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Anos 90: será que já estava tudo lá?

Ivo Maropo

Bam-bam-bam
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É, eu sei, esta é uma pergunta (que nos parece) boba, excessivamente nostálgica e click-bait, mas eu argumento que ela não é. Reforçando o argumento que eu já defendi aqui anteriormente, a maravilha dos anos 90 consiste em ter nos dado tudo (mas apenas como promessa). A lista é vasta: internet, CD/multimídia, gráficos poligonais, portáteis, sensores de movimentos, reconhecimento de voz, realidade virtual, jogatina online, sem mencionar a explosão dos arcades, o começo do PC gaming, etc e etc.

Até mesmo o gênero de mundo aberto, o nosso mais amplamente aceito paradigma atual, já existia de forma embrionária - Ocarina of Time, por exemplo, já nos exibia um vasto mundo aberto tridimensional onde podíamos passar horas apenas vasculhando o seu mundo à esmo, sem sequer tocar na sua Main Quest. Tudo isto já era "palpável" (mas sem ainda ser "concreto"). Tudo isto "já existia" nos anos 90 (ou, melhor dizendo, começava a existir excitantemente).

Mas uma coisa também é importante: foi praticamente tudo de uma vez. Ao passo que hoje a extensão destas promessas já nos foi mais ou menos revelada, naquela época, eram a pura imaginação de um futuro ainda fascinante, e cheio de perguntas ainda sem respostas. Talvez boa parte aqui não se recorde (ou sequer tenha vivenciado), mas, de fato, "tudo já se encontrava lá". As revoluções foram todas apresentadas ali, nos sobrando apenas as evoluções de hoje.

Aquele continuado fluxo de novidades mágicas, excitantes e arrebatadoras só existiu mesmo ali. Hoje, temos basicamente o mantra do "mais internet e gráficos", precisamente uma evolução previsível e pouco excitante de revoluções anteriores, praticamente todas começadas nos anos 90. O próprio Wii Remote, ou então a Xbox Live, foram fenômenos cujo embrião já se apresentava décadas antes, em coisas como a Power Glove, e a Sega Net.

Seguindo a lição de que a verdadeira felicidade não está em se ter tudo aquilo que sempre se quis, mas num abençoado meio-termo entre o ter e o desejar (neste caso, o sonhar), fica fácil de entender o tamanho do problema. Hoje, estamos muito mais entediados do que antes. "Somos todos Nutellinhas". A sensação de hoje é de que o próprio consumo em si diretamente se nos apresenta como entediante e insuficiente, como se um raio-x lhe houvesse atingido o cerne e por fim pudéssemos presenciá-lo em toda a sua flagrante estupidez (antes camuflada pelo boom da explosão do consumo pós-muro de Berlim - ou seja, os anos 90).

É claro que uma longa série de "prós" também foi inaugurada com os avanços tecnológicos. Com o desenvolvimento da internet, ganhamos em comodidade e numa disponibilidade democratizante (na figura da sofisticação dos atuais consoles, e das facilidades de download/upload da internet - sejam estes ilegais ou não). Sim, a cultura foi, ao menos até um certo ponto, consideravelmente "universalizada", mas o que nós ganhamos com X, nós também perdemos com Y. Ao mesmo passo que nos tornamos mais autônomos/autossuficientes, precisamente ao se ter "pleno acesso" à tudo o que sempre desejávamos, também nos isolamos, com menos solidariedade física e presença em carne e osso.

Noutras palavras, o caminho para a nossa criticada "geração Nutella" começava a ser pavimentado. Como eu sempre gosto de dizer aqui, um obstáculo não somente bloqueia a nossa obtenção daquilo que desejamos, como também mantém o seu horizonte. Retire aquilo que nos bloqueia o acesso pleno e irrestrito a X, e boa parte do que nos fez querer acessá-lo em primeiro lugar também se esvai consigo, vê-se subitamente dissolvido. Tudo o que considerávamos serem apenas obstáculos desafortunados para a nossa obtenção das coisas, também garantiam em si a sua vivacidade.

Fliperamas, revistas de videogame, locadoras e tudo mais da época garantiam que tudo retivesse em si uma certa aura mágica e excepcional, pois ainda não tínhamos consoles potentes o suficiente para dispensar de vez os fliperamas, a jogatina online para "superar" a presença física da jogatina split-screen de sofá, e nem a pirataria (bem como as facilidades em geral) da internet para nos auxiliar a superar a necessidade de locações, ou a compra de revistas com a disponibilidade de conteúdo online.

Sim, repetindo novamente aqui, ganhamos em individualidade, mas também perdemos como sociedade (só nos restando uma "só-ciedade" cada vez mais reclusa em si, cínica, "esclarecida", "realista" e narcisista, e dos "outros" cada vez mais distanciada). A pergunta que faço é: será que valeu mesmo a pena? Será que não perdemos mais à médio-longo prazo do que ganhamos enquanto sociedade?
 

Queiroga'

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"internet, CD/multimídia, gráficos poligonais, portáteis, sensores de movimentos, reconhecimento de voz, realidade virtual, jogatina online, sem mencionar a explosão dos arcades, o começo do PC gaming, etc e etc. "

Praticamente todas estas coisas são dos anos 80 ou mesmo anos 70, então não, os anos 90 não foram tão revolucionários assim.
 

teo77

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Os games mudaram.
Não a como negar isso.
Ganharam em complexidade, realismo, física, FPS, resolução,...

Mas perdeu, imo, em alguns outros pontos como o funfactor, diversão história, fator replay,...

Não acredito que são necessariamente melhores ou piores hoje, mas sim bem diferentes.

Ao invés de reclamar, tento aproveitar o melhor de cada época, de acordo com o que quero.

Isso explica, por exemplo, porque tenho encontrado satisfação tanto em jogos recentes, como Monster Hunter, Bloodborne, The Witcher 3, quanto rejogando antigos clássicos, como Super Metroid, Super Mario World, Zelda aLttP, Super Castlevania 4, e por aí vai...

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MobiusRJ

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Tirando esse POST q cito:
"internet, CD/multimídia, gráficos poligonais, portáteis, sensores de movimentos, reconhecimento de voz, realidade virtual, jogatina online, sem mencionar a explosão dos arcades, o começo do PC gaming, etc e etc. "

Praticamente todas estas coisas são dos anos 80 ou mesmo anos 70, então não, os anos 90 não foram tão revolucionários assim.
O resto acima não leu foi é porra nenhuma do OP.


E concordo q os embriões do entretenimento eletrônico e digital foram os anos 80 e 90. Anos 90 FOI SIM REVOLUCIONÁRIO, principalmente nos games pois todos os conceitos q temos hj aprimorados, sugiram principalmente nos anos 90. Eu poderia citar GTA, Doom, MMORPGs e etc, da época, mas tô com preguiça.




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Ivo Maropo

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Tirando esse POST q cito:O resto acima não leu foi é porra nenhuma do OP.


E concordo q os embriões do entretenimento eletrônico e digital foram os anos 80 e 90. Anos 90 FOI SIM REVOLUCIONÁRIO, principalmente nos games pois todos os conceitos q temos hj aprimorados, sugiram principalmente nos anos 90. Eu poderia citar GTA, Doom, MMORPGs e etc, da época, mas tô com preguiça.




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Infelizmente, as pessoas preferem se apegar a alguns detalhes menos significativos (como apontar "mas não foram só os anos 90, os 80 também!") do que discutir o cerne em questão: de que "o melhor (ao menos até um certo ponto) já passou". Sim, algumas destas coisas já existiam nos anos 80, mas a maioria só explodiu de forma mais palpável nos 90 (como a internet, os gráficos poligonais, a função multimídia, o PC gaming, a jogatina online, etc).

A "moral da estória" é que "o melhor já passou", importando menos ao argumento tentar definir com precisão absoluta se começou nos 80 ou nos 90. De qualquer maneira, o verdadeiro boom revolucionário se deu nos 90. Os dois fatores mais importantes, nomeadamente internet e gráficos poligonais, só foram apresentados ao mundo de maneira mais palpável nos anos 90.

O limiar foi em 2005/2006, onde a excitação com estas duas frentes (online e gráficos poligonais) explodiu de vez, se concretizando em definitivo. Mas, por isso mesmo, não espanta o fato do salto para a geração atual só ter sido apenas uma marolinha evolucionária, com "mais gráficos (poligonais, é claro)", e também "mais internet".
 

cristianomachado

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Entendo o ponto do questionamento, mas creio que eu tendo a discordar.

Isso seria assim se tudo fosse estático, mas como a gente vê as promessas de hoje acontecerão só daqui uns 20 anos. Então tudo estava lá, de certa forma, mas só foi realizado agora.

As coisas evoluem, não apenas “acontecem”.


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sebastiao coelho neto

Lenda da internet
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Infelizmente, as pessoas preferem se apegar a alguns detalhes menos significativos (como apontar "mas não foram só os anos 90, os 80 também!") do que discutir o cerne em questão: de que "o melhor (ao menos até um certo ponto) já passou". Sim, algumas destas coisas já existiam nos anos 80, mas a maioria só explodiu de forma mais palpável nos 90 (como a internet, os gráficos poligonais, a função multimídia, o PC gaming, a jogatina online, etc).

A "moral da estória" é que "o melhor já passou", importando menos ao argumento tentar definir com precisão absoluta se começou nos 80 ou nos 90. De qualquer maneira, o verdadeiro boom revolucionário se deu nos 90. Os dois fatores mais importantes, nomeadamente internet e gráficos poligonais, só foram apresentados ao mundo de maneira mais palpável nos anos 90.

O limiar foi em 2005/2006, onde a excitação com estas duas frentes (online e gráficos poligonais) explodiu de vez, se concretizando em definitivo. Mas, por isso mesmo, não espanta o fato do salto para a geração atual só ter sido apenas uma marolinha evolucionária, com "mais gráficos (poligonais, é claro)", e também "mais internet".

A questão é que isso de "o melhor" é bem subjetivo. Por exemplo, é indiscutível que a jogabilidade online está melhor agora e também é sabido que ela ja existia no fim da década de 1980. Então nao tem sentido dizer que nos anos 1990 foi pioneiro nisso ou que era melhor.

Acho que você errou foi na escolha de palavras. Se você disse que nos anos 1990 foi quando tudo isso explodiu eu concordaria com quase tudo. Se voce dissesse que foi a mais criativa para lançamento de games também. Agora dizer que foi a melhor época das evoluções de hardware para games não dá para concordar.
 

Ivo Maropo

Bam-bam-bam
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Realidade virtual como o Playstation VR é bem impressionante pra quem tá achando mais do mesmo jogar olhando pra tela quadrada da tv, se você quer algo novo de verdade que é a junção de sensor de movimento, câmera e tudo, se sentir lá dentro e ver os personagens e local de dentro do jogo em todas as dimensões e inclinações como se estivesse lá dentro mesmo, deveriam testar o VR de verdade (Não esses quebra galhos bem fracos de celular que não chegam a 5% do que é um VR verdadeiro e bom de verdade) como um PSVR. O PSVR é o melhor custo benefício de todos os VR verdadeiros (Oculos Rift, HTC, PSVR) e é o que mais tem gente e tá apoiando ajudando a tecnologia a crescer e ficar mais popular. (Mas eu uso o PSVR em um PS4 Pro, não sei se é pior ou parecido no PS4 normal)

Mas isso nunca vai recuperar o fator nostalgia de como você pensa que antigamente era bom. Eu mesmo vou sentir essa nostalgia também mesmo com os aparelhos que eu tenho. Como entrar em locadora de jogos e 1 real ser uma hora e 50 centavos ser meia hora, e depois 2 reais ser 1 hora e 1 real ser meia hora quando ficou mais caro, sentar nas cadeiras, com aquelas televisões de tubo, com consoles um do lado do outro.

E a locadora de video games tinha PS1, Nintendo 64, Super Nintendo, (Teve uma época que chegou ter até um Dreamcast) mas 80% das pessoas pelo menos a onde eu morava, inclusive eu, só iam lá para jogar o Winning Eleven, mas as vezes tinha gente jogando Castlevania, Resident Evil, jogavam o YuYu Hakucho no Super Nintendo, entre outros. (Uns anos depois eu passei a frequentar outra locadora e jogava muito Tony Hawk Pro Skater 2 de forma competitiva por pontos, mas aí eu já tinha um PS1 em casa, e só ia na locadora por causa dos amigos as vezes)

Jogar acima de 1080p em uma televisão HDR e UHD top de linha que faz todos os gráficos parecerem melhor até pelo upscaling da própria tv, com tela boa, jogar de 1440p a 2160p (4k) ajuda também.

Mas entendi o que você quer dizer, ainda jogava fliperama de 2003 a 2005, e jogava só os que eu era bom e podia comprar uma ficha por saber que eu ficaria por quase 1 hora no mínimo como era o The King of Fighters 97 a 2002 que eu jogava muito bem (Depois do 2002 o KOF virou lixo pra mim)

Revistas de jogos em bancas de jornais eram muito legais e eu sempre queria ter dinheiro pra comprar uma mas quase nunca comprava.

Eu só fui ter meu PS2 em 2007 e tive um Xbox 360 no fim de 2011 e PS3 só na metade de 2012, de 99 a 2003 eu me divertia no PS1 mesmo, e também existia campeonatos de winning eleven nas locadoras, tinha uma aura legal de existir revistas e não ter internet, jogar em locadoras de videogame, até o CS 1,6 lá de 2005 a 2007 na Lan House parecia bem legal. Acho que deve ser nostalgia, existia também uma aura legal em sair com amigo, trocar fita VHS gravada de Dragon Ball Z gravada da tv globinho, alugar fita e regravar usando um outro aparelho de vídeo de um amigo emprestado pra ter copiar a fita pra você.

Era outra época se for entrar no fator nostalgia.
Sim, você certamente captou muita coisa importante do post. Sobre a realidade virtual, eu também já cheguei a pensar assim, mas aí uma constatação logo me sobreveio: será que a VR tem mesmo este potencial? Será que ela deslanchou de vez como deveria, protagonizando a próxima grande revolução gamística do nosso tempo?

Apenas se recorde de que, já nos primeiros anos dos anos 90, tivemos o Virtual Boy (que, como todos nós sabemos, era uma ridícula geringonça bicolor muito pouco prática e atrativa), e onde, mesmo ali, já tínhamos o calcanhar de Aquiles da realidade virtual, e que se estende até hoje, mesmo duas décadas e meia depois: a ideia de que, mesmo após ter evoluído horrores durante os anos, a VR permanece com o seu estigma relativamente inalterado como "um capacete 'nerd' isolacionista para entusiastas".

Mesmo considerando-se a sua flagrante evolução tecnológica, a tecnologia permanece mais "de nicho" e "uma mera curiosidade" do que propriamente um novo paradigma revolucionário em definitivo (como os gráficos poligonais e a jogatina online se tornaram).

Pode ser que ela venha a alcançar este patamar? Talvez, mas ainda não aconteceu. A VR ainda precisa encontrar um Wii Remote da vida para se popularizar de vez e se tornar uma influência mais definitiva. Ela precisa encontrar um modo de reproduzir o que o Wii Remote fez pela popularização em massa dos sensores de movimentos; romper uma barreira.
 

renbh

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Apenas se recorde de que, já nos primeiros anos dos anos 90, tivemos o Virtual Boy (que, como todos nós sabemos, era uma ridícula geringonça bicolor muito pouco prática e atrativa), e onde, mesmo ali, já tínhamos o calcanhar de Aquiles da realidade virtual, e que se estende até hoje, mesmo duas décadas e meia depois: a ideia de que, mesmo após ter evoluído horrores durante os anos, a VR permanece com o seu estigma relativamente inalterado como "um capacete 'nerd' isolacionista para entusiastas".

Virtual Boy tem quase nada de VR, ele tinha tela fixa e isso não existe em ambiente de imersão proposta pela tecnologia, ele está mais para um 3DS piorado que para um PSVR.

O próprio fato de você questionar o VR mostra que sua opinião tem pouco valor prático, isso porque VR hoje é promessa, ela está engatinhando e temos apenas uma pequena amostra do potencial que ela pode ter no FUTURO. Só vamos saber se VR vai ser tudo aquilo que promete daqui a alguns anos, pode ser que se torne um padrão, pode ser que seja só mais uma das grandes promessas que nunca atingiram o potencial que imaginávamos.

Aliás, isso vale para tudo. Sinto ZERO falta de "potenciais" dos anos 90, de ter que ir para Praça da Liberdade e pegar um anime ou outro em VHS de péssima qualidade dos fansubs que começavam a dar o ar da graça , de ter que ver série de herói e fantasia tosca imaginando como seria ver algo do nível de Game of Thrones, de ficar um tempão baixando livros de fantasia em txt com OCR de quinta, experimentando um potencial do que viria a ser os excelentes e-readers modernos.

Não tem imaginação na face da Terra que equilibre tamanha desvantagem, galera que reclama hoje é a mesma que metia pau em Jaspion na década de 80 falando que bom era Ultraman, assim como quem falava que sentai de verdade morreu na década de 80 e que tudo da década de 90 não passava de lixo derivado. A única diferença de hoje é que a internet amplifica este ruído nostálgico, memórias afetivas tomando o lugar de fatos históricos.

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Seladonia

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Eu acho que tinha muita coisa nos anos 90 sim.

A primeira geração que evoluiu os games alem do "pong" foi na época do NES.
A primeira que evoluiu tudo denovo, tornando os games algo mais profundo e profissional foi a geração do SNES.

Os games como conhecemos hoje nasceram na época do PS1 e PS2, parte anos 90 e 00.
Foram nessas gerações que nasceram os jogos para um publico menos infantil (algo que existia antes mas ganhou força de vez nesse momento), uma época em que um "simulador de carros" era algo de sucesso e jogos com histórias tão complexas quanto um livro vendiam milhões. Sem contar os jogos online já que CS, Starcraft, Diablo e tantos outros era um fenomeno junto com alguns MMORPG raiz que as guilda brigavam igual guerra de facção já que os jogos deixavam o PVP todo solto e f**a-se, era divertido demais.


Geração anterior e a atual foram famosas por criar... DLC? Jogos bugados no lançamento que precisam de 3~4 patches até ficarem jogaveis? jogo pela metade que precisa de season pass? jogo absurdamente fácil pq maioria é tudo mimadinho sem um minimo de habilidade que se achar algo dificil vai culpar o jogo ao invés de aprender a jogar? Consoles que queimavam depois de 4 meses de uso?

Acho que o destaque dessa decada foram os e-sports, teve um aumento absurdo ao ponto dos jogos começarem a ser transmitidos na televisão, sucesso enorme do DOTA e os clones que fez os famosos torneios de Starcraft ou da EVO parecer pouca coisa. Agora um monte de jogo quer ser "e-sport"... e claro, o famoso "game as service" como o caso do GTAV.
 

Ivo Maropo

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Virtual Boy tem quase nada de VR, ele tinha tela fixa e isso não existe em ambiente de imersão proposta pela tecnologia, ele está mais para um 3DS piorado que para um PSVR.

O próprio fato de você questionar o VR mostra que sua opinião tem pouco valor prático, isso porque VR hoje é promessa, ela está engatinhando e temos apenas uma pequena amostra do potencial que ela pode ter no FUTURO. Só vamos saber se VR vai ser tudo aquilo que promete daqui a alguns anos, pode ser que se torne um padrão, pode ser que seja só mais uma das grandes promessas que nunca atingiram o potencial que imaginávamos.

Aliás, isso vale para tudo. Sinto ZERO falta de "potenciais" dos anos 90, de ter que ir para Praça da Liberdade e pegar um anime ou outro em VHS de péssima qualidade dos fansubs que começavam a dar o ar da graça , de ter que ver série de herói e fantasia tosca imaginando como seria ver algo do nível de Game of Thrones, de ficar um tempão baixando livros de fantasia em txt com OCR de quinta, experimentando um potencial do que viria a ser os excelentes e-readers modernos.

Não tem imaginação na face da Terra que equilibre tamanha desvantagem, galera que reclama hoje é a mesma que metia pau em Jaspion na década de 80 falando que bom era Ultraman, assim como quem falava que sentai de verdade morreu na década de 80 e que tudo da década de 90 não passava de lixo derivado. A única diferença de hoje é que a internet amplifica este ruído nostálgico, memórias afetivas tomando o lugar de fatos históricos.

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Esta conclusão (do quão pouco de VR havia no Virtual Boy) já fica bastante clara no meu post, quando eu descrevo toda a sua precariedade e inadequação, um "trambolho" muito pouco prático, atraente e ainda por cima bicolor, ocasionando náuseas e ardor na vista, etc.

Isto dito, ainda havia um certo espectro, mesmo que só "virtual", precário e embrionário, de um "VR", e a designação "Virtual" Boy aponta precisamente para isto. Mesmo com a tecnologia apenas engatinhando, o prospecto de uma realidade virtual já era palpável o suficiente para fazer a Nintendo lançar um console tendo esta tecnologia (ao menos) como referência. Isto também reforça a minha tese de que tínhamos várias novidades algo "tangíveis", porém ainda pouco "concretas".

A "mesma" limitação básica daquele vago prospecto tecnológico dos anos 90 ainda assim persiste quase três décadas depois - a de um "trambolho nerd isolacionista, de nicho e para entusiastas". Sim, a tecnologia evoluiu horrores, mas a sua taxa de penetração ainda não é compatível com uma "revolução paradigmática" (e uma das suas limitações é obviamente o seu preço).
 

Seladonia

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Infelizmente acho que essa ainda não é a geração do VR, talvez a próxima.

Mesmo no PC que é a plataforma principal dessa tecnologia a coisa ainda tem muito o que evoluir.
 

Dony

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Tinha muita coisa. Mas, hoje tudo é bem melhor.

* Gráficos melhores - Trazem mais imersão;

* Partidas Multiplayer - Trazem mais variedade de games e melhora a socialização. Antes estávamos amarrados aos amigos da rua. Hoje conhecemos e jogamos com pessoas do mundo todo. Não estou falando apenas de FPS. Veja como Dark Souls, um RPG, adicionou de forma criativa o multiplayer na série:

* Varidade - Hoje temos infinitos tipos de jogos. Muito mais do que naquela época, limitada pela tecnologia, certamente;

* Acessibilidade aos games - Compramos jogos muito facilmente e a internet facilita as trocas;
 

Landstalker

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De fato, a base foi criada nessas duas décadas e o que vemos hoje é meio que uma repetição do que se foi criado nesse passado, claro, de uma forma melhorada, mas isso não chega a ser de fato ruim, tá mais em continuar fazendo o que tá dando certo e das possibilidades tecnológicas disponíveis à cada geração de consoles/PCs.

O futuro não serão os gráficos, até porque, o que temos de mais moderno hoje que só uma 1080ti consegue renderizar não será tão ruim ou mesmo datado em frente ao que teremos daqui a 20 anos. E, devido a isso, as mudanças futuras poderão acontecer mais em três frentes: imersão, I.A. e formas de se jogar.

Aos poucos as empresas vão focando nessas três aspectos, não necessariamente neles em conjunto. A Nintendo, a exemplo, focou uma boa parte do seu tempo em atender novas formas de se jogar, introduzindo os controles de movimento no mercado. Hoje, talvez o que mais vemos na indústria sobre isso é por meio da Realidade Virtual, o que não é somente uma forma de se jogar mas também numa imersão mais aprimorada.

O grande desafio do mercado principalmente nos jogos de maior investimento será tornar-los mais profundos sem parecer mais burocráticos ou muito verbosos, com uma maior imersão, uma melhor inteligência com mundos e ambientes mais completos.

O futuro da indústria não pode e nem deve se resumir à mudanças de resolução do seu monitor ou da sua TV.
 

renbh

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A "mesma" limitação básica daquele vago prospecto tecnológico dos anos 90 ainda assim persiste quase três décadas depois - a de um "trambolho nerd isolacionista, de nicho e para entusiastas". Sim, a tecnologia evoluiu horrores, mas a sua taxa de penetração ainda não é compatível com uma "revolução paradigmática" (e uma das suas limitações é obviamente o seu preço).

O que havia nos anos 90 era a ideia, assim como havia a ideia de carro voador, explorar Marte, teletransporte e tantas outras, mas isso não é base de nada, porque ideia sem tecnologia é ficção científica.

Hoje, neste momento, entramos na área da aplicação, é aqui que as coisas começam, não em ideias embrionários de livros de ficção. É neste momento que a galera tem que lidar com algo que é possível, mas ainda é caro demais para massificar, com testes para ver o que funciona ou não (para você ter uma ideia, ainda estão descobrindo a melhor forma de movimentar dentro de um jogo de VR, quer algo mais básico que isso?) e por aí vai.

Em suma, é agora que o negócio está sendo introduzido, não na década de 90. E, como toda mudança da qual fazemos parte, só iremos conseguir definir seu verdadeiro impacto daqui a algumas décadas, quando olhar para 2018 da mesma forma que você olha para a década de 90.

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Arikado Sama

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Anos 90 foi apenas uma evolução (em partes) dos anos 80, principalmente nos jogos e filmes.
Assim como é hoje, somos uma evolução do ontem, porém muitas das vezes acabamos preferindo o ontem do que o hoje.
Eu sou fã dos anos 80 e 90, principalmente os 80, ali nasceu/evoluiu muito do que eu curto hoje em dia.
 

Trezoitao38

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Consumo funciona assim. As pessoas desejam ter quando ainda não tem. E quando o tem, não usufruem o que tem e estão já desejando aquela outra coisa que ainda não tem.
 

pavomba

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Eu diria que a base de hoje provêm da geração 128 bits, modelos bem melhores, com animação facial e nos dedos, open world expandido e completo, física, efeitos de textura como Normal Mapping, sem contar features como online como peça importante, leitor de DVDs, HD e etc.

A era dos anos 70 a 90 foram revolucionárias, não era a toa que existia tanto hype confirmado, porque o salto de uma geração a outra era gigantesco, compare os jogos de PS1 ao PS2 e do PS2 ao PS3, mesmo os titutlos de lançamentos que perto dos jogos da maturidade das gerações sendo bem mais bonitos, você consegue ver a diferença.

O que acontece é que hoje a geração é um revamp do que uma revolução, hoje temos gráficos de fato bem melhores, mas no lançamento a diferença não era tanta, inclusive alguns jogos cross gen pareciam feitos porcamente para a geração passada só pra dar gás na versão da atual.
 

Gradior

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Acho que a novidade é um grande tempero do prazer. Meu primeiro videogame foi o SNes e quando joguei Super Mario World eu fiquei tão fascinado que não conseguia pensar em outra coisa. Depois veio Super Metroid, Star Fox, Donkey Kong, Chrono Trigger, Contra III... e eram ondas de endorfina, adrenalina, serotonina, e outros "inas"...
O PS1 foi arrebatador, com aquele 3D (e afins) e som inacreditáveis! Jumping Flash, Resident Evil, Quake, Gran Turismo, Legacy of Kain, Vagrant Story, FF Tatics, Tekken, Tomb Raider, Ridge Racer, Oddworld, Klonoa, etc, e muitos etc... (porque não dá pra escrever tudo aqui).
A partir do PS2... Bom, foi mais na linha "Uau! que gráfico! tá melhor do que antes".
A jogatina continua até hoje com grande prazer, mas nunca mais será como antigamente, não por causa das devs, mas porque qualquer "novidade" será algo razoavelmente esperado. RDR2? Não joguei, mas eu já tenho uma boa ideia do que vai rolar. Acho que vou precisar morrer e nascer de novo para ter a mesma emoção do passado.
Como vocês já sabem, faz muito tempo que esses jogos, mencionados acima, saíram, mas por incrível que pareça, tem trailers e momentos de jogos antigos que lembro hoje melhor do que jogos que joguei no ano passado. Por exemplo, tenho mais imagens na memória de Philosoma do que de FFXV :klol
 

Ivo Maropo

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A questão é que isso de "o melhor" é bem subjetivo. Por exemplo, é indiscutível que a jogabilidade online está melhor agora e também é sabido que ela ja existia no fim da década de 1980. Então nao tem sentido dizer que nos anos 1990 foi pioneiro nisso ou que era melhor.

Acho que você errou foi na escolha de palavras. Se você disse que nos anos 1990 foi quando tudo isso explodiu eu concordaria com quase tudo. Se voce dissesse que foi a mais criativa para lançamento de games também. Agora dizer que foi a melhor época das evoluções de hardware para games não dá para concordar.
Mas no post que você citou, eu falo justamente isto: que nos 90 as coisas explodiram, e não que elas foram inventadas. Pouco importa à nossa experiência a precisa data da descoberta destas tecnologias - o que importa mesmo é quando elas começaram a fazer parte do nosso horizonte, quando começamos a experienciá-las como possibilidade tangível. O meu argumento é baseado numa mesma premissa: de que somos mais felizes com promessas de felicidade do que com as coisas prometidas.

Nos anos 90, toda uma utopia tecnológica explodiu. Basta pensarmos em quantos consoles tínhamos no mercado em meados dos anos 90 (eram mais de 10!). A explosão de novidades e tecnologias era muito maior (sem falar que o mercado ainda comportava mais experimentações de gêneros diferentes do que o maior conservadorismo atual). Não é só nostalgia. Há várias razões para se pensar na excitação maior daqueles tempos.
 

Seladonia

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Se gráficos é o futuro é melhor ir ver um filme da pixar.
 

guiracer

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Cara, como eu adorava os fliperamas, eu, um pré-adolescente na época, ficava desejando chegar o dia em que os consoles caseiros superassem os gráficos dos fliperamas, hoje eu me arrependo muito de ter pedido isso, todos os arcades da cidade fecharam, e quando você tem a sorte de encontrar um fliperama perdido em algum canto vazio de um shopping ou num buffet infantil, vai ver que aqueles gráficos datados não atraem a criançada hoje, da dó ver uma máquina que na minha época formava filas para ter pessoas jogando, com direito à cinzeiro pra não deixar o fumante de fora da brincadeira, agora se encontrar abandonada com nenhuma criança sequer interessada em jogar nela pq prefere continuar no tablet.
 

renbh

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Nos anos 90, toda uma utopia tecnológica explodiu. Basta pensarmos em quantos consoles tínhamos no mercado em meados dos anos 90 (eram mais de 10!). A explosão de novidades e tecnologias era muito maior (sem falar que o mercado ainda comportava mais experimentações de gêneros diferentes do que o maior conservadorismo atual). Não é só nostalgia. Há várias razões para se pensar na excitação maior daqueles tempos.

Existem vários consoles, mas não só a maioria não era competitiva, como havia pouca diferenciação entre eles, tirando o aspecto técnico, NEgo Geo, SNES e Mega forneciam experiências semelhantes.

Sem contar que o grosso da novidade estão nos games. A década de 90 já era refém do ciclo de gêneros, aquele que dita que tipo de game é viável e que tipo não consegue obter retorno equiparável aos custos, mesmo que seja bom. Nesta toada, gêneros populares do passado como plataformas 2D, adventures, RPGs isométricos, foram sumindo e dando lugar a abordagens mais populares.

Agora mudamos a página para hoje entramos em uma das maiores revoluções em termos de games: a distribuição digital e crowdfunding. Como há uma diversificação de segmento de mercado (games custando de U$ 5 a indefinido), redução drástica dos custos de distribuição e menor dependência de grandes publishers estamos vendo uma explosão de propostas, não só gêneros mortos nas ultimas duas décadas estão voltando com peso, mas propostas cada vez mais estranhas ganham lugar no mercado, todas sustentáveis dentro de sua esfera.

Some isso a diversidade de propostas (casuais não são mais obrigados a comprar Gameboy para jogar Tetris, podem pegar seu celular de qualquer modelo e mandar ver), faz com que o alcance dos game seja absurdamente maior que a década de 90. O que você diz não faz sentido quando se esquece o sentimento e coloca numeros na ponta do lápis.
 

-=|R.R.|=-

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"internet, CD/multimídia, gráficos poligonais, portáteis, sensores de movimentos, reconhecimento de voz, realidade virtual, jogatina online, sem mencionar a explosão dos arcades, o começo do PC gaming, etc e etc. "

Praticamente todas estas coisas são dos anos 80 ou mesmo anos 70, então não, os anos 90 não foram tão revolucionários assim.

Mas para o usuário doméstico foi nos anos 90. E foi nos anos 90 que começou a se massificar. O que tinha antes era apenas em embrião fora que algumas coisas como internet era restrita a militares e universidade. Então sim, essa revolução começou nos anos 90. E não apenas no Huezil.
 

O Rei Rubro

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Versão mais trabalhada e demorada de ler do velho mantra que sobrevive geração após geração: "a geração anterior era melhor". Inclusive aponta barbaridades como "mundo aberto nasceu nos anos 90". Para quem nasceu nos anos 90...talvez.

Nada de novo no front.
 

Versao

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Felizmente eu consegui diversão em todos os anos da minha vida gamer até aqui, e pelo tamanho que esse mercado se encontra em variedade, creio que terei diversão até o último ano da minha vida gamer ativa. =)

Sobre o tópico é um assunto meio complexo, parece até com aqueles onde a Nintendo inventou tudo. kkk

.
 

Hiperbrain

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Jogo desde o Atari 2600. Sem nunca ter parado ou me afastado dos games.

O gosto da Nostalgia é insuperável. Absolutamente tudo tem mais graça, encanto, apelo. Lembro quando eu ainda nem trabalhava e meu irmão mais velho chegou em casa com um cartucho da CCE "Rockman 2" para o Top Game. LÁGRIMAS.

Eu passei uns 2 anos jogando aquilo extasiado com o som, com os gráficos, sem jamais ter enjoado.

Ontem, no God of War, enfrentei no início do jogo "O Estranho". Olha... batalha linda, épica, fodolônica. Que gráficos, QUE gráficos. Só que o impacto e o encanto não se comparam a quando eu jogava Megaman 2 e Super Mario 2 "USA" no meu Top Game [depois Phantom System]. Jamais vou conseguir explicar isso.

Nostalgia é uma calça velha desbotada que a gente insiste em usar.
 

RodrigoviskRJ

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Quem tá criticando o OP provavelmente não viveu os anos 90 como eu vivi..

Esse post explica bem o q eu sinto:
Jogo desde o Atari 2600. Sem nunca ter parado ou me afastado dos games.

O gosto da Nostalgia é insuperável. Absolutamente tudo tem mais graça, encanto, apelo. Lembro quando eu ainda nem trabalhava e meu irmão mais velho chegou em casa com um cartucho da CCE "Rockman 2" para o Top Game. LÁGRIMAS.

Eu passei uns 2 anos jogando aquilo extasiado com o som, com os gráficos, sem jamais ter enjoado.

Ontem, no God of War, enfrentei no início do jogo "O Estranho". Olha... batalha linda, épica, fodolônica. Que gráficos, QUE gráficos. Só que o impacto e o encanto não se comparam a quando eu jogava Megaman 2 e Super Mario 2 "USA" no meu Top Game [depois Phantom System]. Jamais vou conseguir explicar isso.

Nostalgia é uma calça velha desbotada que a gente insiste em usar.

Esse também:
Mas para o usuário doméstico foi nos anos 90. E foi nos anos 90 que começou a se massificar. O que tinha antes era apenas em embrião fora que algumas coisas como internet era restrita a militares e universidade. Então sim, essa revolução começou nos anos 90. E não apenas no Huezil.

Tudo se massificou nos anos 90!!! Tenho lembranças épicas das jogatinas dos anos 80/90 que não tenho nem sombra dos anos 00 e 10.
O fator novidade acabou faz tempo.
E é melhor abrir os olhos... meus filhos jogam videogame por influência minha, mas a molecada só quer saber de celular.
 
Ultima Edição:

sux

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Realidade virtual como o Playstation VR é bem impressionante pra quem tá achando mais do mesmo jogar olhando pra tela quadrada da tv, se você quer algo novo de verdade que é a junção de sensor de movimento, câmera e tudo, se sentir lá dentro e ver os personagens e local de dentro do jogo em todas as dimensões e inclinações como se estivesse lá dentro mesmo, deveriam testar o VR de verdade
muito lindo, mas é os jogos?
fora o Resident Evil (que não é obrigatório o VR e funciona mesmo sem o acessório) só sobram "experiências" muito curtas, que parecem melhor destinadas a praças de shopping centers, do que verdadeiros jogos

VR ainda não chegou ainda se propõe, não mudou a forma como 99% das pessoas preferem jogar videogames
 

renbh

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Felizmente eu consegui diversão em todos os anos da minha vida gamer até aqui, e pelo tamanho que esse mercado se encontra em variedade, creio que terei diversão até o último ano da minha vida gamer ativa. =).

É bem por aí mesmo, não teve uma geração que joguei pensando na próxima, sempre tive a sensação de estar evoluindo e duvido que isso mude.

Não sou muito ligado a nostalgia, curto musica dos anos 80, mas uso youtube e spotify para ouvi-las. Tenho grandes memórias dos anos 90, mas não é por isso que vou transformar em virtude as limitações da época, sem chance de trocar streaming pelo combo sessão da tarde + sessão aventura.
 

fVilaça

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Não sei se era por que tudo era novidade, as noticias eram poucas, novos consoles e etc, mas eu acho que nunca existirá uma geração que vai superar o fascínio da transição 16 para 32 bits, nem a excelência técnica dos últimos jogos daquela geração 16 bits, principalmente os do SNES.

Talvez por que a idade vai chegando, casamento e filhos, não temos tempo para mais nada, mas hoje em dia não consigo mais me focar somente num jogo, jogar igual antigamente, hoje rola, e olhe lá, uma partida de fifa de vez em quando no PS4.

Com as crianças de hoje cada vez mais ligadas em tecnologia acho que não acontecerá mais o fascínio pelo novo, acho que quem era criança na década de 90 saberá o que estou dizendo.

Ou os jogos perderam a graça mesmo.
 

renbh

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Não sei se era por que tudo era novidade, as noticias eram poucas, novos consoles e etc, mas eu acho que nunca existirá uma geração que vai superar o fascínio da transição 16 para 32 bits, nem a excelência técnica dos últimos jogos daquela geração 16 bits, principalmente os do SNES.

A transição foi uma das mais estranhas do mundo dos games. Foi um momento bem complicado de se avaliar saltos, com SEGA e Nintendo com consoles bem problemáticos e uma variação muito grande de níveis de tecnologia de ambos os lados. Era um mercado onde você já tinha um Neo Geo que era de uma geração anterior em basicamente tudo tendo versões melhores de alguns games que também rodavam no Playstation, sem contar consoles que tinham um pé em cada geração como o 3DO.

Lembro do pai do meu colega indo comprar o novo console da SEGA e ele todo feliz esperando o Saturn (que, hoje posso falar mesmos endo seguista na época, não era grande coisa) e recebendo um "belo" de um 32X. Não que fizesse toda diferença, já que jogamos o mesmo Virtua Fighter que tínhamos jogado um dia antes no meu Saturn.

Vai por mim, se rolasse na transição geração 16/32 o que rolou naquela época a galera iria hatear como se não houvesse amanhã, se já choram o Pro imagine o que fariam com o Mega Drive transformer, se já metem o pau em games como Heavy Rain chamando de filiminho imagine os vários games da época que eram realmente filminhos (e que curtia a rodo, para época valia a pena).
 
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