privada. O investimento inicial era baixo o suficiente que em um tempo cabível vc conseguiria ter retorno.

Mesma coisa com a exploração espacial. Ela toda foi, na verdade, o investimento no complexo industrial-militar soviético "derramando" pras ciências. Eles usaram os cientistas alemães pra desenvolver os foguetes intercontinentais, e acabou que isso ai servia de veículo para mandar o homem pro Espaço também. Pensa no custo pra desenvolver e construir um foguete na década de 50, toda infraestrutura necessária. Ainda é caro pra cacete, visto que 40% (eu acho? Não tenho certeza do número) dos lançamentos de foguetes são feitos na Rússia com a estrutura construida pela URSS. É uma coisa cara pra cacete, o que dificulta e muito ter retorno financeiro.

Não é o Estado segurando a tecnologia como um segredo ou algo do tipo, é que a coisa é tão cara e a perspectiva de retorno financeiro é tão baixa, que só o Estado poderia fazer algo do tipo. Essa é a grande vantagem do Estado em frente ao mercado: ele pode fazer alguma coisa não visando o lucro, e é contraditório mas o capitalismo precisa de um setor que ao mesmo tempo sirva o capital, mas não vise o lucro.
Mais um direcionamento onde o Estado é provedor das tecnologias e massificação do PC?

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Moore

"O primeiro a tratar da profecia de Moore por sua 'Lei' foi Caver Mead, então professor da Caltech e pioneiro da VLSI Technology, no ano de 1970.

Em 1975, Moore revisou a sua previsão para, a cada dois anos, um aumento de 100% na quantidade de transistores dos chips mantendo seu custo. Porém um colega de Moore previu que esse período seria a cada 18 meses."
 

rafaellcustodio

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o fim da escassez na produção do que é necessário pro bem viver de todos

Que produtos são necessários para o bem viver de todas as 7 bilhões de pessoas? Teoricamente cada um vai fazer uma lista....Eu acho que uma ferrari seria necessária para eu bem viver....Quem faria uma pra mim? E se as 7 bilhões também quiserem ferraris?

Não concordo que caridade e bondade sejam porcarias.....

de acordo com a bíblia o capitalismo é o modo de organizar a sociedade durante o governo da besta, se lembra do "ninguém poderá comprar nem vender sem a marca"

De zero a 100, quanto vc conhece a bíblia? Jesus disse "dái a Cézar o que é de Cézar..." então capitalismo não tem nada a ver com besta ou Deus....Pessoas ruins fazem capitalismo ruim....

Capitalismo é apenas acumular mais do que consegue produzir.....

A fábula da formiga e da cigarra por exemplo....A formiga produziu e estocou mais comida do que ia consumir naquele momento...Ela guardou mas poderia ter vendido....Isso é capitalismo....Comunismo seria qualquer formiga pegar uma parte dessa comida....Na natureza elas vivem em comunismo.
 

Guy_Debord

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Acho que estou entendo o que você quer dizer:

O Estado tem permissão através dos impostos, de roubar as pessoas e queimar o dinheiro delas como bem entende.
A partir daí, a iniciativa privada tem permissão de descorrer algo? É isso?

E novamente, o intuito do tópico não é brigar com o passado, e viver num debate infinito onde o Estado acaba amanha.
É minha proposição de debate.

Se você for ficar nesse redemoinho de o "Estado" é o grande responsável por tudo, e dele todos dependemos, eu particularmente não irei mais debater com você.

A intenção do tópico não é essa que você está direcionando até aqui.

Desde o primeiro post eu já deixei bem claro: não existe capitalismo sem Estado. É isso que eu estou falando. Não que o Estado cria e faz tudo, pq não faz, muito é feito pelo mercado, mas muito é feito pelo Estado também. Não faz sentido ficar criticando o Estado e pregando sua abolição no modo de produção capitalista, os motivos eu falei em outros posts já.

E não, não é " gastar como bem entende". Estado presta contas ao resto da sociedade. Até na ditadura mais fodida, se o Estado não conseguir prover o básico que a sociedade demanda dele, as pessoas que o compõe tem que sair fora e dar lugar pra outros que farão melhor uso da ferramenta.

Mais um direcionamento onde o Estado é provedor das tecnologias e massificação do PC?

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Moore

"O primeiro a tratar da profecia de Moore por sua 'Lei' foi Caver Mead, então professor da Caltech e pioneiro da VLSI Technology, no ano de 1970.

Em 1975, Moore revisou a sua previsão para, a cada dois anos, um aumento de 100% na quantidade de transistores dos chips mantendo seu custo. Porém um colega de Moore previu que esse período seria a cada 18 meses."

q?

Eu falei que demorou pra massificar internet pq computador era uma coisa cara pra c***lho.
 
Ultima Edição:

rafaellcustodio

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não existe capitalismo sem Estado.

Quero deixar clara minha total noobisse do assunto.....Mas como assim? Capitalismo....capital.....gerar capital.....gerar riqueza......Isso não existe sem estado? Acho que existe sim.

O Estado pra mim são um grupo de pessoas que fazem uso da riqueza gerada por todos.

O Estado depende do capitalismo, não o contrário.

Numa aldeia indígena o pagé e o cacique direcionam a aldeia(são o Estado)....Não existe moeda, mas existe riqueza(comida, peixes)
 

Dark Texugo

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"Quando você perceber que para produzir precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e pela influência, mais que pelo trabalho; que as leis não nos protegem deles mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.” – Ayn Rand (1905 – 1982), escritora e filósofa libertária russa-americana, criadora do objetivismo.

O título é auto-explicativo, e o proposito do tópico simples:
  • Centralizar o debate sobre liberdade;
  • Debater os malefícios do Estado;
  • Trazer aquelas noticias cômicas sobre o Estado Brasileiro (esse sabe mitar em estatismo, hue);
  • Vídeos do Rafael do Idéias Radicais (talvez quem tem a maior audiência hoje sobre liberdade);
  • Trocar figurinhas no tocante ao aprendizado sobre o tema;
  • Dentre outras...
"Liberdade é ordem, estado é caos. O que a liberdade faz é permitir que pessoas organizem suas próprias instituições para viver em sociedade conforme acharem melhor, desde que não agridam outras pessoas. Isso permite uma complexidade enorme, e um constante melhoramento de nossas vidas. O que o estado faz é impor a opinião de alguém, na ponta do fuzil. Se uma pessoa não gosta do que outras estão fazendo, ela pode usar o estado para impedir isso, criando caos e desordem na vida dos outros. No fim das contas isso é achar que a sua opinião te dá o direito de mandar nos outros, com toda força necessária. É por isso que o mercado funciona e o estado não. O mercado, a liberdade, a propriedade privada, permitem colaboração para a solução de problemas. O estado permite que pessoas imponham sua vontade, não importando se ela funciona ou não."


.

Cito alguns links com textos dos mais diversos temas para consulta:



Pra inaugurar a série de postagens, o vídeo mais recente do Rafael...




Ps. A intenção do tópico é o debate, e todos são bem-vindos. Excessos serão reportados e fica a cargo da moderação moderar.

:kjoinha



Não dá pra falar em liberdade pra quem vive de migalhas. Não existe liberdade sem que todos tenham o necessário, então as coisas sempre serão garantidas na ponta do fuzil.


Que produtos são necessários para o bem viver de todas as 7 bilhões de pessoas? Teoricamente cada um vai fazer uma lista....Eu acho que uma ferrari seria necessária para eu bem viver....Quem faria uma pra mim? E se as 7 bilhões também quiserem ferraris?

Não concordo que caridade e bondade sejam porcarias.....



De zero a 100, quanto vc conhece a bíblia? Jesus disse "dái a Cézar o que é de Cézar..." então capitalismo não tem nada a ver com besta ou Deus....Pessoas ruins fazem capitalismo ruim....

Capitalismo é apenas acumular mais do que consegue produzir.....

A fábula da formiga e da cigarra por exemplo....A formiga produziu e estocou mais comida do que ia consumir naquele momento...Ela guardou mas poderia ter vendido....Isso é capitalismo....Comunismo seria qualquer formiga pegar uma parte dessa comida....Na natureza elas vivem em comunismo.


Caridade é um remendo, bom de verdade apenas pra consciência de quem faz. Já que você está falando em Jesus, se a caridade fosse realmente boa ele não diria pra fazer escondido, como algo de que não se deve ter orgulho algum, isso porque o mundo foi feito pra todos não pra meia dúzia de escolhidos que vivem do trabalho de multidões e se garantem através da opressão desses.

A caridade é resultado da injustiça, da manutenção da escassez pra benefício de poucos. Não desejo caridade a ninguém, desejo que todos tenham onde dormir, oque vestir, o que comer, tempo pra amar quem quer que seja. E só desejo isso porque sei que é possível.

Se uma fábrica começar a fazer ferraris de forma automatizada, elas não valerão muita coisa.

Acho que eu fui um pouco agressivo ali em cima com o lance do "porcaria". Mas é por ai bicho.
 

RoLukeSky

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Desde o primeiro post eu já deixei bem claro: não existe capitalismo sem Estado. É isso que eu estou falando. Não que o Estado cria e faz tudo, pq não faz, muito é feito pelo mercado, mas muito é feito pelo Estado também. Não faz sentido ficar criticando o Estado e pregando sua abolição no modo de produção capitalista, os motivos eu falei em outros posts já.

E não, não é " gastar como bem entende". Estado presta contas ao resto da sociedade. Até na ditadura mais fodida, se o Estado não conseguir prover o básico que a sociedade demanda dele, as pessoas que o compõe tem que sair fora e dar lugar pra outros que farão melhor uso da ferramenta.



q?

Eu falei que demorou pra massificar internet pq computador era uma coisa cara pra c***lho.

E a proposta do tópico não é acabar com o Estado amanha. É falar dos males do Estado, e o caminho de redução do Estado.
Qualquer outro desvio utópico disso não é a proposta do tópico.
Você ficar cravar que não da pra viver sem Estado já foge do tópico. Se quiser, crie um tópico e seja feliz lá.

Se quiser debater no tema do tópico, será bem vindo, se não, passar bem.
 
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