Discutível.
Por essa lógica, Nova Zelândia e Austrália são anti-liberais quando adotam lockdown após detectarem algum caso, porém são países que na maior parte do tempo as pessoas vivem como se a Covid19 nem existisse. Possuem total liberdade para circular, frequentar todo tipo de lugar e tal. "Medidas autoritárias" como desses países, permitem as pessoas viverem com liberdade, porém "medidas liberais" que acabam permitindo a circulação do vírus, naturalmente restringe muito a vida das pessoas. É um contra-senso.
"Obrigatoriedade" das vacinas é um mero erro de interpretação ou perspectiva. Ninguém vai aplicar a força a vacina (erro de interpretação). Sobre o erro de perspectiva, é confundir, por exemplo, autoritarismo com a liberdade que um país tem de zelar pela saúde de seus habitantes ao proibir que pessoas não vacinadas entrem em seu país. Não é autoritarismo. É exercer um direito, e essa lógica pode ser aplicada para várias situações.
Sobre a história das fake news, se for que supostamente é impossível definir o que é fake news, então também discordo. Claro que vai existir uma infinidade de situações que ficarão num "limbo", não sendo possível verificar a veracidade. Mas se eu afirmo, por exemplo, que o Bolsonaro é pedófilo, por que eu não poderia ser convocado pela justiça para provar o que eu disse, e então ser punido ao se verificar que não tenho nenhuma evidência para fazer essa acusação?
Você pode ter a sua opinião totalmente diferente sobre cada um desses temas, mas no mínimo, são todos discutíveis e/ou subjetivos. Não deveria afetar em nada o liberalismo do Amoedo, ainda mais porque o liberalismo dele é basicamente econômico e não houve nenhum argumento nesse sentido.